Vereadoras de Barreiras buscam apoio em Brasília para ações de direitos humanos na cidade

Em visita ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, comitiva feminina trata de demandas recebidas em audiências públicas e nas ruas do município

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Quatro vereadoras de Barreiras estiveram em Brasília nesta semana para buscar apoio institucional e recursos para políticas públicas de cidadania e direitos humanos no município. A agenda foi realizada no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com base em demandas apresentadas por moradores durante audiências públicas, visitas aos bairros e atendimentos nos gabinetes.

A comitiva foi articulada pela vereadora Carmélia da Mata (PP) e conta com a participação das parlamentares Delma Pedra (PSD), Silma (Republicanos) Alves e Beza (PSB). Em vídeos divulgados nas redes sociais, elas explicaram o objetivo da viagem e destacaram a importância de fortalecer o diálogo com o Governo Federal.

“Viemos ao Ministério dos Direitos Humanos para tratar de pautas importantes que dizem respeito à nossa cidade. Essa agenda foi organizada pela vereadora Carmélia, e estamos aqui unidas para buscar soluções concretas. Queremos contribuir ainda mais com Barreiras”, disse Delma Pedra.

Carmélia da Mata reforçou o propósito da comitiva.

“Estamos aqui por Barreiras, pelas mulheres e por todas as pessoas que precisam de políticas públicas efetivas. Viemos com força, com união, e com o compromisso de levar resultados para nossa cidade.”

Silma Alves agradeceu a colega pela mobilização.

“Foi uma agenda muito importante. Agradeço à vereadora Carmélia por ter feito esse movimento. Trouxemos temas que podem transformar a vida do nosso povo, e queremos respostas que beneficiem diretamente os cidadãos de Barreiras.”

A vereadora Beza completou destacando a união do grupo.

“Essa viagem foi muito significativa. Agradeço às colegas por essa parceria. Estamos confiantes de que voltaremos com boas notícias e possibilidades reais de melhorias para Barreiras.”

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é responsável pela formulação e articulação de políticas voltadas à proteção de grupos historicamente vulnerabilizados, como mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência, população negra e LGBT+. Também atua na promoção da igualdade racial e da cidadania e na coordenação do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH).

A visita das vereadoras reafirma o papel do Legislativo municipal na escuta ativa das comunidades e na articulação junto às esferas federais, em busca de políticas públicas que respondam às necessidades reais da população.

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João Felipe propõe audiência pública em Barreiras para debater crise no transporte público

O vereador protocola requerimento na Câmara Municipal buscando soluções para atrasos, superlotação e falta de acessibilidade no transporte coletivo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador João Felipe (PCdoB) protocolou, nesta segunda-feira (14), um requerimento na Câmara Municipal de Barreiras, no oeste da Bahia, solicitando a realização de uma audiência pública para debater a crise no transporte público da cidade. A iniciativa visa encontrar soluções para os problemas enfrentados pelos usuários, como atrasos, superlotação e falta de acessibilidade.

O documento, de número 001/2025 e registrado sob o protocolo 878, aponta para a necessidade urgente de se debater a qualidade do serviço oferecido, que tem gerado reclamações constantes por parte dos usuários. Entre os problemas mais citados, destacam-se os frequentes atrasos e a falta de ônibus em diversas linhas, a insuficiência de itinerários para atender a demanda da população, a superlotação nos horários de pico e as dificuldades enfrentadas por pessoas com necessidades especiais e idosos em acessar o sistema.

De acordo com o requerimento, a audiência pública tem como objetivo principal “oportunizar um espaço democrático de diálogo” entre os diversos atores envolvidos, incluindo representantes do poder público, das empresas responsáveis pelo transporte coletivo, da sociedade civil organizada, associações de moradores, estudantes, trabalhadores e demais usuários do sistema.

A intenção é avaliar a qualidade do serviço, ouvir as demandas da população, propor melhorias e soluções viáveis, discutir possíveis reajustes tarifários e contrapartidas, e debater a inclusão de novos itinerários, horários e condições de acessibilidade.

O vereador João Felipe ressalta a “relevância do tema e seu impacto direto na mobilidade urbana e na qualidade de vida da população” e solicita que a audiência seja amplamente divulgada e realizada em data e horário que possibilitem a participação do maior número possível de pessoas.

A Câmara Municipal ainda não definiu a data para a realização da audiência.

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Lewandowski apresenta PEC da Segurança Pública e propõe novo pacto federativo para combater crime organizado

Ministro defende integração nacional sem ferir autonomia de estados e municípios; proposta de emenda à Constituição visa modernizar e constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Sem promessas de soluções mágicas e focando em coordenação estrutural, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, apresentou neste domingo (13), em São Paulo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública a juristas e jornalistas. O texto prevê a constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), criado em 2018, e propõe diretrizes nacionais para o setor.

