Guerra comercial de Trump causa inflação imediata nos EUA

Tarifas sobre importações de parceiros comerciais geram alta de preços em alimentos, combustíveis e automóveis, impactando o bolso do consumidor americano e gerando incertezas na economia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A população dos Estados Unidos já sente os efeitos das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump sobre produtos importados do Canadá, México e China. Anunciadas na terça-feira (4) sob o lema “Make America Great Again”, as medidas visam, segundo o presidente, fortalecer o mercado interno e impulsionar a produção nacional. No entanto, o aumento nos preços de produtos essenciais tem pesado no bolso dos consumidores.

Economistas apontam que, após um breve período de otimismo pós-eleitoral, os consumidores demonstram pessimismo crescente em relação à economia do país. Um levantamento do Instituto Peterson de Economia Internacional estima que o “tarifaço” pode representar um custo adicional de mais de US$ 1,2 mil (cerca de R$ 7 mil) por ano para a família norte-americana média.

A empresa de análise de mercado InMarket revelou que os consumidores estão trocando marcas tradicionais por opções mais baratas e diversificando os locais de compra para encontrar melhores ofertas. Até mesmo os consumidores de renda mais alta têm recorrido a marcas econômicas para itens como água engarrafada, vegetais congelados, aves, ovos e queijos.

As novas taxas incluem um aumento de 25% sobre produtos do Canadá e do México, além de uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, atingindo diretamente aliados estratégicos dos EUA e provocando ameaças de retaliações comerciais.

Segundo Brian Cornell, CEO da rede varejista Target, os consumidores notarão rapidamente a alta de preços em frutas e hortaliças importadas do México, como morangos, bananas e abacates. Dados apontam que os preços dos alimentos subiram 28% desde 2020, com um salto de 0,5% apenas entre dezembro e janeiro, a maior alta mensal em mais de dois anos.

Na região da Nova Inglaterra (Maine, Vermont, New Hampshire, Massachusetts, Connecticut e Rhode Island), o preço da gasolina deve subir entre 20 e 40 centavos por galão nos próximos dias, segundo Patrick De Haan, analista-chefe da GasBuddy, devido à dependência de refinarias canadenses para abastecimento de combustíveis e óleo de aquecimento.

O setor automobilístico também será severamente afetado. Os novos impostos impactam a importação de veículos prontos, motores, transmissões e componentes essenciais para a produção de carros nos EUA, que já estão próximos de níveis recordes. A General Motors, maior montadora dos EUA, será uma das mais prejudicadas, pois cerca de 40% de seus veículos na América do Norte são produzidos em fábricas no Canadá e no México.

O secretário de Comércio, Howard Lutnick, sugeriu que o governo estuda reverter algumas das tarifas aplicadas ao Canadá e ao México, sem fornecer detalhes sobre possíveis flexibilizações.

Diante das incertezas, empresas estão reduzindo contratações, os pedidos na indústria manufatureira caíram e a compra de imóveis desacelerou, indicando um cenário econômico cada vez mais instável.

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Guerra Comercial: China mira América Latina e Europa para suprir alimentos e reduzir dependência dos EUA

Escalada nas tarifas americanas impulsiona busca chinesa por novos fornecedores de carne, grãos e laticínios no Brasil, Austrália e União Europeia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A escalada na guerra comercial entre China e Estados Unidos deve redesenhar o mapa do comércio global de alimentos. Em resposta às novas tarifas impostas por Washington, Pequim mira na América Latina e na Europa para diversificar suas fontes de importação de produtos agrícolas, antes dependentes dos EUA. As informações são da agência Reuters.

Com a imposição de tarifas retaliatórias sobre US$ 21 bilhões em produtos agrícolas americanos, a China, maior importadora global do setor, busca alternativas para garantir o abastecimento de carne, laticínios e grãos. O Brasil, principal fornecedor de soja, a Austrália, exportadora de trigo, e a União Europeia, forte na produção de carne suína, despontam como os principais beneficiados, segundo analistas e autoridades do setor.

