Consórcio do Oeste ganha prêmio do SEBRAE por regularização fundiária

O Consorcio Multifinalitário do Oeste da Bahia – CONSID é o vencedor da etapa nacional do XII premio SEBRAE PREFEITURA EMPREENDEDORA na categoria Gestão Territorial. A premiação aconteceu nesta noite de 11de junho em Brasília.

O CONSID concorreu com seu programa de regularização fundiária, o De Fato e de Direito, que já levou segurança jurídica a mais de 2 mil pequenos produtores rurais do Oeste da Bahia. O programa foi gestado em conjunto com a Secretaria de Planejamento da Bahia – SEPLAN – e operacionalizado através da Superintendência de Desenvolvimento Agrário da Bahia – SDA.

O programa inova com a entrega conjunta da certificação ambiental, da declaração de aptidão ao PRONAP – DAP e do registro do titulo em cartório de imóveis. Tudo feito de forma inteiramente gratuita.

A regularização fundiária traz segurança jurídica, o que faz uma enorme diferença em uma região com tantos conflitos fundiários como o Oeste da Bahia, e também permite ao pequeno produtor acesso ao credito bancário e a programas governamentais de desenvolvimento agrário.

O presidente do CONSID e prefeito de Santa Rita de Cássia, Zezo Aragão, reafirma isso:

Essa premiação é muito importante, traz um reconhecimento enorme ao nosso trabalho, mas o nosso maior premio é ter levado tranquilidade para 2 mil famílias de pequenos produtores rurais. Eles agora podem dormir em paz, com a certeza que são donos de fato e de direito de suas terras.”

O CONSID está na expectativa de assinar um novo contrato com a SDA e avançar ainda mais nesse processo, diz a secretária executiva do CONSID, Erika Seixas:

Estamos finalizando as tratativas para uma nova etapa do nosso projeto, serão mais 1 mil novas famílias beneficiadas. O apoio aos agricultores familiares e pequenos produtores rurais tem sido uma prioridade do governador Jerônimo Rodrigues, isso tem dado celeridade a tramitação desta nova contratação. Muito em breve estaremos de volta ao campo, visitando, medindo e documentando as terras dos nossos Joãos, Marias e Josés. Esse é o nosso trabalho. E este premio nacional do SEBRAE é o reconhecimento incontestável da sua importância”.

Pré-candidato Tito propõe transformar Hospital Municipal em Hospital Universitário da UFOB

Tito argumentou que o Hospital Universitário da UFOB pode ser criado em uma parceria entre os governos Federal, Estadual e municipal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em entrevista concedida ao Programa do Sigi Vilares na manhã desta quarta-feira (12) na rádio Oeste FM, o pré-candidato a prefeito de Barreiras, Tito (PT), apresentou algumas propostas para a área da saúde em meio a um contexto de grave crise financeira na cidade. Tito destacou a importância de analisar a situação da saúde com serenidade e sem recorrer a soluções mágicas.

“É preciso que se analise a situação da saúde com serenidade e sem fórmulas mágicas. Estou incluindo em meu Plano de Governo a proposta apresentada pelo reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) para criar um hospital universitário em Barreiras. Caso eu seja eleito, vamos destinar as instalações do futuro hospital municipal para um hospital universitário, conforme nos foi apresentada a proposta pelo magnífico reitor da UFOB, Jaques Miranda. O próximo prefeito terá grandes dificuldades financeiras, e é preciso ter boas relações com os governos do Estado e Federal para encontrar saídas realistas que atendam a população”, afirmou Tito.

A fala do pré-candidato ocorre em um momento delicado. Na terça-feira (11), o atual prefeito Zito Barbosa (UB), encaminhou à Câmara de Vereadores um Projeto de Lei solicitando autorização para contrair uma dívida de R$ 10 milhões junto ao Banco do Brasil para a conclusão do novo hospital. A proposta pode ser votada ainda nesta quarta-feira (12), apenas um dia após o início de sua tramitação na Casa de Leis.

O Portal Caso de Política está atento às movimentações na Câmara de Barreiras e se compromete a apresentar à população o posicionamento e voto dos vereadores que podem apoiar ou não o aumento do endividamento da cidade, divulgando inclusive os votos individuais de cada parlamentar.

