UFOB mantém conceito de excelência no índice geral de cursos do MEC

Universidade conquista, pelo segundo ano consecutivo, nota 4 no IGC, indicador que avalia a qualidade das instituições de ensino superior no Brasil

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) manteve, pelo segundo ano consecutivo, o conceito 4 no Índice Geral de Cursos (IGC), indicador do Ministério da Educação (MEC) que avalia a qualidade das instituições de ensino superior no país. A escala de avaliação varia de 1 a 5, e os dados referentes a 2023 foram divulgados na última sexta-feira (11) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os indicadores estão diretamente relacionados ao ciclo avaliativo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2023. Nesta edição, foram avaliados os cursos de Agronomia, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Sanitária e Ambiental, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária e Nutrição. A partir do Enade, o Inep analisou os indicadores de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).

O Enade avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, o desenvolvimento de competências e habilidades, e o nível de atualização dos estudantes. O IDD mensura o valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos estudantes.

O CPC avalia o curso considerando o desempenho dos estudantes no Enade, o IDD, o corpo docente e a percepção dos estudantes sobre seu processo formativo. O IGC avalia as instituições de ensino superior com base na média do CPC, a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu (CAPES) e a distribuição dos estudantes entre graduação e pós-graduação.

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MP-SP investiga policiais militares por ritual com cruz em chamas e gesto semelhante à saudação nazista

Cerimônia gravada pelo 9º Baep de São José do Rio Preto apresenta simbologia associada ao nazismo e à Ku Klux Klan; caso é apurado pelo Ministério Público e pela Polícia Militar

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu investigação para apurar um vídeo divulgado pelo 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), de São José do Rio Preto, que mostra policiais militares realizando um gesto semelhante à saudação nazista diante de uma cruz em chamas. As imagens, que remetem a rituais da Ku Klux Klan, grupo supremacista branco dos Estados Unidos, causaram forte repercussão nas redes sociais e também levaram a Polícia Militar a abrir procedimento interno.

No vídeo, gravado com drones e trilha sonora cinematográfica, cerca de 14 policiais aparecem enfileirados fazendo o gesto com o braço estendido, enquanto uma grande cruz e a sigla “Baep” queimam ao fundo. Viaturas da corporação cercam a cena. A Procuradoria-Geral de Justiça afirmou, por nota, que “comprovando-se eventual desvio de conduta, serão tomadas as medidas necessárias para punição dos agentes da Polícia Militar, corporação que continua contando com a confiança do MP-SP”.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também se pronunciou, classificando a PM como “uma instituição legalista que repudia toda e qualquer manifestação de intolerância”. Segundo a SSP, “qualquer manifestação que contrarie seus valores e princípios será rigorosamente apurada”.

Embora a PM alegue que o ritual faz parte de uma cerimônia tradicional de formação de novos policiais e simboliza “a superação dos limites físicos e psicológicos”, o uso da cruz em chamas, do gesto com o braço estendido e de símbolos associados ao nazismo chamou a atenção de especialistas e organizações políticas. O emblema do 6º Baep, por exemplo, exibe uma águia branca central semelhante à Reichsadler – símbolo do poder nazista – e utiliza as cores preto, branco e vermelho, presentes na bandeira do Terceiro Reich, regime liderado por Adolf Hitler.

Diante da repercussão negativa e da possibilidade de interpretações distorcidas, a corporação afirmou que o vídeo foi imediatamente retirado do ar.

As bancadas do PSOL na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de São Paulo encaminharam ofícios à Corregedoria da PM e à SSP cobrando esclarecimentos sobre as providências adotadas contra os envolvidos e exigindo medidas para prevenir práticas semelhantes.

O caso reacende o debate sobre a presença de elementos ideológicos extremistas em setores das forças de segurança pública e reforça o alerta sobre a necessidade de controle, transparência e formação baseada em princípios democráticos dentro das instituições policiais.

