Maior navio de guerra da América Latina ancora no Rio Grande do Sul para operação humanitária

Foto: Marinha do Brasil

A embarcação pode produzir 20 mil litros de água potável por hora e dispõe de uma UTI equipada, raio-X, consultório odontológico, enfermaria completa, laboratório e instalações cirúrgicas

Caso de Política com informações da Marinha do Brasil – O imponente Navio-Aeródromo Multipropósito da Marinha do Brasil, conhecido como ‘Atlântico’, chegou ao porto de Rio Grande às 16h deste sábado (11) para contribuir significativamente nas operações de resgate e apoio à população afetada pelos temporais na região sul do país.

Com seus impressionantes 200 metros de comprimento, o ‘Atlântico’ é o maior navio de guerra da América Latina. Dotado de um centro médico avançado, o navio dispõe de uma UTI equipada, raio-X, consultório odontológico, enfermaria completa, laboratório e instalações cirúrgicas.

Capacidades Humanitárias e Estruturais

O destaque vai para as capacidades humanitárias dessa embarcação colossal. O ‘Atlântico’ possui a capacidade de produzir 20 mil litros de água potável por hora, graças às suas duas estações móveis de tratamento de água, uma necessidade crucial para a região conforme destacado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

Além disso, a embarcação abriga até 1,4 mil militares e 18 aeronaves em sua estrutura, incluindo oito embarcações de médio e pequeno porte que são essenciais para operações de resgate e transporte.

Suporte Multidisciplinar em Ação

Em paralelo à chegada do ‘Atlântico’, outras unidades navais da Marinha já estão em plena ação. O Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Amazonas” atracou em Rio Grande na sexta-feira (10), juntando-se ao esforço conjunto de distribuição de água mineral e doações. O Navio de Apoio Oceânico (NApOc) “Mearim” e o NPa “Benevente” estão se deslocando para Porto Alegre levando toneladas de suprimentos vitais, incluindo água, alimentos e materiais de higiene.

Atuação na Linha de Frente

Desde o início dos temporais, a Marinha está ativamente envolvida em operações de busca e salvamento, mobilizando recursos e pessoal do Comando do 5º Distrito Naval. Em Guaíba, onde o rio atingiu níveis críticos, foi instalado um Hospital de Campanha para aliviar a pressão sobre os hospitais locais, oferecendo atendimento médico diário em diversas especialidades.

Essa mobilização demonstra o compromisso do governo Federal em fornecer assistência humanitária crucial nesse momento de crise ao passa o estado do Rio Grande do Sul.

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Governo da Bahia inicia a contratação de 985 profissionais para educação especial inclusiva

Os contratados exercerão funções essenciais como cuidador educacional, intérprete de Libras, instrutor de Libras, brailista e técnico de Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta quinta-feira (9), o governador Jerônimo Rodrigues autorizou a contratação de 985 novos profissionais para fortalecer a Educação Especial na rede estadual da Bahia.

Os contratados exercerão funções essenciais como cuidador educacional, intérprete de Libras, instrutor de Libras, brailista e técnico de Atendimento Educacional Especializado (AEE), atendendo diretamente estudantes com necessidades especiais.

A decisão foi oficializada por meio do Diário Oficial, dando aval para a Secretaria da Educação do Estado (SEC) iniciar o processo de contratação dos educadores em Regime Especial de Direito Administrativo (REDA).

Rosário Muricy, superintendente de Recursos Humanos da Educação, ressalta a importância dessa ação para fortalecer a inclusão social das Pessoas com Deficiência (PcD).

Em 2024, houve um aumento significativo na demanda por educação inclusiva, com um crescimento de 46% no número de alunos PcD matriculados nas escolas estaduais.

“Essa contratação visa garantir o pleno atendimento aos 15.308 estudantes matriculados em nossas unidades escolares e Centros de Apoio Pedagógico, considerando também a entrada de 4.828 novos alunos neste ano”, destaca Rosário Muricy.

Os contratos terão duração inicial de seis meses, com possibilidade de prorrogação por mais seis meses, e carga horária de 20 horas semanais.