“Haverá um redirecionamento do comércio após as tarifas de importação da China sobre os produtos norte-americanos”, prevê Pan Chenjun, analista sênior do Rabobank em Hong Kong. A especialista destaca que o setor de carne suína, incluindo miúdos, e pés de frango serão os mais impactados, abrindo espaço para um aumento nas importações chinesas do Brasil, Espanha, Holanda e outros países da União Europeia.

A medida representa uma continuidade na estratégia chinesa de reduzir a dependência do agronegócio americano, iniciada durante o governo de Donald Trump. Em 2024, a China importou US$ 29,25 bilhões em produtos agrícolas dos EUA.

Apesar das investigações antidumping sobre a carne suína e laticínios europeus, as vendas para a China não foram afetadas. A dependência dos EUA em relação aos pés de frango, iguaria apreciada na culinária chinesa, deve persistir, ao menos no curto prazo, devido à dificuldade em encontrar alternativas.

No mercado de grãos, o Brasil e a Argentina devem se beneficiar da taxação da soja americana. A Austrália também pode ampliar suas exportações de sorgo e trigo para a China.

A guerra comercial, somada às tarifas impostas por Trump sobre produtos do Canadá e do México, ameaça o setor de exportação agrícola dos EUA, que movimenta US$ 191 bilhões.

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Inflação dos alimentos desacelera para 0,61% em fevereiro, menor alta em cinco meses, aponta IBGE

Preços da cenoura e café moído sobem, enquanto batata, arroz e frutas ficam mais baratos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os preços dos alimentos apresentaram desaceleração em fevereiro, com alta de 0,61%, a menor desde setembro de 2024 (0,05%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prévia da inflação oficial mostra um alívio no bolso do consumidor, após altas mais expressivas nos meses anteriores.

O IPCA-15, que funciona como um termômetro da inflação oficial (IPCA), considera uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços para a divulgação atual foi realizada entre 15 de janeiro e 12 de fevereiro.

Apesar da desaceleração, a inflação dos alimentos ainda é uma preocupação para o governo, especialmente em um contexto de eventos climáticos que têm impactado a produção e a distribuição de diversos produtos. O IPCA-15 de fevereiro mostrou que os alimentos tiveram impacto de 0,14 ponto percentual no índice geral.

Dentro do grupo alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 0,63%, abaixo do registrado em janeiro (1,10%). Os principais aumentos foram da cenoura (17,62%) e café moído (11,63%). Por outro lado, houve quedas importantes nos preços da batata-inglesa (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%). A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,93% para 0,56% em fevereiro.

No acumulado de 12 meses, a inflação dos alimentos (7,12%) ainda supera a inflação geral (4,96%). Apesar disso, houve uma leve melhora em relação a janeiro, quando o acumulado dos alimentos era de 7,49%.

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Sentindo-se prejudicado, agronegócio pressiona Lula por ações após ameaças de Trump sobre tarifas

Parlamentares cobram ação do governo para proteger exportações diante de possível sobretaxa dos EUA

Caso de Política com Metrópoles – O setor do agronegócio no Brasil demonstra crescente preocupação com as recentes ameaças do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar produtos brasileiros, e cobra uma postura mais incisiva do governo Lula em defesa do comércio exterior. Parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) criticam a aparente prioridade dada a temas ambientais em detrimento de medidas para proteger as exportações brasileiras.

A FPA pressiona o presidente Lula e a Casa Civil, liderada por Rui Costa, para que se manifestem publicamente em defesa do agronegócio diante do risco de restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos. A insatisfação nos bastidores é evidente, com lideranças do setor argumentando que a atenção do governo está mais voltada para a realização da COP30 em Belém do que para as ameaças protecionistas de Trump.