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Cerrado Summit discute futuro da agricultura regenerativa e ações pré-COP30 em Luís Eduardo Magalhães

Fotos: Luís Carlos Nunes

Encontro estratégico em Luís Eduardo Magalhães reúne líderes e especialistas para acelerar práticas sustentáveis no Bioma Cerrado, preparando o terreno para a COP30 e o futuro da agricultura regenerativa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes –

Com o objetivo de consolidar o Cerrado como protagonista na agenda de sustentabilidade global e impulsionar a agricultura regenerativa, o Cerrado Summit foi aberto nesta terça-feira (15), em Luís Eduardo Magalhães, Oeste da Bahia. O evento marca uma etapa preparatória para a COP30, reunindo autoridades, especialistas e produtores para debater políticas públicas, financiamento e métricas que viabilizem a transição para práticas mais sustentáveis no bioma.

Desde as primeiras falas, ficou evidente a convergência em torno da necessidade urgente de articulação entre os setores público e privado, com foco em soluções inovadoras que aliem produção agrícola, preservação ambiental e segurança alimentar. A importância estratégica do Cerrado na mitigação dos riscos climáticos e no abastecimento global foi amplamente destacada.

O evento, que antecede a COP30, reuniu autoridades, especialistas nacionais e internacionais e produtores

O encontro ocorre no auditório da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), no Complexo Bahia Farm Show, e é promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em parceria com a Aiba e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

Entre as autoridades presentes, estiveram o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do MAPA, Pedro Alves Corrêa Neto; o secretário de Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo; os prefeitos de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, e de Barreiras, Otoniel Teixeira; o presidente da Aiba, Moisés Schmidt; a presidente da Abapa, Alessandra Zanotto Costa; Marcelo Behar, conselheiro sênior do World Business Council for Sustainable Development; e Shalini Unnikrishnan, líder global de impacto social do Boston Consulting Group.

As falas das lideranças presentes – a seguir – traçaram diagnósticos e visões sobre os desafios e as oportunidades para a consolidação da agricultura regenerativa no Cerrado, sinalizando caminhos para a formulação de um plano de ação que deverá ser apresentado até a realização da COP30, em Belém.

Moisés Schmidt, presidente da AIBA

  

Não se discute o futuro do Bioma Cerrado fora de onde ele efetivamente está”, Moisés Schmidt

“A escolha de Luís Eduardo Magalhães para sediar este evento não foi por acaso. Não se discute o futuro do Bioma Cerrado fora de onde ele efetivamente está. Queremos mostrar ao mundo que o agronegócio praticado nesta região é comprometido com a sustentabilidade e vem adotando, cada vez mais, práticas de agricultura regenerativa para garantir o equilíbrio e a preservação do Cerrado.”

Arthur Ramos, Boston Consulting Group

1/4 da produção mundial de soja vem desse quase continente que a gente tem aqui”, Arthur Ramos

“É muito importante estar in loco, presente, para ver a pujança do Cerrado. Tem que lembrar que 1/4 da produção mundial de soja vem desse quase continente que a gente tem aqui. Agradeço à AIBA e ao Ministério da Agricultura e Pecuária pela parceria super importante para fazer esse tema evoluir e crescer. Acelerar essa landscape regenerativa é um desafio enorme que queremos trazer aqui para todos.”

Shalini Unnikrishnan, Boston Consulting Group

Uma luz que pode ser emulada, que pode ser copiada’ em todo o mundo”, Shalini Unnikrishnan

“Começamos esta jornada há alguns anos, por causa da necessidade de transformar o sistema alimentar agrícola globalmente. Não é apenas uma questão do Cerrado, é uma questão global, na qual este lugar em que estamos agora tem a oportunidade de ser uma luz que pode ser emulada, que pode ser copiada, e que outros, em todo o mundo, podem se inspirar.”