Conforme noticiado pelo Portal Caso de Política na noite de ontem (11), a situação financeira de Barreiras tem sido alvo de críticas e controvérsias. Ao assumir a prefeitura em 2017, o prefeito Zito Barbosa encontrou um endividamento municipal de R$ 68,3 milhões (12,92%). Atualmente, a dívida pública municipal encontra-se em R$ 920.861.960,57, distribuída entre R$ 216.946.737,82 em empréstimos e financiamentos, R$ 556.613.164,85 em parcelamentos previdenciários, R$ 109.355.014,37 em parcelamentos tributários, R$ 12.297.886,46 em precatórios e R$ 25.649.157,07 em outras dívidas contratuais.

A proposta de Tito para transformar o hospital municipal em um hospital universitário da UFOB parece uma alternativa viável, considerando o alto grau de endividamento da cidade e a necessidade de grandes investimentos em equipamentos, mobiliário, laboratório e insumos diversos.

Reitor da UFOB, Jaques Miranda apresentando suas colaborações ao Plano de governo Participativo

Além dessa iniciativa, Tito também incluiu em seu Plano de Governo a implementação de um ponto de distribuição com restaurante popular em Barreiras, conforme proposta do reitor da UFOB. Durante o lançamento do Plano de Governo Participativo (PGP), o reitor Jaques Miranda ressaltou:

Hoje, a Universidade Federal do Oeste da Bahia, com muita dificuldade, vem equipando um restaurante universitário que é enorme para as condições, inclusive, de funcionamento do campus, mas que abre a possibilidade para o município de Barreiras estabelecer parcerias para que, se o prefeito quiser e esse for o desejo, nós tenhamos também um ponto de distribuição com restaurante popular dentro do município. É importante que esse equipamento não seja exclusivo para estudantes, mas um grande equipamento feito com recursos públicos para servir mais de 10 mil estudantes, em um campus que hoje conta com 2.500 estudantes frequentando,” disse o reitor

Os hospitais universitários são fundamentais para a saúde pública, combinando formação de profissionais, desenvolvimento de novas tecnologias e prestação de serviços à população. Funcionam como centros de excelência, melhorando constantemente os serviços médicos e elevando os padrões do Sistema Único de Saúde (SUS). Professores, com Mestrado e Doutorado acompanham médicos residentes, garantindo supervisão qualificada e aprendizado aprofundado. Além disso, oferecem programas de educação continuada para atualizar profissionais de saúde. Apesar da diversidade em infraestrutura e tecnologia, todos desempenham um papel crucial em suas comunidades, promovendo inovação e desenvolvimento socioeconômico.

A proposta de Tito apresentada durante a entrevista sinaliza um esforço para enfrentar a crise financeira do município e buscar soluções sustentáveis para a saúde pública e o bem-estar da população.

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Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães receberá investimentos de R$ 28 Milhões para o desenvolvimento econômico

Imagem da ilustrativa, fonte Jornal OExpresso

Blog do Sigi Vilares e Jornal OExpresso, editado por Caso de Política – Com um investimento robusto de R$ 28 milhões, o Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães (LEM) está prestes a transformar o cenário econômico do município. O projeto inclui a ampliação da pista, a criação de um terminal moderno e várias outras adequações essenciais, preparando o aeroporto para receber voos comerciais.

Para o prefeito Junior Marabá, a expectativa é clara: em breve, o município começará a receber voos comerciais, um marco que promete revolucionar o desenvolvimento local. As melhorias na infraestrutura do aeroporto são vistas como uma porta de entrada para novas oportunidades de negócios, fomentando a geração de empregos e o aumento da renda para a população.

O investimento de R$ 28 milhões não se limita apenas às obras físicas. Ele representa uma visão estratégica para o futuro da região, onde o aumento no fluxo de pessoas e mercadorias, impulsionado pelos voos comerciais, dinamizará ainda mais a economia local. A chegada de novas empresas e a expansão das atividades comerciais são apenas algumas das expectativas associadas ao novo aeroporto.

Com a modernização do aeroporto, Luís Eduardo Magalhães se posiciona como um polo de desenvolvimento econômico no estado. O impacto positivo desse investimento será sentido diretamente pelos moradores e pelo setor empresarial, que poderão contar com uma infraestrutura de transporte aéreo moderna e eficiente.

