Embraer fecha maior venda de jatos executivos e dispara mais de 15% na bolsa

Acordo de até US$ 7 bilhões com a Flexjet impulsiona ações da empresa e reforça demanda no setor de aviação executiva.

Caso de Política com Infomoney – A Embraer (EMBR3) registrou uma valorização expressiva de 15,51% nesta quarta-feira (5), fechando a R$ 66,37, após anunciar sua maior venda de jatos executivos da história. A fabricante brasileira assinou um contrato de até US$ 7 bilhões (cerca de R$ 40,4 bilhões) com a norte-americana Flexjet, envolvendo aproximadamente 200 aeronaves. As informações são do InfoMoney.

A XP Investimentos classificou o acordo como positivo, destacando que ele reduz riscos de execução e amplia a visibilidade da receita da empresa, um fator crucial para sua reavaliação no mercado. A corretora estima que o negócio elevará o índice book-to-bill da divisão de jatos executivos para até cinco vezes em relação à receita de 2024, garantindo previsibilidade de faturamento pelos próximos anos.

O Itaú BBA apontou que o pedido reforça a confiança dos investidores no momento favorável da companhia. A ampliação do backlog praticamente dobra a carteira de pedidos da Embraer, sustentando uma expectativa de crescimento do Ebitda de pelo menos 10% ao ano até 2028, o que pode levar a uma taxa interna de retorno (TIR) de até 20%, considerando também o avanço das áreas de aviação comercial e defesa. O banco reiterou recomendação de compra e fixou o preço-alvo dos recibos de ações negociados nos EUA (ADRs) em US$ 51.

O Bradesco BBI também avaliou a transação como um indicativo de forte demanda no segmento de aviação executiva. Segundo suas estimativas, as entregas devem ocorrer entre 2026 e 2030, com um valor presente líquido (VPL) de US$ 383 milhões. O banco projeta um potencial de alta de 5% no preço da ação e prevê que a Embraer possa ampliar sua produção para 150 jatos executivos anuais a partir de 2026. A recomendação de compra foi mantida, com preço-alvo de US$ 43 para 2025.

Já o JPMorgan destacou que o contrato adiciona cerca de US$ 6 bilhões à carteira total de pedidos da empresa, elevando o backlog de jatos executivos em 2,4 vezes, para US$ 10,4 bilhões, o que equivale a uma duração de aproximadamente seis anos. O banco estima que esse pedido pode gerar uma valorização de quase 30% nos papéis da Embraer, considerando o múltiplo EV/backlog histórico de 0,3 vez. No aspecto operacional, a margem EBIT projetada entre 10% e 12% pode adicionar até US$ 720 milhões ao resultado da companhia nos próximos cinco anos, representando um crescimento de até 17% na estimativa de EBIT para o período.

Atualmente, a Embraer negocia a um múltiplo de 8,3 vezes EV/EBITDA para 2025, posicionando-se abaixo da Boeing (38,2 vezes), Airbus (12,4 vezes) e Bombardier (7,2 vezes). O JPMorgan reiterou recomendação de compra e estabeleceu o preço-alvo da ação em R$ 78.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

Agricultura irrigada e segurança energética: pacto assinado pelo governo federal impulsiona setor no Brasil e na Bahia

A assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre os Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), de Minas e Energia (MME) e da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) marca um avanço estratégico para o fortalecimento da agricultura irrigada no Brasil. O pacto visa superar desafios como infraestrutura energética insuficiente e a necessidade de maior adoção de tecnologias sustentáveis, alinhadas ao Plano ABC+ (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono).

O setor agropecuário baiano esteve representado no evento pela presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Alessandra Zanotto Costa, e pelo diretor da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Marcel Sander, reforçando o compromisso do estado com a ampliação sustentável da irrigação.

A Bahia, que já se destaca na produção agrícola e na utilização da irrigação responsável como ferramenta para aumento da produtividade, poderá se beneficiar diretamente da iniciativa. Com um potencial significativo para expandir as áreas irrigadas, a expectativa é de que a medida contribua para maior eficiência no uso da água e da energia, além da geração de empregos e fortalecimento da segurança alimentar.

