Desinformação médica persiste e lucra nas redes, impulsionada por Big Techs

Sleeping Giants alerta para o aumento de conteúdos falsos sobre saúde, com destaque para o caso de médico que vendia “cura” com testosterona e disseminava fake news na pandemia

Do ICL Notícias, editado por Caso de Política – Apesar do fim da pandemia de Covid-19, a desinformação sobre tratamentos e prevenção de doenças continua a proliferar nas redes sociais, impulsionada por recursos de publicidade das grandes empresas de tecnologia. A denúncia é da Sleeping Giants Brasil (SGBR), que acompanha esses casos e atua para desmonetizar conteúdos falsos e discursos de ódio.

“O autor do conteúdo paga a plataforma para que otimize a exibição, alcançando um público ainda maior, levando, inclusive, a plataforma a se tornar um beneficiário desse conteúdo. As big techs estão, nos últimos dois anos, cada vez mais se tornando permissivas para esse tipo de conteúdo”, explica Humberto Ribeiro, cofundador e diretor jurídico do Sleeping Giants.

Segundo Ribeiro, as plataformas utilizam dados dos usuários para direcionar informações falsas para aqueles mais suscetíveis a serem persuadidos. A organização acompanha a desinformação na saúde pública desde a pandemia, quando atuava contra a divulgação de informações falsas sobre vacinação e tratamentos ineficazes para a Covid-19.

“Existem consequências para a saúde pública, seja com o aumento dos gastos do sistema de saúde pública, seja com a transmissão de doenças infecciosas não tratadas devidamente, como aconteceu durante a crise de saúde pública da Covid-19”, completa Ribeiro.

“Império Masculino” e Fake News

Um dos casos citados pelo diretor do Sleeping Giants é o do médico Alessandro Loiola, que utiliza seu perfil no Instagram para divulgar uma forma de construir o “império masculino”. Nos cursos vendidos por R$ 599, Loiola comercializa supostos protocolos naturais de “otimização de testosterona”.

O médico questiona os níveis considerados saudáveis de testosterona e incentiva os homens a buscarem o valor máximo, mesmo que já possuam níveis normais. Loiola teve o nome citado na CPI da Pandemia por disseminar fake news sobre a Covid-19, criticando o uso de máscaras e as vacinas.

Responsabilização das Plataformas

A Sleeping Giants defende o fim da imunidade das plataformas e sua responsabilização sobre os conteúdos impulsionados. O assunto está em discussão no Supremo Tribunal Federal, que debate o artigo 19 do Marco Civil da Internet.

“Nós defendemos que essa imunidade não pode ser estendida aos conteúdos que a plataforma recomendou ou aos conteúdos que a plataforma permitiu que fossem objetos de publicidade digital. Se a plataforma recebeu um recurso para otimizar, fez um impulsionamento, ou fez um anúncio daquele conteúdo, ela pode ser responsável”, ressalta Ribeiro.

A organização também tem articulado, junto ao governo federal, o envio de um projeto de lei substitutivo ao PL das Fake News, parado na Câmara dos Deputados. “Existe uma omissão legislativa na Câmara”, destaca Humberto.

“O governo pode fazer muito, mas há um medo de isso afetar a popularidade, que é um medo legítimo. Mas, é muito perigoso que esse medo também paralise a Presidência da República e que deixe toda a responsabilidade nas mãos do Congresso.”

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Egressa da Faculdade de Medicina da UFBA brilha na Espanha: 6ª melhor estrangeira em residência médica

Baiana conquista a sexta melhor colocação entre estrangeiros e poderá escolher livremente sua especialização e universidade na Espanha, demonstrando a excelência do ensino da UFBA

Caso de Política com UFBA – A médica baiana Ana Beatriz Andrade, egressa da Faculdade de Medicina da Universidade da Bahia (FMB/UFBA) – turma de 2021 – obteve um resultado notável no exame de Médico Interno Residente (MIR), realizado na Espanha. Ana alcançou a sexta melhor colocação entre candidatos estrangeiros não europeus, garantindo a 404ª posição no universo de 9.007 vagas disponíveis para concorrentes de todas as nacionalidades.

