Fake News invadem redes: rumores envolvem Elon Musk, Alexandre de Moraes e compra falsa da CNN

Publicações distorcem ações de Musk e inflacionam polêmicas com o STF

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma onda de desinformação circula intensamente nas redes sociais desde o início de novembro, distorcendo fatos sobre o empresário Elon Musk. As fake news mais recentes afirmam que Musk teria ameaçado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e comprado a CNN. Embora a publicação de Musk com mensagem sobre Moraes seja verídica, as especulações sobre a aquisição da CNN não têm nenhum respaldo.

A suposta ameaça a Alexandre de Moraes, publicada em 29 de agosto, trouxe uma imagem do ministro com a legenda: “Um dia, Alexandre, essa foto de você na prisão será real. Marque as minhas palavras”. Embora verídica, a postagem foi amplamente explorada e distorcida em novos compartilhamentos, com alegações de que Musk teria reiterado a ameaça recentemente. Até o momento, Musk não comentou publicamente sobre a interpretação da postagem em questão.

No cenário real, Alexandre de Moraes ordenou o desbloqueio do X no Brasil em 8 de outubro, após a plataforma pagar aproximadamente R$ 29 milhões em multas por descumprir ordens judiciais. A plataforma esteve bloqueada desde 30 de agosto, quando o STF decidiu pela suspensão em resposta ao não cumprimento de diversas determinações legais e ao uso de manobras para contornar o bloqueio.

Para retomar as operações no Brasil, a rede de Musk precisou quitar uma multa de R$ 10 milhões pelo uso de subterfúgios para operar durante dois dias de bloqueio, R$ 18,3 milhões por descumprimento de ordens judiciais, e R$ 300 mil em multas dirigidas à representante local da plataforma.

Na decisão de desbloqueio, o ministro Alexandre afirmou que a plataforma deveria seguir rigorosamente as normas brasileiras e respeitar a soberania nacional. A determinação incluiu uma crítica à plataforma, que, sob alegação de defender a liberdade de expressão, relutou em atender às ordens da Justiça brasileira e de seu próprio representante local, criando um “ambiente de total impunidade”, segundo Moraes.

Desmentindo a suposta compra da CNN

Outro boato que tem ganhado força nas redes sociais é o de que Musk teria adquirido a CNN. A falsa informação foi repercutida por ninguém menos que o presidente argentino, Javier Milei, durante um discurso, onde alegou que a linha editorial da emissora, supostamente sob controle de Musk, favoreceria a agenda de Donald Trump, recém-eleito presidente dos Estados Unidos.

A origem da falsa compra está em uma publicação humorística do site SpaceXMania, conhecido por satirizar Musk e suas empresas. Mesmo sem fundamento real, a afirmação foi tomada como verdade por Milei, e repercutiu amplamente entre seus apoiadores e nas redes argentinas. Milei divulgou um segundo vídeo desmentindo a informação.

No Brasil, essa desinformação ganha corpo nas redes sociais, especialmente de pessoas ligadas ao ex-presidenteJair Bolsonaro.

De acordo com checagem feita pela Agência Aos Fatos, a CNN até o momento, segue operando sob o conglomerado Warner Bros. Discovery, sem qualquer envolvimento com Musk.

Milei, um aliado próximo de Trump, será provavelmente o primeiro chefe de Estado a ser recebido pelo novo presidente norte-americano, em um encontro já agendado para breve. No entanto, a situação econômica da Argentina e o crescimento da pobreza, que atinge 52,9% da população, demandam atenção urgente do presidente argentino, apesar de suas declarações sobre uma suposta superação da recessão.

Esse caso reforça a necessidade de cautela ao consumir informações compartilhadas nas redes e destaca o impacto das fake news no debate público.

Caso de Política | A informação passa por aqui

A crescente ameaça dos crimes virtuais no Brasil: Regulação da inteligência artificial é urgente

Com mais de 1,5 milhão de vítimas em 2023, o país se vê desafiado pela crescente sofisticação dos criminosos digitais. A regulação da inteligência artificial, com base nos avanços da União Europeia, surge como uma medida urgente para proteger cidadãos e empresas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Brasil enfrenta um aumento expressivo nos crimes virtuais, refletindo uma tendência mundial que desafia as autoridades e exige medidas de regulação urgentes. De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o país viu uma escalada de 50% nos casos de fraudes digitais em 2023, com mais de 1,5 milhão de vítimas, um número alarmante que coloca o Brasil entre os países mais afetados por crimes cibernéticos.

