Agro brasileiro brilha em março: exportações disparam 12,5% e atingem us$ 15,6 bilhões

Setor impulsiona balança comercial do país com volume recorde de vendas, destacando soja, café e carne bovina, e projeta um futuro promissor com novos mercados e produtos de maior valor agregado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O agronegócio brasileiro celebrou em março de 2025 um desempenho histórico, com exportações que alcançaram US$ 15,6 bilhões, um salto de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou os dados, que revelam o protagonismo do setor, responsável por 53,6% de todas as exportações brasileiras no mês.

O aumento no volume exportado (10,2%) e a alta nos preços internacionais (2,1%) foram os principais motores desse crescimento. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atribuiu os resultados à estratégia de fortalecimento sustentável do setor, com foco em novos mercados e produtos de maior valor agregado.

Produtos em Alta

  • Soja em grãos: US$ 5,7 bilhões (+7%)
  • Café verde: US$ 1,4 bilhão (+92,7%)
  • Carne bovina in natura: US$ 1,1 bilhão (+40,1%)
  • Celulose: US$ 988 milhões (+25,4%)
  • Carne de frango in natura: US$ 772,3 milhões (+9,6%)

Novos Mercados

Além dos produtos tradicionais, o governo tem investido na promoção de itens com alto potencial de expansão, como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos. Esses produtos atingiram recordes de exportação em março e são considerados estratégicos para ampliar a presença do Brasil em mercados da Ásia, Europa e América do Norte.

No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o agronegócio brasileiro exportou US$ 37,8 bilhões, valor recorde para o período e 2,1% superior aos US$ 32,6 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior. China, União Europeia e Estados Unidos seguem como os principais destinos das exportações, mas outros países asiáticos têm ampliado significativamente suas importações de produtos brasileiros.

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, os resultados confirmam o avanço da estratégia do Brasil de se firmar como um fornecedor global confiável, com foco na segurança alimentar global e na oferta de produtos com sanidade, qualidade e competitividade.

A expansão das exportações fortalece a economia nacional, estimula a geração de empregos e renda, atrai divisas, diversifica parceiros comerciais e reduz a vulnerabilidade externa, além de incentivar investimentos em inovação e sustentabilidade.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

#Agronegócio #Exportações #AgroBrasil #Economia #ComércioExterior #Brasil #Alimentos #SegurançaAlimentar #Desenvolvimento

China responde à Trump com aumento de 125% em taxas, aprofundando guerra comercial

Retaliação de Pequim eleva tarifas em resposta às sanções dos EUA, intensificando a disputa comercial global e gerando incertezas na economia mundial

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A China anunciou nesta sexta-feira (11) um aumento expressivo nas tarifas de importação sobre produtos dos Estados Unidos, elevando a taxação de 84% para 125%. A medida, divulgada pelo Ministério das Finanças chinês e confirmada pela Reuters, representa uma resposta direta às recentes sanções comerciais impostas pelo governo de Donald Trump.

A escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo ocorre após Trump aumentar as tarifas sobre produtos chineses, alegando que o total de taxações contra o país asiático agora soma 145%.

“A imposição pelos EUA de tarifas anormalmente altas à China viola gravemente as regras do comércio internacional e econômico, as leis econômicas básicas e o bom senso, sendo um ato completamente unilateral de intimidação e coerção,” declarou o Ministério das Finanças da China em comunicado.

Além do aumento de tarifas, a missão chinesa junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) apresentou uma nova queixa formal contra os Estados Unidos, contestando as medidas mais recentes adotadas por Washington. Segundo a representação, a China acusa os EUA de emitir uma ordem executiva anunciando um novo aumento das chamadas ‘tarifas recíprocas’ sobre produtos chineses.

Na quinta-feira (10), Trump elevou as tarifas sobre os produtos da China para 125%, número que inclui a nova alíquota de 84% anunciada pelo governo americano nesta semana e os 20% referentes à taxação sobre o fentanil. A China, por sua vez, reforçou que não cederá às pressões.

O governo chinês também defendeu as novas medidas como uma forma de proteger “a soberania, segurança e interesses de desenvolvimento” do país, bem como de preservar “a equidade e a justiça internacionais”.