As vagas estão distribuídas da seguinte forma: 500 cuidadores educacionais, 35 instrutores de Libras, 50 intérpretes de Libras, 50 brailistas e 350 técnicos de AEE.

Com essa iniciativa, a Secretaria da Educação reafirma seu compromisso com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), promovendo a igualdade de direitos e oportunidades para todos os estudantes, visando sua plena inclusão social e cidadania.

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TRAGÉDIA: Mortes por chuvas no RS chegam a 66 e ultrapassam tragédia de 2023. Mais de 100 desaparecidos.

Até o momento, 332 municípios foram afetados. Comitiva de Lula ao RS tem Lira, Pacheco, Fachin e mais 16

Extraído de OExpresso – Chegou a 66 o número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul (RS), de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 101 pessoas desaparecidas.

O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% das cidades do RS.

Ainda de acordo com o governo, mais de 420 mil pontos no estado seguem sem energia elétrica e 839 mil residências (27%) sem abastecimento de água.

As chuvas também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Neste domingo (5), são registrados 113 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.

Devido à cheia do lago Guaíba, em Porto Alegre, a prefeitura da capital pediu para os moradores racionarem água diante da interrupção do funcionamento de quatro das seis estações de tratamento.

Diversas áreas de Porto Alegre foram inundadas após o lago Guaíba, que atravessa a cidade, ter ultrapassado a cota de inundação e superado, neste sábado, os cinco metros, maior nível já registrado.

Na noite de sábado (4), o governador Eduardo Leite, e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) afirmaram que esforços conjuntos dos governos se concentram em resgatar o maior número de pessoas. Até ontem, mais de 10 mil resgates tinham sido realizados.

Comitiva de Lula

Lula decolou da Base Aérea de Brasília acompanhado da primeira-dama, Janja, de 13 ministros de seu governo, além de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e outras autoridades. Ministros do STF e do TCU também fazem parte do grupo. De acordo com o Palácio do Planalto, o ministro Edson Fachin, o presidente do TCU, Bruno Dantas, e o comandante do Exército, general Tomás Paiva, foram com o presidente.

Atualização às 15h30m

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Rio Grande do Sul registrou 75 mortes em decorrência às fortes chuvas que atingem o estado desde o fim da semana. A informação foi confirmada pelo governo estadual neste domingo (5). Há um total de 103 desaparecidos.

O boletim do governo gaúcho diz ainda que há 780.725 pessoas afetadas pela tragédia e 155 feridos. Entre as 75 mortes informadas pelo governo, há seis em investigação para determinar se, de fato, foram causadas pelas chuvas.

Ainda conforme a Defesa Civil, neste domingo havia mais de 839 mil imóveis sem abastecimento de água, fornecido pela empresa Corsan, e 421 mil domicílios sem energia elétrica.

Os temporais também afetaram o serviço de telefonia em várias cidades. A TIM informou que 46 municípios estavam sem serviços de telefonia e internet na manhã de domingo. O problema atinge a Vivo em 45 cidades, e a Claro em 24 municípios.

As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual e quase 200 mil alunos foram impactados. Um total de 250 escolas tiveram sua estrutura danificada pelas consequências da chuva. O governo estadual informou que, na tarde deste domingo, divulgaria a orientação para o retorno às aulas para a rede estadual.

Ainda conforme a Defesa Civil, neste domingo havia mais de 839 mil imóveis sem abastecimento de água, fornecido pela empresa Corsan, e 421 mil domicílios sem energia elétrica.

Os temporais também afetaram o serviço de telefonia em várias cidades. A TIM informou que 46 municípios estavam sem serviços de telefonia e internet na manhã de domingo. O problema atinge a Vivo em 45 cidades, e a Claro em 24 municípios.

As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual e quase 200 mil alunos foram impactados. Um total de 250 escolas tiveram sua estrutura danificada pelas consequências da chuva. O governo estadual informou que, na tarde deste domingo, divulgaria a orientação para o retorno às aulas para a rede estadual.

