Em Brasília, Danilo Henrique conquista recursos para Barreiras através do PAC

Liderança busca investimentos para projetos sociais e infraestrutura em meio às discussões sobre o Novo PAC

Caso de Política com ASCOM Danilo Henrique – Durante visita a Brasília, Danilo Henrique articulou a destinação de recursos para Barreiras com apoio de parlamentares como João Leão, Mário Negromonte Júnior, Rogéria Santos e Márcio Marinho. A iniciativa teve como foco buscar melhorias específicas para o município, como destacou Danilo:

“Não é ser oposição para criticar, mas uma oposição que constrói, que vê o problema e busca soluções.”

Entre os resultados anunciados, está a garantia de recursos para a construção de um Espaço Esportivo Comunitário no bairro Santa Luzia, alinhado às diretrizes do Novo PAC. O projeto foi viabilizado com apoio do deputado João Leão, do vereador Tatico e de lideranças locais.

Outras iniciativas incluíram a obtenção de kits de corte e costura, no valor de R$ 58.200,00, e equipamentos para mandiocultura e casas de farinha, totalizando R$ 142.200,00. Os recursos foram assegurados por meio da deputada Rogéria Santos e estão registrados sob números de empenhos específicos, garantindo a transparência no processo.

Danilo Henrique, que não ocupa mandato eletivo, afirmou que continuará atuando em benefício da cidade.

“Meu compromisso é com o desenvolvimento de Barreiras e o bem-estar da população”, declarou, ao comentar os resultados da viagem.

As conquistas refletem os esforços de articulação política para levar investimentos ao município, mesmo em contextos que divergem das prioridades estabelecidas pelo Novo PAC.

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Prefeitura de Barreiras ignora apelos da Comunidade Palmeiras por reconstrução de bueiros

Falta de ação municipal prejudica transporte escolar e rotina de 45 famílias na zona rural

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Comunidade Palmeiras, localizada na zona rural de Barreiras, enfrenta quase um ano de descaso por parte da Prefeitura. Dois bueiros, destruídos por chuvas fortes, são o centro de um problema que afeta diretamente a vida de 45 famílias. Apesar de repetidos pedidos da Associação dos Pequenos Produtores e Moradores da Comunidade de Palmeiras (APROM), a gestão municipal não apresenta respostas nem soluções concretas.

A destruição dos bueiros, situados a 5 km e 10 km da entrada da comunidade, dificulta o tráfego de veículos e isola parte das famílias. O transporte escolar é um dos serviços mais prejudicados: os ônibus não conseguem acessar os trechos mais críticos, forçando as crianças a caminhar até 5 km para chegar ao ponto mais próximo onde o veículo pode passar. Essa situação compromete o direito à educação e torna o percurso escolar uma jornada exaustiva e perigosa.

Além disso, a precariedade das vias afeta o escoamento da produção agrícola, dificulta o transporte de pessoas em emergências e amplia o desgaste dos veículos que ainda conseguem transitar.

Em junho de 2024, a APROM enviou um ofício ao secretário de Infraestrutura, João Sá Teles, pedindo providências urgentes. Foi a segunda tentativa oficial de contato, mas, até o momento, a associação não recebeu nenhuma resposta.

Essa omissão inviabiliza nosso dia a dia. Estamos cansados de esperar por respostas que não chegam”, desabafa Vanderlei Marques de Oliveira, presidente da associação.

Quem responde pela inércia?

A comunidade questiona a ausência de ações efetivas por parte da Prefeitura de Barreiras. A reconstrução dos bueiros não é apenas uma obra de infraestrutura: é uma medida essencial para garantir mobilidade, acesso à educação e a dignidade das famílias da zona rural.

Não é só sobre estrada. É sobre o direito básico de ir e vir, de viver com o mínimo de condições necessárias”, reforça Vanderlei Marques.

Enquanto a Prefeitura segue em silêncio, as dificuldades da Comunidade Palmeiras se agravam, expondo uma gestão que, para os moradores, parece ignorar quem vive longe do centro urbano. Afinal, até quando a Comunidade Palmeiras terá de suportar tanto descaso?