O exame, composto por 200 questões a serem respondidas em quatro horas e meia, é um passo crucial para os médicos que almejam uma especialização na Espanha. A boa colocação de Ana Beatriz a permite escolher livremente a vaga na especialidade desejada, bem como a universidade onde fará a sua Residência Médica.

“Acabei ficando numa colocação que me deu liberdade para escolher qualquer especialidade. E aí isso foi o que me deixou realmente bem satisfeita”, comemora Ana, que escolheu fazer residência em Oftalmologia.

A médica reconhece a importância da formação na UFBA para seu sucesso:

“Em relação à preparação, é uma prova que exige muito conhecimento específico. Então eu fiz a preparação da Espanha no Brasil, online. E aí tive muita ajuda, é claro, dos conteúdos da FMB. De tudo que me formou como médica na UFBA”.

Nascida em Feira de Santana e criada em Salvador, Ana Beatriz é uma entusiasta da universidade pública.

“Esses anos todos de vivência universitária me tornaram uma grande fã da universidade pública e de tudo o que ela pode proporcionar para crescimento pessoal e profissional. Participei de diversas atividades de monitoria, extensão, ligas acadêmicas, iniciação científica, que tornaram a escolha de caminhos futuros mais alinhada com minhas afinidades”, relata.

Durante a graduação na UFBA, Ana Beatriz também participou de um intercâmbio na Alemanha, o que reforçou sua vontade de continuar sua formação em um ambiente multicultural.

A escolha da Espanha se deve à identificação com o formato de formação médica do país e com o estilo de vida.

Apesar de reconhecer a qualidade da formação médica no Brasil, Ana Beatriz optou por estudar fora em busca de um ambiente mais internacional.

“A Europa tem muita essa característica de reunir pessoas de diferentes culturas, de diferentes lugares, e eu gosto muito desse tipo de interação, é uma coisa que sempre me fez muito feliz. E essa é uma coisa importante em relação à formação pessoal também, que faz a gente crescer muito como pessoa e descobrir outras formas de ver a vida e o mundo”, finaliza.

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Professor da UFBA, Raymundo Paraná, integra grupo internacional de experts em doenças vasculares do fígado

Reconhecimento internacional coroa anos de dedicação do hepatologista, que leva para o seleto grupo a expertise do ambulatório de hepatotoxicidade do Hupes/UFBA

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O professor da Faculdade de Medicina da UFBA, Raymundo Paraná, foi convidado para representar a América Latina no Grupo Internacional de Experts em Doenças Vasculares do Fígado – VALDIG, uma instituição de prestígio global que reúne os mais renomados especialistas no assunto, sediada em Paris.

O grupo é responsável por ditar as regras e fazer as recomendações para o manejo das doenças do fígado, área em que o tratamento, em países como o Brasil, ainda busca alcançar os padrões ideais.

O convite é um reconhecimento da trajetória de Raymundo Paraná, cuja carreira é marcada pela dedicação à pesquisa e ao tratamento das doenças do fígado, especialmente a hepatotoxicidade, condição causada por drogas, hormônios e ervas. Desde 2012, o médico lidera o ambulatório de hepatotoxicidade do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes/UFBA), um serviço inédito no Brasil que tem gerado importantes estudos e publicações nos catálogos “DILI” e “HILI”.

Em entrevista, Paraná relatou como a criação de um ambulatório médico multidisciplinar, com a união da Faculdade de Farmácia, radiologistas intervencionistas e a inclusão da “farmacognosia” – ciência que estuda os princípios ativos de ervas e outras substâncias botânicas – permitiu a criação de um serviço no SUS para investigar as causas das drogas, hormônios e ervas que adoeceram as pessoas que buscavam o Hupes com hepatite tóxica.

O convite a Raymundo Paraná incluiu a FMB/HUPES num consórcio internacional, integrado pelo Centro de Referência Europeu da Universidade de Málaga, Centro de Referência Argentino da Universidade de Rosário e Centro de Referência de Montevideo, da Universidade de Montevideo, que faz um banco único de dados com a validação externa.