Com Agência Brasil, UOL, Correio do Povo e Folha

Governo Federal instala Gabinete de Crise em Porto Alegre para enfrentar consequências das chuvas no Rio Grande do Sul

O governo Federal anunciou a liberação de R$ 600 milhões; já foram enviados suprimentos essenciais, como alimentos, água potável e medicamentos, por via aérea. A situação grave, com 281 municípios afetados pelas enchentes. O balanço da Defesa Civil Estadual registra 56 óbitos, 74 feridos e 67 desaparecidos, além de milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Autoridades do governo federal desembarcaram em Canoas, no Rio Grande do Sul, neste sábado (4), para coordenar as operações de socorro e assistência às vítimas das fortes chuvas que assolaram o estado. A comitiva ministerial permanecerá na região até segunda-feira (6), atuando diretamente no apoio às populações afetadas.

A equipe é composta por membros estratégicos do governo, incluindo o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta; o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana; o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto; e o secretário nacional de Assistência Nacional, André Quintão.

Além da presença ministerial, foram enviados suprimentos essenciais, como alimentos, água potável e medicamentos, por via aérea, dada a dificuldade de acesso terrestre em muitas áreas atingidas.

No decorrer da manhã, os ministros seguiram para Porto Alegre, onde será instalado nos próximos dias um gabinete de crise do governo federal. Esse centro de operações permanente será crucial para monitorar de perto a situação e facilitar a resposta às necessidades dos municípios e do estado diante da emergência.

O ministro Paulo Pimenta, em seu perfil nas redes sociais, detalhou as medidas emergenciais adotadas pelo governo federal, incluindo a instalação de um hospital de campanha, envio de kits de medicamentos, aeronaves, embarcações e um empenho significativo de recursos para compra de cestas básicas.

Além disso, Pimenta anunciou a liberação de R$ 600 milhões em emendas para parlamentares gaúchos, que poderão direcionar esses recursos para ações de socorro e reconstrução.

Edegar Pretto, presidente da Conab, informou que cestas de alimentos serão enviadas à Unidade Armazenadora da companhia em Canoas para distribuição aos desabrigados. O governo federal trabalhará em conjunto com os municípios para atender às demandas urgentes de alimentação.

A situação no Rio Grande do Sul é grave, com 281 municípios afetados pelas enchentes, representando mais de 56% do total. O balanço da Defesa Civil Estadual registra 56 óbitos, 74 feridos e 67 desaparecidos, além de milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas.

O governo federal está mobilizado para oferecer apoio integral e enfrentar essa crise humanitária, buscando mitigar os impactos das chuvas e restabelecer a normalidade nas áreas atingidas.

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Brasil sobe 10 posições em ranking mundial de liberdade de imprensa

Levantamento foi divulgado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras

Agência Brasil – O Brasil subiu dez posições no ranking de liberdade de imprensa e chegou ao 82º lugar entre 180 países citados em levantamento da organização não governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Trata-se da melhor colocação do Brasil nos últimos dez anos. Desde o último relatório divulgado pela entidade, o país recuperou, ao todo, 28 posições. O documento foi divulgado nesta sexta-feira (3), Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

Segundo o jornalista Artur Romeu, diretor do escritório da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, o resultado confirma uma tendência registrada no ano passado, com a percepção dos especialistas após o fim do governo de Jair Bolsonaro. “Foi um governo que exerceu uma forte pressão sobre jornalismo de diferentes formas, com uma postura e um discurso público orientado pela crítica à imprensa”, afirmou. Romeu contextualiza, entretanto, que a pontuação brasileira ficou praticamente estável, com acréscimo de 0,08 de 2023 para 2024, mas outros países caíram mais, o que levou à subida do Brasil.

O chefe do escritório da RSF explica que os especialistas consultados entendem que a melhora que tinha sido antecipada para o Brasil se confirmou, como cenário geral. Ele salienta que o ranking é baseado em um conjunto de indicadores que avaliam as pressões sobre a liberdade de imprensa. “Essa subida das posições é mais uma sinalização de estabilidade do que necessariamente de progresso. É importante reforçar que se trata de uma estabilização em relação a uma perspectiva de melhora que se concretizou”, acrescenta.

