Danilo Henrique concede entrevista a rádio Vale e fala sobre apoio do Governo da Bahia aos Blocos Culturais de Barreiras

Apoio do Governo da Bahia garante Carnaval vibrante para os blocos culturais de Barreiras, valorizando a tradição e a alegria no Centro Histórico

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em entrevista ao radialista Cácio rozendo que comanda o programa Ligação Direta da Rádio Vale, nesta quarta-feira (26), o entrevistado Danilo Henrique detalhou o significativo apoio do Governo do Estado da Bahia aos blocos culturais de Barreiras para o Carnaval 2025. A iniciativa estratégica visa impulsionar os grupos que tradicionalmente animam o coração do Centro Histórico, muitas vezes ofuscados pelo brilho do carnaval comercial na avenida e, consequentemente, privados do suporte necessário.

Danilo Henrique, ao ser questionado sobre a parceria com o governo estadual, enfatizou a importância do diálogo constante com o Governador e a atuação fundamental de figuras políticas como o deputado Antônio Henrique Júnior, o ex-deputado Tito e a ex-vice-prefeita Karlúcia Macedo na viabilização do apoio:

“O suporte do Governo do Estado é essencial. Através do diálogo direto e da colaboração desses importantes representantes, conseguimos garantir um Carnaval mais vibrante para os blocos do Centro Histórico. Reconhecemos que, por estarem fora do circuito comercial, esses grupos merecem um olhar diferenciado e um incentivo para manter viva a tradição.”

Danilo Henrique também expressou sua satisfação em ver os blocos participando ativamente desse projeto, que conta com o valioso suporte da Embasa, do Governo do Estado e da AMOB (Amigos do Oeste da Bahia).

A relevância de se atentar às necessidades e demandas específicas dos blocos culturais foi um ponto crucial abordado durante a entrevista.

“Entendemos que a construção de políticas públicas eficazes passa, necessariamente, pela escuta atenta daqueles que serão diretamente impactados. Por isso, nos reunimos com os blocos, ouvimos suas demandas, e, em parceria com a AMOB, elaboramos um plano de trabalho que garante o repasse de recursos do Governo do Estado para o Carnaval 2025”, explicou Danilo Henrique.

Encerrando a entrevista, Danilo Henrique expressou seu desejo por um Carnaval memorável para todos os foliões, com muita alegria, paz e livre de qualquer forma de violência. Em tom leve e descontraído, o entrevistado brincou sobre sua idade, reconhecendo que não conseguirá acompanhar todos os dias de festa, mas garantiu que marcará presença em alguns momentos para celebrar e prestigiar a cultura local.

“Eu quero desejar a todos um bom carnaval, que tenham uma excelente festa, que seja pra brincar, sem violência, sem briga, que curtam esse momento, porque são praticamente cinco dias de pulinho intensos. Eu tô um pouquinho mais velho, não aguento mais ficar cinco dias não, mas eu acho que eu vou pular uns dois dias de carnaval aí na avenida. Vocês em casa curtam e fiquem com Deus e que na quarta-feira de Cinza, que já todo mundo já curado da ressaca de carnaval, possamos iniciar o ano, porque na Bahia o ano só começa depois do carnaval,”concluiu Danilo Henrique.

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Câmara de Barreiras promove Audiência sobre revitalização do centro histórico: relatório deve guiar ações da prefeitura

Audiência Pública reúne diversos setores da sociedade e gera documento com propostas para o futuro do patrimônio histórico e cultural

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O futuro do centro histórico de Barreiras ganhou contornos mais definidos após a realização de uma Audiência Pública promovida pela Câmara Municipal na noite desta segunda-feira (24/02). O evento, que reuniu representantes de diversas entidades, comerciantes e moradores, gerou um rico debate e um documento com propostas concretas para revitalizar a área, que representa o marco zero da cidade.