O futuro próspero que se desenha para Luís Eduardo Magalhães é um reflexo do compromisso do governo estadual e da administração municipal com o crescimento sustentável e o bem-estar da população. Com a entrada em operação dos voos comerciais, o município está pronto para decolar rumo a um novo patamar de desenvolvimento econômico.

Segundo uma matéria de 2010 do Jornal Oexpresso, o ex-prefeito Humberto Santa Cruz afirmou na época que o Aeroporto de Luís Eduardo Magalhães seria o maior em extensão de pista no estado da Bahia. A primeira etapa da pista, com 2.000 metros de extensão e 30 metros de largura, previa uma expansão para 3.050 metros de extensão e 60 metros de largura, superando até mesmo o Aeroporto de Salvador, que atualmente tem 3.000 metros. A pista teria a capacidade de receber aviões do tipo 767, com um peso total de decolagem de 160 toneladas.

O prédio de embarque de passageiros terá dois pavimentos: o térreo, com 1.476 metros quadrados, e o mezanino, com 1.462 metros quadrados superando até mesmo o de Salvador, que atualmente tem 3 mil metros.

O aeroporto é uma parceria entre 15 empresários locais, interessados na exportação de frutas, a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado que a época aportou recursos da ordem de R$ 10 milhões.

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Falece Maria da Conceição Tavares, referência da economia brasileira

Caso de Política com Jornal OExpresso – A renomada economista Maria da Conceição Tavares faleceu neste sábado (8), aos 94 anos, deixando um legado indelével no cenário econômico do país. A notícia foi confirmada pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde Tavares foi uma das figuras fundadoras.

Conhecida por sua vasta contribuição tanto acadêmica quanto prática, Maria da Conceição de Almeida Tavares foi uma figura de destaque no panorama econômico brasileiro. Sua trajetória abrangeu desde a colaboração no célebre Plano de Metas de Juscelino Kubitschek até sua atuação como professora titular na Universidade Estadual de Campinas e professora emérita na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A partida de Maria da Conceição Tavares representa uma perda significativa não apenas para a comunidade acadêmica, mas para todo o Brasil, que se despede de uma das vozes mais influentes e consistentes no campo da economia. Seu legado perdurará como inspiração para futuras gerações de economistas e pesquisadores.

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Olha só quem afirma que a política econômica de Lula é “arcaica”

Pescado no Jornal Oexpresso – De Xico Sá, jornalista e escritor, no X Twitter:

Sabatinado” e aprovado pelo dr. Roberto Marinho para assumir a Fazenda no governo Sarney (nesta época era assim), este guru, Mailson da Nóbrega, entende de inflação: deixou o índice em 1.037,53% ao ano. Viva o guru mais ouvido pela imprensa de mercado, o qual hoje botou banca na Folha ao afirmar que “PT é arcaico na economia, mas Lula teme mercado e cede quando é preciso.”

Diz a Wikipédia:

Ao assumir, em 6 de janeiro de 1988, Nóbrega afirmou que não descuidaria “em nenhum momento, do controle da inflação”, que não haveria nenhum pacote econômico ou “medidas heroicas”, e que tentaria renegociar a dívida externa brasileira com os credores internacionais em condições tão favoráveis quanto às obtidas pelo México.

Rapidamente, contudo, tornou-se claro que não seria capaz de cumprir nenhuma destas promessas.

Já em 2 de fevereiro de 1988, o então senador Fernando Henrique Cardoso questionava no Congresso Nacional a retomada dos pagamentos da dívida externa (após a moratória de 1987) sem que houvesse um acordo definitivo firmado com os credores.

Finalmente, em 23 de agosto de 1988 o Brasil fechou um acordo com o FMI pelo qual teria à disposição US$ 1,4 bilhão (do qual recebeu efetivamente US$ 477 milhões).

Nóbrega havia declarado que faria uma política econômica “feijão com arroz”, sem “soluções miraculosas”, realizando somente ajustes pontuais para evitar uma hiperinflação.

Todavia, o ano de 1987 que havia terminado com uma inflação acumulada em 415,87%, foi amplamente superado pelo índice de 1 037,53% ao final de 1988. Tornou-se claro que, mais uma vez, o governo Sarney teria que lançar mão de outro “pacote econômico heterodoxo”. Este efetivamente surgiu em 15 de janeiro de 1989 e recebeu o nome de “Plano Verão“.