Marcelo Behar, World Business Council for Sustainable Development

O diálogo entre formuladores de política pública, produtores rurais, áreas de finanças e áreas de ciência”, Marcelo Behar

“Estamos com todos os principais atores na sala, fundamentais para avançarmos do modelo atual, que já é muito eficiente. O Brasil é uma potência global em agricultura e agora pode expandir ainda mais e se tornar a potência global em agricultura regenerativa e fazer com que nós sejamos a primeira nação do mundo a ser carbono positiva. Para isso, precisamos do diálogo entre formuladores de política pública, produtores rurais, áreas de finanças e áreas de ciência, conectados, montando uma nova realidade.”

Júnior Marabá, prefeito de Luís Eduardo Magalhães

Quando se discute sobre produção, muito se discute também sobre sustentabilidade”, Júnior Marabá

“Luís Eduardo Magalhães vem ocupando um protagonismo muito importante a nível nacional e a Precop simboliza isso. Quando se discute sobre produção, muito se discute também sobre sustentabilidade. E a Aiba representa isso muito bem.”

Pedro Neto, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura (MAPA)

Tirar uma discussão sobre agricultura regenerativa de grandes centros de negócios e trazer para uma área produtiva”, Pedro Neto

“A intenção do Ministério da Agricultura, que foi aceita pelos realizadores do evento, foi tirar uma discussão sobre agricultura regenerativa, sobre paisagens regenerativas de grandes centros de negócios etc., e trazer para uma área produtiva. O Cerrado brasileiro é ainda uma fronteira agrícola em expansão que, assim como a Amazônia, é um bioma bastante sensível e que está nas grandes discussões mundiais quando se fala de sustentabilidade.”

Pablo Barrozo, Secretário de Agricultura do Estado da Bahia

Melhorar o diálogo do governo do estado com relação à outorga de água, com relação às autorizações de supressão vegetal, e com relação à melhoria do nosso sistema de energia”, Pablo Barrozo

“A proximidade da COP30, que será realizada nos impõe um momento de reflexão e ação. A agenda climática global está mais presente do que nunca. O Brasil, como potência agroambiental, tem oportunidade e responsabilidade de demonstrar que é possível produzir conservando, restaurar enquanto gera renda e liderar pelo exemplo. Temos o compromisso de melhorar o diálogo do governo do estado com relação à outorga de água, com relação às autorizações de supressão vegetal, e com relação à melhoria do nosso sistema de energia.”

O Cerrado Summit é o primeiro “Acelerador de Paisagens” promovido pela Aliança para Ação Regenerativa nas Paisagens (AARL), com o objetivo de construir um plano de ação concreto até a COP30, que será realizada em Belém no segundo semestre. O encontro tem como pilares o financiamento da transição, métricas de monitoramento e avaliação (MMRV) e políticas públicas voltadas ao Cerrado. A programação do evento se estende até o dia 16 de abril, com painéis, debates e apresentações sobre os temas centrais da agricultura regenerativa e o futuro do Bioma Cerrado.

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Passaporte brasileiro alcança excelência em segurança e rastreabilidade, avalia ICAO

Documento recebe nota máxima em auditoria internacional, consolidando o Brasil como referência na emissão de passaportes seguros e confiáveis

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O passaporte brasileiro foi reconhecido internacionalmente pela sua excelência em segurança e rastreabilidade, obtendo a nota máxima em auditoria realizada pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), o principal órgão global de segurança em documentos de viagem. O resultado, divulgado em março de 2025, coloca o Brasil em destaque como referência na emissão de passaportes que atendem aos mais altos padrões internacionais.

A avaliação da ICAO reconheceu a eficácia dos processos de emissão de passaportes conduzidos pela Polícia Federal (PF) e pela Casa da Moeda. O relatório destacou a segurança, a rastreabilidade e a confiabilidade dos passaportes de leitura mecânica, elementos cruciais para garantir a autenticidade dos documentos e a eficiência dos controles migratórios.

A auditoria também elogiou a política de gestão de dados de passageiros implementada pela PF. Durante a visita ao Centro de Cooperação Policial Internacional (CCCOM), a ICAO teve a oportunidade de conhecer o funcionamento do SISBRAIP – Sistema Brasileiro de Informações Antecipadas de Passageiros, ferramenta fundamental para a segurança e o controle do fluxo de viajantes.

