Otoniel Teixeira faz remanejamento orçamentário e reacende alerta sobre prioridades em Barreiras: hospital e cortes no foco

Em meio a desafios financeiros, o futuro do Hospital Municipal de Barreiras e a saúde pública na cidade dependem de ajustes orçamentários e negociações políticas conduzidas pelo prefeito Otoniel Teixeira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A construção do Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza, em Barreiras, segue um caminho cheio de dificuldades financeiras e polêmicas, deixando a população ansiosa e sem respostas. O prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) busca dar novo fôlego ao projeto, mas um recente remanejamento orçamentário coloca em evidência as dificuldades financeiras enfrentadas pela gestão e as prioridades definidas para o município.

O decreto nº 43/2025, publicado na edição nº 4377 do Diário Oficial do Município de Barreiras, detalha a transferência de R$ 1.782.000,00 (um milhão, setecentos e oitenta e dois mil reais) dentro do orçamento municipal. A maior parte dessa verba, R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), será destinada às obras do Hospital Municipal. Porém, o que gera polêmica é que essa verba está sendo retirada de um fundo da própria Secretaria de Saúde, que também tinha como objetivo o Hospital Municipal. Ou seja, a transferência de recursos entre as contas levanta questionamentos sobre a efetividade dessa medida e a real capacidade de investimento na saúde pública.

A busca por alternativas para viabilizar o hospital reflete a complexidade da situação. Sem o empréstimo de R$ 60 milhões, que foi barrado na Justiça, a gestão de Teixeira tenta agora buscar apoio do Governo do Estado. Isso pode indicar uma mudança de estratégia em relação à privatização do hospital, uma proposta defendida anteriormente pela gestão do ex-prefeito Zito Barbosa. Ao mesmo tempo, alguns especialistas sugerem que a federalização da unidade ou sua transformação em um hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste (UFOB) seria uma alternativa mais vantajosa e sustentável. Essa mudança pode significar mais desafios para o município, que ficaria com menos controle sobre a unidade.

Com R$ 40 milhões já gastos e um futuro incerto, o Hospital Municipal enfrenta desafios que vão além da falta de recursos. As obras, que começaram em 2022, avançam lentamente, o que tem gerado frustração e desconfiança entre os moradores de Barreiras.

Além disso, o remanejamento orçamentário implica em cortes em áreas essenciais, como a Vigilância em Saúde do Trabalhador, a saúde da Criança e Adolescente e a área de Meio Ambiente, o que prejudica projetos importantes, como a construção e recuperação de áreas verdes na cidade.

Enquanto o futuro do Hospital Municipal segue incerto, especula-se nos bastidores políticos sobre a possibilidade de o governador Jerônimo Rodrigues (PT) assumir a administração da unidade. Outra possibilidade discutida seria entregar o hospital ao governo federal, transformando-o em um hospital universitário, o que poderia trazer mais estabilidade e recursos para a unidade.

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Bayer é condenada a pagar US$ 2,1 bi por herbicida ligado a câncer

A Bayer incorporou o Roundup ao seu portfólio ao adquirir a empresa americana Monsanto por US$ 63 bilhões em 2018

Veredito nos EUA impõe multa bilionária à farmacêutica alemã, que recorrerá da decisão e defende segurança do produto Roundup

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A farmacêutica alemã Bayer foi condenada a pagar cerca de US$ 2,1 bilhões a um homem que alegou ter desenvolvido câncer pelo uso do herbicida Roundup. O veredito foi proferido por um júri na Geórgia, nos Estados Unidos, e representa mais um revés para a companhia, que já desembolsou cerca de US$ 10 bilhões em processos semelhantes.

A decisão inclui US$ 65 milhões em danos compensatórios e US$ 2 bilhões em danos punitivos, segundo os escritórios de advocacia Arnold & Itkin LLP e Kline & Specter PC, que representam o autor da ação. As informações são da agência Reuters.

A Bayer afirmou que discorda da sentença e que recorrerá. Em outros casos, a empresa conseguiu reduzir valores estabelecidos pelos júris em até 90%. A companhia também reiterou que o Roundup é seguro e informou que pretende levar o caso à Suprema Corte dos EUA.

O grupo farmacêutico alemão adquiriu o Roundup como parte de sua aquisição de US$ 63 bilhões da empresa agroquímica norte-americana Monsanto em 2018.

O glifosato pode ser banido no Brasil?