O VALDIG se reúne anualmente, e o próximo encontro será em abril, em Barcelona, onde o Dr. Raymundo Paraná apresentará informações e resultados do trabalho desenvolvido no Hupes.

A carreira do professor Raymundo Paraná é marcada pela dedicação e diversas honrarias. Ele é membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Associação Americana para o Estudo do Fígado (AASLD), Associação Europeia para o Estudo do Fígado (EASL) e Associação Latino-Americana para o Estudo do Fígado (ALEH) e Academia Baiana de Medicina. Em 2023, recebeu a Comenda 2 de Julho, importante honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

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Vice-Prefeito Franklin Willer busca inovação e prepara Luís Eduardo Magalhães para o futuro como cidade inteligente

Vice-prefeito demonstra proatividade e conhecimento em busca de soluções tecnológicas para aprimorar a vida dos cidadãos de Luís Eduardo Magalhães, consolidando-se como peça-chave na administração municipal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em busca de aprimorar a qualidade de vida dos cidadãos de Luís Eduardo Magalhães (LEM), o vice-prefeito Franklin Willer tem se dedicado a explorar soluções inovadoras e tecnológicas para transformar a cidade em um modelo de referência em cidades inteligentes no Brasil. Nas últimas semanas, Willer participou de imersões e eventos de destaque no cenário nacional, demonstrando seu compromisso em colaborar ativamente com o prefeito Júnior Marabá para impulsionar o desenvolvimento do município.

Imersão em Recife: Tecnologia a serviço da população

A jornada de Willer em busca de conhecimento começou em Recife, onde participou de uma imersão focada em como a tecnologia está impactando positivamente a vida das pessoas. A experiência proporcionou uma visão prática de como soluções tecnológicas podem ser implementadas para otimizar serviços públicos e melhorar a rotina dos cidadãos.

“Em Recife participei de uma imersão junto ao Orgão de Tecnologia da Prefeitura, que foi abordado vários assuntos sobre como a tecnologia está mudando a vida das pessoas na prática.”

Destaque na Smart City Expo Curitiba: LEM rumo à inovação

Em Curitiva, o vice-prefeito participou do painel “inovação e urbanismo”

O ponto alto da busca por conhecimento foi a participação do Vice-Prefeito Franklin Willer na Smart City Expo Curitiba, o maior evento de cidades inteligentes da América Latina. Representando Luís Eduardo Magalhães, o vice-prefeito integrou um painel de prefeitos, onde compartilhou a visão de futuro para o município e discutiu temas como inovação e urbanismo.

“Em Curitiba participei do maior evento Cidades Inteligentes da América Latina, a Smart City, e representei Luiz Eduardo Magalhães num painel de prefeitos, o assunto sobre inovação e urbanismo.”

Visão de futuro: Tecnologia para todos

Com uma visão clara e ambiciosa, o Vice-Prefeito Franklin Willer enfatiza que o objetivo é transformar Luís Eduardo Magalhães em uma cidade que prioriza as pessoas e utiliza a tecnologia como ferramenta para melhorar a vida de cada cidadão.

“Meu povo, eu estou falando de solução de cidades que pensam em pessoas e que usam a tecnologia para melhorar a vida de quem está na ponta. Com certeza, Luiz Eduardo Magalhães será referência em Cidades Inteligentes no Brasil. É a tecnologia a favor do povo.”

A iniciativa de Franklin Willer demonstra que a vice-prefeitura de Luís Eduardo Magalhães não é apenas um cargo figurativo, mas sim um espaço de atuação estratégica para o desenvolvimento da cidade. Com preparo, conhecimento e proatividade, Willer se consolida como um importante aliado do prefeito Júnior Marabá na construção de um futuro mais inteligente e próspero para todos os cidadãos.

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Tecnologia neural chinesa dá salto com chip cerebral em fase de testes humanos

A NeuCyber, de propriedade estatal, tem ambições de fazer um teste ainda maior

PEQUIM (Reuters) – Uma parceria entre um instituto de pesquisa chinês e uma empresa de tecnologia disse na segunda-feira que pretende implantar seu chip cerebral em 13 pessoas até o final deste ano, em um movimento que pode fazer com que ela ultrapasse a Neuralink de Elon Musk na coleta de dados de pacientes.