O deputado Danilo Forte (União-CE) expressou sua preocupação com a falta de políticas públicas direcionadas a aumentar a competitividade do setor. “Há uma inércia do governo em avançar com a abertura de novos mercados e políticas públicas para o nosso comércio exterior”, declarou Forte, enfatizando a necessidade de levar essa pauta ao Congresso.

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), alertou para a possibilidade de o protecionismo americano atingir diretamente o agronegócio brasileiro, setor estratégico para as exportações do país. Lupion ressaltou o histórico de Trump em estender tarifas para além do setor de aço, o que causa “receio” no setor.

“É um movimento que o presidente americano tem feito em todas as negociações. Tem muita bravata também, movimentos feitos para chamar [os demais países] para a mesa de negociação, como nos casos do México, Panamá e Canadá. O Partido Republicano é mais protecionista”, disse Lupion em entrevista ao Metrópoles.

A cobrança do agronegócio surge em um momento em que o setor busca fortalecer sua presença no mercado internacional, especialmente no setor de proteínas animais, um dos principais produtos de exportação do Brasil.

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Elon Musk em queda livre: Ações da Tesla despencam 40% e futuro da empresa é incerto

Ações da Tesla sofrem queda vertiginosa, atingindo o menor patamar em anos, enquanto Elon Musk enfrenta críticas e concorrência acirrada em mercados-chave

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O império de Elon Musk enfrenta uma crise sem precedentes. As ações da Tesla, sua principal empresa, despencaram drasticamente, registrando uma queda de 40% desde dezembro. A derrocada levanta sérias dúvidas sobre o futuro da montadora de carros elétricos e o impacto na fortuna do bilionário.

Fatores da Crise

Diversos fatores contribuem para a crise da Tesla, criando uma “tempestade perfeita” para a empresa:

  • Polarização Política: A adesão de Elon Musk a posições de extrema-direita alienou uma parte significativa de seu público consumidor, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, onde a demanda por carros elétricos está ligada a preocupações ambientais e valores progressistas.
  • Concorrência Agressiva: No mercado chinês, a Tesla enfrenta uma concorrência acirrada de fabricantes locais que oferecem veículos elétricos a preços mais competitivos. O nacionalismo do consumidor também pode estar influenciando a decisão de compra.
  • Imagem Negativa: Campanhas publicitárias negativas, como a que compara a Tesla a símbolos nazistas, contribuem para a deterioração da imagem da marca e afetam a confiança dos consumidores.
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Sebrae lidera criação de fórum para impulsionar desenvolvimento no oeste da Bahia

Iniciativa visa integrar ações de diversos setores, com foco em projetos estruturantes e alinhamento com o PDI Bahia 2050

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Sebrae assumiu um papel central na criação do Fórum de Desenvolvimento do Oeste da Bahia, uma iniciativa que busca impulsionar investimentos e integrar ações públicas e privadas para promover o crescimento econômico e social da região. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada na última sexta-feira (21 de fevereiro) na sede do Sebrae em Barreiras, com a participação de diversas entidades representativas.

O Fórum surge como parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Estado da Bahia (PDI Bahia 20/35), agora estendido até 2050, e tem como objetivo promover um planejamento de longo prazo para a região, alinhando investimentos públicos e privados em projetos estratégicos.

Entre as entidades presentes na reunião, além do Sebrae em Barreiras, estiveram o Consórcio Multifinalitário do Oeste (CONSID), o Colegiado de Desenvolvimento Territorial (CODETER), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Associação Comercial e Empresarial de Barreiras (ACEB), o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista (Sindilojas), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), o Instituto Federal da Bahia (IFBA) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

O encontro teve como foco a definição de uma agenda comum para impulsionar o desenvolvimento do Oeste, com destaque para projetos estruturantes como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), a duplicação da BR-242 e a modernização do aeroporto de Barreiras, além de temas como segurança pública, energia, inovação e tecnologia.

Segundo o secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia, Jonas Paulo, o Fórum não será apenas um espaço de debate, mas uma plataforma para monitorar e avaliar projetos em andamento, garantindo que eles gerem impactos positivos na economia, no meio ambiente e na vida da população.