“Este ACT que assinamos demonstra que o governo tem uma estratégia clara para crescer, desenvolver e gerar oportunidades para o bem de toda a população brasileira. Vamos expandir a agricultura irrigada no Brasil de forma sustentável, promovendo inclusão socioeconômica e segurança energética”, ressaltou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Mesmo em missão oficial na África Ocidental, onde acompanha uma agenda estratégica ao lado da ApexBrasil, do Itamaraty e do Ministério da Agricultura, o presidente da Aiba, Moisés Schmidt, ressaltou a importância do acordo firmado.

“Esse pacto representa um avanço fundamental para a irrigação e a segurança energética do país, e certamente terá impacto positivo para a agricultura baiana. A integração entre esses setores é essencial para o desenvolvimento sustentável da nossa produção”, afirmou.

Atualmente, o Brasil utiliza apenas 8,5 milhões de hectares para irrigação, muito abaixo do potencial estimado de 54 milhões de hectares. Com a ampliação desse modelo produtivo, espera-se um crescimento significativo na produtividade agrícola, além da possibilidade de até três safras anuais na mesma área.

A Aliança pelo Desenvolvimento Energético dos Polos e dos Projetos de Irrigação, também lançada no evento, reforça o compromisso do governo federal com a sustentabilidade e a inclusão socioeconômica dos produtores rurais.

“Vamos levar nossa energia de forma ainda mais robusta às lavouras e incentivar os agricultores a irrigarem suas culturas de maneira mais eficaz”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Assessoria de imprensa Aiba – 6.2.2025

Liminar favorece VALEC e garante obras da Ferrovia Oeste-Leste, mas preocupações com Porto Seco cresce em Barreiras

A decisão judicial que assegura a continuidade das obras da FIOL levanta questões sobre a instalação do Porto Seco em Barreiras, com o vereador Rider Castro expressando receios sobre o impacto econômico para a cidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A VALEC Engenharia Construções e Ferrovias S/A, responsável pelas obras da Ferrovia Oeste-Leste (FIOL), obteve uma liminar favorável da Justiça Federal que garante a posse provisória de uma área de 0,0355 hectares no município de Santa Maria da Vitória, na Bahia. A medida assegura à empresa a continuidade dos trabalhos fundamentais para o avanço do projeto logístico, essencial para o escoamento de grãos e outros produtos agrícolas da região.

Entretanto, enquanto o avanço da ferrovia segue, uma grande preocupação paira sobre o município de Barreiras, devido à possível mudança no local da instalação do Porto Seco, projetado para a cidade. O vereador Rider Castro, em pronunciamento durante Sessão Legislativa na última quarta-feira (5), expressou sua preocupação com o impacto econômico e social de uma eventual mudança.

Mas chegou nesses últimos dias uma pauta que julgo ser de grande importância para a sociedade barreirense e quero aproveitar esse pronunciamento para dar conhecimento para aqueles que ainda não estão cientes e pedir o apoio diante dessa pauta por se tratar de uma pauta suprapartidária e de grande interesse da comunidade barreirense”, destacou o vereador em sua fala inicial.

Rider Castro lembrou que a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) é uma obra que foi discutida desde 2008 e iniciou sua execução em 2011, dividida em três trechos. Segundo o vereador, uma das promessas feitas na época da definição do projeto era a instalação do Porto Seco em Barreiras, uma infraestrutura essencial para o desenvolvimento da cidade e de toda a região.

Estamos já alguns anos, aguardando a construção da Fiol, que é a Ferrovia de Integração Oeste e Leste. Esse foi um projeto que foi discutido no ano de 2008, quando o presidente era o presidente Lula e iniciou-se no ano de 2011, sendo que essa ferrovia foi dividida em três trechos”, explicou o vereador, ressaltando a importância do Porto Seco para o município.

Contudo, a possibilidade de o Porto Seco ser instalado em outra cidade tem gerado grande apreensão. Rider Castro enfatizou o impacto que a mudança teria para Barreiras.