Em comunicado, a Polícia Federal expressou seu agradecimento a todos os profissionais envolvidos no processo de emissão de passaportes e reafirmou o compromisso da instituição com a melhoria contínua dos serviços prestados à sociedade brasileira. A nota máxima na auditoria da ICAO representa um importante reconhecimento do trabalho da PF e reforça a credibilidade do passaporte brasileiro em todo o mundo.

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Municípios têm prazo para aderir ao novo ciclo da Lei Aldir Blanc de cultura

Garanta o futuro da cultura local: municípios têm até 26 de maio para acessar R$ 12 bilhões em recursos da Lei Aldir Blanc, com novas regras para investimento e comprovação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Municípios em todo o país têm até o dia 26 de maio para apresentar seus planos de ação e garantir o acesso a recursos cruciais da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). A portaria com as diretrizes detalhadas para a adesão ao novo ciclo, que injetará R$ 12 bilhões no setor cultural até 2028, foi publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial da União.

A adesão à PNAB é fundamental para impulsionar projetos culturais locais, garantindo repasses anuais aos entes federativos. No entanto, para assegurar a continuidade do financiamento, é imprescindível que os municípios demonstrem a execução mínima de 60% dos recursos recebidos no ciclo anterior.

O novo ciclo da PNAB, que terá início em 2025, estabelece critérios específicos para o investimento dos recursos. Os municípios deverão destinar, no mínimo, 10% para a Política Nacional de Cultura Viva e 20% para obras do programa Território da Cultura, vinculado ao Novo PAC. Em particular, municípios que receberem R$ 360 mil ou mais devem alocar pelo menos 25% para a Cultura Viva.

Com um orçamento total de R$ 15 bilhões, a PNAB já destinou R$ 3 bilhões em seu primeiro ciclo, em 2023. O Ministério da Cultura almeja a adesão de todos os estados e municípios, visando fortalecer e diversificar o cenário cultural brasileiro. Os planos de ação devem ser submetidos através da plataforma Transferegov.

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Com 99,4% de adesão dos municípios, Novo PAC Seleções 2025 recebe mais de 35 mil propostas em todo o Brasil

Ministério da Saúde lidera pedidos; Minas Gerais, São Paulo e Bahia concentram maior número de inscrições

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Novo PAC Seleções 2025 encerrou a segunda-feira (31/03) com 35.119 propostas recebidas, provenientes de 5.537 municípios – o que representa 99,4% das cidades brasileiras. A iniciativa do Governo Federal visa selecionar empreendimentos em áreas estratégicas como saúde, educação, infraestrutura urbana e inclusão social, com investimento previsto de R$ 49,2 bilhões.

Minas Gerais liderou o número de inscrições, seguido por São Paulo e Bahia. O Ministério da Saúde foi o mais demandado, com 19.828 propostas cadastradas, à frente do Ministério da Educação (8.728), Esporte (4.513) e Cidades (1.966).

Lançado em fevereiro durante o Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas, o Novo PAC Seleções disponibilizou um mês para gestores municipais e estaduais inscreverem seus projetos. O programa contempla 19 modalidades distribuídas em cinco eixos temáticos, como Abastecimento de Água, Urbanização de Favelas, Policlínicas, Creches, CAPS, Teleconsulta e Centros Esportivos Comunitários.

Ao todo, 21 governos estaduais e o Distrito Federal também participaram do processo, apresentando propostas em conjunto com prefeituras, consórcios e companhias de saneamento. A iniciativa reforça a articulação federativa na definição das prioridades de investimento em áreas essenciais para a população.

O Governo Federal, em parceria com os ministérios da Saúde, Educação, Cidades e Esporte, agora analisará os projetos apresentados com o objetivo de selecionar os que melhor atendem aos critérios de viabilidade, impacto social e contribuição para o desenvolvimento regional.