A disputa tarifária entre China e EUA se intensificou desde 2 de abril, quando Trump anunciou um pacote de taxas de 10% a 50% sobre produtos de 180 países. Desde então, os dois países vêm trocando sanções comerciais com elevações sucessivas nas tarifas.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

#China #EUA #Trump #GuerraComercial #Tarifas #Sanções #Economia #ComércioInternacional #OMC #Globalização

Bahia Farm Show 2025: Feira aquece economia e prepara região para maratona de negócios

Feira injeta otimismo e movimenta setores como turismo, hotelaria e alimentação no Oeste da Bahia

Ascom AIBA | Nádia Borges – A Bahia Farm Show não só reúne os maiores nomes do agronegócio nacional, mas também se destaca como um motor de crescimento econômico que impulsiona diversas áreas, como o comércio e os serviços.

A dois meses do seu início, a próxima edição da maior feira de tecnologia agrícola do Norte/Nordeste já começa a movimentar as empresas de vários segmentos da economia que darão suporte à realização do evento, que será realizado entre os dias 9 a 14 de junho, em Luís Eduardo Magalhães.

Empresas e profissionais ligados à montagem e desmontagem de estandes, agências de viagens, hotéis, buffets e restaurantes e vigilância patrimonial e limpeza, dentre outros, começam a se planejar para oferecer os seus produtos e serviços.

Para a gerente do Hotel Solar Rio das Pedras, Luana Corsi, o planejamento para o evento começa ainda na edição anterior, quando são confirmados os dias da feira.

Neste momento, as entidades e empresas que se hospedam conosco, fazem as reservas com um ano de antecedência. Durante o período, temos 100% dos nossos apartamentos ocupados. É uma época que nos preparamos com a contratação de mais profissionais para atender toda a demanda do período”, afirma.

A gerente da agência de viagens Redon do Brasil, Adriana Camargo, explica que o período da Bahia Farm Show é de alta demanda de transporte, seja aéreo ou rodoviário, com deslocamento de todo o Brasil até a região.

Temos atualmente duas opções de voos diretos diários saindo de Salvador e de Belo Horizonte até o aeroporto de Barreiras. Também utilizamos as linhas de ônibus convencionais ou fretados para trazermos os expositores e visitantes até a feira em Luís Eduardo Magalhães”, explica ela, que vê o período da Bahia Farm como um dos mais importantes do ano para o setor de viagens do oeste baiano.

Outro segmento bastante aquecido no período é de restaurantes, buffets e lanches em geral, com alta demanda dentro e fora do complexo Bahia Farm Show.

Estaremos com um restaurante dentro da feira para melhor atender expositores e visitantes. Esta operação demanda muito planejamento, investimento e esforço, com as contratações e treinamentos necessários para atender o público, que é bastante exigente”, afirma Fabiane Paloschi do restaurante Território Steakhouse.

Desenvolvimento – Ao analisar a importância da feira para a região, o secretário de desenvolvimento econômico de Luís Eduardo Magalhães, Nei Vilares, entende que a Bahia Farm Show tem um impacto significativo na economia local e regional.

Antes, durante e depois da feira, centenas de empresas, comerciantes e prestadores de serviços experimentam um aumento considerável em seus negócios, refletindo o dinamismo econômico gerado pelo setor do agronegócio e de uma feira dessa magnitude. Isso resulta na criação de empregos temporários e no fortalecimento de diversos setores da economia que se beneficiam diretamente do fluxo de visitantes e expositores”, afirma.

Para o presidente da Bahia Farm Show, Moisés Schmidt, a feira se consolidou como um vetor de desenvolvimento regional, sendo considerada a maior oportunidade do ano para que as empresas encontrem na feira uma plataforma para fazer crescer os seus negócios, estreitar relações comerciais e impulsionar o desenvolvimento da economia regional.