“Queremos que a sociedade tenha domínio sobre o que está acontecendo e participe ativamente das decisões”, afirmou.

O Sebrae em Barreiras, em parceria com a UFOB, será responsável por coordenar as discussões e articular os diferentes atores envolvidos, incluindo empresários, universidades, sindicatos, consórcios intermunicipais e entidades sociais. A instituição também pretende utilizar sua expertise em empreendedorismo, gestão e inovação para fortalecer a capacidade produtiva da região, especialmente no setor agrícola.

O gerente regional do Sebrae, Emerson Cardoso, destacou a importância do encontro para discutir as oportunidades e desafios dos projetos estruturantes para o desenvolvimento do Oeste.

“A participação dos atores do setor produtivo, academia e instituições de fomento legitima o Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado a articular investimentos e políticas públicas para a região”, disse.

O objetivo final é criar um diálogo permanente entre o governo estadual, federal, a iniciativa privada e a sociedade civil, garantindo que os investimentos atendam às necessidades reais da região. O próximo passo será a participação da região no evento estadual do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, que acontecerá em Salvador.

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VÍDEO: Otimista, Otoniel Teixeira prevê retorno de até R$ 106 milhões no Carnaval, gastos levantam debate e questionamentos políticos

Prefeito de Barreiras projeta arrecadação dez vezes maior que o investimento parcial de R$ 106 milhões

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Barreiras aposta alto no impacto econômico do Barreiras Folia 2025, com o prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) afirmando em entrevista a uma rádio que o investimento no evento pode gerar um retorno de até dez vezes o valor gasto. Segundo as projeções do prefeito, o investimento (parcial) de R$ 10.632.073,84 poderia retornar aos cofres da cidade a quantia de R$ 106.320.738,40. Otoniel Teixeira defendeu a grandiosidade da festa, mesmo diante de críticas sobre a destinação de recursos públicos. No entanto, a promessa de um retorno financeiro significativo não silencia as críticas da população, que questiona as prioridades da administração municipal em meio a relatos de problemas em áreas como saúde e direitos trabalhistas não pagos. Além disso, a ousada projeção de retorno levanta questionamentos políticos sobre a metodologia utilizada para chegar a este número e a sua real viabilidade.

Na entrevista, Otoniel Teixeira afirmou:

“… Com relação ao retorno, isso já foi comprovado em outros momentos, que o investimento feito pela Prefeitura retorna em torno de 4 a 6 vezes através do comércio de nossa cidade. Mas nós estamos querendo fazer uma política um pouco mais ousada e o nosso objetivo é fazer com que esse investimento que está sendo feito pelo Poder Público, pela Prefeitura, tenha um retorno de no mínimo 8 ou 10 vezes mais para a nossa cidade.”

Os dados sobre os gastos parciais do Barreiras Folia 2025 foram levantados com exclusividade pelo Portal Cado de Política e apontam que o evento, que acontecerá de 28 de fevereiro a 4 de março, terá um investimento parcial de R$ 10.632.073,84. A quantia será destinada à contratação de atrações de renome nacional, como Maiara e Maraísa (R$ 704.000,00), Chiclete com Banana (R$ 420.000,00) e Tayrone (R$ 300.000,00), bem como artistas locais, locação de trios elétricos (R$ 2.642.500,00), banheiros químicos (R$ 2.475.000,00), energia e iluminação (R$ 175.040,49) e decoração (R$ 158.933,35), dentre outros.

Apesar do discurso otimista do prefeito, parte da população questiona a aplicação de recursos em um evento festivo enquanto serviços básicos sofrem com dificuldades. Relatos de falta de medicamentos em postos de saúde, escassez de atendimento médico e problemas com direitos trabalhistas de servidores contratados intensificam as críticas à gestão municipal. Líderes de blocos carnavalescos locais também se manifestaram, alegando que a prefeitura prioriza atrações de fora em detrimento do apoio à cultura local e aos artistas da cidade.