Estamos sabendo há poucos dias atrás que esse Porto Seco talvez não se instale aqui na cidade de Barreiras. Para os senhores terem uma ideia, e aqui eu peguei como exemplo, nós temos aqui cinco Porto Secos. Quando esses Portos Secos foram instalados nessas cidades, houve um impacto econômico, social, ambiental. Houve um impacto de muita transformação no quesito de geração de empregos, de arrecadação financeira do município”, afirmou.

De acordo com o vereador, a instalação do Porto Seco é vista como uma grande oportunidade de desenvolvimento. Caso o projeto seja transferido para outra cidade, Barreiras perderia uma importante fonte de emprego e recursos para a cidade.

Estamos falando de algo de muita importância e que necessita da mobilização da sociedade civil organizada de Barreiras”, afirmou Rider Castro.

O vereador também revelou que a mobilização já está em andamento para tentar reverter a decisão.

“Já existe um trabalho envolvendo instituições, políticos e empresários para que esse Porto Seco não aconteça em terras barrentas”, completou.

Além disso, Rider Castro anunciou que o prefeito Otoniel Teixeira já está conversando com o governo do estado para garantir que Barreiras não perca esse importante projeto.

“Na semana passada, o prefeito esteve em Salvador e teve a oportunidade de conversar com o secretário da pasta. Retornando a Barreiras, o prefeito já encaminhou um ofício para a governadoria e vai estar em breve sentando com o governador Jerônimo”, explicou o vereador.

A questão do Porto Seco será abordada em uma consulta pública que ocorrerá entre 7 de fevereiro e 24 de março, com três audiências públicas previstas, sendo realizadas em Brasília, Salvador e Cuiabá. Além disso, a proposta de mudança na rota da ferrovia entre Barreiras e Figueirópolis (TO) também está sendo discutida, o que, segundo Castro, pode prejudicar ainda mais o município.

Com a mobilização de autoridades locais, a cidade de Barreiras busca garantir que o Porto Seco seja instalado como originalmente planejado, um passo crucial para o desenvolvimento econômico da região. A questão segue em aberto, com a comunidade local e os representantes políticos atentos aos próximos passos da decisão.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

Governo abre consulta pública sobre concessões da Fico e da Fiol

Sessões presenciais serão realizadas em Brasília, Salvador e Cuiabá para debater propostas de privatização das ferrovias

Caso de Política com ANTT – O Governo Federal abriu consulta pública para a concessão à iniciativa privada da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), visando a ampliação da malha ferroviária brasileira. Os interessados poderão enviar sugestões entre 7 de fevereiro e 24 de março, período em que também serão realizadas audiências presenciais em Brasília (DF), Salvador (BA) e Cuiabá (MT).

Com a implantação de cerca de 2,7 mil quilômetros de trilhos, o projeto atravessará os estados da Bahia, Tocantins, Goiás e Mato Grosso, interligando-se à Ferrovia Norte-Sul e à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A proposta busca fortalecer a infraestrutura logística do país, melhorar o escoamento da produção agrícola e mineral e atrair investimentos privados para o setor ferroviário.

O secretário nacional de Transportes Ferroviários, Leonardo Ribeiro, destacou a importância da consulta pública para garantir um debate amplo e transparente. “É um passo essencial para a modernização do transporte ferroviário brasileiro. Queremos ouvir a sociedade e os investidores para assegurar que esse projeto seja sustentável, eficiente e inovador”, afirmou.

As sessões públicas ocorrerão nas seguintes datas e locais:

  • 11 de março de 2025 – Brasília (DF)
    • Sessão híbrida (presencial e virtual)
    • Horário: 8h30
    • Local: Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, trecho 03, lote 10, Projeto Orla, Polo 8
    • Capacidade: 353 lugares
  • 12 de março de 2025 – Salvador (BA)
    • Sessão presencial
    • Horário: 14h
    • Local: A definir
  • 14 de março de 2025 – Cuiabá (MT)
    • Sessão presencial
    • Horário: 14h
    • Local: A definir

A Fiol ligará o interior da Bahia ao Porto de Ilhéus, facilitando a exportação de grãos e minérios, enquanto a Fico conectará o Mato Grosso à Ferrovia Norte-Sul, ampliando o escoamento da produção do agronegócio.