Em evento promovido pelos juristas Pierpaolo Bottini e Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, o ministro defendeu a iniciativa como resposta ao que classificou como “o tema que mais preocupa o cidadão brasileiro”. A PEC, elaborada pelo Ministério da Justiça e já entregue à Presidência da República, visa integrar e padronizar ações entre União, estados e municípios, respeitando a autonomia federativa.

O texto prevê a criação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, com participação dos três níveis de governo e da sociedade civil. Também propõe a padronização de boletins de ocorrência, certidões de antecedentes e mandados de prisão, atualmente fragmentados entre os 27 estados. O objetivo, segundo o ministro, é modernizar a articulação federativa, sem criar interferências nos comandos das polícias estaduais.

Além de atualizar os artigos 21, 22, 23, 24 e 144 da Constituição, a PEC inclui mudanças como a ampliação das competências da Polícia Federal – que passará a combater também crimes ambientais, milícias e organizações interestaduais – e a transformação da Polícia Rodoviária Federal em Polícia Viária Federal, com atuação ostensiva em rodovias, ferrovias e hidrovias. Também propõe a inclusão das guardas municipais no rol constitucional de órgãos de segurança pública, com foco em policiamento comunitário e urbano.

Outra inovação é a criação de corregedorias e ouvidorias autônomas, com atuação nos três níveis da federação, para fortalecer a transparência e o controle social das forças de segurança.

Não haverá centralização de TI, nem supressão de comandos locais. Vamos dar musculatura institucional ao que já existe de maneira dispersa”, afirmou Lewandowski.

Durante a apresentação, o ministro indicou que a proposta acolheu sugestões de governadores e de representantes da sociedade civil, especialmente quanto à preservação da autonomia dos estados. A expectativa é que, ao ganhar status constitucional, o SUSP ganhe também garantias orçamentárias, como a constitucionalização dos fundos nacionais de segurança pública e penitenciário, blindando-os de contingenciamentos.

Audiência no Senado e controle de competências da PRF

No dia 9 de abril, em audiência na Comissão de Segurança Pública do Senado Federal, Lewandowski reforçou a defesa da PEC como ponto de partida de uma política pública contínua e suprapartidária. Ele criticou a atuação extrapolada da PRF em funções típicas de polícia judiciária – como ocorreu em áreas urbanas como a Cracolândia, em São Paulo – e defendeu a retomada dos limites constitucionais de cada instituição.

A discussão envolveu a Portaria MJSP nº 830/2024, que veda à PRF o cumprimento de mandados judiciais, papel exclusivo das polícias Civil e Federal. Segundo o ministro, “não se pode admitir que agentes da PRF invadam residências ou realizem prisões fora das rodovias”.

Ele também apresentou a plataforma Segurança Transparente, que permitirá à população acompanhar a execução de emendas parlamentares destinadas à segurança. Lewandowski informou que mais de R$ 6 bilhões em bens foram descapitalizados de organizações criminosas em 2024, além de mais de 200 ações das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficcos).

Em relação ao orçamento, o ministro explicou que a PEC não inclui a origem dos recursos propositalmente, deixando essa definição ao Congresso Nacional.

Dada a sua importância, a segurança pública deveria estar fora do teto de gastos”, defendeu.

Estratégia para proteger crianças e adolescentes

Já no dia 10 de abril, o MJSP lançou, em Brasília, a estratégia Crescer em Paz, um plano de 45 ações voltadas à proteção de crianças e adolescentes. O projeto, construído com apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e outros ministérios, prevê R$ 82 milhões em investimentos para 2025. Entre as medidas, estão iniciativas de prevenção, acolhimento de vítimas, acesso à justiça e combate ao aliciamento juvenil por facções criminosas.

O plano terá atuação perene e coordenada, com foco em educação, saúde e garantia de direitos. “As crianças têm o direito de crescer em paz, e isso começa com o compromisso do Estado em protegê-las”, afirmou o ministro.

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Mulheres de Barreiras unem vozes em audiência pública por direitos, igualdade e empoderamento

Audiência pública histórica em Barreiras reúne diversas instituições e a sociedade civil para debater e propor políticas públicas em prol dos direitos das mulheres, marcando um compromisso contínuo com a igualdade e o empoderamento feminino

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma noite memorável, a Câmara de Vereadores de Barreiras se tornou palco da audiência pública com o tema “Para todas as Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade e Empoderamento!”.

O evento, realizado na última quinta-feira (10), reuniu representantes do governo estadual, vereadoras, autoridades municipais, membros de diversas instituições e a sociedade civil, em um diálogo franco e construtivo sobre as demandas e desafios enfrentados pelas mulheres na região.