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Prisão de Bolsonaro é necessária, afirma Walter Maierovitch: “Golpismo continua”

Operação Contragolpe da PF desarticula plano para executar Lula, Alckmin e Moraes. Para o jurista Walter Maierovitch, prisão preventiva de Bolsonaro é urgente para proteger a democracia

Caso de Política, com informações de UOL – As investigações da Polícia Federal sobre um plano golpista envolvendo militares da reserva e aliados próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro trouxeram à tona graves revelações. Depoimentos e documentos indicam que, após a derrota nas eleições de 2022, foram discutidos planos para executar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, chegando ao extremo de prever o uso de veneno.

Um encontro na casa do general Walter Braga Netto, em novembro de 2022, teria sido o epicentro das discussões, segundo informações da jornalista Andréia Sadi e depoimentos colhidos pela PF, incluindo a colaboração premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Materiais apreendidos com o general Mario Fernandes reforçam a existência da trama. Fernandes, apontado como peça-chave no esquema, foi preso junto com outros três militares e um policial federal.

Diante da gravidade dos fatos, o jurista Walter Maierovitch, em entrevista ao Portal UOL, destacou que as evidências já são suficientes para justificar a prisão preventiva de Bolsonaro.

As provas mostram a participação de Bolsonaro de maneira induvidosa. Estamos diante de uma tentativa de golpe extremamente grave, e o que vemos é a prisão de apenas quatro operadores, enquanto o chefe dessa operação segue livre. Isso é um erro.”

Maierovitch ressaltou que o plano incluía detalhes sobre métodos de execução, como envenenamento, o que torna ainda mais urgente a responsabilização dos envolvidos. Para ele, a manutenção de Bolsonaro em liberdade representa um risco contínuo à democracia brasileira.

Bolsonaro continua violento e antidemocrático. Recentemente, vimos atos como o arremesso de bombas contra o Supremo, que são frutos diretos do bolsonarismo. A sociedade exige uma resposta. Não se trata apenas de punir, mas de preservar a democracia.”

Além disso, Maierovitch apontou que a demora nas ações contra Bolsonaro reflete uma “contemporização” histórica.

Desde o início do governo Bolsonaro, houve uma blindagem construída por figuras como Augusto Aras e Arthur Lira. Essa complacência institucional permitiu que ele agisse livremente, mesmo diante de discursos claramente golpistas e violações à ordem democrática. Agora, com o material robusto apresentado, não há justificativa para adiar ainda mais sua prisão.”

A Operação Contragolpe, que resultou em prisões importantes, promete entregar nos próximos dias um relatório mais conclusivo ao STF. No entanto, o jurista alerta para a urgência de ações imediatas.

A justiça não pode mais postergar. Estamos diante de provas consistentes que indicam materialidade e autoria do crime. Bolsonaro e os cúmplices do alto comando golpista precisam ser responsabilizados. O golpismo não acabou, e a democracia segue sob ataque.”

O jurista também destacou que o uso de veneno como arma golpista é um indicativo do caráter frio e meticuloso do plano. A prisão de Bolsonaro, na visão de Maierovitch, não apenas atenderia às demandas jurídicas, mas também representaria uma resposta necessária a uma sociedade exausta com o estado de polarização e permanência do autoritarismo.

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Decisão da Justiça argentina sobre foragidos do 8/1 se baseia em tratado de extradição firmado por Bolsonaro e Macri

Acordo de 2019 agiliza processos e elimina vias diplomáticas para casos envolvendo Brasil e Argentina

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A recente decisão da Justiça argentina de ordenar a prisão de 61 brasileiros foragidos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 se fundamenta no tratado de extradição firmado entre o Brasil e a Argentina em 16 de janeiro de 2019. O acordo foi assinado no Palácio do Planalto pelo então presidente Jair Bolsonaro e pelo ex-presidente argentino Mauricio Macri, com o objetivo de acelerar a cooperação judicial entre os dois países.

Os mandados de prisão foram expedidos no último sábado (16) pelo juiz argentino Daniel Rafecas, atendendo a pedidos do governo brasileiro. A medida inclui indivíduos que invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em ações classificadas como golpistas. Dois brasileiros já foram presos na Argentina e aguardam audiência para decisão sobre a extradição.

O tratado de extradição: agilidade e modernização

O acordo de 2019 foi anunciado como um avanço nas relações bilaterais, eliminando a necessidade de mediação diplomática em processos de extradição e facilitando a comunicação direta entre autoridades brasileiras e argentinas. Na ocasião, o então ministro da Justiça, Sergio Moro, destacou a modernização como essencial para enfrentar desafios contemporâneos.