O glifosato é um princípio ativo desenvolvido na década de 1950 para a fabricação de produtos químicos, inicialmente utilizado na indústria farmacêutica. Tornou-se amplamente conhecido nos anos 1970, quando a Monsanto – atualmente parte da Bayer – lançou um herbicida à base dessa molécula. A popularidade do produto cresceu nos anos 1990, com o lançamento das sementes transgênicas Roundup, resistentes ao glifosato.

Esse herbicida é aplicado nas folhas de plantas daninhas, impedindo sua capacidade de absorver nutrientes. Além disso, pode ser utilizado como dessecante. Sua eficácia é superior à de outros herbicidas, controlando mais de 150 espécies de plantas invasoras em diversas culturas. No entanto, ele não costuma ser empregado durante o ciclo de produção, exceto no cultivo da soja transgênica, que é resistente ao agrotóxico.

Com o tempo, ervas daninhas têm desenvolvido resistência ao glifosato, o que tem levado à sua combinação com outros herbicidas para manter a eficiência. No Brasil, seu uso é autorizado no plantio de diversas culturas, como algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja, trigo e uva.

Proibição em outros países

O glifosato foi proibido na Áustria e na Alemanha. Na França, o governo anunciou, em dezembro de 2020, que concederia auxílio financeiro a agricultores que deixassem de usá-lo. No México, o governo determinou que o uso do herbicida será eliminado até 2024, substituindo-o por alternativas consideradas mais sustentáveis.

Nos Estados Unidos, embora o produto seja amplamente utilizado, ele tem sido alvo de processos judiciais contra a Bayer, sob alegações de que o Roundup pode causar câncer. Em junho de 2020, a empresa firmou um acordo bilionário para encerrar diversas ações judiciais no país.

Regulamentação no Brasil

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter o uso do glifosato com restrições. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em dezembro de 2020, encerrando uma reavaliação iniciada em 2008.

Em 2019, a Anvisa já havia concluído que o glifosato “não apresenta características mutagênicas e carcinogênicas” e “não é um desregulador endócrino”, ou seja, não interfere na produção de hormônios. No final de 2020, o órgão determinou que, para aplicação do defensivo nas lavouras, os agricultores devem utilizar tecnologias que reduzam em 50% a dispersão das gotas do agrotóxico para áreas vizinhas. Para doses acima de 3,7 mil gramas por hectare, a Anvisa exige uma margem de segurança de cinco metros entre a lavoura e áreas próximas a moradias ou escolas.

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“Rui Costa está aí, né?”: Bom humor e esperança marcam visita de Jerônimo e Rui Costa a Residencial Solar Barreiras

Em clima leve, governador e ministro inspecionaram obras do Minha Casa Minha Vida, paralisadas desde 2017, e ouviram declaração espontânea de operário, celebrando a retomada do projeto

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O bom humor e a esperança foram os protagonistas da visita do governador Jerônimo Rodrigues e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, às obras do Residencial Solar Barreiras neste sábado. A pergunta de Rui Costa a um trabalhador da obra sobre o passado do empreendimento, paralisado desde 2017, desencadeou uma resposta espontânea que contagiou a todos.

A retomada do Programa Minha Casa Minha Vida em Barreiras, impulsionada por um investimento de R$ 14 milhões do Governo do Estado sob a gestão de Jerônimo Rodrigues, trouxe nova perspectiva para o conjunto habitacional localizado no bairro Buritis.

Durante a inspeção, Rui Costa perguntou a um trabalhacor da obra:

“Você sabia que essa casa estava abandonada aqui?”.

A resposta, carregada de sinceridade e bom humor, ecoou:

“Sabia, na época que foi ocupada isso aqui, é que demorou, mas graças a Deus a justiça se fez e nós estamos lutando, reformando e entregando a casa para quem merece. E Rui Costa está aí, né?”.

As palavras espontâneas arrancaram gargalhadas dos presentes e simbolizaram a importância da retomada do programa para a população que aguardava ansiosamente pela conclusão das moradias.

Com a previsão de entrega das 500 unidades habitacionais em até 40 dias, o Residencial Solar Barreiras representa um importante passo na garantia do direito à moradia digna para famílias de Barreiras e reafirma o compromisso dos governos estadual e federal com o desenvolvimento social.

O Minha Casa Minha Vida, além de realizar o sonho da casa própria também gera empregos levando dignidade, desenvolvimento sócia e econômico.