A sessão especial foi aberta em nome do Poder Legislativo Municipal, com uma saudação especial à representante do governo do estado e à secretária de Políticas para as Mulheres. A ausência do prefeito e do vice-prefeito foi justificada pela participação em outra atividade representando o município, com o presidente da Câmara assumindo as responsabilidades em seus lugares.

A condução da audiência foi entregue à professora Nilza Lima, coordenadora do Colegiado de Desenvolvimento Territorial (CODEPE) do território da Bacia do Rio Grande. Nilsa enfatizou a importância da construção de uma rede de instituições para auxiliar as mulheres, destacando o trabalho realizado ao longo de dois anos, com encontros desterritorializados em diversos municípios e a mobilização de mais de 20 instituições parceiras.

As mestras de cerimônia, Sara Reis e Amanda Silva, ambas do coletivo Flores do Cerrado, apresentaram os objetivos da audiência, que visava apresentar propostas de políticas públicas, ações, projetos e programas das instituições envolvidas nas atividades do 8 de março e que seguirão mobilizadas ao longo de 2025.

Foi feito um agradecimento especial à Câmara de Vereadores pela cessão do espaço e às diversas instituições que compõem essa construção coletiva: ABL, a AMOB, Asbate, Câmara Municipal de Barreiras, Conselho Municipal de Defesa das Mulheres, Coletivo de Mulheres Flores do Cerrado, Conci, Defensoria Pública, DigniVida, Embasa, Fundifran, Núcleo Territorial de Educação, Instituto Pepe Vida, OAB, Polícia Civil (DEAM), Prefeitura Municipal de Barreiras, Sebrae, Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho, Sindicomércio, STR, Território da Bacia do Rio Grande e Universidade Estadual da Bahia (UNEB).

A mesa de honra foi composta pela vereadora Silma Alves (presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, Direitos Humanos, Defesa do Consumidor e Meio Ambiente), professora Nilsa Martins (coordenadora do CODEPÉ), Dra. Marília Matos (delegada titular da DEAM Barreiras), Lili Castilho (presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher) e a deputada estadual licenciada Neusa Cadore (Secretária de Políticas para as Mulheres do Governo do Estado da Bahia). A Promotoria Pública também foi reconhecida por sua participação na construção coletiva.

A solenidade foi abrilhantada pela participação de Beatriz de Barros, representante da Academia Barreirense de Letras, que declamou o poema “Trajetória Feminina” de Antônia Prado, emocionando o público com a força e a resiliência da mulher nordestina.

A audiência foi dividida em três blocos de fala, com a participação das instituições parceiras e da sociedade civil. Antes do início do primeiro bloco, as vereadoras presentes foram convidadas a fazer uma breve saudação.

Primeiro Bloco de Falas

Vereadora Silma Alves – Destacou a relevância do evento para acolher e dialogar sobre as demandas que intensificam o trabalho contínuo de garantir os direitos da mulher. Mencionou indicações já apresentadas na Câmara, como a construção da sede própria da DEAM, prioridade na aquisição de móveis e programas habitacionais públicos, criação do Centro de Referência da Mulher, atendimento 24 horas na DEAM e projetos como o Guardiã Maria da Penha e a Sala Lilás nas unidades de urgência e emergência.

Ivonete Gomes (Secretária de Assistência Social) – Representou o governo municipal, ressaltando o compromisso da Secretaria em atuar em diversas frentes voltadas à proteção e ao fortalecimento das mulheres.

Dra. Amanda Abreu (Promotora de Justiça) – Reforçou o compromisso do Ministério Público em proteger os direitos das mulheres contra todo tipo de violência, atuando no combate e na prevenção.

Dra. Amanda Genari (Defensora Pública) – Destacou a atuação da Defensoria na proteção de mulheres vulneráveis, em situação de violência doméstica familiar, buscando a equalização de gênero e a educação em direitos. Mencionou a implementação do grupo reflexivo de gênero e a necessidade de apoio para mães de crianças com TEA.

Dra. Marília Matos (Delegada Titular da DEAM Barreiras) – Apresentou a desigualdade que permeia a sociedade e a necessidade de momentos como esse para reforçar a luta pelos direitos das mulheres. Pleiteou a construção da sede própria da DEAM e a implantação do plantão 24 horas, destacando a alta produtividade da delegacia, mesmo com a falta de servidores.

Após as falas das autoridades, foram abertas três intervenções da plenária, com duração de até 2 minutos cada. Uma das participantes sentiu falta da menção à questão do presídio feminino em Barreiras, onde as detentas precisam viajar para outras cidades, perdendo o direito de estar junto com suas famílias. Também foi levantada a questão da violência fundiária, que afeta principalmente as mulheres em comunidades tradicionais.

Segundo Bloco de Falas

Dra. Lídia Castro de Oliveira (Vice-Presidente da OAB Subseção Barreiras) – Agradeceu o espaço dado à OAB e fez coro com as falas anteriores sobre a necessidade de se instalar o plantão 24 horas na DEAM e a construção de uma ala feminina no conjunto penal de Barreiras, ressaltando a importância de se falar em direitos humanos.