Os interessados podem acessar informações detalhadas e enviar sugestões pelo site da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), na seção “Participação Social”, referente à Audiência Pública nº 1/2025. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail ap001_2025@antt.gov.br.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

Trump amplia guerra comercial e mira Europa com novas tarifas

Após taxar Canadá, México e China, presidente dos EUA confirma que União Europeia será o próximo alvo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta sexta-feira (31) que pretende impor tarifas sobre produtos da União Europeia. A declaração foi feita durante uma entrevista no Salão Oval, em um momento em que tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México, além de 10% sobre produtos chineses, entram em vigor.

Questionado sobre a possibilidade de ampliar as tarifas para a Europa, Trump respondeu de forma enfática:

“Vou impor tarifas à União Europeia. Você quer uma resposta verdadeira ou uma resposta política?”, disse, antes de completar com um sonoro “Absolutely” (com certeza).

A ameaça já era esperada por líderes europeus, que vinham se preparando para uma resposta à crescente ofensiva comercial dos EUA. Olli Rehn, presidente do Banco Central Europeu (BCE), alertou que a União Europeia precisa acelerar acordos de livre comércio para conter os impactos das tarifas americanas, destacando o Mercosul como um parceiro estratégico.

UE se mobiliza e reforça laços com o Mercosul

O aprofundamento da guerra comercial preocupa os europeus, que temem prejuízos à economia da Zona do Euro. Olli Rehn reforçou a importância de ratificar o acordo comercial com o Mercosul antes que países como o Brasil fortaleçam laços com a China.

Democracias da América Latina são parceiros naturais da Europa. Precisamos agir rapidamente para garantir que esses laços se solidifiquem antes que a região volte sua atenção para outros mercados”, afirmou Rehn.

O dirigente do BCE garantiu que a União Europeia não pretende ficar de braços cruzados e já trabalha em estratégias para mitigar as ameaças tarifárias dos EUA.

Acreditamos que o bom senso pode prevalecer, mas, se necessário, estamos preparados para reagir”, destacou.

Novas tarifas americanas incluem aço, alumínio e petróleo

Além da taxação sobre Canadá, México e China, Trump anunciou que os EUA também vão impor tarifas sobre aço, alumínio e cobre, com implementação prevista para fevereiro. Produtos como chips de computador, itens farmacêuticos e petróleo também devem ser afetados.

Segundo o presidente americano, as novas tarifas sobre o aço entram em vigor no dia 18 de fevereiro. Ele minimizou os riscos de inflação e de impacto nas cadeias globais de suprimentos, sustentando que a estratégia fortalecerá a economia dos EUA.

O impacto das tarifas vai nos tornar muito ricos e fortes”, afirmou Trump, demonstrando pouco receio sobre possíveis reações do mercado ou do eleitorado.

Com a escalada das tarifas e a inclusão da Europa na disputa comercial, analistas avaliam que as tensões entre EUA e seus principais parceiros comerciais devem crescer, abrindo espaço para retaliações e novos desdobramentos nos próximos meses.

Real dispara em janeiro e se torna a segunda moeda mais fortes do mundo

Moeda brasileira tem desempenho expressivo no início de 2025, superando a maioria das divisas globais e consolidando um dos melhores resultados dos últimos ano.

Caso de Política com Infomoney – O real iniciou 2025 em alta, registrando uma valorização de 5,09% frente ao dólar Ptax e encerrando janeiro cotado a R$ 5,8925. O desempenho coloca a moeda brasileira como a segunda mais forte do mundo no mês, atrás apenas do rublo russo, que subiu 11,34%. O avanço do real representa a maior valorização mensal desde junho de 2023, quando acumulou 5,74% de alta, segundo levantamento da consultoria Elos Ayta.

A expressiva recuperação reflete a confiança do mercado na economia brasileira e a melhora do cenário externo, impulsionada pelo arrefecimento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

O melhor janeiro em anos

Entre as principais moedas globais, o real mostrou um dos desempenhos mais sólidos, deixando para trás divisas de economias desenvolvidas e emergentes. Além disso, a recuperação da moeda brasileira no curto prazo ajudou a reduzir parte das perdas acumuladas nos últimos 12 meses, período em que o dólar enfrentou forte volatilidade no mercado internacional.