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Tito cumpre agenda movimentada em Angical com foco no desenvolvimento agropecuário e daagricultura familiar

Participação em assinatura de convênio, visita a laticínio e presença em leilão marcaram o dia do ex-parlamentar na cidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ex-deputado Tito (PT)dedicou o sábado a uma série de atividades em Angical, com foco no fortalecimento do setor agropecuário da região. A agenda incluiu a participação em ato de assinatura de convênio, visita a empresa local e presença em tradicional leilão.

 

Tito participou e importante ato de assinatura de convênio entre prefeitura e ADAB que beneficia o setor agrícola e agropecuário

Pela manhã, Tito esteve presente na solenidade de assinatura do convênio entre a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e a prefeitura de Angical. O acordo visa fortalecer as ações de profilaxia e controle de pragas e doenças em animais e vegetais, além de intensificar a inspeção de produtos de origem agropecuária no município. O evento contou com a presença da prefeita Quinha (AVANTE), dos secretários  Gilmar Nascimento (Gilmazão) de agricultura, Domingos Carlos Domingues de Meio Ambiente, do Diretor Geral da ADAB, Paulo Sérgio Luz, técnicos da agência e produtores agrícolas locais.

Tito conversa com agricultores familiares em tradicional Leilão 

Na sequência, o ex-deputado visitou o Laticínio Ferreira, importante empresa produtora de queijo em Angical. A visita teve como objetivo conhecer de perto o processo produtivo e as demandas da empresa, que é um importante motor da economia local.

Ex-deputado acompanha tradicional leilão das fazendas Caiçara e Lagoinha

Encerrando a agenda, Tito participou do tradicional leilão organizado pelas fazendas Caiçara e Lagoinha. Na oportunidade, encontrou-se com o diretor da Acrioeste, Wagner Pamplona, e com a professora Simone Coité, diretora do campus IX da UNEB, com quem debateu temas relacionados ao desenvolvimento da pecuária regional e a importância da formação de profissionais qualificados para o setor.

“É fundamental acompanhar de perto as demandas do setor agropecuário e apoiar iniciativas agricultura familiar que visem o desenvolvimento sustentável e econômico da região. A assinatura do convênio com a ADAB, a visita ao Laticínio Ferreira e a participação no leilão são importantes oportunidades para fortalecer parcerias e impulsionar o crescimento econômico de Angical,” declarou de Tito.

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FIEB Impulsiona indústria do oeste baiano com agenda estratégica e lançamento de feira

Presidente Carlos Henrique Passos lidera série de encontros em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, com foco no desenvolvimento da agroindústria e na apresentação de soluções inovadoras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) promoveu, nos dias 20 e 21 de março, a “Agenda Estratégica da Indústria 2025 – Região Oeste”, um evento que reuniu empresários, autoridades e representantes do setor industrial em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O objetivo foi debater temas cruciais para o desenvolvimento da indústria local e apresentar o portfólio de serviços do Sistema FIEB, que engloba SESI, SENAI, IEL e CIEB.

Na noite de quinta-feira (20), o encontro em Barreiras, realizado na Unidade Integrada do Sistema FIEB, contou com a presença do ex-deputado Tito, que destacou a importância da iniciativa para a região.

Ex-deputado Tito prestigia a Agenda Estratégica da Indústria da FIEB em Barreiras, reforçando a importância do diálogo para o desenvolvimento da região

“A FIEB tem um papel fundamental no fortalecimento da nossa indústria. Essa agenda estratégica é uma oportunidade para alinharmos as demandas do setor e buscarmos soluções inovadoras que impulsionem o crescimento da nossa economia”, afirmou Tito.

No dia 21, a programação seguiu para Luís Eduardo Magalhães, com a realização da Agenda Estratégica no auditório da Mauricéa. Além disso, o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, participou de um encontro agroindustrial na AIBA, no complexo da Bahia Farm Show, onde foi assinado um termo de intenções com a Aiba e um termo de cooperação de inovação com a Abapa.

Um dos pontos altos da agenda foi o lançamento da Feira de Indústria – INDEX, uma iniciativa da FIEB em parceria com o Sebrae-BA, que visa promover a integração e o desenvolvimento da indústria baiana.

A programação da FIEB na região oeste se encerrou no sábado (22), em Barreiras, com um encontro na sede da ABA – Manutenção de aeronaves, onde foi apresentado o Projeto Aeroindustrial. A FIEB retornará a Barreiras em data a ser definida para o fechamento da Agenda Estratégica da Indústria 2025 – Região Oeste.