Acompanhe abaixo o ranking de solicitações por estado

  • MG: 4.994 propostas
  • SP: 4.035 propostas
  • BA: 3.241 propostas
  • RS: 2.437 propostas
  • PR: 2.106 propostas
  • MA: 1.741 propostas
  • SC: 1.679 propostas
  • PI: 1.564 propostas
  • GO: 1.486 propostas
  • CE: 1.335 propostas
  • PB: 1.311 propostas
  • PE: 1.291 propostas
  • PA: 1.196 propostas
  • MT: 899 propostas
  • TO: 808 propostas
  • RN: 979 propostas
  • RJ: 694 propostas
  • AL: 689 propostas
  • AM: 533 propostas
  • MS: 509 propostas
  • SE: 476 propostas
  • ES: 435 propostas
  • RO: 314 propostas
  • AC: 151 propostas
  • AP: 117 propostas
  • RR: 93 propostas
  • DF: 6 propostas
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Lewandowski apresenta PEC da Segurança Pública e propõe novo pacto federativo para combater crime organizado

Ministro defende integração nacional sem ferir autonomia de estados e municípios; proposta de emenda à Constituição visa modernizar e constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Sem promessas de soluções mágicas e focando em coordenação estrutural, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, apresentou neste domingo (13), em São Paulo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública a juristas e jornalistas. O texto prevê a constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), criado em 2018, e propõe diretrizes nacionais para o setor.

Em evento promovido pelos juristas Pierpaolo Bottini e Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, o ministro defendeu a iniciativa como resposta ao que classificou como “o tema que mais preocupa o cidadão brasileiro”. A PEC, elaborada pelo Ministério da Justiça e já entregue à Presidência da República, visa integrar e padronizar ações entre União, estados e municípios, respeitando a autonomia federativa.

O texto prevê a criação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, com participação dos três níveis de governo e da sociedade civil. Também propõe a padronização de boletins de ocorrência, certidões de antecedentes e mandados de prisão, atualmente fragmentados entre os 27 estados. O objetivo, segundo o ministro, é modernizar a articulação federativa, sem criar interferências nos comandos das polícias estaduais.

Além de atualizar os artigos 21, 22, 23, 24 e 144 da Constituição, a PEC inclui mudanças como a ampliação das competências da Polícia Federal – que passará a combater também crimes ambientais, milícias e organizações interestaduais – e a transformação da Polícia Rodoviária Federal em Polícia Viária Federal, com atuação ostensiva em rodovias, ferrovias e hidrovias. Também propõe a inclusão das guardas municipais no rol constitucional de órgãos de segurança pública, com foco em policiamento comunitário e urbano.

Outra inovação é a criação de corregedorias e ouvidorias autônomas, com atuação nos três níveis da federação, para fortalecer a transparência e o controle social das forças de segurança.

Não haverá centralização de TI, nem supressão de comandos locais. Vamos dar musculatura institucional ao que já existe de maneira dispersa”, afirmou Lewandowski.

Durante a apresentação, o ministro indicou que a proposta acolheu sugestões de governadores e de representantes da sociedade civil, especialmente quanto à preservação da autonomia dos estados. A expectativa é que, ao ganhar status constitucional, o SUSP ganhe também garantias orçamentárias, como a constitucionalização dos fundos nacionais de segurança pública e penitenciário, blindando-os de contingenciamentos.

Audiência no Senado e controle de competências da PRF

No dia 9 de abril, em audiência na Comissão de Segurança Pública do Senado Federal, Lewandowski reforçou a defesa da PEC como ponto de partida de uma política pública contínua e suprapartidária. Ele criticou a atuação extrapolada da PRF em funções típicas de polícia judiciária – como ocorreu em áreas urbanas como a Cracolândia, em São Paulo – e defendeu a retomada dos limites constitucionais de cada instituição.