“Existe um tratado de extradição mais antigo, feito em outra época. As formas de comunicação hoje são outras, e percebemos a necessidade de agilizar esse mecanismo de cooperação”,  declarou Moro durante a assinatura do acordo.

Mauricio Macri, que liderou a delegação argentina ao lado de seus principais ministros, sublinhou a importância do tratado como parte de uma estratégia mais ampla de fortalecimento do Mercosul e de combate a crimes transnacionais.

Foragidos sob a mira da Justiça argentina

Os 61 brasileiros procurados incluem indivíduos que, segundo o governo, teriam fugido para a Argentina após os atos antidemocráticos de janeiro de 2023. Informações preliminares indicam que alguns foragidos quebraram tornozeleiras eletrônicas e ingressaram no país vizinho de forma clandestina.

Embora parte dos investigados tenha solicitado refúgio à Argentina, os pedidos permanecem em análise. O governo brasileiro já havia enviado, em junho deste ano, uma lista com nomes e evidências à Polícia Federal, que preparou um pedido formal de extradição.

Impactos do tratado no combate ao crime transnacional

A decisão argentina ilustra a relevância do tratado de extradição, que desde sua assinatura em 2019 tem sido utilizado em diferentes investigações. Para analistas, o acordo firmado entre Bolsonaro e Macri tornou mais ágil a devolução de foragidos e evidências, fortalecendo a relação jurídica entre os dois países.

A extradição dos brasileiros, se concretizada, será um marco no combate aos crimes contra o Estado Democrático de Direito e reforçará a cooperação judicial no âmbito sul-americano.

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Jornada 6×1 divide entidades de trabalhadores e patronais

Medida é proposta pelo Movimento Vida Além do Trabalho

Agência Brasil – A extinção da jornada de trabalho 6×1 (seis dias de trabalho contra um de folga), proposta pelo Movimento Vida Além do Trabalho, colocou em lados opostos entidades ligadas aos trabalhadores e aquelas representativas dos empregadores. Entre vários pontos antagônicos, enquanto de um lado, as primeiras defendem os temas de melhoria na qualidade de vida, as associações patronais acreditam que a medida reduziria a redução no número de postos de trabalho.

A iniciativa tomou conta dos debates nesta semana com a formalização da proposta de emenda constitucional (PEC), apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), na Câmara dos Deputados. A Agência Brasil consultou três entidades de cada lado do assunto. Veja a seguir os principais argumentos de cada uma.

A favor

Central Única dos Trabalhadores (CUT) – “A CUT reafirma seu compromisso histórico em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras, contra todas as ameaças de retirada de direitos, contra a redução do orçamento para as políticas públicas e em defesa do fim da escala de trabalho semanal de 6×1 sem redução de salários e sem a retirada de direitos de redução da jornada já conquistadas por algumas categorias por meio da negociação coletiva. O crescimento e o desenvolvimento do país somente serão possíveis com distribuição de renda, com políticas permanentes de proteção social e de valorização do salário mínimo, com redução da jornada de trabalho sem redução de salários e com o povo brasileiro no orçamento público.”

Federação dos Sindicatos de Metalúrgiocos da Cut-SP – “Na base da FEM-CUT/SP, diversos exemplos de redução de jornada mostram que este é um caminho acertado. Acordos que reduzem a jornada semanal para 40 horas e o fim da escala 6×1 já são uma realidade e não prejudicaram as empresas. Os metalúrgicos do ABC, Sorocaba e Pindamonhangaba são provas disso, como acordos exemplares que trazem grandes benefícios para a categoria e para as fábricas”.

União Geral dos Trabalhadores (UGT) – “A jornada 6×1 não apenas desgasta fisicamente, mas também priva os trabalhadores de momentos essenciais com a família e amigos, atividades de lazer e oportunidades de desenvolvimento pessoal, como investir na qualificação profissional. Essa desconexão constante do convívio social e familiar pode gerar estresse e problemas de saúde mental. Para a União Geral dos Trabalhadores (UGT), lutar pelo fim da jornada 6×1 é uma prioridade, pois sabemos que a saúde mental e o bem-estar não são apenas direitos, mas fatores que beneficiam toda a sociedade.”