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Congresso aprova Orçamento de 2025 após 03 meses de atraso

Texto do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) é aprovado no Congresso e segue para sanção presidencial após três meses de adiamento

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O plenário conjunto do Congresso Nacional aprovou de forma simbólica, nesta quinta-feira (20/3), o texto do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025. A proposta segue, agora, para sanção presidencial. Na Câmara dos Deputados, apenas os três deputados do Partido Novo e Kim Kataguiri (União-SP) registraram voto contrário.

O Orçamento da União para 2025 deveria ter sido aprovado no ano passado, mas a votação foi adiada diversas vezes, em meio à discussão sobre emendas parlamentares com o Supremo Tribunal Federal (STF) e também à votação do pacote de ajuste fiscal enviado pela equipe econômica do governo federal. No final, a votação foi realizada com três meses de atraso.

O parecer do relator, Angelo Coronel (PSD-BA), foi protocolado na madrugada desta quinta. Nos últimos dias, o governo federal encaminhou diversos ofícios com pedidos de ajustes na destinação dos recursos públicos.

No início da tarde, o Orçamento foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso de forma simbólica e sem a aprovação de qualquer destaque, ou seja, de trechos apresentados por parlamentares que pudessem alterar o texto do relator.

O relatório aprovado na CMO prevê R$ 15 bilhões de superávit nas contas públicas, o que cumpre a meta do governo de zerar o déficit público neste ano. A previsão é que o resultado primário apresente déficit de R$ 40,4 bilhões, equivalente a -0,33% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor total, porém, não considera as exclusões das despesas com precatórios (seguindo decisão do STF sobre o tema) e o aumento da arrecadação, por isso a diferença.

O texto aprovado prevê um total de R$ 50,5 bilhões em emendas parlamentares. Desse total, há R$ 39 bilhões em emendas impositivas e R$ 11,5 bilhões em emendas de comissão, que o governo pode cortar se julgar necessário. No Orçamento de 2024, o valor total destinado às emendas foi de cerca de R$ 52 bilhões.

As emendas individuais e as emendas de bancada são de caráter impositivo, ou seja, o governo federal é obrigado a executar o montante indicado pelos parlamentares. Já as emendas de comissão não são impositivas e podem ser alvo de bloqueios, contingenciamento e até cancelamento, se o Executivo precisar fazer cortes para fechar as contas públicas durante o ano.

O parecer apresentado por Coronel destina R$ 3,6 bilhões para a manutenção do programa Auxílio Gás, conhecido também como Vale-Gás. Já o Bolsa Família foi cortado em R$ 7,7 bilhões, seguindo o pedido feito pelo ofício do governo federal depois de pente-fino contra fraudes no programa.

Para o Farmácia Popular, serão destinados R$ 4,2 bilhões; e para o Bolsa Capes, que financia estudantes de pós-graduação e licenciatura, também R$ 4,2 bilhões.

O programa estudantil Pé-de-Meia ficou com R$ 1 bilhão no relatório final do Orçamento. A medida atende ao governo, que decidiu que vai abastecer os recursos para o programa posteriormente por meio de um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN).

O Tribunal de Contas da União (TCU) estabeleceu que o governo precisa garantir que todo o programa Pé-de-Meia esteja dentro do Orçamento em 120 dias. O prazo já está correndo, portanto, o governo terá cerca de 60 dias, depois de aprovado o Orçamento, para fazer novos ajustes e indicar a origem de cerca de R$ 10 bilhões que ficam faltando na peça aprovada.

Com o atraso na votação do Orçamento, o reajuste aos servidores públicos não tem sido pago, e só será concretizado de forma retroativa a partir da aprovação da peça orçamentária.

O montante destinado no relatório para este fim é de R$ 27,9 bilhões. Feito de forma escalonada até o ano que vem, o reajuste médio será de 27% e custará R$ 16,2 bilhões aos cofres públicos, de acordo com cálculo do Ministério da Gestão e Inovação.