O Chinese Institute for Brain Research (CIBR) e a NeuCyber NeuroTech, sediados em Pequim, inseriram o Beinao No.1, um chip cerebral sem fio semi-invasivo, em três pacientes no mês passado e têm mais 10 pacientes programados para este ano, disse Luo Minmin, diretor do CIBR e cientista-chefe da NeuCyber.

A NeuCyber, de propriedade estatal, tem ambições de realizar um teste ainda maior.

“No próximo ano, depois de obtermos a aprovação regulatória, faremos testes clínicos formais que incluirão cerca de 50 pacientes”, disse Luo aos repórteres, à margem do Fórum Zhongguancun, voltado para a tecnologia, em Pequim. Ele não entrou em detalhes sobre o financiamento ou a duração dos testes.

A aceleração dos testes em humanos pela CIBR e pela NeuCyber pode fazer do Beinao No.1 o chip cerebral com o maior número de pacientes do mundo, destacando a determinação da China em alcançar os principais desenvolvedores estrangeiros do setor.

A empresa norte-americana Synchron, cujos investidores incluem os bilionários Jeff Bezos e Bill Gates, é atualmente a líder global em termos de testes em humanos, com 10 pacientes, seis nos Estados Unidos e quatro na Austrália. A Neuralink, de Musk, tem atualmente três pessoas com seu implante.

A Neuralink está trabalhando em chips cerebrais sem fio que são inseridos dentro do cérebro para maximizar a qualidade do sinal, enquanto seus rivais estão trabalhando em chips semi-invasivos, ou sistemas de interface cérebro-computador (BCI), que são colocados na superfície do cérebro. Embora isso sacrifique a qualidade do sinal, há menos risco de danos ao tecido cerebral e outras complicações pós-cirúrgicas.

Vídeos publicados pela mídia estatal chinesa neste mês mostraram pacientes que sofriam de algum tipo de paralisia usando o chip cerebral Beinao No. 1 para controlar um braço robótico para servir um copo de água, até mesmo transmitindo seus pensamentos para uma tela de computador.

“Desde que a notícia dos testes bem-sucedidos do Beinao No. 1 em humanos foi divulgada, recebemos inúmeros pedidos de ajuda”, acrescentou Luo.

No ano passado, o CIBR e a NeuCyber nem sequer haviam começado os testes em humanos, anunciando que um chip invasivo que haviam desenvolvido, o Beinao No. 2, havia sido testado com sucesso em um macaco, que foi capaz de controlar um braço robótico.

Luo disse que uma versão sem fio do Beinao No.2, semelhante ao produto da Neuralink, estava sendo desenvolvida e ele esperava que fosse testada em seu primeiro ser humano nos próximos 12 a 18 meses.

A Synchron anunciou recentemente uma parceria com a Nvidia (NASDAQ:NVDA) para integrar a plataforma de IA da fabricante de chips aos sistemas de BCI da empresa. Luo disse que, embora a CIBR e a NeuCyber estivessem conversando ativamente com investidores e ansiosas para levantar fundos, as empresas que desejassem fazer parceria com o Beinao precisariam estar “voltadas para o futuro” e não focadas em obter lucro rápido.

“No curto prazo, quando se trata de BCI, o material que pode ser vendido é muito limitado”, disse Luo, acrescentando que o Beinao não tem vínculos com os militares chineses e está focado em ajudar pacientes que sofrem de diferentes tipos de paralisia.

A NeuCyber é de propriedade da Zhongguancun Development Corporation, que gerou mais de 9 bilhões de iuanes (US$1,24 bilhão) em receita em 2023, de acordo com os registros corporativos chineses.

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Governo Federal articula com Banco do BRICS para viabilizar hospital digital inovador

A proposta de um hospital digital e inteligente se alinha com uma tendência crescente em diversos países; Hospitais digitais utilizam tecnologia para modernizar atendimento e aumentar eficiência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está buscando apoio do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do BRICS, para a criação de um hospital digital e inteligente em São Paulo. A iniciativa ambiciosa visa modernizar o atendimento à saúde por meio da utilização de tecnologias de ponta, seguindo uma tendência global de transformação digital no setor.