A discussão envolveu a Portaria MJSP nº 830/2024, que veda à PRF o cumprimento de mandados judiciais, papel exclusivo das polícias Civil e Federal. Segundo o ministro, “não se pode admitir que agentes da PRF invadam residências ou realizem prisões fora das rodovias”.

Ele também apresentou a plataforma Segurança Transparente, que permitirá à população acompanhar a execução de emendas parlamentares destinadas à segurança. Lewandowski informou que mais de R$ 6 bilhões em bens foram descapitalizados de organizações criminosas em 2024, além de mais de 200 ações das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficcos).

Em relação ao orçamento, o ministro explicou que a PEC não inclui a origem dos recursos propositalmente, deixando essa definição ao Congresso Nacional.

Dada a sua importância, a segurança pública deveria estar fora do teto de gastos”, defendeu.

Estratégia para proteger crianças e adolescentes

Já no dia 10 de abril, o MJSP lançou, em Brasília, a estratégia Crescer em Paz, um plano de 45 ações voltadas à proteção de crianças e adolescentes. O projeto, construído com apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e outros ministérios, prevê R$ 82 milhões em investimentos para 2025. Entre as medidas, estão iniciativas de prevenção, acolhimento de vítimas, acesso à justiça e combate ao aliciamento juvenil por facções criminosas.

O plano terá atuação perene e coordenada, com foco em educação, saúde e garantia de direitos. “As crianças têm o direito de crescer em paz, e isso começa com o compromisso do Estado em protegê-las”, afirmou o ministro.

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Bolsonaro passa por nova cirurgia em Brasília

Internado às pressas com obstrução intestinal, ex-presidente é operado pela sexta vez no abdômen e afirma que quadro atual é o mais grave complicações da facada de 2018

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi submetido a uma nova cirurgia abdominal na manhã deste domingo (13), em Brasília. O procedimento ocorreu no hospital DF Star e teve como causa uma obstrução intestinal, condição que ele próprio atribuiu às sequelas da facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.

A internação emergencial aconteceu dois dias antes, na sexta-feira (11), quando Bolsonaro foi levado de helicóptero para uma unidade médica na capital do Rio Grande do Norte. Ele participava de um evento do PL em apoio à anistia dos réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Após apresentar dores abdominais intensas e distensão, foi transferido para Brasília em uma aeronave com suporte de UTI.

Bolsonaro na chegada ao hospital. Imagem da internet

A decisão de levá-lo à capital federal foi tomada por Michelle Bolsonaro. Segundo aliados, havia a possibilidade de encaminhamento para São Paulo, mencionada pelo próprio ex-presidente nas redes sociais. No entanto, a escolha por Brasília garantiu a presença de Michelle e do filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), durante o pós-operatório. Ambos residem na cidade.

Antes da cirurgia, Bolsonaro enviou uma mensagem a parlamentares aliados informando que o procedimento começaria às 8h e ainda estava ligado ao atentado de Juiz de Fora (MG). “Ao meu lado o bispo JB Carvalho e bons médicos e enfermeiros. Se Deus quiser tudo ocorrerá bem”, escreveu.

Pelas redes sociais, o ex-presidente detalhou o quadro clínico. Disse que o médico Cláudio Birolini classificou a situação como a mais grave desde o atentado que quase lhe custou a vida. “Talvez não tenha percebido a gravidade do caso na hora”, afirmou. No sábado (12), já havia declarado estar “internado às pressas”.

Esta é a sexta cirurgia no abdômen de Bolsonaro desde a facada de 6 de setembro de 2018. As complicações intestinais têm sido recorrentes desde então. Ao deixar o hospital em Natal, ele caminhava com dificuldade, usava um tubo nasal e era amparado por dois auxiliares.

A internação não impediu que o ex-presidente continuasse sua militância digital. Ainda no domingo, ele voltou a defender a anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, criticando decisões judiciais e destacando o caso de Débora, uma das condenadas. Para ele, a redução da pena dela, de 14 para 10 anos, “continua sendo uma brutal injustiça”. “Imaginemos a cena: a Polícia Federal arrancando a Débora de casa, com seus filhos de 10 e 7 anos chorando”, escreveu.