A coleta foi feita nos meses de dezembro e janeiro a partir de 120 perguntas traduzidas em 26 idiomas com milhares de respondentes. “Cada especialista aborda o próprio país em que vive”, diz Romeu. Publicado anualmente, desde 2002, o ranking é feito a partir de índices que consideram questões políticas, sociais e diferentes ordens econômicas. Romeu explica que o documento é utilizado por organizações internacionais como o Banco Mundial, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e agências de cooperação internacional como um indicador de referência sobre as garantias para que os jornalistas possam atuar livremente.

Distensionamento

A posição do Brasil, segundo Romeu, estaria relacionada a uma postura pública de reconhecimento e valorização do trabalho da imprensa e se traduziu inclusive em medidas concretas como a criação, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Observatório da Violência contra Jornalistas e Comunicadores. “Houve melhorias também no âmbito da garantia de acesso à informação e à transparência pública. Houve um distensionamento em parte desse cenário. Então, isso tudo tem um reflexo nas condições que estão colocadas para os jornalistas e os meios de comunicação operarem no país.”

Arthur Romeu cita também que o Brasil estruturalmente mantém concentração midiática, na mão de poucos grupos, e que os problemas econômicos deixam o setor mais vulnerável. “Isso se reflete na capacidade de ingerência ou de pressão sobre os veículos”, observa. Uma pressão que vem de agentes econômicos como anunciantes, que exercem ação sobre as linhas editoriais dos veículos.

Insegurança

Outro ponto negativo que foi levado em conta no relatório tem relação com a percepção de insegurança. “O Brasil é o segundo país da América Latina com o maior número de jornalistas assassinados e com uma cadeia de violências muito ampla. São ameaças, perseguições, assédio oficial e moral e agressões físicas, por exemplo.” Nesse sentido, a violência contra a imprensa se traduz na consolidação de um ambiente mais desfavorável para a profissão.

Desinformação

Outra questão central, para avalia Artur Romeu, é a necessidade de regulação das plataformas para garantia da integridade informativa, em um cenário de desinformação. “O canal de distribuição não é mais a banca de jornal na esquina. As grandes plataformas operam ainda no Brasil num cenário ainda marcado por um processo de, supostamente, autorregulação.”

Ele considera que exista um vazio regulatório, com o não aprovação até hoje do Projeto de Lei das Fake News (PL 2.630) pelo Congresso, em torno de temas como desinformação e inteligência artificial. “É preocupante que o Brasil dê um passo atrás no momento em que parecia ter chegado em um texto que trazia ali um arcabouço que se fundamentava em boas práticas.”

Ações de políticos

O diretor do escritório da RSF para a América Latina explica que a principal tendência que o ranking mundial da liberdade de imprensa traz é que a maior queda de indicador “político”, dentre os cinco utilizados no levantamento.

Há uma percepção de que os atores políticos dos estados, que seriam aqueles que deveriam ser os responsáveis por garantir as condições para um livre exercício de jornalismo, estão se tornando cada vez mais os causadores dessa fragilização do direito à liberdade de imprensa”. Ele aponta que existe essa queda generalizada em todas as regiões do mundo.

O caso da Argentina é um exemplo na América Latina desse cenário. O país vizinho caiu 26 posições e teve a maior queda de pontuação na região (10 pontos). Saiu da posição de número 40 e agora ocupa a 66ª. “Está associada à chegada ao poder do presidente Javier Milei. Ele alimenta a polarização e faz ataque a meios de comunicação específicos.” Uma dessas ações foi o encerramento das atividades da agência pública de notícias do país, a Télam.

Outro país que registrou queda acentuada foi o Peru, que caiu 48 posições nos últimos dois anos, também em face de crises políticas.

Os Estados Unidos, por exemplo, caíram dez posições, e chegaram ao 55º lugar. “Os EUA estão também num cenário de polarização, têm uma ala mais radical do Partido Republicano, que é favorável à prisão de jornalistas. É uma posição historicamente baixa”, comenta Artur Romeu.

Segundo ele, a situação fica mais tensionada em função de ser um ano com o maior número de eleições na história. “A metade da população mundial vai às urnas. Há uma intensificação de pressão sobre o jornalismo.”

Só 1%

Outro dado do relatório é que, no mundo, somente 1% da população está em países em que a situação é considerada boa para os jornalistas. Dos 180 países, somente oito estão nessa escala. Os três primeiros colocados são Noruega, Dinamarca e Suécia.