Entidades afirmam que 18 milhões de empregos estarão ameaçados se importações até US$ 50 não forem taxadas

Diversas entidades da indústria e varejo emitiram nota nesta quarta-feira (5) contra a isenção tributária sobre compras online internacionais de até US$ 50. Nesta terça-feira (4), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), relator do projeto Mover, no qual constava a regulação sobre a tributação do e-commerce internacional, decidiu retirar a taxação do texto. A medida, segundo as entidades, representa “grave ameaça à economia brasileira”.

“O privilégio concedido às plataformas internacionais é um grande desestímulo a quem investe, produz, vende e gera empregos em nosso país. A rigor, é um convite explícito às empresas brasileiras para que fechem suas portas aqui e se transfiram para o exterior, para que consigam benefícios tributários similares aos dos sites estrangeiros de e-commerce, colocando em risco 18 milhões de empregos e milhares de empresas”, diz trecho do texto

Assinam a nota a Abvtex, Abit, CNTRV, IDV, Ciesp, Sindvest, Alobras, Sifitec, Sindivest-MG, Sintex, Sietex, Fiergs, Conaccovest, Sindivest – Alagoas, Fitemavest, Simmesp, Sindimeias e Sinditêxtil.

Leia na íntegra:

“A intenção do senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), manifestada em relatório, pode converter-se em uma grave ameaça à economia brasileira. É o que ocorrerá caso o Senado Federal adote a lamentável e surpreendente decisão de retirar do Projeto de Lei 914/2024 o item relativo à cobrança de Imposto de Importação de 20% nas compras de até US$ 50 nas plataformas internacionais de e-commerce.

Caso prevaleça a isenção aos sites estrangeiros, concedida em agosto do ano passado pelo governo, serão agravados os danos da concorrência desleal provocada pela desigualdade tributária, que já eliminou dezenas de milhares de empregos apenas na indústria e no varejo têxteis e de confecção, a imensa maioria, em micro, pequenas e médias empresas. As plataformas internacionais estão recolhendo apenas 17% de ICMS, ante um pacote de impostos de até 90% pagos pelas empresas brasileiras. A taxação de 20% seria apenas o primeiro passo rumo à igualdade, mas ainda não solucionaria a grande diferença. Sem essa alíquota, conforme consta no texto proposto pelo senador Rodrigo Cunha, a competição torna-se impraticável.

O privilégio concedido às plataformas internacionais é um grande desestímulo a quem investe, produz, vende e gera empregos em nosso país. A rigor, é um convite explícito às empresas brasileiras para que fechem suas portas aqui e se transfiram para o exterior, para que consigam benefícios tributários similares aos dos sites estrangeiros de e-commerce, colocando em risco 18 milhões de empregos e milhares de empresas. Logo, o relator, Rodrigo Cunha, infelizmente, com seu relatório, se coloca como defensor da política de zero emprego, zero investimento, zero renda, zero impostos no Brasil e ao contrário, defensor de geração de investimentos, empregos e renda na China, verdadeiro absurdo quando defendido por um parlamentar brasileiro.

Argumentos desprovidos de lógica

Cabe acentuar que nas argumentações, Rodrigo Cunha demonstrou estar desinformado com relação aos danos provocados pela desigualdade tributária e pareceu descompromissado com os reais interesses do País e com os empregos de milhões de brasileiros. Suas respostas contrariaram a lógica. Vejamos:

1) Os empregos gerados pelas plataformas internacionais de e-commerce são em seus países de origem e não no Brasil. Cabe lembrar que Alagoas, o Estado de Rodrigo Cunha, há dezenas de milhares de empregos na indústria e no varejo, que foram colocados em risco por sua iniciativa de não taxar as importações digitais de até US$ 50.

2) Também é falsa a alegação do senador de que dar fim a essa injustiça tributária prejudicaria a população mais pobre. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada no último dia 23 de maio, mostrou que apenas 18% da população com renda de até dois salários-mínimos fez compras internacionais on-line de produtos com isenção de até US$ 50. Entre quem ganha mais de cinco salários-mínimos, esse percentual sobe para 41%. favoráveis ou não a “taxar” essas compras.

A iniciativa do senador de manter o privilégio para os estrangeiros também parece movida pela intenção superficial de agradar as redes sociais. Tanto assim que, em uma inexplicável entrevista coletiva prévia à apresentação do relatório, antes da apresentação de seu relatório, ele “abriu uma enquete” nas plataformas pedindo a opinião dos seguidores sobre se eram favoráveis ou não a “taxar” essas compras.