Leia as íntegras

O documento foi dividido em 4 volumes ao ser aprovado na CMO (Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização). Leia as íntegras:

  • volume 1 – relatório e votos (íntegra);
  • volume 2 – parecer às emendas (íntegra);
  • volume 3 – espelho das emendas do relator-geral e demonstrativo das emendas de relator-geral, por modalidade (íntegra);
  • volume 4 – quadros demonstrativos das programações (íntegra).
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Rider Castro alerta para incertezas na Fiol e celebra programa para fibromialgia em Barreiras

Vereador manifesta preocupação com o futuro da ferrovia após audiência em Brasília e celebra iniciativa municipal em prol dos pacientes com fibromialgia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O parlamentar do União Brasil utilizou a tribuna da Câmara Municipal na última terça-feira (18) para apresentar um panorama preocupante sobre a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), contrastando-o com uma iniciativa municipal que, segundo ele, traz um respiro de esperança à população

Conhecido por sua postura incisiva, o vereador não poupou críticas ao governo federal após participar de uma audiência pública em Brasília sobre a Fiol.

“Semana passada eu não me fiz presente. Estava numa audiência pública em Brasília sobre a Fiol, um tema importante que trouxe meu primeiro pronunciamento aqui nesta Casa e que retrata a situação da Ferrovia Oeste-Leste”, declarou.

Castro descreveu um cenário de incertezas e negligência, com a empresa responsável pela construção à beira da falência e a iminente aquisição pela Vale do Rio Doce, o que, segundo ele, põe em risco o traçado original da ferrovia e o tão aguardado Porto Sul. “Há rumores de que o porto pode ser transferido para o Espírito Santo, um duro golpe para a região”, alertou.

“Estive lá naquele dia e saí muito preocupado com o que ouvi dos representantes do governo federal. Minhas percepções daquela manhã indicam que este é um projeto de altíssima complexidade, pairando uma incerteza sobre ele, pois a empresa responsável pela operação e construção praticamente faliu”, lamentou.

O vereador alertou para o desperdício de milhões já investidos no ramal que atende Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e outras cidades, e prometeu fiscalizar de perto a atuação da nova concessionária, pressionando para que o traçado seja mantido e os interesses da região sejam preservados.

“O que nós, barreirenses e moradores do oeste, devemos buscar é que esse traçado seja respeitado. Acompanharemos de perto a concessionária que assumir a construção desses trechos, defendendo o desejo e a vontade dos moradores de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Correntina, para que esse traçado seja mantido, visto que já houve um investimento de milhões neste ramal bem localizado, que atende a essas cidades”, enfatizou.

Em meio ao mar de incertezas e críticas, Castro vislumbrou um ponto positivo: o lançamento do programa humanizador da fibromialgia pela prefeitura municipal.

“Celebro essa iniciativa como um alento para os pacientes que sofrem com a doença”, concluiu.

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Nova projeção da safra agrícola aumenta as perspectivas de sucesso da Bahia Farm Show 2025

A Bahia, um dos maiores polos produtores de grãos do Brasil, se destaca mais uma vez nas projeções agrícolas. Um novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na quinta-feira (13), estima uma safra agrícola de 12,22 milhões de toneladas, um avanço de 7,3% em comparação com a safra anterior. O cenário favorável da safra 2024/25 promete ter um impacto positivo para um dos maiores eventos do setor agrícola nacional, a Bahia Farm Show, que será realizada entre os dias 9 e 14 de junho, em Luís Eduardo Magalhães (BA).

Diante de mais este levantamento, o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Bahia Farm Show, Moisés Schmidt, reforça que a combinação do clima favorável, incorporação de tecnologia sustentável e gestão eficiente das lavouras tem permitido que a Bahia se mantenha em posição de destaque no cenário nacional.

Sem dúvidas, a Bahia Farm Show é um evento que tem papel fundamental no sucesso dos produtores baianos, pois tem estimulado a cada edição, a adoção de novas tecnologias no campo, fomentando também a disseminação de conhecimento técnico científico na tomada de decisão do agricultor em todas as etapas, do plantio à comercialização do grão”, afirma.

Segundo o IBGE, a área plantada dos grãos para 2025 na Bahia está estimada em 3,67 milhões de hectares, perspectiva de 3,2% de crescimento em relação à safra de 2024. A previsão é que o rendimento médio da lavoura de grãos do estado seja de 4% a mais do que na safra anterior. Carro chefe da produção baiana, estima-se que seja colhido um total de 8,33 milhões de toneladas de soja, 10,6% mais do que no ciclo anterior. Segundo maior produtor de algodão do Brasil, a Bahia deve produzir um total de 1,78 milhão de toneladas, 0,7% a mais que na safra passada. Já as duas safras anuais de milho devem atingir 2,36 milhões de toneladas, 1,7% a mais do que em 2024.