Os crimes virtuais abrangem uma ampla gama de atividades ilegais, desde fraudes financeiras até ataques de ransomware e golpes como phishing. O ransomware, por exemplo, é um tipo de ataque em que os criminosos bloqueiam ou criptografam os dados da vítima e exigem um resgate para liberá-los, frequentemente em criptomoedas, dificultando o rastreamento. Este tipo de crime pode afetar tanto indivíduos quanto empresas, resultando em prejuízos financeiros significativos, além de causar a perda permanente de dados essenciais caso o resgate não seja pago. Já o phishing é uma técnica de engano onde os criminosos se passam por fontes confiáveis, como bancos ou empresas de e-commerce, para induzir as vítimas a fornecer informações pessoais, como senhas e dados bancários, ou a clicar em links fraudulentos. Ambos os tipos de crimes digitais têm se tornado cada vez mais sofisticados, com os atacantes explorando a vulnerabilidade de usuários e empresas para causar danos financeiros e comprometer a segurança dos sistemas.

As vítimas desses crimes, em sua maioria, são pessoas físicas, mas empresas também são alvos constantes. Segundo uma pesquisa realizada pela Kaspersky, mais de 70% dos consumidores brasileiros já foram vítimas de algum tipo de crime virtual, seja diretamente ou por meio de um familiar ou amigo. Essa estatística coloca o Brasil em uma posição vulnerável, principalmente em um contexto onde o acesso à internet e a digitalização dos serviços aumentaram consideravelmente nos últimos anos.

As consequências desses crimes são devastadoras. Além de prejuízos financeiros diretos, a exposição de dados pessoais pode gerar danos irreparáveis à reputação das vítimas, além de comprometer a segurança de sistemas e a confiança em plataformas online. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que as empresas brasileiras gastaram mais de R$ 10 bilhões com tentativas de ciberataques em 2023, refletindo o impacto econômico da vulnerabilidade digital. Para o cidadão comum, as consequências podem se estender por anos, com a necessidade de refazer documentos, enfrentar fraudes bancárias ou ter sua identidade digital comprometida.

Esse cenário exige uma reflexão sobre a necessidade de uma regulação da inteligência artificial (IA) no combate aos crimes virtuais. Enquanto o Brasil ainda debate como lidar com as inovações tecnológicas e os riscos que elas impõem à sociedade, a União Europeia já avança com a implementação do Regulamento Geral sobre a Inteligência Artificial (AI Act), um marco que visa garantir que a IA seja usada de maneira ética e segura. O AI Act, aprovado em 2023, estabelece diretrizes para o uso responsável de IA, com ênfase na proteção de dados e na transparência dos algoritmos, além de definir níveis de risco associados a diferentes usos de IA. O modelo europeu serve como referência para outras nações, mostrando que a regulação não só protege os consumidores, mas também impulsiona a inovação tecnológica responsável.

Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, a necessidade de regulamentar a IA para proteger a sociedade contra o avanço dos crimes virtuais nunca foi tão urgente. As tecnologias estão cada vez mais sofisticadas, e os criminosos também. As empresas, por sua vez, devem adotar práticas mais rigorosas de segurança digital, e os cidadãos precisam estar mais atentos aos riscos do ambiente virtual. Sem uma ação coordenada e eficaz, as vítimas continuarão a ser cada vez mais numerosas, e o Brasil poderá ver um agravamento dos impactos desse fenômeno global.

Em um mundo cada vez mais digital, a regulação da IA não é apenas uma questão de segurança, mas de preservação da confiança no ambiente virtual, sem o qual as sociedades modernas correm o risco de perder o controle sobre o próprio futuro digital.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Paz, justiça e sustentabilidade: a urgência de um compromisso global contra a fome e as mudanças climáticas

A fome, os conflitos e as mudanças climáticas são reflexos de escolhas políticas e econômicas que perpetuam a desigualdade; enfrentar esses desafios exige um compromisso global com paz, justiça social e sustentabilidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Num mundo cada vez mais fragmentado por crises, a fome e as mudanças climáticas são mais do que apenas desafios técnicos: são espelhos das escolhas políticas e econômicas que perpetuam a exclusão, a vulnerabilidade e a desigualdade. Frente ao agravamento desses problemas, emergem como um imperativo global a paz, a justiça social e o compromisso com a sustentabilidade. Quando se discutem temas tão essenciais para a dignidade humana, como o acesso a alimentos e um ambiente estável, as nações não podem ignorar os impactos que suas decisões – ou omissões – geram na vida de milhões.