3) A postura demagógica de Rodrigo Cunha ao tratar de um tema de imensa relevância impõe riscos a dezenas de setores, do têxtil ao eletroeletrônico, de cosméticos ao de equipamentos, de medicamentos ao de brinquedos.

4) Também vale lembrar que as plataformas internacionais de e-commerce disponibilizam nas suas páginas itens que, aos montes, descumprem normas produtivas e de segurança ao consumidor, contrariando especificações de órgãos como Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). Com isso, colocam em risco a saúde e a segurança do consumidor, com a oferta de produtos como “pomada anticâncer”, “remédios abortivos”, brinquedos que apresentam riscos a crianças e uma série de outros produtos inadequados. Tal constatação está em perícia contratada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), apresentada em pedido de investigação à Procuradoria-Geral da República.

5) Além disso, as plataformas estimulam e cometem seguidas fraudes ao fisco brasileiro, com a comercialização de itens de maneira fracionada, para fugir da tributação, o que ocorre, por exemplo, por meio da aquisição de um par de sapatos, com entrega de um pé em cada remessa. É um verdadeiro absurdo e escárnio contra aqueles que seguem as normas tributárias e regulatórias nacionais.

6) Por sinal, no último feriado, Rodrigo Cunha usou suas redes sociais para ressaltar o apoio a projeto com costureiras no interior de seu Estado. Com a legalização da concorrência predatória como defendeu o senador, que gera riscos na esfera nacional e local, como essas profissionais conseguirão prosseguir no futuro com as atividades que garantem seu ganha-pão?

Seguimos confiantes de que o Senado fará o que é certo e justo, que os senadores defendam os interesses do Brasil e não tenham como norte de sua atuação a defesa de práticas empresariais que descumprem as normas produtivas nacionais, colocam o consumidor em risco, praticam ilegalidade livremente e, além de tudo, asseguram a manutenção de empregos do outro lado do mundo”.

Economia brasileira registra crescimento de 2,5% em 12 meses; Lula comemora e afirma que país está no rumo certo

Na comparação com o trimestre anterior, alta chegou a 0,8%

Caso de Política com Agência Brasil – A economia brasileira demonstrou um desempenho sólido no primeiro trimestre deste ano, com um crescimento de 2,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam uma retomada significativa, com um aumento de 0,8% em relação ao último trimestre de 2023, totalizando um PIB de R$ 2,7 trilhões de reais em valores correntes.

Os setores industriais e de serviços foram os principais impulsionadores desse crescimento, apresentando taxas de expansão de 2,8% e 3% respectivamente. Entretanto, a agropecuária registrou uma queda de 3%, atribuída principalmente às adversidades climáticas, como o El Niño, que impactaram a produção de culturas-chave como soja, milho, fumo e mandioca.

Apesar dos desafios enfrentados pelo setor agropecuário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou os resultados positivos, destacando-os como um indicativo de que o Brasil está no caminho certo para a recuperação econômica. Lula enfatizou a importância de políticas que fortaleçam a demanda interna, citando o aumento do consumo das famílias e os investimentos do governo como elementos-chave para impulsionar a economia.

O crescimento industrial foi impulsionado principalmente pelas indústrias extrativas, que registraram um aumento de 5,9%, impulsionadas pela extração de petróleo e gás, bem como minério de ferro. Setores como eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos também contribuíram positivamente, com um crescimento de 4,6%, especialmente devido ao consumo residencial.

Os dados também revelam um aumento no consumo das famílias em 4,4% e nas despesas do governo em 2,6% em comparação com o primeiro trimestre de 2023. Além disso, a Formação Bruta de Capital Fixo, indicador do nível de investimento da economia, avançou 2,7%. No entanto, as exportações cresceram 6,5%, enquanto as importações aumentaram em 10,2%, contribuindo para um saldo negativo no setor externo.

Em termos trimestrais, o crescimento de 0,8% em relação ao último trimestre de 2023 representa uma recuperação significativa após um período de estagnação. O setor de serviços foi o principal motor dessa retomada, com um crescimento de 1,4%, impulsionado pelo comércio varejista, serviços pessoais e atividades relacionadas à internet e desenvolvimento de sistemas.