A articulação foi tema de uma reunião virtual neste domingo (2), que contou com a participação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, da cardiologista Ludhmila Hajjar e da secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad.

Ludhmila Hajjar e Ana Estela Haddad estão na China representando a Universidade de São Paulo (USP) e o Ministério da Saúde, respectivamente, onde aproveitaram para atualizar os ministros sobre as tratativas da parceria. Padilha reforçou a intenção de buscar o apoio do banco presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff para viabilizar o projeto.

Hospitais digitais no mundo

A proposta de um hospital digital e inteligente se alinha com uma tendência crescente em diversos países. Hospitais digitais, também conhecidos como hospitais inteligentes, utilizam tecnologias como prontuários eletrônicos completos, telemedicina, inteligência artificial, robótica e Internet das Coisas (IoT) para otimizar processos, melhorar o atendimento ao paciente e aumentar a eficiência. Exemplos notáveis incluem a Mayo Clinic e Cleveland Clinic nos Estados Unidos, hospitais no Reino Unido e Cingapura, que já implementaram diversas dessas tecnologias.

Benefícios e objetivos

Esses hospitais buscam otimizar processos, melhorar o atendimento ao paciente, aumentar a segurança, reduzir custos e facilitar a tomada de decisões por meio de dados em tempo real. A proposta em São Paulo visa aprimorar o diagnóstico, a gestão hospitalar e a eficiência no atendimento aos pacientes por meio da incorporação de tecnologias de ponta. A parceria com o NDB pode garantir o financiamento necessário para transformar essa ideia em realidade no estado.

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População brasileira por signo é estimada; confira os números e inspire-se com “A Dança dos Signos”

Levantamento feito pelo Portal, com o auxílio de inteligência artificial e dados oficiais, revela distribuição dos brasileiros pelo zodíaco e resgata o legado artístico de Osvaldo Montenegro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Com o suporte da inteligência artificial “Meta IA” e dados oficiais do IBGE, INSS e ONS, o Portal Caso de Política realizou um levantamento para estimar a população brasileira por signo do zodíaco. O estudo considera a distribuição uniforme de nascimentos ao longo do ano e aponta, por exemplo, que cerca de 18,1 milhões de brasileiros são de Câncer ou Capricórnio, os signos mais representativos, enquanto os demais possuem, em média, 17,9 milhões de nativos cada.

Segundo o levantamento, baseado na população atual de aproximadamente 215 milhões de pessoas, os signos do zodíaco se distribuem de forma proporcional às datas de nascimento. Com um percentual médio de 8,33% para a maioria dos signos e 8,43% para Câncer e Capricórnio, os números oferecem um panorama curioso para os entusiastas da astrologia.

Além dos dados, o estudo resgata a memória cultural do álbum “A Dança dos Signos”, lançado em 1984 pelo cantor e compositor Osvaldo Montenegro. Cada faixa do disco representa um signo do zodíaco, alinhando música e dança em um espetáculo que marcou época na cultura brasileira. Clássicos como “Fogo na Cabeça” (Áries) e “Lua de Mel” (Câncer) seguem encantando gerações.

Curiosidades e impacto cultural

Áries, Touro, Gêmeos, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Aquário e Peixes representam cerca de 17,9 milhões de brasileiros cada.

Osvaldo Montenegro, com sua visão artística, consolidou um legado que conecta música, dança e astrologia, influenciando gerações.

Observações

O levantamento é uma estimativa e não considera variáveis como mortalidade, migração ou sazonalidade de nascimentos. Ainda assim, o estudo oferece uma perspectiva lúdica e cultural para os amantes do zodíaco. Que tal ouvir o álbum enquanto reflete sobre os números?