Com a constante evolução e a busca por inovação, a feira continuará a ser um marco do agronegócio brasileiro e um ponto crucial para o fortalecimento da economia regional. A feira funciona como um elo entre o campo e a cidade, criando um ambiente propício para novos negócios e parcerias que se refletem diretamente na economia local”, reforça.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

#BahiaFarmShow #Agronegócio #EconomiaBaiana #LuísEduardoMagalhães #FeiraAgrícola #OesteBaiano #TurismoDeNegócios #DesenvolvimentoRegional

Guru tarifário de Trump baseia teorias em economista fantasma, revela Heloisa Villela

Reportagem expõe farsa de Peter Navarro, que inventou um economista imaginário, Ron Vara, para dar credibilidade a suas ideias radicais sobre comércio e China, influenciando políticas de Trump

Caso de Política com ICL Notícias – O guru das tarifas de Donald Trump, Peter Navarro, baseia suas teorias econômicas em um personagem fictício chamado Ron Vara, economista “formado em Harvard” que nunca existiu fora da imaginação de Navarro. A revelação é da jornalista Heloisa Villela, em reportagem para o ICL Notícias.

Segundo Villela, Ron Vara, supostamente um veterano da Guerra do Golfo e milionário especialista em crises internacionais, é citado exaustivamente por Navarro em seus livros, nos quais defende ideias questionáveis como “Você só pode ser maluco de comer comida chinesa” e “Não jogue damas em um mundo de xadrez”. No entanto, o misterioso economista nunca apareceu em público nem concedeu entrevistas, levantando suspeitas sobre sua existência.

A reportagem do ICL Notícias expõe que Ron Vara nada mais é do que um pseudônimo criado por Peter Navarro, usando uma mistura das letras de seu próprio sobrenome. A farsa, que perdurou por décadas, serviu para dar verniz de credibilidade às teorias radicais de Navarro, que o levaram a se tornar um dos principais assessores econômicos de Donald Trump.

Heloísa Villela destaca que Navarro, descrito por Elon Musk como um “imbecil”, transformou-se em um influente assessor da presidência dos Estados Unidos após ter suas ideias descobertas pelo genro de Trump, Jared Kushner, em uma lista de livros da Amazon. Seus livros, com títulos como “A morte pela China: Enfrentando o Dragão – um chamado global à ação” e “As guerras da China a caminho: Aonde serão travadas e como podem ser vencidas”, revelam uma visão belicosa e xenófoba em relação à China.

A fraude foi descoberta pela professora emérita de história do Japão e da Coréia da Universidade Nacional da Austrália, Tessa Morris-Suzuki, que notou a recorrente citação a Ron Vara nos livros de Navarro. Ao investigar, a historiadora constatou que ninguém em Harvard conhecia o tal economista e, após contatar um coautor de Navarro, desvendou a farsa.

Heloisa Villela conclui que Peter Navarro, o economista que não tem conhecimento teórico algum sobre a China e que inventa estudiosos para reforçar as próprias teses, tornou-se o guru por trás da maior guerra comercial que os Estados Unidos já deflagraram contra a potência asiática.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

#PeterNavarro #DonaldTrump #RonVara #Economia #China #Desinformação #FakeNews #ICLNotícias #Fraude

Trump recua, elogia Xi Jinping e abre caminho para acordo comercial

Após impor novas tarifas, presidente americano sinaliza trégua na guerra comercial, expressa otimismo em relação a um “bom acordo” com a China e tece elogios ao líder chinês

Caso de política com Reuters – Em uma reviravolta que surpreendeu analistas e investidores, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, amenizou o tom em relação à China nesta quarta-feira (9), sinalizando uma possível trégua na prolongada guerra comercial que tem gerado instabilidade nas economias globais. Em uma coletiva no Salão Oval da Casa Branca, Trump afirmou que não espera novos aumentos de tarifas contra a China, demonstrando otimismo em relação a um futuro acordo comercial.

Vamos fazer um bom acordo com a China, tenho certeza”, declarou o presidente, minimizando o impacto das novas tarifas impostas a produtos chineses. “Não imaginava que a suspensão das tarifas teria todo esse impacto”, disse Trump, indicando que o governo americano está aberto a um entendimento comercial com Pequim.