O cenário econômico promissor, no entanto, enfrenta desafios, como a recente tragédia climática no Rio Grande do Sul, que ainda não teve seus efeitos totalmente refletidos nos dados divulgados. No entanto, a análise detalhada desses impactos será possível quando forem disponibilizados os dados mensais referentes a esse período.

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Três governadores ampliam salários em mais de 100% desde 2022

Os governadores, Carlos Brandão (PSB), Romeu Zema (Novo) e Raquel Lyra (PSDB) tiveram aumento acima de 100%

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nos últimos anos, a política salarial de alguns governadores brasileiros tem sido alvo de controvérsias. Segundo dados das Assembleias Legislativas estaduais e portais de transparência, três gestores estaduais dobraram ou mais que dobraram seus próprios salários desde 2022.

O governador Romeu Zema, representante do Novo em Minas Gerais, viu seu salário aumentar em 278% em maio passado. A questão gerou até litígio judicial, mas em dezembro, o STF negou um pedido para reverter o aumento, levando o salário mensal do governador bolsonarista de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil.

Já no Maranhão, Carlos Brandão (PSB) aprovou um aumento de 107% neste mês. A partir de junho, seu rendimento mensal passará de R$ 15.915 para R$ 33.006,39. A justificativa do governo maranhense foi que Brandão recebia o menor salário entre os governadores do Brasil e não tinha reajuste desde 2014.

Por sua vez, em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra (PSDB) sancionou um aumento de 129%. Embora a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tenha aprovado um aumento de R$ 9,6 mil para R$ 22 mil, Lyra opta por receber R$ 42.145 mensais como procuradora do estado, cargo que ocupava antes de ingressar na política.

Vale ressaltar que Raquel Lyra possui o maior salário entre os governadores brasileiros e se destaca na comparação com a renda média do estado. Seu salário é quase 38 vezes maior do que a renda per capita média dos pernambucanos em 2023, que é de R$ 1.113, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Confira o ranking dos salários dos governadores no país:

  • Pernambuco – Raquel Lyra (PSDB) – R$ 42.145,88
  • Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 41.650,92
  • Acre – Gladson Cameli (PP) – R$ 40.137,69
  • Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 39.717,69
  • Mato Grosso do Sul – Eduardo Riedel (PSDB) – R$ 35.462,27
  • Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35.462,22
  • Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB) – R$ 35.462,22
  • Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) – R$ 35.462,22
  • Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 35.363,55
  • São Paulo – Tarcisio de Freitas (Republicanos) – R$ 34.572,89
  • Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34.299,00
  • Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 34.070,00
  • Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 33.806,39
  • Paraná – Ratinho Junior (PSD) – R$ 33.763,00
  • Maranhão – Carlos Brandão (PSB) – R$ 33.006,39
  • Amapá – Clecio Luis (Solidariedade) – R$ 33.000,00
  • Paraíba – João Azevedo (PSB) – R$ 32.434,82
  • Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – R$ 30.971,84
  • Mato Grosso – Mauro Mendes (União) – R$ 30.862,79
  • Distrito Federal (Brasília) – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 29.951,94
  • Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 29.365,63
  • Goiás – Ronaldo Caiado (União) – R$ 29.234,38
  • Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 28.070,00
  • Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25.322,25
  • Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21.914,76
  • Rio de Janeiro – Claudio Castro (PL) – R$ 21.868,14
  • Ceará – Elmano de Freitas (PT) – R$ 20.629,59
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Abapa comemora 24 anos: Parcerias e pessoas foram a base desta jornada

Assessoria de Imprensa Abapa | Nádia Borges – A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), fundada em 31 de maio de 2000, comemora seus 24 anos de atuação em 2024. Com uma trajetória marcada pelo trabalho e comprometimento de diversas pessoas que passaram pela instituição, a Abapa tem se destacado no fortalecimento e reconhecimento do algodão baiano junto aos mercados nacional e internacional. Esta caminhada é fruto de sólidas parcerias com instituições públicas e privadas, que resultaram em avanços e melhorias do setor da cotonicultura.

“A Abapa tem sido uma força vital na promoção da cultura do algodão na Bahia, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e social de nossa região. O posto de segundo maior estado produtor de algodão do Brasil reforça minhas palavras. A parceria contínua com o governo estadual, especialmente por meio do Programa de Incentivo à Cultura do Algodão da Bahia (Proalba), demonstra nosso compromisso conjunto para fortalecer o setor”, destaca Wallison Tum, secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia.