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Paciente morre após atendimento em UPA de Barreiras, marido fala em negligência e direção emite nota em defesa do atendimento prestado

Esposa de homem que gravou desabafo morreu após segunda visita à UPA; unidade alega que protocolos foram seguidos, mas denúncias sobre falhas no sistema de saúde local se multiplicam

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A morte de E. C. C., ocorrida após atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Luzia, em Barreiras, trouxe à tona um debate sobre as condições do sistema de saúde local. O caso gerou comoção, sobretudo após o marido da paciente divulgar um vídeo nas redes sociais, expressando sua revolta e acusando a unidade de negligência. Nas imagens, ele relata que sua esposa foi atendida com dores abdominais, medicada e liberada. No entanto, ao retornar à UPA no dia seguinte, ela veio a falecer, o que o levou a questionar a qualidade do atendimento prestado.

Apesar da defesa da direção da UPA, que emitiu nota oficial alegando que todos os protocolos foram seguidos, o ocorrido reacende um antigo debate em Barreiras: as queixas recorrentes sobre falhas no atendimento de saúde. Relatos de longas esperas, diagnósticos errados ou tratamentos inadequados têm se multiplicado na região, gerando insatisfação e medo na população que depende da rede pública.

Diante de mais uma tragédia, é fundamental que as autoridades competentes não apenas deem atenção ao caso, mas realizem uma apuração rigorosa e imparcial sobre o que realmente aconteceu. As narrativas apresentadas — a da direção da UPA, que defende o cumprimento de todos os protocolos, e a do marido da vítima, que acusa a unidade de negligência — são conflitantes e demandam investigação. O que houve de fato? Foi erro médico, falha estrutural ou algo que poderia ter sido evitado?

Se as denúncias feitas pelo hoje viúvo forem confirmadas, os responsáveis precisam ser responsabilizados com todo o rigor da lei, pois estamos tratando de vidas humanas. Não é aceitável que situações como esta se repitam sem que haja consequências claras e firmes. É um chamado para que a gestão da saúde pública em Barreiras, que já acumula críticas, passe por uma revisão séria, tanto em termos de estrutura quanto de recursos humanos.

A seguir, a nota oficial emitida pela UPA em sua íntegra:

NOTA DA UPA 24h SOBRE O ÓBITO OCORRIDO NA UNIDADE NESTA QUARTA-FEIRA (25), EM DECORRÊNCIA DE PARADA CARDÍACA

A direção da Unidade de Pronto Atendimento 24h Clarice Borges, em zelo às boas práticas médicas, à dedicação dos profissionais e em solidariedade à família da paciente E. C. C., vem a público esclarecer sobre as circunstâncias e o atendimento oferecidos à paciente na Unidade.

A paciente deu entrada na Unidade no dia 24 de setembro, sendo acolhida e tendo atendimento médico dentro do tempo preconizado pelo Ministério da Saúde, através do Protocolo de Manchester, com o atendimento realizado em tempo inferior ao estabelecido. Foi diagnosticada com quadro de gastroenterite aguda, medicada conforme conduta médica, sendo liberada com receita após melhora do quadro, sem evidência de sinais clínicos de gravidade.

No dia 25 de setembro, a paciente retornou à unidade com queixa de epigastralgia, sendo triada e atendida em 12 minutos, quando foram identificados sinais clínicos de gravidade. Imediatamente, foi conduzida à sala vermelha.

Todos os cuidados e atenções da equipe multiprofissional foram realizados conforme os protocolos médicos. Contudo, apesar das medidas adotadas, a paciente foi acometida de arritmia cardíaca, seguida de parada cardíaca, evoluindo a óbito.

A direção da Unidade de Pronto Atendimento 24h Clarice Borges, em nome de toda a equipe de servidores que tudo fizeram para salvar a paciente, consternada, manifesta toda solidariedade à família da paciente, rogando conforto e apoio espiritual diante de uma perda irreparável.

Barreiras-BA, 26 de setembro de 2024.

Direção
Unidade de Pronto Atendimento 24h Clarice Borges”

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Estudo mostra uso de inteligência artificial na detecção de fake news

Agência Brasil – Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveu um método para detecção de notícias falsas, as chamadas fake news, nas redes sociais, com o uso de inteligência artificial (IA). A técnica é fruto de estudo desenvolvido pelo engenheiro de telecomunicações Nicollas Rodrigues, em sua dissertação de mestrado pela universidade.

O estudante e seu orientador, Diogo Mattos, professor do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Redes de Nova Geração da UFF, desenvolveram uma ferramenta de IA capaz de diferenciar fatos de notícias falsas, a partir da análise de palavras e estruturas textuais, com precisão de 94%.