No final do ranking, países asiáticos como China, Vietnã e Coreia do Norte dão lugar a três países que viram o seu indicador político despencar”, aponta o relatório.

Os últimos colocados são Afeganistão (que caiu 44 posições) por causa da repressão ao jornalismo desde o regresso ao poder dos talibãs, a Síria (menos oito posições) e Eritreia (última classificação geral). “Os dois últimos países se tornaram zonas sem lei para os meios de comunicação, com um número recorde de jornalistas detidos, desaparecidos ou reféns”, destaca o levantamento.

Projeto Comida no Prato chega a Barreiras com iniciativa de impacto social, afirma Delmah Pedra

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Barreiras foi o destaque do lançamento do projeto estadual “Comida no Prato”, que visa combater a fome e a insegurança alimentar na Bahia. No dia 30 de abril, a pré-candidata a vereadora Delmah Pedra, acompanhada pela secretária de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira, participou ativamente do evento realizado na Paróquia Divino Espírito Santo, no Vale dos Lagos, em Salvador, onde o governador Jerônimo Rodrigues liderou a cerimônia.

O programa, uma parceria entre o Estado e 50 organizações sociais, tem como objetivo distribuir mais de 2,2 milhões de refeições para indivíduos em situação de vulnerabilidade.

“Barreiras está sendo beneficiado com mais de 1.600 refeições diárias e o Instituto Nova Vida, como sempre, fazendo a diferença na vida das pessoas, principalmente para as pessoas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade”, destacou Delmah Pedra que estava em companhia de Jusmari Oliveira.

O governador Jerônimo Rodrigues enfatizou que o programa vai além da simples distribuição de alimentos, abrangendo ações estruturais para fortalecer a segurança alimentar e a geração de renda. “O combate à fome é permanente, na geração de emprego e no fortalecimento das atividades econômicas, seja na agricultura, economia solidária ou empreendedorismo”, afirmou Jerônimo Rodrigues, destacando o compromisso do governo em buscar soluções duradouras para a questão da fome.

Além da distribuição das refeições, o evento marcou o anúncio de outras ações integradas ao combate à fome. Isso inclui investimentos em hortas rurais e urbanas, visando fortalecer a segurança alimentar em toda a Bahia. Também foram destinados recursos para 70 municípios que aderiram ao Sistema de Segurança Alimentar e ao Programa Bahia Sem Fome, reforçando o compromisso estadual com a erradicação da fome.

O edital “Comida no Prato” é uma peça fundamental no contexto do Programa Estadual Bahia Sem Fome, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), com um investimento robusto de mais de R$ 24 milhões. O projeto visa não apenas atender à demanda imediata por alimentação, mas também implementar medidas estruturais que promovam o bem-estar e a inclusão social dos mais vulneráveis na sociedade baiana.

Crueldade sem Limites: Marido mata esposa no interior de SP após ser mordido durante relação sexual

O covardão de 27 anos, foi preso depois de cometer o feminicídio

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um ato de violência chocou a pacata cidade de Caconde (SP) nesta segunda-feira (15), quando Marcos Vinicius Paulino, de 27 anos, foi preso pelo brutal assassinato de sua própria esposa, Tatiéle de Cássia dos Reis Gonçalves, de 38 anos. O caso, classificado como feminicídio, deixou a comunidade perplexa diante da covardia do agressor.

Segundo relatos da Polícia Civil, o suspeito confessou que o crime ocorreu após uma discussão decorrente de um incidente durante uma relação sexual. Marcos alegou que sua esposa o mordeu durante o ato, o que o teria incomodado profundamente. Em um ato de desmedida violência, ele esperou que Tatiéle dormisse para então atacá-la covardemente.

O delegado João Delfino de Souza, responsável pelo caso, não poupou palavras para descrever a brutalidade do assassinato:

“Após ela se trocar e voltar para cama e dormir, ele desferiu um golpe de faca no pescoço e no tórax dela, a matando”. A crueldade da ação deixou a população atônita e indignada com a covardia demonstrada por Marcos Vinicius.