Analistas políticos levantam importantes questões sobre a fala do prefeito. Qual a base de cálculo para a estimativa de retorno de até 10 vezes o investimento? Que setores da economia local seriam os mais beneficiados, e de que forma esse impacto seria medido? Como a prefeitura pretende garantir que os benefícios econômicos do carnaval sejam distribuídos de forma equitativa, alcançando não apenas os grandes comerciantes, mas também os pequenos empreendedores e a população mais vulnerável? A falta de transparência nos dados e na metodologia utilizada para justificar o alto investimento no evento levanta suspeitas e abre espaço para questionamentos sobre a real motivação por trás da priorização do Barreiras Folia 2025 em detrimento de outras áreas consideradas prioritárias.

O Barreiras Folia 2025 promete agitar a cidade, mas o debate sobre a prioridade dos gastos públicos e a necessidade de investimentos em áreas essenciais permanece aceso. Enquanto a prefeitura espera um retorno financeiro significativo, a população cobra ações que melhorem a qualidade de vida e garantam o acesso a serviços básicos. A promessa de um retorno financeiro expressivo, sem a devida comprovação e detalhamento, pode se configurar como uma estratégia política para desviar a atenção dos problemas reais enfrentados pela população e inflar artificialmente a imagem positiva da gestão municipal.

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Ferrovias: atrasos, disputas, viabilidade econômica e audiências decisivas para o futuro do setor

O Plano Nacional de Ferrovias enfrenta um momento crítico, com atrasos, divergências sobre traçados e a necessidade de garantir a atratividade para o setor privado. Audiências públicas em março serão cruciais para o futuro da FIOL

Caso de Política com ANTT – O aguardado Plano Nacional de Ferrovias (PNF), ferramenta crucial para a modernização e expansão da malha ferroviária brasileira, encontra-se em um limbo, com o lançamento adiado indefinidamente. O plano, que ambiciona destravar investimentos significativos no setor, por meio da concessão de cinco grandes projetos à iniciativa privada, esbarra em uma série de obstáculos que colocam em xeque sua efetividade e a promessa de um novo impulso para o transporte de cargas no país.

O cerne da questão reside na complexidade de conciliar interesses diversos e garantir a viabilidade econômica dos empreendimentos. A definição do futuro da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), por exemplo, paira como uma incógnita. O governo avalia se a malha, com seus 7,2 mil quilômetros de extensão, será relicitada ou se o contrato com a VLI Logística, que se aproxima do vencimento, será renovado. A FCA, que cruza oito unidades da Federação, é estratégica para o escoamento de produtos em diversas regiões, e sua indefinição gera apreensão no setor.

Outro ponto crítico é a Ferrogrão, projeto que liga as regiões produtoras de grãos do Mato Grosso aos portos do Arco Norte, no Pará. A iniciativa, de alta relevância para o agronegócio brasileiro, encontra-se paralisada no Supremo Tribunal Federal (STF) devido a questionamentos sobre a destinação de áreas do Parque Nacional do Jamanxim. A busca por soluções que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental é um desafio constante, e o governo instituiu um grupo de trabalho para analisar a viabilidade socioambiental e econômica do projeto.

A situação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), que juntas formam o Corredor Leste-Oeste, ilustra a complexidade das disputas regionais. A FIOL, com um trecho já concedido e outro em construção, é vista como fundamental para ligar o Oeste da Bahia ao Porto de Ilhéus, impulsionando a exportação de grãos e minérios. No entanto, a proposta de alteração do traçado, com o desvio da rota para Mara Rosa (GO), tem gerado forte reação na Bahia, que teme ser preterida em relação a outros estados.

A indefinição sobre a instalação de um Porto Seco em Barreiras (BA) também agrava o cenário de incertezas. A comunidade local, ciente do impacto econômico que a infraestrutura pode gerar, teme que o projeto seja transferido para outro município, prejudicando o desenvolvimento da região.