Fome e desigualdade econômica

Os números sobre a fome no mundo são alarmantes. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em 2023, cerca de 735 milhões de pessoas enfrentavam insegurança alimentar, um número que vem crescendo continuamente devido a fatores como a pandemia, conflitos e mudanças climáticas. Esse dado reflete uma triste realidade: apesar de avanços tecnológicos e do aumento na produção agrícola, as desigualdades estruturais e a má distribuição de renda continuam a privar milhões do direito básico de acesso a alimentos.

Além disso, o Relatório sobre a Riqueza Global de 2023 do Credit Suisse apontou que 1% da população mundial detém mais de 45% da riqueza global, enquanto metade da população possui apenas 1%. Essa disparidade revela a concentração de recursos nas mãos de poucos, deixando na margem aqueles que mais precisam de suporte.

Impacto dos conflitos e custos da violência

O contexto de conflitos e guerras agrava esse quadro. Em regiões devastadas por guerras, como o Iêmen e a Síria, o acesso a alimentos, saúde e segurança se torna uma luta diária. Um relatório da ONU estima que em 2023, conflitos e violência foram responsáveis por deslocar cerca de 108 milhões de pessoas em todo o mundo. Em lugares onde a paz é constantemente ameaçada, fundos que poderiam estar sendo investidos em áreas como saúde, educação e combate à fome são desviados para despesas militares.

Os custos da violência extrapolam os campos de batalha, reverberando nas vidas das populações deslocadas, nos orçamentos apertados e no meio ambiente. Segundo o Instituto de Economia e Paz, o custo econômico da violência no mundo em 2022 foi estimado em 12,4% do PIB global, ou aproximadamente US$ 5,6 trilhões. Enquanto bilhões são destinados a armamentos e estratégias militares, falta financiamento para garantir o básico em comunidades destroçadas por essa violência. O redirecionamento de verbas da guerra para programas de desenvolvimento sustentável é, portanto, mais do que uma opção ética; é uma necessidade prática.

Mudanças climáticas e segurança alimentar

As mudanças climáticas ampliam ainda mais a urgência de uma resposta coordenada. Eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e incêndios, tornam-se mais frequentes e intensos, devastando plantações e minando a segurança alimentar. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as temperaturas globais aumentaram cerca de 1,1°C desde a era pré-industrial, e a tendência de aquecimento pode ultrapassar 1,5°C até 2030. O impacto disso sobre a segurança alimentar é direto: a irregularidade das chuvas e o aumento das temperaturas comprometem a produção agrícola e, por extensão, a sobrevivência de milhões de pessoas, especialmente nas regiões mais vulneráveis, onde a agricultura de subsistência é o alicerce das economias locais.

Diante desses desafios, propostas concretas surgiram em encontros internacionais, destacando possíveis caminhos para uma transformação real. Entre as medidas mais defendidas está a criação de um imposto global sobre grandes fortunas, que poderia financiar programas de segurança alimentar e iniciativas sustentáveis. Estudos do Banco Mundial indicam que uma taxa de apenas 1% sobre a fortuna dos bilionários do mundo poderia gerar US$ 255 bilhões por ano, recursos suficientes para ajudar a erradicar a fome e implementar práticas agrícolas regenerativas.

Além disso, especialistas sugerem a criação de uma Aliança Global contra a Fome e as Mudanças Climáticas, reunindo países dispostos a investir em um fundo de apoio para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e mitigação dos efeitos climáticos. Essas propostas visam garantir que as ações sejam sustentáveis e justas, combatendo a fome e as mudanças climáticas em sua raiz.

A transformação estrutural necessária para enfrentar a fome, a pobreza e a crise climática exige mais do que discursos: exige um compromisso genuíno de reconfigurar o sistema político e econômico global. A paz é fundamental, não apenas como ausência de guerra, mas como uma estrutura que permita a redistribuição de recursos, políticas inclusivas e o respeito aos direitos humanos. A mudança não pode ser adiada: governos e grandes corporações precisam ir além de promessas simbólicas, adotando medidas práticas que priorizem a vida e a dignidade humana.