Especialistas destacam que a recente valorização se deve a um conjunto de fatores, incluindo um fluxo maior de investimentos estrangeiros, a redução da pressão inflacionária no Brasil e um mercado externo mais otimista após o início do segundo mandato de Donald Trump nos EUA.

Otimismo com o cenário externo favorece o real

A mudança de tom do governo norte-americano, que evitou discursos agressivos sobre tarifas comerciais e acenou para um possível acordo com a China, trouxe alívio aos mercados emergentes. Esse movimento impulsionou moedas como o real, que se fortaleceu com o aumento do apetite global por ativos de maior risco.

O mercado foi surpreendido positivamente com um início mais moderado de Trump, o que beneficiou o real e outras moedas emergentes”, afirmou Alexandre Viotto, chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos.

Além disso, a quebra do patamar de R$ 6,00 por dólar comercial levou investidores a desfazerem posições compradas na moeda americana, acelerando ainda mais a valorização do real.

Com esse início de ano promissor, analistas enxergam espaço para que a moeda brasileira continue apresentando um desempenho positivo, especialmente se o cenário externo permanecer favorável e o fluxo de capital estrangeiro seguir aquecido.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

Dólar em queda livre: moeda registra a 10ª desvalorização consecutiva e fecha a R$ 5,84

Investidores apostam no Brasil diante de juros elevados e impulsionam desvalorização da moeda norte-americana

Caso de Política com Infomoney – O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (31.jan.2025) em queda de 0,25%, cotado a R$ 5,837, marcando a 10ª desvalorização consecutiva. O movimento reforça a tendência de recuo da moeda norte-americana, que fechou a semana com perda acumulada de 1,37% e, no mês, desvalorização de 5,54%. Trata-se do menor patamar desde 26 de novembro de 2024, quando foi registrado R$ 5,808.

O principal fator por trás desse movimento é a estratégia financeira conhecida como carry trade, na qual investidores captam recursos em países com juros baixos e os aplicam em economias com taxas mais altas, buscando maior rentabilidade. No Brasil, a taxa Selic atualmente em 13,25% ao ano torna essa prática atrativa, ampliando o fluxo de capital estrangeiro e pressionando a cotação do dólar para baixo.

A expectativa do mercado é de que o Banco Central eleve a taxa básica de juros em mais 1 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para março. Esse cenário reforça a tendência de valorização do real frente à moeda norte-americana.

Apesar do recuo frente ao real, o dólar se fortalece globalmente. O índice DXY, que mede a variação da moeda em relação a uma cesta das principais divisas globais, registrava alta de 0,56% às 17h15 desta sexta-feira.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

Governo Lula reajusta Piso salarial dos Professores acima da inflação e alcança R$ 4.867,77

umento de 6,27% supera os principais índices inflacionários e reforça valorização do magistério, mas estados e municípios ainda precisam oficializar o novo valor

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Ministério da Educação (MEC) oficializou, nesta sexta-feira (31), o reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional do magistério público da educação básica para 2025. O valor mínimo que os professores da rede pública devem receber passa a ser de R$ 4.867,77, com jornada de 40 horas semanais. O aumento de 6,27% supera tanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que fechou 2024 em 4,77%, quanto a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou 4,83% no ano passado.

O reajuste foi estabelecido pela Portaria nº 77/2025, publicada no Diário Oficial da União, e segue os critérios definidos pela Lei nº 11.738/2008, que determina que o percentual de aumento do piso deve acompanhar o crescimento do Valor Anual Mínimo por Aluno (VAF mínimo) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O cálculo leva em consideração a variação do VAF mínimo entre 2023 e 2024, resultando no índice de 6,27%.

Apesar da definição nacional, a implementação do novo piso depende da regulamentação por estados e municípios, responsáveis pelo pagamento dos salários. As remunerações dos professores são custeadas com recursos do Fundeb e complementações da União, mas cada rede de ensino precisa oficializar o valor por meio de normas próprias.