O governo federal reconhece que a implantação de ferrovias é um processo complexo e demorado, com um retorno de investimento mais lento em comparação com outros modais de transporte. Para contornar essa dificuldade, a União sinaliza que poderá arcar com uma parcela dos investimentos, que varia de 20% a 30% do total, dependendo da ferrovia. Essa medida visa garantir a atratividade dos projetos para o setor privado e viabilizar sua execução.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu consulta pública sobre as concessões da FICO e da FIOL, com sessões presenciais agendadas para:

  • 11 de março de 2025 – Brasília (DF) Sessão híbrida (presencial e virtual) Horário: 8h30 Local: Setor de Clubes Esportivos Sul – SCES, trecho 03, lote 10, Projeto Orla, Polo 8 Capacidade: 353 lugares
  • 12 de março de 2025 – Salvador (BA) Sessão presencial Horário: 14h Local: A definir
  • 14 de março de 2025 – Cuiabá (MT) Sessão presencial Horário: 14h Local: A definir

As audiências são cruciais para que a sociedade e os investidores apresentem suas contribuições, garantindo que o projeto seja sustentável, eficiente e inovador.

Em contrapartida, os acordos já firmados com empresas como MRS Logística, Rumo e Vale, em troca da repactuação de contratos de concessão, demonstram o esforço do governo em impulsionar o setor e garantir recursos para novos investimentos. No entanto, os desafios persistem, e a complexidade do cenário exige uma abordagem estratégica e a busca por soluções que conciliem os interesses de todos os envolvidos.

O sucesso do Plano Nacional de Ferrovias dependerá da capacidade do governo em superar as divergências regionais, garantir a viabilidade econômica dos projetos e atrair investimentos privados para o setor. Somente assim será possível destravar o potencial do transporte ferroviário no Brasil e impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país.

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Barreiras Folia 2025 em risco? Pregão para contratação de cordeiros e apoio trava em meio a recursos e mobilização na prefeitura

Licitação para serviços essenciais ao Carnaval enfrenta impasse legal, gerando tensão na administração municipal às vésperas do Barreiras Folia, que já tem gastos comprometidos de mais de R$ 10 milhões

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A proximidade do Barreiras Folia 2025, marcado para iniciar em 28 de fevereiro, é ofuscada por um impasse legal que ameaça a estrutura do evento. O Pregão Eletrônico nº 008/2025, com um orçamento de R$ 478.740,80, destinado à contratação de empresa para organização e realização de eventos, incluindo serviços cruciais como planejamento operacional, coordenação (RODIE), cordeiros e carregadores, encontra-se paralisado. A suspensão da homologação ocorreu após a manifestação de intenção de recurso por três empresas concorrentes: Pássaro Branco – Transportes, Locações e Turimo LTDA, RSTF – Serviços, Locações e Eventos LTDA e L. O. Medeiros Terceirização de Mão de Obra, Administração e Serviços LTDA.

Segundo fontes, a sede da prefeitura de Barreiras vive um clima de intensa movimentação. O departamento jurídico da administração municipal está empenhado em buscar alternativas para solucionar o impasse, enquanto contatos políticos são realizados na tentativa de encontrar apoio.

A empresa Orbral Construção LTDA havia sido declarada vencedora, contudo, a intenção de recurso das demais participantes suspendeu o processo, impedindo a contratação dos serviços que englobam:

  • Coordenadores de Eventos: Responsáveis pela logística geral, incluindo o acompanhamento de artistas, acomodação e questões técnicas.
  • RODIE: Profissionais de apoio aos trios, palcos e bandas, auxiliando o Coordenador de Eventos.
  • Carregadores: Encarregados da movimentação de equipamentos de som, luz e instrumentos musicais.
  • Cordeiro: Responsáveis pela segurança dos foliões, delimitando o espaço dos trios elétricos.