A expectativa é que Bolsonaro permaneça sob cuidados nos próximos dias, com acesso restrito a aliados. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desejou pronta recuperação ao ex-presidente e disse estar em oração.

A nova intervenção reacende o debate sobre o impacto prolongado do atentado de 2018 na saúde e no cenário político de Bolsonaro, cuja presença pública permanece ativa mesmo em meio a hospitalizações.

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Barreiras e LEM, juntas, receberam R$ 1,4 bilhão do Governo Federal para programas sociais e infraestrutura em 2024

Análise aprofundada feita pelo Portal Caso de Política, revelam os repasses federais para Barreiras e Luís Eduardo Magalhães mostra aumento significativo nos investimentos, com impacto direto em programas sociais, saúde, educação, cultura, infraestrutura e apoio ao setor produtivo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Governo Federal destinou mais de R$ 1,4 bilhão para os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, em 2024, consolidando um ciclo de investimentos que impulsiona o desenvolvimento regional. Os recursos, divididos entre transferências para as prefeituras e auxílios diretos aos cidadãos, demonstram o impacto das políticas federais em diversas áreas, desde o apoio às famílias até o fomento à economia local.

 

Barreiras, com uma população estimada em 170,7 mil habitantes e 70,2 mil domicílios, recebeu um total de R$ 923 milhões. Desse montante, R$ 407 milhões foram destinados à administração municipal, enquanto R$ 516 milhões foram repassados diretamente aos cidadãos através de programas como Bolsa Família, Auxílio Gás, Benefício de Prestação Continuada (BPC), previdência e seguro-desemprego. As transferências para o município registraram um aumento de 25,2%, passando de R$ 29,6 milhões para R$ 37 milhões mensais (média).

Já Luís Eduardo Magalhães, com 116,7 mil habitantes e 44,7 mil domicílios, recebeu R$ 473,9 milhões do Governo Federal. A prefeitura ficou com R$ 212 milhões, enquanto os cidadãos receberam R$ 261,9 milhões em auxílios diretos. As transferências mensais para o município cresceram 23,7%, de R$ 15,6 milhões em 2023 para R$ 19,3 milhões em 2024.

Os dados revelam uma divisão equilibrada entre os recursos destinados aos dois maiores municípios da região oeste e aqueles direcionados diretamente à população, evidenciando a importância tanto do investimento na infraestrutura e serviços públicos quanto do suporte financeiro e assistencial às famílias.

Além disso, ao considerar o valor total recebido por habitante, percebe-se uma proporcionalidade razoável entre os repasses e o tamanho populacional de cada município.

Barreiras, por exemplo, recebeu aproximadamente R$ 5.407,00 por habitante, enquanto Luís Eduardo Magalhães recebeu cerca de R$ 4.060,00. Isso significa que, per capita, Barreiras foi privilegiada com 33,1% a mais de recursos federais em relação a LEM, refletindo também diferenças estruturais e a complexidade administrativa de cada cidade.

Impacto nos Serviços e Programas

Além dos repasses financeiros, ambos os municípios foram contemplados com diversos programas federais que impactam diretamente a qualidade de vida da população e impulsionam o desenvolvimento local.

Veja abaixo

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Luís Eduardo Magalhães supera Barreiras em vacinação e atenção primária, apontam Datasus e Umane

Município registra cobertura vacinal mais consistente e menos internações evitáveis do que a cidade vizinha, revelando desigualdades nas políticas de saúde pública entre as duas maiores cidades do Oeste baiano

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma análise do Observatório da Saúde Pública da Umane evidencia o abismo entre duas das principais cidades do Oeste da Bahia quando o assunto é saúde pública.

Apesar de ter população e estrutura menores, Luís Eduardo Magalhães (LEM) apresenta desempenho significativamente superior a Barreiras nos indicadores de cobertura vacinal e na prevenção de internações por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde (APS).