Contra a proposta

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de São Paulo (Fecomécio-SP) – “Proposta de Emenda à Constituição (PEC) não tem levado em conta um elemento importante nesse debate: que a imensa maioria de empregadores do país é formada por empresas de pequeno e médio porte (PMEs) que, se por um lado são as que mais geram postos de trabalho, por outro não teriam condições de reduzir a jornada dos seus funcionários sem uma redução salarial proporcional. Dessa forma, os efeitos econômicos seriam significativos, com potencial de inviabilizar um grande número desses negócios.”

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) – “A Constituição brasileira, em seu artigo 7º, estabelece que a jornada do trabalho normal não deve ser superior a 44 horas semanais. Nada impede que por meio de negociação as partes cheguem a jornadas diferentes. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em termos práticos, no segundo trimestre deste ano, os brasileiros trabalharam em média 39,2 horas por semana. A Fiesp defende que o caminho adequado para estabelecer uma jornada de trabalho inferior às 44 horas semanais são os acordos coletivos firmados entre empregadores e empregados, como prevê a Constituição. Somente a negociação direta é capaz de contemplar as especificidades de cada setor, considerando fatores como o contexto local, porte das empresas e demanda dos trabalhadores, e garantir a sustentabilidade econômica dos segmentos produtivos. Por isso, devemos buscar o fortalecimento das negociações coletivas.

Associação Comercial de São Paulo – “A Associação Comercial de São Paulo entende que é um retrocesso e teremos um problema muito sério. Por duas razões: a primeira é porque pode colocar em risco o emprego do funcionário, já que ao adotá-la a empresa terá um custo maior e vai precisar modificar seu custeio de uma maneira geral. Por outro lado, se a empresa aceitar esse custo adicional que o empresário vai carregar, isso será necessariamente repassado ao preço do produto final. Imagine um funcionário comprando um quilo de arroz, com esse custo adicional, o que era dez será 12. Ao final, quem pagará a conta será o próprio trabalhador. É um momento para se esquecer um projeto desta natureza”.

PF desarticula grupo golpista “Kids Pretos” que planejava assassinar Lula, Alckmin e Moraes

Organização criminosa buscava instaurar ditadura no Brasil, segundo investigação da Polícia Federal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (19) a Operação Contragolpe, desmontando a atuação de uma organização criminosa conhecida como “Kids Pretos”, composta por militares e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O grupo é acusado de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como parte de uma tentativa de golpe de Estado para instaurar uma ditadura no país.

A operação resultou em cinco prisões preventivas, incluindo quatro militares — um deles um general da reserva — e um policial federal. Além disso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Ao todo, 15 medidas cautelares foram impostas, como a entrega de passaportes e a proibição de contato entre os investigados. O Exército Brasileiro colaborou na execução das diligências.

Plano “Punhal Verde e Amarelo” e ações golpistas

O grupo, que se autodenominava “Kids Pretos”, deu ao plano o codinome “Punhal Verde e Amarelo”. Segundo a investigação, o objetivo era assassinar Lula e Alckmin em 15 de dezembro de 2022, data da diplomação do presidente eleito, e capturar e executar Alexandre de Moraes. O ministro vinha sendo monitorado por semanas pelos golpistas, que possuíam conhecimento técnico-militar avançado para realizar as ações.

O esquema também previa a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, que seria liderado pelos conspiradores para controlar os conflitos gerados pelo golpe e consolidar o regime autoritário pretendido.

Táticas sofisticadas e crimes graves

Com formação em unidades de elite, os integrantes utilizavam estratégias de alta complexidade e levantavam recursos humanos e materiais para ações coordenadas contra alvos estratégicos. As investigações apontam que os crimes configuram tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e formação de organização criminosa.

A operação revela o alto grau de ameaça representado pelo grupo “Kids Pretos”, reacendendo o alerta sobre o risco de atentados à democracia e à integridade das instituições brasileiras.

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G20: líderes mundiais tiram foto oficial da cúpula

Na foto, o presidente do Brasil posou entre o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os líderes das maiores economias do mundo, reunidos no encontro do G20, tiraram nesta segunda-feira (18) a foto oficial com os representantes dos países do bloco. O registro, realizado no Rio de Janeiro, teve o Pão de Açúcar como cenário.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupou uma posição de destaque na imagem oficial, posando entre o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. A disposição simboliza a transição da presidência do grupo: da Índia, que liderou em 2023, para o Brasil, em 2024, e posteriormente para a África do Sul, que assumirá em 2025.