Taciana Trabalho (Fundifran e Coletivo de Mulheres Flores do Cerrado) – Apresentou propostas para a saúde mental, como as rodas de conversa nos postos de saúde (projeto “Mulheres do nosso bairro”) e a criação de uma Unidade de Saúde Itinerante com foco na identidade de gênero (ação “Transição Segura”). Na área da economia, propôs o programa “Seu Imposto Muda Vidas” (isenção de impostos para empresas que contratarem mulheres vítimas de violência) e a criação de feiras humanizadas com recursos de multas por impacto ambiental.

Lili Castilho (Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher) – Parabenizou a organização do evento e reafirmou o compromisso do Conselho com a promoção dos direitos das mulheres. Sugeriu o estabelecimento de um convênio com a rede CDL para destinar vagas de trabalho às mulheres vítimas de violência, a capacitação continuada das profissionais que atuam no atendimento às mulheres, a reestruturação da DEAM e do Centro de Referência da Mulher, e a criação de um mapeamento das associações e ONGs que atuam com mulheres.

Ivonete Gomes (Secretária de Assistência Social) – Reforçou o compromisso da Secretaria em contribuir com os encaminhamentos da audiência e destacou programas como o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), o CREAS, o Acessuas Trabalho e o Cred Bahia, que oferecem suporte e oportunidades para as mulheres.

Após o segundo bloco, foram abertas mais três intervenções da plenária. A vereadora Carmélia da Mata saudou a todos e anunciou a criação de um observatório municipal para sistematizar as demandas da cidade. Fernanda, presidente da Associação dos Pescadores Artesanais da Bacia do Rio Grande, denunciou a violência ambiental que afeta as mulheres ribeirinhas e a falta de políticas públicas para o combate ao alcoolismo. Lu defendeu a criação de um sistema único para as políticas das mulheres e a realização de conferências para discutir o financiamento dos serviços.

Terceiro Bloco de Falas

Marilú de Guedes (Presidenta da Academia Barreirense de Letras) – Reivindicou o direito à cultura, previsto na Constituição, e propôs a criação de equipamentos culturais, bibliotecas funcionando aos finais de semana, clubes de leitura e feiras literárias.

Tailane da Silva Rocha (Coordenadora do CRAM Barreiras): Convidou todos a conhecerem o CRAM e a convidarem a equipe para realizar ações socioeducativas em diversos espaços. Pediu a criação de uma norma técnica para o CRAM, que contemple as especificidades do atendimento a mulheres trans e travestis.

Silvana Rocha – Afirmou que em Barreiras também tem um centro de recuperação para mulheres, e pediu mais carinho, afeto e amor para essas mulheres.

Nilza Lima (Coordenadora do CODEPE) – Enfatizou a importância da criação da Secretaria de Política de Mulheres e da articulação das redes. Destacou a necessidade de discutir a situação da educação de jovens e adultos, a falta de creche noturna e a importância de implementar a política municipal de cuidado.

Neusa Cadore (Secretária de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia) – Parabenizou a organização do evento e a força da luta das mulheres de Barreiras. Lembrou que muitas conquistas foram alcançadas com muita luta e que ainda há muito a ser feito. Mencionou as ações da Secretaria, como as unidades móveis e o projeto “Oxente Respeito” nas escolas. Anunciou a criação de três novas Casas da Mulher Brasileira e a Casa da Mulher Baiana em Ibotirama. Destacou a importância da autonomia econômica das mulheres e a nova legislação que exige a destinação de vagas para mulheres em situação de violência nas empresas terceirizadas que prestam serviço para o Estado.

Ao final do terceiro bloco, Neusa Cadore propôs a organização de um documento com as reivindicações apresentadas na audiência para ser entregue ao governador.

A noite foi encerrada com a declamação de um poema, reforçando a importância de que todas as reivindicações e contribuições não adormeçam nas memórias de todos.

A vereadora Carmélia da Mata agradeceu a presença de todos e reforçou o compromisso da Câmara de Vereadores com a causa das mulheres.

Conclusão

A audiência pública “Para todas as Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade e Empoderamento!” representou um marco para a luta pelos direitos das mulheres em Barreiras. O evento proporcionou um espaço de escuta, diálogo e construção coletiva, onde diversas vozes foram ouvidas e propostas concretas foram apresentadas.

A presença de representantes do governo estadual, autoridades municipais, membros de diversas instituições e a sociedade civil demonstra o compromisso da comunidade em transformar a realidade das mulheres, garantindo a igualdade de direitos, o empoderamento e uma vida livre de violência.

A audiência foi um passo importante, mas o trabalho continua, com o desafio de transformar as propostas em ações efetivas e políticas públicas que beneficiem todas as mulheres de Barreiras.