Luís Eduardo Magalhães: gestão de saúde focada em resultados se reflete em melhor cobertura vacinal que Barreiras. Fonte: DATASUS

Com 116,6 mil habitantes e 44,7 mil domicílios, LEM vem consolidando uma gestão de saúde focada em resultados, enquanto Barreiras, com 170,6 mil moradores, ainda enfrenta dificuldades para garantir a eficácia das ações básicas de saúde. O estudo compilado pelo Portal Caso de Política, baseado em dados oficiais do DATASUS e outros, mostra que a linha de cobertura vacinal de LEM é mais estável e, em vários períodos, ultrapassa a de Barreiras, refletindo campanhas de vacinação mais bem organizadas e maior adesão da população local.

Internações evitáveis: Luís Eduardo Magalhães demonstra maior eficiência na atenção primária, com tendência de queda nas internações. Fonte: Umane

No campo da atenção primária, os contrastes se acentuam ainda mais. O número de internações por causas evitáveis – como infecções respiratórias, agravamentos de doenças crônicas e descompensações que poderiam ser contidas com cuidados básicos – é sistematicamente maior em Barreiras. Em LEM, a tendência é de queda ou estabilidade, indicando uma rede de atenção primária mais eficiente e resolutiva. A diferença entre os municípios, segundo interpretação dos dados expostos pelo Observatório da Saúde Pública da Umane, decorre de investimentos mais bem direcionados, além da valorização da prevenção e da proximidade com a comunidade.

A estratégia adotada por LEM combina fatores como busca ativa por não vacinados, campanhas educativas consistentes, maior integração entre unidades básicas e escolas, e acesso facilitado aos serviços de saúde.

Barreiras, por outro lado, tem sido alvo de críticas da população por dificuldades no atendimento, falta de medicamentos e deficiência no número de profissionais, sobretudo nas unidades de atenção primária, levando a população a recorrer frequentemente ao Hospital do Oeste.

O contexto nacional reforça a urgência dessas questões. A campanha “Saúde na Escola”, iniciada em 11 de abril pelos ministérios da Saúde e da Educação, tem como meta vacinar 90% dos estudantes com menos de 15 anos. A ação, que acontece até 25 de abril, exige articulação entre saúde e educação – um desafio em municípios onde a gestão básica ainda patina. Em LEM, a adesão à campanha tem sido proativa. Em Barreiras, o histórico recente não aponta o mesmo dinamismo.

Ao lançar a campanha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o esforço para recuperar o protagonismo brasileiro na imunização:

“Vamos de novo ser campeões do mundo da vacinação. Para isso, a gente vai contar com uma grande mobilização que começa na próxima segunda-feira”, declarou.

Já o ministro da Educação, Camilo Santana, reforçou o compromisso das escolas públicas com a saúde dos estudantes:

“Nós estamos mobilizados para que cada escola pública do nosso País, em cada município brasileiro, receba as vacinas que vão garantir mais saúde para os nossos estudantes.”

A mobilização nacional visa não apenas ampliar a cobertura vacinal, mas reafirmar o Brasil como referência mundial em imunização, revertendo os índices de queda e combatendo o retorno de doenças já controladas.

Enquanto isso, a desinformação segue como obstáculo à cobertura vacinal em todo o país. A organização Sleeping Giants Brasil chama atenção para a propagação de notícias falsas sobre vacinas e cobra ações efetivas das plataformas digitais. O Observatório da Umane, por sua vez, tem se firmado como fonte confiável de dados e análises que ajudam a orientar políticas públicas eficazes.

A comparação entre os dois municípios baianos revela que tamanho não é garantia de eficiência. Com gestão técnica, envolvimento comunitário e foco em prevenção, Luís Eduardo Magalhães se tornou referência regional. Barreiras, apesar de ser o principal polo urbano da região, precisa reavaliar suas estratégias para evitar que a distância em saúde pública continue se ampliando.

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