Ou seja, a cada 100 notícias analisadas, a ferramenta conseguia acertar se era fato ou boato em 94 situações. No total, foram analisadas mais de 30 mil mensagens publicadas na rede social X (antigo Twitter).

Testamos três metodologias e duas tiveram sucesso maior. A gente indica, no final dos resultados, a possibilidade de utilizar ambas em conjunto, de forma complementar”, explica Rodrigues.

A primeira metodologia consistiu em abastecer um algoritmo com notícias verdadeiras e o treinaram a reconhecê-las. Aquelas que não se encaixavam no perfil aprendido, eram classificadas como fake news.

A outra abordagem é semelhante à primeira no que se refere à análise textual, mas em vez do uso de algoritmo, foi utilizada metodologia estatística, que analisa a frequência em que determinadas palavras e combinações de palavras aparecem nas fake news.

Os resultados do trabalho podem se transformar em ferramentas úteis para o usuário da internet identificar notícias que apresentam indícios de fake news e, assim, ter cautela maior com aquela informação.

Pode-se transformar a ferramenta em um plugin [ferramenta que apresenta recursos adicionais ao programa principal] compatível com algumas redes sociais. E, a partir do momento em que você usa a rede social, o plugin vai poder indicar não que a notícia é falsa, de maneira assertiva, mas que ela pode ser falsa, de acordo com alguns parâmetros, como erros de português. Também existe a possibilidade de fazer uma aplicação na própria web, onde você cola o texto da notícia e essa aplicação vai te dizer se aquilo se assemelha ou não a uma notícia falsa”, explica Rodrigues.

Justiça autoriza transfusão de sangue em bebê após pais negarem tratamento por motivos religiosos

Imagem ilustrativa

Decisão judicial levanta questões sobre limites da liberdade Religiosa em situações de emergência médica

Caso de Política com MP-Bahia – Uma decisão judicial recente trouxe à tona um debate delicado sobre os limites da liberdade religiosa diante da preservação da vida. Em Ilhéus, no Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio, um bebê recém-nascido, descrito como pequeno para a idade gestacional, enfrentou uma série de complicações médicas graves, incluindo insuficiência respiratória, problemas cardiológicos e hemorragia digestiva. Em uma corrida contra o tempo, a equipe médica identificou a necessidade urgente de uma transfusão de sangue e hemoderivados para salvar a vida do bebê.

No entanto, os pais da criança se recusaram a autorizar o procedimento vital, citando motivos religiosos. Diante dessa recusa, o Ministério Público estadual interveio e apresentou um pedido à Justiça para autorizar a transfusão, alegando que o direito à vida da criança deveria prevalecer sobre as convicções religiosas dos pais. A decisão, tomada em 24 de maio, autorizou não apenas a transfusão, mas também todos os procedimentos médicos necessários para garantir a saúde e o bem-estar do bebê.

Este caso específico levanta questões profundas sobre o equilíbrio entre a liberdade religiosa e a obrigação do Estado de proteger os direitos fundamentais, especialmente quando se trata da vida de uma criança. A decisão judicial, embora tenha sido recebida com apoio de defensores dos direitos da criança, também gerou críticas de grupos religiosos que a veem como uma intrusão na autonomia familiar e na liberdade de crença.

Além disso, este episódio ocorre em meio a um contexto mais amplo, onde a Operação Faroeste, que investiga corrupção e venda de sentenças judiciais na Bahia, tem exposto fragilidades no sistema de Justiça. A combinação desses elementos adiciona uma camada extra de complexidade a esta questão já intrincada, colocando em foco não apenas o destino deste bebê, mas também os princípios éticos e legais que regem nossa sociedade.

À medida que o caso avança, a sociedade é desafiada a refletir sobre o equilíbrio delicado entre liberdade individual e responsabilidade coletiva, entre direitos religiosos e proteção da vida. Esta não é apenas uma batalha legal, mas também uma batalha moral, que pode ter repercussões significativas não apenas para os envolvidos neste caso específico, mas para a sociedade como um todo.

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