Se o mundo se comprometer com ações que promovam a paz, a justiça social e a sustentabilidade, poderá construir um futuro onde a fome, a exclusão e a degradação ambiental não sejam realidades persistentes. A oportunidade de transformar o curso da história ainda está ao nosso alcance – o que falta é a vontade de agir.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Valentão é detido em Luís Eduardo Magalhães por agredir à companheira e porte ilegal de arma

GCM intervém em situação de violência doméstica e apreende arma de fogo com munição intacta na casa do suspeito

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Guarda Civil Municipal (GCM) de Luís Eduardo Magalhães prendeu na manhã de quinta-feira (7) um homem acusado de agredir a companheira em um caso de violência doméstica no bairro Nova Brasília. A ocorrência foi registrada por volta das 10h20, após agentes do Conselho Tutelar acionarem a Guarda ao presenciarem uma situação de ameaça durante um atendimento.

Os conselheiros estavam na residência quando foram surpreendidos pelo marido da vítima, que, em tom intimidador, teria dito à companheira:

“Se você me colocar em problema, vai ter problemas”.

Diante da ameaça, os conselheiros buscaram ajuda imediatamente e encontraram uma equipe da GCM, que realizava patrulhamento nas proximidades.

Ao retornar ao local com os guardas, foi possível ouvir gritos e barulhos de agressões vindos do interior da casa. A equipe da Rondas Ostensivas Municipais (ROMU) entrou no imóvel e deu voz de prisão ao suspeito, que resistiu à detenção, sendo necessário o uso de algemas para contê-lo.

Na revista do local, os agentes encontraram uma pistola calibre 9mm, carregada com seis munições intactas, reforçando o caráter de risco envolvido na ocorrência. O acusado, junto com a arma e as munições apreendidas, foi conduzido à delegacia de Polícia Civil para as devidas providências.

A intervenção reforça o compromisso da GCM com a segurança e a proteção das vítimas de violência doméstica, que têm a possibilidade de contar com o suporte imediato em casos de ameaças e agressões.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Parlamentos do G20 se unem para enfrentar desigualdade e crise climática em abertura do P20

Fotos: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Em evento na Câmara dos Deputados, lideranças políticas destacam a necessidade de soluções colaborativas e ações conjuntas para enfrentar os desafios globais, como fome, desigualdade e mudanças climáticas, com foco na igualdade de gênero e no desenvolvimento sustentável

Caso de Política com Agência Câmara – Na manhã desta quinta-feira (7), a 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20) foi aberta com um apelo por respostas conjuntas aos problemas globais, como fome, desigualdade e crise climática. O evento, que ocorre no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados, reúne autoridades políticas de diversos países para discutir soluções urgentes para crises interconectadas que afetam o planeta.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que assumiu a liderança do P20 em outubro do ano passado, durante a presidência indiana, fez questão de ressaltar a importância do papel dos parlamentos no enfrentamento dessas questões. “Devemos promover medidas que aumentem a presença feminina nas esferas de poder, assegurando que a diversidade se reflita nas decisões globais,” destacou Lira. Ele também reafirmou o compromisso do Legislativo brasileiro com a transição energética e a regulamentação do mercado de carbono, priorizando uma agenda verde.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), compartilhou da visão de que os desafios globais são tão amplos que exigem uma abordagem coletiva. “A fome, a pobreza, a transição energética e as mudanças climáticas são questões indissociáveis. Devemos tratá-las de forma integrada para garantir soluções eficazes,” afirmou. Ele reforçou que a governança global e a cooperação entre países são fundamentais para superar as crises contemporâneas.

Tulia Ackson: Parlamentos devem buscar o desenvolvimento sustentável

Tulia Ackson, presidente da União Interparlamentar (UIP), também reforçou a necessidade de ação conjunta frente aos problemas transnacionais. Para ela, a população mundial vive um momento decisivo, com as metas de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030 cada vez mais distantes. “A pandemia e a crise climática agravaram a situação, empurrando milhões para a pobreza extrema e ampliando a fome no mundo,” disse, destacando que, em 2023, a crise climática afetou um bilhão de pessoas, aumentando sua vulnerabilidade social e econômica.