Outros líderes próximos a Lula incluíram Recep Tayyip Erdoğan, presidente da Turquia, e Xi Jinping, presidente da China. Na fileira logo atrás, foi possível observar uma conversa entre Emmanuel Macron, presidente da França, e Javier Milei, presidente da Argentina, que trocaram risadas durante o momento.

No palco onde a foto foi tirada, destacava-se a inscrição “Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”, iniciativa lançada oficialmente nesta segunda-feira. Idealizada pelo Brasil, a aliança tem como objetivo acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza, principais prioridades nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Atualmente, a proposta conta com a adesão de 82 países.

De acordo com a CNN, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, não participaram da fotografia, pois estavam envolvidos em uma reunião bilateral. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também ficou de fora, pois chegou atrasada.

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G20 no Brasil: taxação de bilionários, fome e clima dominam cúpula global

Foto: Agência Brasil

Lula lança aliança contra a fome com adesão de 81 países e R$ 146 bilhões do BID, enquanto líderes debatem reforma global e justiça climática

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A cúpula de líderes do G20 teve início nesta segunda-feira (18/11), no Rio de Janeiro, com o Brasil no centro das atenções. Chefes de Estado e representantes das maiores economias do mundo enfrentam temas cruciais, como a taxação de super-ricos, o combate à fome e às mudanças climáticas, além da reforma das instituições de governança global.

O evento, que se estende até esta terça-feira (19/11), foi marcado pelo lançamento oficial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com adesão de 81 países, a iniciativa pretende ampliar políticas de transferência de renda para alcançar 500 milhões de pessoas até 2030. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou um aporte de US$ 25 bilhões – cerca de R$ 146 bilhões – para financiar projetos na América Latina e no Caribe, com apoio de outras nove instituições financeiras.

A fome é uma questão política, não um desastre natural. É responsabilidade dos governantes do mundo que a tratam como invisível”, declarou Lula durante um discurso no último sábado (16/11).

Taxação de fortunas e resistência política

Outro destaque da presidência brasileira no G20 é a proposta de tributar em 2% as fortunas de bilionários, com a receita destinada a reduzir desigualdades nos países mais necessitados. A ideia, defendida por Lula como uma medida de justiça social, encontra forte resistência de líderes como o presidente argentino Javier Milei, que se posiciona contra qualquer tipo de tributação global.

A tensão entre visões opostas ilustra as dificuldades em alcançar consensos dentro do G20. Mesmo assim, a proposta brasileira ganhou respaldo de nações como Alemanha, Noruega, Bangladesh e União Europeia, além do apoio explícito do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

ONU e a urgência de uma reforma global

A cúpula também se debruça sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU, alvo de críticas por sua estrutura antiquada e exclusivista. Atualmente, apenas cinco membros permanentes – China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos – possuem poder de veto.

O Conselho reflete o mundo de 80 anos atrás”, afirmou António Guterres, secretário-geral da ONU, durante o evento. A estrutura atual tem dificultado a tomada de decisões em crises globais, como a guerra entre Rússia e Ucrânia e o conflito em Gaza, alimentando o clamor por mudanças.
Clima em destaque: financiamento e sobrevivência global

O combate às mudanças climáticas é outra prioridade do G20, com o Brasil liderando as discussões para ampliar os recursos destinados à mitigação e adaptação aos impactos ambientais. Paralelamente, negociadores da COP29, no Azerbaijão, enfrentam dificuldades para definir um financiamento robusto. Países em desenvolvimento exigem ao menos US$ 1 trilhão das nações ricas para financiar ações climáticas, mas esbarram na relutância dos países desenvolvidos.

Simon Stiell, secretário executivo do Clima na ONU, pediu maior engajamento dos líderes do G20: “A cooperação internacional é nossa melhor e única chance contra o aquecimento global.”

Agenda do G20 e a passagem de bastão

A cúpula começou com a recepção dos líderes pelo presidente Lula no Museu de Arte Moderna. A manhã foi dedicada ao lançamento da Aliança Global contra a Fome e à primeira sessão de debates sobre desigualdade e governança global. À tarde, o foco recai sobre a reforma da ONU e outras instituições internacionais.

Na terça-feira, os líderes discutirão desenvolvimento sustentável e transição energética antes de encerrar a cúpula com a tradicional declaração conjunta. A presidência do G20 será então transferida para a África do Sul, que assume o comando do grupo.