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Delmah Pedra divulga vídeo celebrando 100 dias de mandato com foco em direitos humanos e ações legislativas em Barreiras

Estreante na Câmara, vereadora com histórico de militância em causas sociais demonstra atuação multifacetada e um desempenho promissor, com projetos voltados a diversas áreas da cidade, buscando promover o bem-estar da população por meio de propostas legislativas e uma atuação próxima da comunidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora Delmah Pedra (PSB), estreante na Câmara Municipal de Barreiras, utilizou suas redes sociais para divulgar um vídeo (link do vídeo) comentando seus primeiros 100 dias de mandato.

A parlamentar, que também é advogada e milita há quase 35 anos na área de direitos humanos, com atuação no apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade social e no tratamento e recuperação de dependentes químicos, tem demonstrado uma atuação multifacetada e um desempenho promissor no legislativo municipal.

No vídeo, Delma Pedra destaca a importância de manter um gabinete de “portas abertas”, ouvindo a população e buscando soluções para os problemas da cidade.

“Meu gabinete não tem portas fechadas. Cada pessoa que chega até mim é ouvida com respeito e faço questão de estar presente nas comunidades, nas ruas e nas instituições, porque é ali onde a vida acontece, que nascem as verdadeiras soluções”, declara a vereadora.

A atuação parlamentar de Delmah Pedra tem contemplado diversas frentes, incluindo educação, acessibilidade, saúde, infraestrutura e urbanismo. Ela ressalta que tem apresentado propostas que colocam as pessoas no centro das decisões e que tem se dedicado a estar ao lado de quem cuida dos mais vulneráveis.

“Lutei por políticas públicas de verdade que enxergam as pessoas mais vulneráveis”, afirma.

Um vereador tem como atribuições principais legislar, fiscalizar e representar a população. Conforme matéria publicada pelo site Caso de Política, Delmah Pedra obteve a terceira melhor performance no quesito “Projeto de Lei”, apresentando importantes e necessárias propostas legislativas. Seu desempenho, mesmo em seu início como parlamentar, tem surpreendido positivamente.

A vereadora também enfatiza que “transformar a realidade exige tempo, firmeza e entrega”, e agradece a confiança da população.

“Seguimos juntos por uma cidade mais justa, mais humana, mais inclusiva e com oportunidade para todos e todas. Contem comigo!”, finaliza.

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Projeto de Delmah Pedra propõe incentivo fiscal para calçadas acessíveis em Barreiras

A Parlamentar defende que a proposta visa construir uma cidade mais inclusiva e segura, estimulando a colaboração da população na padronização das calçadas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Câmara Municipal de Barreiras está analisando o Projeto de Lei nº 113/2025, de autoria da vereadora Delmah Pedra (PSD), que autoriza o Poder Executivo a instituir um programa de incentivo fiscal para proprietários que realizarem a padronização e adequação de calçadas com foco em acessibilidade. A medida, ainda em tramitação, visa estimular a colaboração da população na construção de uma cidade mais acessível, inclusiva e segura.

A vereadora justifica a proposta ressaltando a importância de envolver a comunidade na busca por uma cidade mais humana e inclusiva:

“A presente proposta visa estimular a colaboração da população na construção de uma cidade mais acessível, inclusiva e segura. Queremos incentivar cada morador a fazer a sua parte, garantindo que todos, especialmente pessoas com deficiência, idosos e famílias com crianças, possam caminhar pelas ruas de Barreiras com dignidade e segurança. Essa iniciativa está alinhada com a Lei Brasileira de Inclusão e, ao mesmo tempo, assegura que a prefeitura tenha responsabilidade ao usar os recursos públicos”, disse a parlamentar.

O projeto de lei busca promover a responsabilidade compartilhada na padronização das calçadas, garantindo o direito de ir e vir das pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, idosos, crianças e demais pedestres.

Os incentivos fiscais poderão consistir em:

  • Desconto ou abatimento no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);
  • Redução ou isenção de taxas municipais relativas à obra;
  • Outras formas de benefício fiscal que incentivem a adequação das calçadas.
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Barreiras aposta em aumento da arrecadação com IPTU para viabilizar hospital e entregá-lo a uma PPP

Anterior, limita empréstimo a R$ 10 milhões; decisão do STF abre brecha, mas ação do MDB questiona legalidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A busca por recursos para a conclusão do Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza Barbosa, em Barreiras, ganha novos contornos, marcados por uma disputa judicial e pela tentativa de ampliar a arrecadação municipal. Apesar de a Lei nº 1.627/2024, de 12 de junho de 2024, ter sido aprovada pela Câmara de Vereadores durante a gestão anterior, liderada pelo ex-prefeito Zito Barbosa, limitando o empréstimo a R$ 10 milhões, a atual gestão, sob o comando de Otoniel Teixeira, intensifica outras frentes para viabilizar a obra.