Ackson defendeu que os parlamentos devem ser agentes de mudança, pressionando por um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo. A preocupação com a igualdade de gênero também foi um ponto central das discussões. A presidente da UIP pediu uma maior participação das mulheres nas tomadas de decisão e, para isso, sugeriu que futuras edições do P20 incluam reuniões dedicadas exclusivamente às parlamentares.

Em 2023, essa proposta ganhou forma com a realização da primeira reunião de mulheres parlamentares do P20, realizada em Maceió (AL), que gerou a “Carta de Alagoas”. A iniciativa, inédita, sublinha o comprometimento com a igualdade de gênero e com o avanço das questões sociais e ambientais de forma integrada.

Lira, Pacheco e Ackson também destacaram a necessidade de que os parlamentos cumpram um papel fiscalizador sobre os governos de seus países, garantindo maior transparência nas ações e criando um ambiente de estabilidade e paz para a implementação das mudanças necessárias. A solenidade contou ainda com a presença da secretária-geral das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, que enfatizou a relevância do trabalho colaborativo entre parlamentos para enfrentar os desafios globais de forma eficaz.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Brasil reduz emissões de gases do efeito estufa em 12% com queda no desmatamento na Amazônia

Observatório do Clima destaca a dependência da preservação amazônica para metas climáticas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em 2023, o Brasil registrou uma redução de 12% nas emissões de gases de efeito estufa, de acordo com o Observatório do Clima, totalizando 2,3 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente, contra 2,6 bilhões em 2022. Essa queda, a maior desde 2009, deve-se principalmente à redução do desmatamento na Amazônia, onde as emissões caíram 37%, de 1,074 bilhão para 687 milhões de toneladas de CO₂ equivalente.

Apesar do avanço na preservação amazônica, outros biomas registraram aumento na devastação, como o Cerrado (23%) e o Pantanal (86%). David Tsai, coordenador do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), alerta que, embora a redução nas emissões seja positiva, o país permanece dependente do combate ao desmatamento na Amazônia, ressaltando a necessidade de políticas mais abrangentes para outros biomas e setores.

Emissões ligadas ao uso da terra representaram 46% do total, impulsionadas pelo desmatamento e pela expansão da agropecuária, setor que registrou o quarto aumento consecutivo, alcançando 28% das emissões. Esse setor, impulsionado pela expansão do rebanho bovino e pelo uso de fertilizantes, foi o maior emissor de metano em 2023. A elevação das emissões no setor energético, causada pelo consumo de diesel e gasolina, compensou a queda de 8% na geração de eletricidade por termelétricas fósseis.

Caso de Política | A informação passa por aqui

São Paulo reforça segurança com 305 novos delegados de polícia

Formação marca compromisso do Estado com segurança pública e qualificação técnica

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta quinta-feira (7), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou da cerimônia de formatura de 305 novos delegados, que agora integram a Polícia Civil. Realizada no Palácio dos Bandeirantes, a solenidade marcou a formação de uma das maiores turmas de delegados na história do estado. Os novos policiais, que concluíram o curso na Academia de Polícia (Acadepol), começam a atuar em delegacias de diversas regiões paulistas a partir de segunda-feira (11), reforçando o efetivo policial e fortalecendo a segurança pública em São Paulo.

Em seu discurso, o governador destacou a importância dos novos profissionais para o combate ao crime e a preservação da ordem: “Nosso maior valor são vocês, que estão prontos para fazer a diferença e tornar a nossa sociedade mais segura”, afirmou Tarcísio de Freitas. Além do governador, a cerimônia contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e do presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado, além de outras autoridades, gestores e familiares dos formandos.

A formação dos novos delegados incluiu seis meses de cursos intensivos que abrangeram especialização em direitos humanos, técnicas de investigação, inquérito policial, defesa pessoal e armamento. Márcia Heloísa Mendonça Ruiz, diretora da Acadepol, ressaltou a qualidade da preparação: “A turma teve uma formação ampla, com muito conteúdo e atividade, estando pronta para exercer suas funções na Polícia Civil e na vida dos cidadãos de São Paulo.”