A postura conciliatória de Trump se estendeu ao presidente chinês, Xi Jinping, que foi alvo de elogios inesperados. “Xi Jinping é uma das pessoas mais inteligentes do mundo”, afirmou Trump, garantindo que o líder chinês “não deixaria o conflito com os EUA escalar além do lado comercial”. O elogio reforça a intenção da Casa Branca de manter as disputas restritas ao âmbito econômico, evitando um agravamento diplomático.

Sobre o aplicativo TikTok, de origem chinesa, Trump afirmou que o acordo com os EUA “ainda está na mesa”.

A China não está muito feliz em assiná-lo agora, mas acredito que eles querem, sim, fechar esse acordo”, disse.

Questionado sobre um possível encontro com Xi Jinping, Trump respondeu:

“Sim, me encontraria normalmente com Xi. Gosto muito dele, o respeito muito”.

A coletiva também abordou outros temas da agenda internacional. Trump comentou a situação no Irã, alertando que os Estados Unidos não permitirão que o país desenvolva armamento nuclear.

“O Irã não pode ter uma arma nuclear. Podemos realizar ações militares se for necessário, e Israel estará envolvido nisso também”, afirmou, expressando o desejo de ver o país persa prosperar, desde que respeite os limites nucleares impostos.

Em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, Trump defendeu uma solução diplomática: “Quero que Rússia e Ucrânia façam um acordo. Há escolas sendo bombardeadas, é preciso uma solução”. Questionado sobre a presença de tropas americanas na Europa, respondeu:

“Depende, vamos discutir”.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

#DonaldTrump #China #XiJinping #GuerraComercial #EstadosUnidos #ComercioInternacional #TikTok #Iran #Russia #Ucrania #Diplomacia

China diz que vai transformar “tarifaço” dos EUA em “oportunidade”

Pressão de Trump é oportunidade para novo desenvolvimento, diz China

Agência Brasil | Lucas Pordeus León – Em editorial publicado nesse domingo (6), o jornal porta-voz do Partido Comunista Chinês (PCCh) – o Diário do Povo – disse que a China está preparada para a guerra de tarifas de Donald Trump e que o “céu não cairá” por causa das novas barreiras comerciais.

Devemos transformar pressão em motivação e encarar a resposta ao impacto dos EUA como uma oportunidade estratégica para acelerar a construção de um novo padrão de desenvolvimento”, afirmou o editorial do principal jornal do PCCh.

O Diário do Povo citou ainda a frase do presidente da China, Xi Jinping, sobre a resiliência do mercado chinês, que pode suportar ventos fortes e tempestades.

“A economia chinesa é um oceano, não um pequeno lago. Tempestades podem virar um pequeno lago, mas não podem virar o oceano”, disse o mandatário chinês citado pelo jornal.

Nessa segunda-feira (7), Trump ameaçou a China com tarifas adicionais de 50% caso Pequim não recue da decisão de impor tarifas recíprocas à Washington.

Resistência

O jornal reconhece que as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos contra a China vão prejudicar o comércio entre as duas maiores potências do planeta.

Terá inevitavelmente um impacto negativo nas exportações da China no curto prazo e aumentará a pressão sobre a economia”, disse.

Por outro lado, o Diário do Povo argumenta que a China tem capacidade de resistir a essa pressão, que o país tem reduzido a dependência em relação à economia dos EUA e aumentado o controle sobre tecnologias chaves.

Construímos ativamente um mercado diversificado e nossa dependência do mercado dos EUA vem diminuindo. As exportações da China para os EUA como parcela do total de exportações caíram de 19,2% em 2018 para 14,7% em 2024”, destacou o jornal.

O Diário do Povo lembra que a guerra comercial com os EUA começou em 2017. “Não importa o quanto os EUA lutaram e nos pressionaram, sempre mantivemos o desenvolvimento e o progresso, demonstrando nossa resiliência de ‘quanto mais pressão enfrentamos, mais fortes nos tornamos’”, acrescentou o editorial.

O jornal do Partido Comunista Chinês acredita que a pressão de Trump forçará o país a acelerar e concretizar “avanços tecnológicos essenciais em áreas-chave”. Além disso, lembra que organizações de todo o mundo confiam na estabilidade da economia chinesa.