A lei, que “Autoriza o Poder Executivo Municipal a contratar operação de crédito com o BANCO DO BRASIL S.A., e dá outras providências”, explicita, em seu Art. 1º, o valor de “até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), nos termos da Resolução CMN nº 4.995”.

A legalidade dessa norma é justamente o ponto central da disputa judicial. O MDB ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), questionando a validade da Lei nº 1.627/2024. O partido argumenta que a proposta violou o devido processo legislativo, por ter sido aprovada de forma apressada e sem debate adequado.

Além disso, o MDB sustenta que a lei não apresenta estudo de impacto orçamentário, como exige o artigo 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).

Apesar dos questionamentos, a prefeitura recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que impedia a operação de crédito.

Em decisão moniocrática, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, atendeu ao pedido do município. Barroso argumentou que a suspensão da liminar se justificava para evitar grave lesão à saúde pública, já que a paralisação das obras do hospital comprometeria o atendimento à população. O ministro ponderou que o artigo 113 do ADCT estabelece uma diretriz de sustentabilidade orçamentária, mas entendeu que a lei que autoriza a operação de crédito não cria, por si só, uma nova despesa pública.

Segundo a prefeitura de Barreiras, o futuro hospital municipal deverá ser entregue a uma Parceria Público-Privada (PPP) com investidores da Bolsa de Valores (B3). Conforme publicou o portal Caso de Política, os artigos 28 e 31 da minuta do contrato, disponível para consulta pública no Anexo IV do edital, revelam a possibilidade de cobrança por “atividades acessórias”, abrindo uma brecha para a criação de um “SUS dual”, em que o acesso a determinados serviços (como quartos diferenciados, exames mais rápidos ou acompanhamento especializado) seria condicionado ao pagamento — beneficiando apenas aqueles que podem arcar com os custos. Essa dualidade fere os princípios da igualdade e da universalidade, pilares do SUS.

Especificamente, a Cláusula 28 (Remuneração Contratual) define que a concessionária será remunerada por recursos públicos e pelas “receitas acessórias” geradas. Já a Cláusula 31 (Atividades Acessórias) permite à concessionária explorar comercialmente atividades não essenciais, com aval do Poder Concedente. Essa combinação de fatores acende um alerta sobre o futuro da saúde no município.

Uma alternativa amplamente debatida para o futuro hospital seria transformá-lo em unidade universitária, a exemplo do que ocorre em Paulo Afonso, onde está sendo implantado um Hospital Universitário (HU) sob gestão da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Em Barreiras, a instituição que poderia assumir essa função seria a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Com um HU, Barreiras e toda a região Oeste da Bahia se beneficiariam muito mais de um hospital público bem estruturado, capaz de atender às demandas locais sem a intermediação de interesses privados.

Um hospital universitário federalizado, além de ser sustentado pela União, fortaleceria a rede de ensino e a capacitação profissional, formando médicos e especialistas para atuar na própria região. Do ponto de vista econômico, garantiria estabilidade financeira ao município, evitando gastos excessivos com contratações privadas e assegurando investimentos contínuos. No âmbito social, representaria um salto de qualidade na prestação de serviços de saúde, promovendo atendimento público com mais estrutura e suporte científico.

Para além do empréstimo limitado e da batalha judicial, a prefeitura busca alternativas para aumentar a arrecadação municipal. Em reunião recente, o prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) apresentou aos vereadores da atual legislatura dados sobre a realização do georreferenciamento e o planejamento do IPTU para 2025. Segundo o Executivo, a atualização do cadastro imobiliário, que identificou transformações em cerca de 25% dos imóveis da cidade, não visa aumentar o IPTU, mas sim adequá-lo à realidade de cada contribuinte.

De acordo com uma fonte do Caso de Política, que apresentou na prática a proposta do Executivo, “para uma pessoa que atualmente paga R$ 100,00 de IPTU, pelos cálculos da prefeitura, essa pessoa passaria a pagar R$ 2.142,86 anuais”, ou seja, o imposto individual teria um reajuste aproximado de 2.042,86%.

A apresentação aos vereadores [que democraticamente aceitaram ouvir a proposta do executivo] pode ser vista como uma estratégia para obter apoio político às medidas que visam aumentar a receita do município. Com mais recursos as custas de astronômicos reajustes do IPTU, a prefeitura poderia ter maior flexibilidade para investir na conclusão do Hospital Municipal — seja através de novas operações de crédito (dentro do limite da lei), seja por meio da destinação de outras fontes de receita.

Apesar do discurso de adequação e valorização patrimonial, o aumento do IPTU, mesmo que justificado, pode gerar descontentamento na população, que já enfrenta dificuldades econômicas. Além disso, a pendência judicial envolvendo a legalidade da Lei Municipal nº 1.627/2024 lança uma sombra de incerteza sobre o futuro financeiro da cidade.