Caso os resultados do levantamento se revertam na colheita dos grãos, ao longo desta safra, a expectativa é que a Bahia Farm Show 2025 seja um momento de comemorar os resultados da safra buscando também a renovação para a safra seguinte.

“A Bahia Farm Show é o momento do encontro e do diálogo, em que o produtor pode parar para conversar com os revendedores de máquinas sobre as inovações, com os pesquisadores dos centros de pesquisa sobre o lançamento de novas cultivares e prestigiar os debates para a troca de experiência. Esperamos levar o que há de melhor e moderno atualmente para que os agricultores possam conhecer”, explica Schmidt.

A apenas três meses do seu início, a Bahia Farm Show 2025 já conta com 95% do espaço destinado às empresas expositoras comercializado. Com o tema “Agro Inteligente, Futuro Sustentável”, a 19ª edição da feira pretende, mais uma vez, ser a grande vitrine de novas tecnologias e soluções para o setor agrícola. A Bahia Farm Show 2025 é uma realização da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (Fundação Bahia) e Associação dos Revendedores e Representantes de Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba).

SERVIÇO:

Bahia Farm Show 2025

Data: 9 a 14 de junho

Local: Complexo Bahia Farm Show – BA 020/242, km 535, Luís Eduardo Magalhães – Bahia

Mais informações: www.bahiafarmshow.com.br

China acha “mina de ouro”: descoberta gigante pode redefinir mercado global

Jazida com mil toneladas do metal precioso, avaliada em US$ 83 bilhões, tem potencial para impactar a economia mundial e fortalecer a posição da China no mercado de ouro

Caso de Política – Uma colossal mina de ouro, com reservas estimadas em mil toneladas, foi descoberta na China no final de 2024, revelando um potencial divisor de águas para a economia global. A jazida, localizada na província de Hunan a profundidades de até três mil metros, inicialmente teve suas reservas estimadas em 300 toneladas, mas novas avaliações triplicaram a expectativa.

A descoberta, avaliada em aproximadamente US$ 83 bilhões (R$ 483 bilhões), coloca a China em uma posição ainda mais proeminente no mercado global de ouro, onde já lidera a produção. Em 2023, o país extraiu 370 toneladas do metal, representando cerca de 10% da produção mundial, segundo o Conselho Mundial do Ouro.

Especialistas apontam que a entrada de um volume tão expressivo de ouro no mercado internacional pode gerar impactos significativos. Economias que dependem da exportação do metal, países que utilizam reservas de ouro como último recurso financeiro e investidores nesse ativo podem sentir os efeitos da nova oferta.

Apesar dos possíveis impactos em outras economias, a China vislumbra benefícios diretos. A expectativa é que a descoberta impulsione a macroeconomia chinesa e traga prosperidade para as comunidades vizinhas à mina em Hunan. Estudos indicam que províncias com atividades mineradoras tendem a apresentar maior consumo per capita e redução da pobreza.

Entretanto, a exploração mineral também pode gerar desafios, como deslocamentos populacionais, desigualdade econômica e impactos ambientais, que demandam atenção e planejamento cuidadoso.

Apesar de ser o maior produtor mundial de ouro, a China ainda depende de importações para suprir sua demanda interna, que é aproximadamente três vezes maior que sua produção. Com a nova mina, o país poderá reduzir sua dependência de nações como Austrália e África do Sul, consolidando sua posição como potência no mercado de ouro.

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ABAPA participa do I fórum das mulheres agroparceiras do oeste baiano

Cada dia mais, as mulheres ocupam posições de liderança no agro: inovam, decidem e transformam o setor com sua visão estratégica e dedicação. Por ser considerada uma liderança feminina inspiradora, a presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) Alessandra Zanotto Costa, foi convidada a integrar, na sexta-feira (14), a primeira edição do Fórum das Mulheres Agroparceiras do Oeste Baiano, no Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães (SPRLEM), na Bahia.

O evento foi uma realização do SPRLEM, em parceria com a Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) e a CNA. Personalidades regionais e nacionais, como a ex-ministra e atual senadora, Tereza Cristina, a influencer Camilla Teles, e a vice-presidente da Faeb, Carminha Missio, também participaram da programação.