A presença diversificada de representantes de diferentes setores da sociedade demonstra a importância do tema para o município. Entre os participantes, destacaram-se:

  • Núcleo de História e Memória do Oeste da Bahia: Representados por Fernanda Libório, trouxeram a perspectiva da importância cultural e arquitetônica do centro histórico, enfatizando a necessidade de preservar a memória e a identidade da cidade.
  • Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL): Liderada por Geovani Zorzo, a CDL expressou os desafios enfrentados pelos comerciantes devido à falta de investimento e segurança, além da necessidade de revitalizar o centro histórico para impulsionar a economia.
  • Associação Comercial e Empresarial de Barreiras (ACEB): Jorlando Neves representou a ACEB, que reforçou a necessidade de ações que valorizem o comércio e a segurança no centro histórico, oferecendo o apoio da associação para a implementação de projetos.
  • Núcleo de Arquitetos e Urbanistas do Oeste Baiano (NAU): Jainára Reis trouxe uma análise técnica da situação atual, apontando problemas de infraestrutura, falta de iluminação e ocupação inadequada do espaço público, além de sugerir soluções urbanísticas para revitalizar a área.
  • Página Barreiras Desenvolvimento: Hebert de Andrade, representando a página da rede social Instagram, alertou para o potencial subutilizado do centro histórico e defendeu a necessidade de um projeto democrático e participativo.
  • Conselho Regional de Agronomia e Engenharia da Bahia (CREA-BA): Maurício Mayer enfatizou o papel do conselho em garantir a segurança e a qualidade das obras de revitalização, propondo a criação de um plano de gestão permanente e um conselho consultivo.
  • Instituto Federal da Bahia (IFBA): Wagner da Macedo Freitas de Cerqueira ressaltou a importância do levantamento documental do patrimônio edificado e se colocou à disposição para colaborar com projetos de pesquisa e extensão que visem a revitalização do centro histórico.
  • Associação dos Engenheiros do Oeste da Bahia (ACEOB): Cléber Pires de Lima defendeu a importância da técnica na elaboração de projetos para o centro histórico, propondo a criação de um conselho permanente com a participação de diversos setores da sociedade.
  • Defensoria Pública: Ênio Ribeiro Novais Santos alertou para o risco de processos de higienização e “gentrificação” durante a revitalização, defendendo a valorização dos comerciantes locais e o fortalecimento dos órgãos socioassistenciais.
  • Polícia Militar: O Major Éder do Rosário reforçou o compromisso com a segurança no centro histórico, mas destacou a importância da união de diversos setores da sociedade para enfrentar o problema da violência.
  • Corpo de Bombeiros: A Tenente Coronel Regiane Dantas alertou para a importância da segurança contra incêndio no centro histórico, defendendo a regularização dos estabelecimentos e a instalação de equipamentos de combate a incêndio.
  • Secretaria de Segurança e Trânsito: Fábio de Santana reconheceu que o problema do centro histórico é complexo e que a atuação da polícia militar é limitada, defendendo a união de forças da sociedade organizada para encontrar soluções.

Participaram do importante debate, os vereadores: Yure Ramon, Carmélia da Mata, João Felipe, Drª Graça Melo, Allan do Allanbick, Delmah Pedra, Tatico, Irmã Silma e Beza.

Vozes da Comunidade e participação cidadã

Moradores e empresário expressaram as suas preocupações e expectativas

Os moradores, comerciantes e frequentadores do centro histórico compartilharam suas experiências e anseios, expressando um misto de preocupação e esperança. Houve relatos de insegurança, com queixas sobre violência, prostituição e uso de drogas, além de críticas à falta de infraestrutura e à degradação do patrimônio. Ao mesmo tempo, demonstraram forte ligação com o local, destacando a importância de preservar a memória, a cultura e a identidade do centro histórico. Anseiam por um futuro com mais segurança, revitalização e oportunidades para o comércio local.

Próximos Passos

Com o término da audiência, um relatório detalhado, compilando as contribuições de todos os participantes, será elaborado. O documento será encaminhado para as entidades presentes e, principalmente, para a Prefeitura Municipal, servindo como base para a elaboração de um plano de revitalização que contemple as diferentes necessidades e perspectivas da comunidade. A expectativa é que o plano impulsione o centro histórico de Barreiras rumo a um futuro mais próspero, seguro e culturalmente vibrante. Ficou acertado entre os parrticipantes, a criação de um Comissão de Trabalho Permanente para acompanhar as ações.