O desafio de transformar discursos em ação

Com temas que vão da justiça social à sobrevivência do planeta, o G20 no Brasil traz uma pauta carregada de simbolismo e urgência. Entretanto, as barreiras políticas e econômicas deixam no ar a dúvida: os acordos desta cúpula serão um marco transformador ou mais um capítulo de promessas não cumpridas?

Lula, no entanto, deixou clara sua intenção:

“Estamos tratando a fome, a desigualdade e o clima como questões políticas, porque é isso que elas são. Não podemos mais esperar.”

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“Penny Skurto” ataca novamente: Janaina Paschoal vira alvo de memes ao confundir montagem com Eduardo Bolsonaro

Pegadinha no X faz ex-deputada acreditar em foto de inteligência artificial e reacende o humor político nas redes

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Janaina Paschoal protagonizou um momento hilário nas redes sociais ao cair em uma pegadinha que circulava no X (antigo Twitter). A ex-deputada, conhecida por sua postura firme, não percebeu que uma montagem de Eduardo Bolsonaro “envelhecido” ao lado da primeira-dama Janja era obra de inteligência artificial.

A publicação trazia a legenda provocativa:

“Exclusivo: Assessor de Elon Musk desembarca no Rio para o G20: ‘Prender Janja’, diz Penny Skurto”, em alusão à fala de Janja durante o painel Cria G20, onde soltou um polêmico “fuck you, Elon Musk”.

Sem suspeitar da brincadeira, Janaina comentou:

“Gente, mas é a cara do Eduardo Bolsonaro!”.

O deslize foi suficiente para que internautas transformassem o episódio em um festival de memes, consolidando o fictício “Penny Skurto” como o protagonista de mais uma trollagem que uniu política e humor.

A ex-deputada, que costuma agitar debates, desta vez foi surpreendida pelo tom leve — e impiedoso — da internet, provando que as redes sociais não perdoam um bom vacilo.

Confira:

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Casa de terrorista morto após atentado ao STF é incendiada em Santa Catarina, a suspeita é de queima de arquivo

Polícia Federal investiga caso

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A casa de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, bolsonarista e ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal, foi incendiada na manhã deste domingo (17) em Rio do Sul, Santa Catarina. O incidente ocorreu dias após o homem tentar assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um atentado frustrado que culminou em sua própria morte.

Na última quarta-feira (13), Tiü França detonou explosivos em um carro próximo à Câmara dos Deputados e tentou invadir o STF. Durante a abordagem de agentes, foi atingido por uma de suas próprias bombas e morreu no local. A Polícia Federal classificou o ato como um possível desdobramento dos atentados golpistas de 8 de janeiro.

Incêndio e suspeitas

A ex-esposa de Tiü França foi resgatada do incêndio com queimaduras graves (de 1°, 2° e 3° graus) e permanece hospitalizada. Testemunhas afirmam que ela teria iniciado o fogo, que começou por volta das 7 horas da manhã, segundo vizinhos.

Nas redes sociais, o episódio já é tratado como uma possível “queima de arquivo”, dado o histórico de envolvimento do terrorista com grupos extremistas e as investigações em curso. A Polícia Federal informou que o caso será investigado detalhadamente.

O “lobo solitário” não atua sozinho

O atentado e os desdobramentos reacenderam o debate sobre a atuação de redes extremistas no Brasil. O professor Francisco Teixeira, historiador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), refuta a ideia de que Tiü França agia sozinho:

“A alcateia agora é digital, reticular, em redes sociais que se retroalimentam. Alguém sem renda e endividado consegue financiar estadia em Brasília, adquirir explosivos e se manter semanas em uma cidade tão cara?”, questiona.

Teixeira destacou ainda a fala do diretor-geral da Polícia Federal, que indicou a possibilidade de uma rede de apoio ao atentado:

“A declaração do terrorista de que estava iniciando algo grande sugere uma estrutura organizada, não um ato isolado.”

Investigações avançam

Com as circunstâncias envolvendo o incêndio e o atentado, o caso ganha novos contornos que reforçam a complexidade das ações extremistas no país. A PF segue conduzindo apurações para identificar cúmplices e possíveis financiadores das atividades de Tiü França, apontando que as ações golpistas não são casos isolados, mas parte de um contexto maior de radicalização e violência política.

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