A necessidade de contratação envolve 30 diárias de coordenadores, 30 diárias de RODIE, 400 diárias de carregadores e 1.000 diárias de cordeiros.

A Lei nº 14.133/2021, que rege as licitações e contratos administrativos, estabelece os prazos e procedimentos para a interposição de recursos. O Artigo 165, §1º, da referida lei, determina que “o prazo para interposição de recurso é de 3 (três) dias úteis, contados da data de intimação ou da divulgação do ato”.

O problema surge em um momento delicado para a administração do prefeito Otoniel Teixeira, já que o Barreiras Folia 2025 tem um orçamento total estimado em mais de R$ 10 milhões, com investimentos significativos em atrações musicais, trios elétricos, banheiros químicos, energia, iluminação e decoração. A população local tem expressado preocupações com a destinação dos recursos públicos, questionando se as prioridades da gestão municipal estão alinhadas com as necessidades da comunidade, especialmente em áreas como saúde e educação.

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Barreiras Folia 2025: Um carnaval de ao menos R$ 10,6 milhões comprometidos

Gastos parciais do Barreiras Folia 2025 revelam altos investimentos em atrações e infraestrutura, enquanto a população questiona prioridades em meio a problemas de saúde e direitos trabalhistas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A contagem regressiva para o Barreiras Folia 2025, que ocorrerá de 28 de fevereiro a 4 de março, vem acompanhada de polêmica. A Prefeitura de Barreiras anunciou um investimento de R$ 10.632.073,84 para a realização do evento, um valor que, embora impulsione a economia local, levanta questionamentos sobre as prioridades da administração municipal.

O detalhamento dos gastos, divulgado na véspera da festa, expõe investimentos expressivos. A contratação de atrações musicais de renome nacional consome uma parcela significativa do orçamento. Entre os artistas confirmados estão Chiclete com Banana (R$ 420.000,00), Tayrone (R$ 300.000,00), Di Propósito (R$ 250.000,00), Oz Bambaz (R$ 150.000,00) e Swing do Leva (R$ 100.000,00). Além disso, R$ 483.800,00 foram destinados à apresentação de artistas locais nos três circuitos da festa: Zé de Hermes, Agnaldo Pereira e Rio de Ondas.

A estrutura do evento também demanda investimentos elevados. A locação de trios elétricos e minitrios custará R$ 2.642.500,00. Já a contratação de uma empresa para fornecer banheiros químicos, incluindo montagem, desmontagem, transporte, manutenção, higienização e sucção de dejetos, terá um custo de R$ 2.475.000,00. Para garantir o fornecimento de energia e iluminação durante os cinco dias de festa, a prefeitura contratou uma empresa especializada, ao custo de R$ 175.040,49. A decoração carnavalesca, com montagem, desmontagem e serviços correlatos, receberá um investimento de R$ 158.933,35.

Apesar do otimismo da prefeitura em relação aos benefícios econômicos do Barreiras Folia 2025, parte da população questiona a destinação dos recursos públicos em um momento de dificuldades nos serviços básicos. Relatos de falta de medicamentos nos postos de saúde e escassez de atendimentos médicos reforçam o debate sobre as prioridades da gestão municipal. Além disso, a situação dos servidores contratados, demitidos e em disputa judicial por seus direitos trabalhistas, intensifica as críticas.

Líderes de blocos carnavalescos locais também expressaram insatisfação, alegando que a prefeitura prioriza atrações de renome em detrimento do apoio à cultura local e ao desenvolvimento dos artistas da cidade.

O Barreiras Folia 2025 promete ser um evento grandioso, mas o debate sobre os gastos e as prioridades da gestão municipal permanece aceso. Enquanto a expectativa é de que a festa impulsione a economia local, a população cobra que a prefeitura também direcione investimentos para áreas essenciais como saúde, educação e direitos trabalhistas.

Acompanhe abaixo alguns dos gastos já anunciados pela prefeitura de Barreiras

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