A tragédia serve como um alerta para a persistente realidade do feminicídio no Brasil, um crime que ceifa a vida de milhares de mulheres todos os anos. A violência doméstica, muitas vezes mascarada sob o véu da intimidade, revela a urgente necessidade de uma conscientização coletiva e de políticas eficazes de proteção às vítimas.

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Baiano, líder religioso afro-brasileiro recebe Título de Doutor Honoris Causa da UNIFESP

Tata Nkisi Katuvanjesi (Walmir Damasceno) é a primeira liderança de Candomblé reconhecida por uma universidade pública federal no estado de São Paulo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) prepara-se para homenagear uma figura marcante na preservação e disseminação dos saberes africanos no Brasil. Tata Nkisi Katuvanjesi, também conhecido como Walmir Damasceno, líder do Terreiro Inzo Tumbansi em Itapecerica da Serra, será agraciado com o título de Doutor Honoris Causa no próximo dia 10 de maio. Este será um momento histórico, pois será a primeira vez que uma liderança de religião de matriz africana receberá tal reconhecimento de uma universidade pública federal em São Paulo.

Nascido nos porões da Fazenda Liberdade, na zona rural de Barra do Rocha, no sul da Bahia, em 1963, Tata Nkisi Katuvanjesi é uma figura multifacetada: líder comunitário, político e religioso. Reconhecido nacional e internacionalmente como guardião dos saberes africanos, ele é aclamado por sua contribuição como embaixador desses conhecimentos ancestrais. Este título concedido pela UNIFESP o tornará o quarto doutor honoris causa da instituição, ao lado de nomes como Davi Kopenawa, Amelinha Teles e o educador Paulo Freire (in memoriam).

A cerimônia contará com a presença de ilustres personalidades do universo africano e afro-brasileiro, incluindo o rei Mwatchisenge-wa-Tembo, soberano Lunda Tchokwe, da República de Angola. A indicação de Tata Nkisi Katuvanjesi foi aprovada por aclamação durante uma reunião do Conselho Universitário da UNIFESP em novembro de 2023.

Ana Maria do Espírito Santo Slapnik, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UNIFESP, destaca a trajetória de lutas de Tata em prol dos direitos das populações de matriz africana no Brasil, bem como sua dedicação à preservação da cultura e dos saberes Bantu. Sua atuação incansável na articulação entre lideranças políticas, religiosas e culturais é reconhecida como fundamental para a aproximação entre os saberes tradicionais e acadêmicos.

Além de suas contribuições religiosas, Tata Katuvanjesi é um ativo defensor da democracia, dos direitos humanos e da luta antirracista. Ele dirige o Terreiro Inzo Tumbansi e representa o Brasil no Centro Internacional de Civilizações Bantu (CICIBA), promovendo a reafricanização e a revisão linguística e litúrgica para uma maior conexão com as raízes kongo-angola.

Sua atuação transcende as fronteiras do Brasil, consolidando e difundindo as práticas associadas às tradições Bantu não só em terras brasileiras, mas também em outros países da América Latina e África. O título de Doutor Honoris Causa é um reconhecimento merecido de sua dedicação e contribuição inestimável para a preservação e promoção da cultura afro-brasileira e africana.

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Pesquisa aponta redução de ataques contra jornalistas em 2023

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No tumultuado cenário político do Brasil, o exercício do jornalismo muitas vezes se torna uma tarefa perigosa. Porém, uma recente pesquisa traz um vislumbre de esperança: em 2023, houve uma redução significativa nos ataques a jornalistas em comparação com o ano anterior.

Um dos episódios mais emblemáticos ocorreu em 8 de janeiro do ano passado, quando a jornalista Marina Dias, do The Washington Post (EUA), foi vítima de insultos e agressões enquanto cobria os ataques antidemocráticos em Brasília. Ela recorda ter sido derrubada e agredida, mesmo após receber ajuda de um militar.

De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), foram registrados 330 ataques a jornalistas em 2023, representando uma redução de 40,7% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados 557 casos.

A pesquisa da Abraji apontou que os principais ataques estavam relacionados aos eventos de 8 de janeiro, onde profissionais da imprensa foram alvo de violência física e tiveram seus equipamentos destruídos, sofrendo perseguição e intimidação.