O desfecho dessa história dependerá da decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) sobre a ADI movida pelo MDB, da capacidade da prefeitura de aumentar a arrecadação sem onerar excessivamente a população e, principalmente, da transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.

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Desinformação sobre autismo dispara no Telegram, crescendo 15.000% em seis anos

Estudo da FGV e Autistas Brasil revela explosão de notícias falsas sobre TEA, com Brasil liderando ranking de conteúdos conspiratórios e impactando negativamente diagnósticos e tratamentos

Agência Brasil editado por Caso de Política – Um estudo alarmante revela que a desinformação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) explodiu no Telegram, crescendo 15.000% nos últimos seis anos em comunidades da América Latina e do Caribe. O levantamento, realizado pelo Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV) e pela Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil), aponta para um aumento exponencial de informações equivocadas, especialmente durante a pandemia de Covid-19, com um salto de 635% nos primeiros anos.

Clique aqui e leia a íntegra da reportagem na Agência Brasil

A pesquisa analisou mais de 58 milhões de conteúdos publicados entre 2015 e 2025 em 1.659 grupos conspiratórios sobre autismo em 19 países, revelando que o volume de postagens mensais saltou de apenas quatro em janeiro de 2019 para alarmantes 611 em janeiro de 2025. Mais de 5 milhões de usuários estão inseridos nessas comunidades, que os pesquisadores relacionam a movimentos antivacina, negacionismo climático e teorias da Terra Plana.

O Brasil lidera o ranking de desinformação sobre autismo no Telegram, concentrando quase metade (46%) dos conteúdos conspiratórios na América Latina, com 22.007 publicações, alcançando potencialmente 1.726.364 usuários e somando 13.944.477 visualizações. Argentina, México, Venezuela e Colômbia também se destacam como produtores e consumidores de conteúdos falsos sobre TEA na plataforma.

Nesses grupos, os pesquisadores identificaram mais de 150 causas incorretas ou mentirosas para o autismo, incluindo desde a radiação das redes 5G e vacinas até a inversão do campo magnético da Terra, consumo de Doritos e chemtrails. Além disso, foram encontradas 150 falsas curas para o autismo, algumas delas defendendo o uso de produtos ineficazes e até perigosos, explorando financeiramente famílias desesperadas.

“Infelizmente, o Brasil está em primeiro lugar no continente no que diz respeito à desinformação sobre autismo nessas comunidades do Telegram”, lamenta Ergon Cugler, coordenador do estudo, autista e pesquisador do DesinfoPop/FGV. “Muitas dessas ‘terapias’ são comercializadas pelos próprios autores das postagens, transformando o desespero de famílias em negócio”, complementa Guilherme de Almeida, autista, coautor do estudo e presidente da Autistas Brasil.

Os especialistas alertam que a desinformação sobre autismo gera riscos profundos e estruturais, comprometendo diagnósticos precoces, atrasando o acesso a direitos, favorecendo tratamentos ineficazes ou perigosos e reforçando estigmas que isolam ainda mais as pessoas autistas. Além disso, desvia recursos públicos e privados para práticas pseudocientíficas, enfraquecendo políticas públicas sérias.

Para combater essa crescente onda de desinformação, os pesquisadores defendem políticas públicas voltadas ao autismo, informação de qualidade e responsabilização criminal de quem lucra com notícias falsas. Também exigem um posicionamento mais responsável das plataformas de redes sociais, que deveriam limitar a circulação de conteúdos prejudiciais à saúde pública, e a promoção da educação para fortalecer a capacidade crítica da população diante da desinformação.

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Câmara aprova “Programa Nacional de Saúde Mental” para idosos de baixa renda

Projeto de Lei de André Janones, aprovado por unanimidade, visa garantir atendimento contínuo, prevenção e apoio a cuidadores pelo SUS, modificando o Estatuto da Pessoa Idosa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (8), o Projeto de Lei 127/2024, de autoria do deputado André Janones (Avante-MG), que cria um programa específico de amparo à saúde mental para idosos de baixa renda no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A aprovação unânime, em votação simbólica, demonstra o consenso entre os parlamentares sobre a urgência de políticas públicas para essa parcela da população.

O programa, que agora segue para o Senado, tem como objetivo principal garantir atendimento contínuo aos idosos, além de ações de prevenção, apoio a cuidadores e campanhas de conscientização voltadas para profissionais de saúde e familiares. A proposta modifica o Estatuto da Pessoa Idosa, consolidando o direito à saúde mental como parte integrante da assistência integral a esse grupo etário.

O relator da matéria, deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), destacou que a proposta se alinha ao dever constitucional de garantir a dignidade à pessoa idosa. A iniciativa busca suprir uma lacuna na assistência à saúde mental, reconhecendo as particularidades e vulnerabilidades enfrentadas pelos idosos de baixa renda.