Com a ex-ministra, as entidades do agro se reuniram para debater demandas como a atualização do preço mínimo do algodão, hoje defasado, e pedir o apoio de Tereza Cristina em questões ligadas à segurança jurídica do setor.

As mulheres sempre tiveram um papel fundamental no agronegócio, mas hoje estamos assumindo mais espaços de decisão, influenciando o desenvolvimento sustentável e inovador do setor. Momentos como este são essenciais para fortalecer nossa presença e inspirar novas gerações”, destacou.

Para a presidente da Abapa, um dos instrumentos capazes de permitir a entrada e ascensão das mulheres nos espaços de liderança e decisão é a governança. “É necessário que, na governança das empresas e instituições, haja oportunidades para as mulheres alcançarem esses espaços de comando. Na Abapa, isso foi primordial para que eu chegasse à presidência”, conta Alessandra, para quem a capacitação é outra prioridade.

Alessandra defendeu a capacitação de mulheres e a implementação de programas voltados à liderança. Ela citou como exemplo o trabalho desenvolvido pela Abapa em seu Centro de Treinamento e Tecnologia. “Nós, mulheres, somos feitas, sim, de coragem, resiliência e força, mas é preciso se capacitar para sentar-se ao lado de pessoas que, eventualmente, têm mais poder do que você. Dentro da associação, temos um CT, que, desde 2010, já capacitou mais de três mil mulheres e, desde 2021, oferece turmas específicas exclusivamente para o público feminino. Esse é um exemplo de oportunidade que podemos criar dentro das entidades, para que mais mulheres possam não só se capacitar, mas também galgar espaços de decisão”, acredita.

Com o lema “Mulheres no agro: conectando gerações, inspirando o futuro”, o evento trouxe outros painéis na programação. Um deles foi dedicado à senadora e ex-ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, que se disse honrada com o convite para participar do Fórum. “As mulheres desempenham um papel fundamental nas cadeias produtivas e na construção de soluções sustentáveis em todas as regiões do Brasil. Quero, cada vez mais, ajudar outras mulheres a ampliarem seus horizontes e a buscarem um futuro mais igualitário e participativo”, ressaltou a senadora.

Integraram painéis, também, a consultora Marielly Biff, que abordou o tema da sucessão familiar; a CEO da FarmCom, Camila Telles, que conversou com o público presente sobre inovação e comunicação no agro; e a presidente da Associação De olho no Material Escolar, Andreia Barnabé, que destacou a importância da educação na formação de novas gerações.

Pautas estratégicas

Durante o evento, a presidente da Abapa esteve reunida com a senadora Tereza Cristina para pleitear questões fundamentais para a cotonicultura brasileira, tais como, o reajuste do valor mínimo da arroba para R$ 125,00 na safra 2025/2026, garantindo maior competitividade e sustentabilidade ao setor. “O valor atual não reflete os desafios enfrentados pelo setor, especialmente diante do aumento dos custos de produção e da necessidade de manter investimentos em tecnologia e sustentabilidade”, pontua Alessandra Zanotto Costa. A simplificação ao acesso à irrigação também foi um dos temas aventados. “O algodão da Bahia depende diretamente dessa técnica para mitigar os riscos climáticos e garantir produtividade. Assim como ocorre com outras culturas essenciais, a irrigação deve ser tratada como uma atividade fundamental, sem entraves que possam comprometer sua adoção”, afirma.

Segurança jurídica do setor

Durante o evento, a Abapa também levou à senadora Tereza Cristina preocupações com a segurança jurídica do setor agropecuário. Em especial, a questão da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 743, que, ao visar combater o desmatamento ilegal e os incêndios florestais na Amazônia e no Pantanal, pede a suspensão imediata dos Cadastros Ambientais Rurais (CAR) de propriedades identificadas com desmatamento ilegal pelos sistemas do PRODES e DETER. O ministro Flávio Dino, relator do caso no STF, determinou que a União se manifestasse sobre esse pedido no prazo de 10 dias úteis.

A Abapa defendeu que qualquer decisão sobre o CAR deve ser baseada em uma análise técnica criteriosa, garantindo o direito de defesa dos produtores.

“Sem uma investigação adequada, o produtor pode ser condenado sem direito à ampla defesa, o que compromete sua segurança jurídica, o acesso a financiamentos e a capacidade de exportar seus produtos. Não defendemos a impunidade para infratores, mas sim, o direito à presunção da inocência, garantido por lei”, concluiu Alessandra Zanotto Costa.

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