A associação tem orgulho em apoiar a produção do algodão mais branco e brilhante do país, com 86% da área cultivada certificada pelo Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Esta certificação atesta que os associados aplicam boas práticas ambientais, sociais e econômicas. A busca pela excelência inclui a capacitação da mão de obra responsável pelas operações no campo e nos diversos processos da cadeia produtiva. Nestes 24 anos, mais de 90 mil pessoas foram capacitadas pelo Centro de Treinamento, sustentado por parceiros estratégicos.

“É uma alegria grande ver essa entidade parceira comemorar 24 anos de relevantes serviços prestados à cotonicultura baiana, setor importante para a geração de emprego e renda, para as exportações e, consequentemente, para a economia de todo o estado. Em nome da Federação de Agricultura do Estado da Bahia e dos produtores rurais baianos, quero parabenizar a Abapa em nome do seu presidente Luiz Carlos Bergamaschi e estender meus cumprimentos a todos os colaboradores que ajudaram a construir essa história de respeito e credibilidade enquanto organização social que participa ativamente das discussões dos problemas que dizem respeito ao setor agropecuário baiano”, expressa Humberto Miranda, presidente da Federação.

O empenho na construção de relações comerciais capazes de inserir a fibra nacional em mercados estratégicos é outra bandeira da entidade. Uma caminhada iniciada há algum tempo e que levou nossos representantes a integrarem missões lideradas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão. Aos poucos, juntos colhemos os frutos desse trabalho, com o reconhecimento do nosso algodão, que apresenta competitividade econômica, qualidade da fibra e volume para atender à demanda do mercado.

A Abapa tem se destacado pela qualidade e profissionalismo em todas as suas atividades, seja na execução dos programas nacionais, como o ABR e o SBRHVI, ou na contribuição ativa na promoção do algodão brasileiro, tanto no mercado interno quanto no externo. Segundo o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, a associação é uma entidade comprometida, que tem se mantido fiel a seus princípios na representação do cotonicultor baiano. Outra característica marcante é sua capacidade de engajar os associados e pensar de forma inovadora, desenvolvendo programas próprios, que não apenas impulsionam a cotonicultura no estado, mas também melhoram a qualidade de vida das comunidades ao redor.

“A Abapa respeita a sociedade como um todo, trazendo oportunidades de renda e desenvolvimento pessoal para a população local. O sucesso da entidade está intrinsecamente ligado ao estado que representa, a Bahia, uma terra de pessoas criativas e competentes, que também carrega a responsabilidade de ser o segundo maior produtor de algodão do país”, evidencia Schenkel.

Bahia Farm Show 2024 terá abertura oficial na segunda-feira, 10 de junho

Nesta 18ª edição, a abertura da Bahia Farm Show 2024 será realizada na segunda-feira, 10 de junho, às 10 horas. A solenidade é destinada a autoridades, convidados, expositores e ao público em geral. Pela primeira vez, a cerimônia oficial ocorrerá um dia antes da abertura dos portões para visitação, que este ano será de 11 a 15 de junho, em Luís Eduardo Magalhães (BA).

De acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), entidade realizadora da Feira, a mudança visa otimizar o tempo dos expositores e maximizar os negócios, garantindo que a Bahia Farm Show continue sendo um evento de referência para o setor agrícola no Brasil. “Com esta decisão, garantimos aos nossos expositores um tempo maior de vendas e consolidação de negócios, considerando que no momento da abertura oficial os estandes ficam fechados. Neste novo formato, a feira funcionará a pleno vapor já na manhã de terça-feira”, explica o presidente do evento, Odacil Ranzi.

Na segunda-feira, 10 de junho, o público terá acesso apenas ao local da cerimônia oficial, enquanto o restante do Complexo permanecerá fechado para visitação, abrindo oficialmente na terça-feira, 11 de junho, com uma missa na capela que será inaugurada nesta 18ª edição.

A Bahia Farm Show ocupa uma área de 246 mil metros quadrados e abrigará 434 empresas expondo produtos e serviços voltados para a área agrícola, como máquinas, implementos e tecnologias, incluindo sementes, adubos, irrigação, aviação e comunicação.

Araticum Assessoria de Comunicação – 28/05/2024