O secretário substituto da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), Armando Simões, destacou a importância do piso como instrumento de valorização da carreira docente.

“O piso foi criado em 2008 como uma referência mínima de remuneração para o magistério. Desde então, tem garantido ganhos reais aos professores, refletindo o compromisso com a valorização da educação. Essa trajetória foi possível graças à lei do piso e ao fortalecimento do Fundeb”, afirmou.

O piso salarial define apenas o valor mínimo que deve ser pago aos professores com formação em nível médio. No entanto, os valores podem ser maiores conforme os planos de carreira de cada rede de ensino, que incluem gratificações, benefícios e reajustes próprios.

Com a publicação da portaria, a expectativa agora recai sobre os estados e municípios, que precisam formalizar a aplicação do reajuste. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e sindicatos da categoria costumam acompanhar a adoção do novo piso, já que, historicamente, algumas gestões alegam dificuldades financeiras para arcar com o reajuste integral.

A valorização do magistério segue como um dos principais desafios da educação pública no Brasil, e a implementação efetiva do novo piso será um termômetro para medir o compromisso de governos estaduais e municipais com a categoria.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

Trump acusa Brasil de hostilidade e ameaça o país com tarifas

Presidente dos EUA inclui o Brasil entre países que “querem mal” aos americanos e sugere medidas protecionistas

Caso de Política com Reuters – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (27), durante um discurso na Flórida, que o Brasil faz parte de um grupo de países que, segundo ele, “querem mal” aos EUA. A afirmação foi feita no contexto de uma defesa enfática de políticas protecionistas para fortalecer a economia americana.

Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal. A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Então, não vamos deixar isso acontecer mais, porque vamos colocar a América em primeiro lugar”, declarou Trump, conforme publicado pela Reuters.

Trump já havia mencionado o Brasil em novembro, após ser eleito, citando o país como exemplo de nação com tarifas alfandegárias excessivas sobre produtos americanos. Na ocasião, ele afirmou que medidas semelhantes seriam aplicadas às exportações brasileiras, defendendo a reciprocidade nas relações comerciais. “A Índia cobra muito, o Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa”, disse em entrevista coletiva em Mar-A-Lago, Palm Beach.

A declaração mais recente reforça a postura do presidente em priorizar a produção americana em detrimento de acordos comerciais considerados desfavoráveis. Trump destacou ainda que a palavra “tarifa” está entre suas favoritas atualmente.

As falas acendem alertas para o Brasil, especialmente em setores que dependem das exportações para os EUA, como o agronegócio. A política tarifária americana, caso endurecida, pode trazer impactos significativos para a economia brasileira.

Caso de Política | A informação passa por aqui

Brasil sobe para a sétima posição no ranking global de poder de compra

FMI aponta que o país já é a 7ª maior economia do mundo em paridade do poder de compra, superando França e Reino Unido

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Brasil alcançou a sétima posição no ranking mundial de paridade do poder de compra (PPC), de acordo com dados recentes divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A colocação posiciona o país à frente de economias tradicionais como Indonésia, França e Reino Unido, em um cenário liderado pela China.

A paridade do poder de compra é um método que avalia o tamanho das economias com base no custo real de bens e serviços em diferentes países. Diferentemente das taxas de câmbio de mercado, que sofrem influência de flutuações cambiais e especulações, a PPC ajusta os valores para medir o que uma mesma quantia de dinheiro pode comprar em cada local.

Esse modelo de comparação destaca a força econômica de países com custos de vida relativamente mais baixos, como o Brasil, que conseguem maximizar o poder de compra da sua moeda. Em termos de Produto Interno Bruto (PIB) nominal, a posição brasileira seria menor, mas a PPC amplia a relevância da economia nacional ao refletir seu peso real no consumo e produção globais.

A conquista reforça a relevância do Brasil no cenário econômico global, evidenciando a competitividade da economia brasileira em setores onde o custo reduzido se traduz em vantagens para o poder de compra interno.

Caso de Política | A informação passa po r aqui.