Porém, nem todos os números são positivos. A pesquisa revelou que 38,2% dos casos registrados foram considerados agressões graves, incluindo ameaças de morte e agressões físicas. Além disso, 47,2% dos ataques foram caracterizados por discursos estigmatizantes, com ofensas verbais e campanhas de descredibilização.

Um dado alarmante é que 55,7% dos ataques foram perpetrados por agentes estatais, sendo 7,9% deles através de processos judiciais com o intuito de silenciar jornalistas.

A violência de gênero também é uma preocupação, com 52,1% dos ataques originados ou tendo repercussão na internet. No Distrito Federal, foram registrados 82 ataques explícitos de gênero contra jornalistas, utilizando questões relacionadas à identidade e orientação sexual como armas.

Diante desses dados, a Abraji recomendou políticas de proteção mais robustas por parte dos poderes públicos, desenvolvimento de mecanismos pelas plataformas de redes sociais para enfrentar a violência online e medidas de formação e proteção por parte das empresas jornalísticas.

A mensagem final é clara: os jornalistas não devem hesitar em denunciar as agressões sofridas, e a sociedade como um todo deve trabalhar para garantir um ambiente seguro e propício ao livre exercício da imprensa.

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O Brasil tem grandes desafios, analfabetismo e qualificação de jovens, aponta IBGE

Segundo os dados, um em cada cinco jovens não estuda nem trabalha e 9,3 milhões de brasileiros são analfabetos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma análise conjunta dos dados divulgados pelo IBGE revela os desafios educacionais enfrentados pelo Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2023, 19,8% dos jovens brasileiros entre 15 e 29 anos estavam fora do mercado de trabalho e da sala de aula. Isso representa um contingente de 9,6 milhões de pessoas nessa situação.

Além disso, o IBGE aponta que o Brasil conta com 9,3 milhões de analfabetos, o que corresponde a 5,4% da população. A maioria desses analfabetos, cerca de 8,3 milhões, tem mais de 40 anos, evidenciando a persistência desse problema em faixas etárias mais avançadas.

A pesquisa do IBGE revela que a situação dos jovens entre 15 e 29 anos é preocupante. Entre aqueles com idade adequada para o ensino superior (18 a 24 anos), 24% não trabalhavam nem estudavam. Isso indica um cenário em que a educação e o trabalho não estão sendo devidamente conciliados, o que pode dificultar o acesso a melhores oportunidades no futuro.

Adicionalmente, a falta de qualificação é uma questão alarmante. Segundo a Pnad Contínua, 24,9 milhões de jovens nessa faixa etária não possuem ensino superior completo e não estão envolvidos em cursos profissionalizantes ou preparatórios para o vestibular. Esse cenário ressalta a importância de investimentos em educação e capacitação profissional para a juventude brasileira.

Os dados do IBGE também destacam a persistência do analfabetismo no Brasil, apesar dos avanços na educação básica. A pesquisa identifica 9,3 milhões de analfabetos, com uma leve redução em comparação com anos anteriores. No entanto, a taxa de analfabetismo ainda é significativa, especialmente entre a população com mais de 40 anos.

A pesquisa também aponta que 46% da população com mais de 25 anos não concluiu a educação básica. Esse grupo representa um público potencial para os programas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que visam proporcionar a conclusão dos estudos para aqueles que não tiveram essa oportunidade anteriormente.

Entretanto, os investimentos na EJA têm diminuído ao longo dos anos, o que pode impactar negativamente a universalização da educação básica e a redução do analfabetismo no país. A reversão desse quadro requer um compromisso renovado com a educação e o acesso igualitário a oportunidades de aprendizado ao longo da vida.

Os dados apresentados indicam que o Brasil ainda enfrenta desafios significativos no campo da educação, especialmente no que diz respeito à qualificação da juventude e à erradicação do analfabetismo. Para superar esses desafios, é essencial um esforço conjunto do governo, da sociedade civil e do setor privado para investir em educação de qualidade e promover o acesso equitativo a oportunidades educacionais para todos os brasileiros.

Repórter ABC | A informação passa por aqui