Muitas instituições financeiras de Wall Street aumentaram suas previsões para o crescimento econômico do nosso país, estão otimistas sobre o mercado de capitais da China e consideram a ‘certeza’ da China como um porto seguro para se proteger contra a ‘incerteza’ dos EUA”, completou.

Preparados

O editorial do jornal chinês destacou ainda que o Comitê Central do PCCh já previa que os EUA implementariam novas e crescentes rodadas de medidas para contenção econômica da China.

Sabemos o que estamos fazendo e temos estratégias em mãos. Estamos travando uma guerra comercial com os EUA há oito anos e acumulamos uma rica experiência nessa luta. Os planos de resposta também são preparados com antecedência”, disse o periódico.

Mercado interno

A jornal diz que a China se apoiará no seu imenso mercado interno para se contrapor às tarifas dos EUA. Segundo dados oficiais, 85% das empresas que exportam têm negócios no mercado interno. Além disso, o total de vendas no mercado interno representa 75% do total dos negócios.

Devemos adotar a expansão da demanda interna como uma estratégia de longo prazo, nos esforçar para fazer do consumo a principal força motriz e lastro para o crescimento econômico e aproveitar ao máximo as vantagens do nosso mercado de escala supergrande”, afirmou.

Parceiros comerciais

O editorial lembra ainda que os EUA não podem prescindir da China para muitos produtos, tanto de consumo, como de investimentos e intermediários.

A taxa de dependência de diversas categorias ultrapassa 50%, e será difícil encontrar fontes alternativas no mercado internacional no curto prazo”, destacou.

Ao mesmo tempo, o Diário do Povo citou que a China é o principal parceiro comercial para mais de 150 países, o que inclui o Brasil e a maioria dos países da América do Sul.

A cooperação econômica e comercial em mercados emergentes tem enorme potencial e está se tornando cada vez mais uma base importante para estabilizar nosso comércio exterior. Injetaremos mais estabilidade no desenvolvimento econômico global por meio do nosso próprio desenvolvimento estável”, completou o editorial.

Casa do Trabalhador de Barreiras reinaugura espaço e amplia oportunidades

Casa do Trabalhador de Barreiras reinaugura espaço em novo endereço para impulsionar o emprego e renda

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Casa do Trabalhador de Barreiras reinaugurou seu espaço nesta segunda-feira (7), em novo endereço, com o objetivo de ampliar o acesso da população aos serviços de intermediação de mão de obra e capacitação profissional.

A reinauguração marca uma nova fase para a entidade, que continua oferecendo encaminhamento para o mercado de trabalho e cursos profissionalizantes. A Casa mantém contato com empresas locais, que sinalizam demandas de pessoal e recebem indicações para entrevistas e futuras contratações.

Presente na reinauguração, o vereador João Felipe destacou a importância da Casa do Trabalhador para a comunidade.

“A Casa do Trabalhador é um elo fundamental entre quem busca uma oportunidade de emprego e as empresas que precisam de mão de obra qualificada. A reinauguração deste espaço, em novo endereço, facilita o acesso da população aos serviços e impulsiona a geração de renda e o desenvolvimento social”, declarou.

A Instituição oferece cursos profissionalizantes para capacitar os trabalhadores e aumentar suas chances de colocação, abrangendo diversas áreas e ministrados por profissionais qualificados.

A Casa do Trabalhador está localizada na Rua das Turbinas, nº 128, próximo ao SOS Cerveja, e oferece seus serviços gratuitos à população.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

#CasaDoTrabalhador #Barreiras #Emprego #Reinauguração #Oportunidades #Cursos #JoãoFelipe

Economista alerta para volatilidade após tarifas de Trump

Eduardo Moreira alerta para turbulência nos mercados após “tarifaço” de Trump e orienta cautela aos investidores

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O economista Eduardo Moreira avaliou a forte oscilação dos mercados financeiros mundiais após o anúncio das “tarifas recíprocas” pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertando para a instabilidade das próximas semanas e orientando investidores a terem cautela.

Em participação no ICL Notícias 1ª edição, Moreira desaconselhou investidores a aproveitarem a queda das bolsas para realizar compras, ressaltando o risco de novas perdas.