A versão final do texto aprovado determina que o programa será implantado pelo SUS, seguindo as diretrizes já existentes nas legislações de saúde mental e de organização do sistema. Entre as ações previstas, destacam-se:

  • Ações específicas para idosos em situação de vulnerabilidade social;
  • Apoio estendido aos cuidadores, reconhecendo o papel fundamental que desempenham na assistência aos idosos;
  • Capacitação de profissionais que atuam com esse público, garantindo a qualidade do atendimento.

A gestão do SUS deverá elaborar e divulgar anualmente relatórios sobre o funcionamento do programa, permitindo o acompanhamento e a avaliação da sua efetividade.

O autor da proposta, deputado André Janones, defende a urgência de políticas públicas para enfrentar o sofrimento psíquico entre os idosos, especialmente os mais pobres. Ele argumenta que:

“o envelhecimento acarreta várias mudanças fisiológicas (…) Todas essas alterações acarretam sofrimento psíquico, mesmo em quem não tenha outros problemas mentais”.

Janones também ressalta que a falta de recursos limita o acesso dos idosos a lazer, transporte e convivência social, aumentando a vulnerabilidade emocional desse grupo.

“Pessoas deprimidas tendem a se recolher, diminuir seu nível de atividade e evitar contato social”, afirma o deputado.

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Após fala odiosa, deputado bolsonarista Gilvan da Federal se acovarda e pede desculpas por desejar a morte de Lula

Em atitude desumana e repugnante, deputado bolsonarista destilou ódio contra o presidente, mas recuou diante da pressão social e das possíveis consequências legais de sua fala irresponsável

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Diante da avalanche de críticas e da ameaça de sanções legais, o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) tentou se retratar, pedindo desculpas por ter expressado o desejo de morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, a retratação não atenua a gravidade do seu ato inicial: um discurso de ódio que fomenta a violência e a intolerância na sociedade brasileira.

Ao declarar “Por mim, eu quero mais é que o Lula morra. Eu quero que ele vá para o ‘quinto dos inferno’ (sic). É um direito meu. Nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer… Tomara que tenha uma taquicardia. Porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando nosso País. E eu quero mais é que ele morra mesmo. Que andem desarmados. Não quer desarmar cidadão de bem? Que ele ande com seus seguranças desarmados.”, Gilvan da Federal não apenas atacou a figura do presidente, mas também desumanizou um indivíduo, incitando seus seguidores a reproduzir o mesmo sentimento de ódio.

A fala irresponsável do deputado ecoa em uma sociedade já polarizada, alimentando a intolerância e abrindo caminho para atos de violência.

Especialistas alertam para o perigo de normalizar discursos como o de Gilvan da Federal.

“A impunidade em casos de incitação ao ódio pode levar à legitimação da violência como ferramenta política”, afirma a cientista política Maria Silva. “É preciso que a sociedade e as instituições reajam de forma contundente para evitar que a intolerância se torne a norma no debate público”, completa.

A fala de Gilvan da Federal representa uma grave afronta aos princípios democráticos e aos direitos humanos.

Ao incitar a violência contra Lula, o deputado bolsonarista demonstra total desprezo pela vida humana e pelos valores fundamentais do Estado Democrático de Direito. Sua atitude irresponsável não apenas coloca em risco a integridade física do presidente, mas também contribui para a degradação do debate público e para a disseminação do ódio e da intolerância na sociedade brasileira.

As medidas tomadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Advocacia-Geral da União (AGU), bem como a representação apresentada pelo PT no Conselho de Ética da Câmara, são importantes para responsabilizar Gilvan da Federal por suas palavras e para enviar um sinal claro de que a apologia à morte e a incitação ao ódio não devem ser toleradas no Brasil.

No entanto, a punição individual do deputado não é suficiente para combater o problema do discurso de ódio na política brasileira. É preciso um esforço conjunto da sociedade, das instituições e da mídia para promover a cultura do respeito, da tolerância e do diálogo. É fundamental que os líderes políticos de todas as correntes ideológicas condenem de forma veemente qualquer forma de incitação à violência e que se comprometam a promover um debate público civilizado e construtivo.

A sociedade brasileira precisa superar a polarização e o ódio para construir um futuro mais justo, igualitário e democrático. O discurso de Gilvan da Federal é um retrocesso nesse caminho, mas a reação da sociedade e das instituições demonstra que ainda há esperança de construir um Brasil mais tolerante e respeitoso.

Gilvan da Federal (PL-ES), que pediu a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara na terça-feira (8), foi condenado no mês passado a um ano e quatro meses de reclusão, em regime aberto, por violência política de gênero contra a deputada estadual capixaba Camila Valadão (PSOL).

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