Com a incorporação desse contingente, a Polícia Civil de São Paulo acelera a recomposição do efetivo policial, que recebeu, ao longo do ano, mais de 4 mil novos profissionais, incluindo escrivães, investigadores e peritos. A distribuição dos delegados segue critérios técnicos definidos pela Delegacia Geral de Polícia, garantindo a atuação conforme as necessidades regionais de segurança pública.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Filha transgênero de Elon Musk decide deixar os EUA após vitória de Trump

Vivian Jenna afirma que a comunidade trans está em risco com o republicano no poder

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Vivian Jenna, filha transgênero de Elon Musk, anunciou que deixará os Estados Unidos após a eleição de Donald Trump para a presidência, ocorrida na quarta-feira (6). Aos 20 anos, Vivian criticou abertamente o apoio de Musk ao republicano e afirmou que a vitória de Trump representa um risco para a comunidade transgênero.

Pensei nisso por um tempo, mas ontem confirmou para mim. Não vejo meu futuro nos Estados Unidos. Mesmo que ele [Trump] fique no cargo por apenas 4 anos, mesmo que as regulamentações contra transgêneros magicamente não sejam implementadas, as pessoas que votaram voluntariamente nisso não vão a lugar nenhum tão cedo”, declarou Vivian em seu perfil no Threads, rede social concorrente do X, de propriedade de Musk.

A relação entre Musk e Vivian é marcada por tensões. Em sua autobiografia, Musk descreveu o contato com a filha como distante, expressando sua mágoa e atribuindo o afastamento às influências das “escolas comunistas”. Segundo ele, Vivian teria abraçado o comunismo e rejeitado qualquer associação com pessoas ricas. Em resposta, Vivian critica o pai, chamando-o de “incel” e “sem noção”.

Caso de Política | A informação passa por aqui

VÍDEO: Marcola admite liderança do PCC em vídeo e revela ascensão após assassinato da esposa

Declaração ocorreu em conversa com advogado e foi registrada pela primeira vez; líder nega envolvimento direto em acusações

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Marcos Herbas William Camacho, conhecido como Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), admitiu pela primeira vez que é o “chefe” da facção criminosa. Em uma reunião com seu advogado em janeiro de 2022, cujo conteúdo foi obtido recentemente pelo portal Metrópoles, Marcola detalhou o caminho que o levou à liderança do grupo, confirmando seu papel de comando nesta quarta-feira (7).

No vídeo, Marcola explica que assumiu o posto definitivo após o assassinato de sua esposa, Ana Maria Olivatto, fato que teria sido um ponto de virada em sua trajetória no PCC.

“É aí que eu me tornei o chefe do negócio. Porque antes disso daí [assassinato da Ana], eu não era chefe de nada, entendeu?”, declarou ele, sugerindo que até então atuava em uma função mais discreta.

Além disso, Marcola relatou que, antes de liderar a facção, ele desempenhava um papel de mediador durante crises de rebelião em presídios de São Paulo, estabelecendo uma ponte entre presos ligados ao PCC e um diretor penitenciário identificado como doutor Guilherme. Ele afirmou que não buscava a liderança, mas que o assassinato de sua esposa o motivou a assumir o comando:

“Se eles não matam a doutora Ana, eu estava na rua há 20 anos atrás já, entendeu… Quando mataram a minha mulher eu fui para cima desses caras ai. Esses caras que são os chefes da matança”.

Marcola também comentou sobre os processos judiciais que resultaram em sua condenação, somando mais de 300 anos de prisão. Durante a conversa, ele afirmou que nas denúncias que levaram a essas sentenças seu nome raramente era mencionado diretamente. Ele citou o caso de um réu conhecido como Chocolate, que teria sido torturado, e que ao ser questionado sobre a possibilidade de crimes dessa magnitude ocorrerem sem o aval de Marcola, respondeu que “achava que não”.

Em outra gravação, datada de julho de 2022, Marcola reiterou sua defesa, afirmando estar “sempre acusado de tudo”, destacando o caráter generalizado das acusações que recaem sobre ele.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Mega-Sena acumula e prêmio vai a R$ 200 milhões; veja as dezenas

Sem ganhadores no último sorteio, próximo concurso pode premiar com valor histórico

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nenhuma aposta acertou as seis dezenas no concurso 2794 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira, 7 de novembro. Com isso, o prêmio acumulou, e o próximo sorteio, marcado para sábado, terá uma estimativa de R$ 200 milhões.

As dezenas sorteadas foram: 03 – 09 – 14 – 20 – 28 – 52.

O próximo concurso da Mega-Sena promete um dos maiores prêmios dos últimos meses, com expectativa de alta procura nas lotéricas e apostas online até o fechamento do sorteio.

Caso de Política | A informação passa por aqui