“Muita gente fala que quando cai é hora de compra, mas tudo o que cai 90% pode cair 90% de novo”, observou.

Nesta segunda-feira (07), as bolsas mundiais operam em forte queda, repercutindo o “tarifaço global” imposto por Trump. Para Moreira, a volatilidade dos mercados deve continuar, devido à incerteza sobre as reais intenções por trás das medidas anunciadas.

“Isso prejudica demais os países, mas também a população norte-americana”, avaliou.

Impacto na economia americana e reações globais

Moreira destacou que a medida afeta diretamente a população dos Estados Unidos, onde há uma forte cultura de investimento em ações para aposentadoria e educação dos filhos.

“Quando o Trump faz isso, os Estados Unidos são o mercado que mais caiu este ano. A bolsa americana já está em território de queda, trazendo impactos na popularidade de Trump. O norte-americano está se sentindo mais pobre”, disse.

Além disso, bilionários do setor de tecnologia que apoiaram Trump na eleição, como Elon Musk e Jeff Bezos, também estão sofrendo perdas significativas. Segundo Moreira, o único megainvestidor que se protegeu foi Warren Buffett, que vendeu grande parte de suas posições antes do anúncio das tarifas.

A medida também gerou protestos nos Estados Unidos, com milhares de manifestantes saindo às ruas de Washington e outras cidades no sábado (5) contra as políticas de Trump. Os protestos, que exibiam faixas com frases como “Tire suas mãos!” e “Não é meu presidente!”, foram os maiores desde o retorno de Trump ao poder em janeiro.

Reclamações na OMC e incógnitas sobre o futuro

“Vários países estão entrando com reclamações formais na OMC (Organização Mundial do Comércio). Os principais princípios da OMC são ‘promover o comércio internacional livre, justo e previsível’, e o Trump mudou tudo numa canetada”, pontuou Moreira.

Para o economista, a escalada da guerra comercial impacta a vida de todos, pois os países precisam de previsibilidade.

“Um país não é um bote, que dá para ir para a direita e à esquerda [de repente] – é um transatlântico”, comparou. “Porém, não sabemos se o Trump faz isso para negociar ou se faz para mudar completamente a relação com os países”, completou.

Moreira ressaltou que os próximos dias serão cruciais para entender os desdobramentos da situação.

“Vamos ver se isso é um soluço, se ele vai negociar ou se isso é uma mudança estrutural. Se for, será uma das maiores mudanças geopolíticas que o mundo já viu”, afirmou.

Caso de Política | A informação passa por aqui.

#EduardoMoreira #DonaldTrump #Economia #MercadosFinanceiros #Tarifas #OMC #GuerraComercial #Investimentos

Colheita de soja entra na reta final com 90% da área já trabalhada

Conselho Técnico da Aiba divulga panorama atualizado da colheita e condições das lavouras

A colheita da safra 2024/25 de soja na Bahia já alcançou 90% da área plantada, consolidando um dos momentos mais importantes do calendário agrícola estadual. Durante reunião realizada no dia 26 de março, o Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) apresentou uma atualização detalhada da safra, trazendo informações sobre a produtividade das lavouras e os desafios enfrentados pelos produtores.

Os dados, coletados pelo Núcleo de Agronegócio da Aiba em mais de 130 pontos amostrais, abrangem diversas microrregiões produtoras do estado. Além da soja, o levantamento revisou as estimativas de área e produtividade do milho e do algodão, considerando os impactos das variações climáticas registradas ao longo do ciclo.

Apesar do avanço da colheita, as chuvas registradas recentemente interromperam temporariamente as operações em algumas áreas. O levantamento confirma uma tendência observada desde o início da safra: lavouras semeadas dentro da janela ideal (outubro e novembro) apresentaram melhor desempenho, enquanto o plantio tardio sofreu com o déficit hídrico de fevereiro, principalmente nos municípios de Formosa do Rio Preto e São Desidério.

Pela primeira vez, a Bahia alcança a maior média de produtividade da soja na história, com 68 sacas por hectare, segundo consenso do Conselho Técnico. “Ainda há cerca de 10% da área a ser colhida, e os números finais serão revisados na próxima reunião, em maio. Mas os dados já apontam um resultado muito positivo para a safra”, destacou o presidente do Conselho Técnico da Aiba, Orestes Mandelli. Ele também ressaltou que o retorno das chuvas trouxe um alívio importante para a cultura do algodão, evitando perdas em áreas que estavam próximas do limite de estresse hídrico.

Monitoramento técnico e perspectivas para o setor

A Aiba reforça a importância do acompanhamento técnico contínuo da safra, garantindo que os dados reflitam com precisão o cenário agrícola da Bahia. O monitoramento realizado pela equipe técnica do Núcleo de Agronegócio e validado pelo Conselho Técnico serve como referência para produtores, agentes do mercado e tomadores de decisão do setor.

Para Aloísio Júnior, gerente de Agronegócio da Aiba, a atualização desses números é fundamental para a previsibilidade do mercado e o planejamento estratégico dos produtores. “O avanço da colheita confirma a força do setor agrícola da Bahia, mas também evidencia a importância de um monitoramento constante das condições climáticas e produtivas. Os dados atualizados ajudam a traçar um panorama mais realista da safra e auxiliam os produtores a tomarem decisões mais seguras para os próximos ciclos agrícolas”, destaca Aloísio.

Com a colheita da soja se aproximando da reta final, o foco agora se volta para o desenvolvimento das demais culturas de grãos e fibras no estado, consolidando a Bahia como uma das maiores potências agrícolas do país.

Texto e fotos: Ascom/Aiba

#SojaBahia #ColheitaSoja #Safra20242025 #AgriculturaBahia #AgronegocioBahia #Aiba #ProdutividadeSoja #BahiaAgricola #AgroBahia #AgriculturaBrasileira #MercadoAgricola #ConselhoTecnicoAiba #MonitoramentoAgricola #ClimaeSoja #FormosaDoRioPreto #SaoDesiderio #AlgodãoBahia #MilhoBahia #PrevisibilidadeMercado #PlanejamentoAgricola

Ministro Silvio Costa Filho apresenta planos para portos e aeroportos no Senado em audiência interativa

Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, detalha projetos da pasta em audiência pública conjunta no Senado, buscando aprimorar infraestrutura logística e fortalecer economia nacional com participação da população

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comparecerá ao Senado Federal nesta terça-feira (8) para apresentar os projetos estratégicos de sua pasta durante uma audiência pública conjunta nas comissões de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR). A sessão, agendada para as 9h, tem como objetivo central detalhar as iniciativas da pasta para os próximos dois anos, atendendo a um requerimento do senador Confúcio Moura (MDB-RO) na CI (REQ 2/2025 – CI).

Confúcio Moura enfatiza a importância crucial do setor de portos e aeroportos para a infraestrutura logística do país, destacando seu impacto direto no comércio exterior, na mobilidade da população e na competitividade da economia nacional. O senador ressalta a necessidade de o Parlamento ter a oportunidade de contribuir para o aprimoramento desse setor estratégico. A senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) ampliou o escopo do debate, sugerindo a inclusão de temas como o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento do turismo (REQ 6/2025 – CDR).

A presença de Silvio Costa Filho nesta audiência marca sua estreia em comissões do Senado. A última vez que um ministro de Portos e Aeroportos atendeu a um convite de um colegiado foi em abril de 2023, quando o então ministro Márcio França participou de uma audiência conjunta da CI e da CDR. Além do ministro de Portos e Aeroportos, a CDR, presidida por Dorinha Seabra, também receberá outros seis ministros de diferentes pastas, incluindo as de Transportes, Turismo e Planejamento e Orçamento.

Como participar?

A audiência pública será interativa, permitindo a participação ativa dos cidadãos. A população poderá enviar perguntas e comentários por meio do telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e-Cidadania, que serão lidos e respondidos ao vivo pelos senadores e debatedores. O Senado oferece uma declaração de participação no evento, que pode ser utilizada como hora de atividade complementar em cursos universitários. O Portal e-Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

#SilvioCostaFilho #PortoseAeroportos #SenadoFederal #Infraestrutura #Logística #Economia #Turismo #DesenvolvimentoSustentável #ParticipaçãoPopular