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Governo libera R$ 4 bilhões para destravar crédito rural enquanto Congresso adia votação do Orçamento

Impasse orçamentário leva governo a publicar medida provisória para garantir financiamento da safra 2025

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em meio à indefinição sobre a votação do Orçamento de 2025, o Governo Federal anunciou, nesta sexta-feira, a liberação de R$ 4 bilhões em crédito extraordinário para o Plano Safra. A medida provisória visa garantir o financiamento da produção agrícola, evitando prejuízos ao setor, enquanto o Congresso Nacional não aprecia a Lei Orçamentária Anual.

A decisão foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após reunião com o presidente Lula e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo. Haddad destacou que os recursos extraordinários respeitam o atual regime fiscal e não comprometerão o equilíbrio das contas públicas.

Na última quinta-feira, o Tesouro Nacional havia suspendido a contratação de novos financiamentos do Plano Safra devido à ausência de previsão orçamentária para este ano. A suspensão, no entanto, não afetou as linhas de crédito destinadas à agricultura familiar, que seguem operando normalmente. Com a medida provisória, os bancos poderão retomar a liberação de crédito subsidiado a partir da próxima semana.

Enquanto isso, no Congresso, as disputas em torno da liberação de emendas parlamentares continuam travando a aprovação do Orçamento. Parlamentares exigem a liberação imediata dos recursos, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) reforça a necessidade de transparência nos repasses. Com isso, a expectativa é que a apreciação da peça orçamentária ocorra apenas após o Carnaval.

O ministro Fernando Haddad fez um apelo aos congressistas para que votem o Orçamento o quanto antes, evitando impactos negativos sobre outras políticas públicas que dependem da definição dos recursos.

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Brics avança no uso de moedas locais para comércio e investimentos, sob presidência brasileira

A medida busca reduzir custos financeiros entre os países-membros, com foco na expansão do uso de moedas locais e na reforma da governança global

Caso de Política com Agência Brasil – O Brics – sob a presidência rotativa do Brasil, desde 1º de janeiro – avançará no uso de moedas locais para realizar operações financeiras relacionadas ao comércio e investimentos realizados pelos países-membros do grupo. O objetivo é reduzir os custos de operações comerciais financeiras das nações emergentes.

A confirmação foi dada pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Maurício Lyrio, nesta sexta-feira (21), em conversa com jornalistas, em Brasília. O secretário é o negociador-chefe do Brasil no Brics, indicado para coordenar os trabalhos com a função de “sherpas” (palavra de origem tibetana usada para denominar os guias de alpinistas).

É algo que já se desenvolve no Brics desde 2015 e nós continuamos a avançar, até porque o uso de moedas locais já é praxe no comércio bilateral entre membros do Brics. Vários membros já usam moedas locais no seu comércio bilateral, o que continuará no período da presidência brasileira”, declarou.

De acordo com Lyrio, o sistema de pagamentos em moedas locais está entre as prioridades das potências regionais neste ano que serão debatidas na próxima terça (25) e quarta-feira (26), entre os principais líderes negociadores representantes das 11 nações integrantes do bloco.

São elas: Brasil, Rússia, Índia e China, África do Sul. Em janeiro de 2024, aderiram ao grupo como membros plenos: Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã.

O secretário do Itamaraty justificou que, neste momento, o Brics não discutirá a criação de uma moeda comum para o bloco.

“Não há acordos sobre o tema e também porque é muito complexo este processo. São economias grandes. Esse não é um tema fácil de administrar e, obviamente, há outras maneiras de redução de custos de operação. Tem a ver com a lógica interna do Brics”.

O secretário Maurício Lyrio afirmou que o posicionamento de não discutir uma moeda comum não está relacionado a declarações de autoridades internacionais. Recentemente, o novo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou os países-membros do bloco com tarifas de 100% sobre as importações deles, caso o grupo busque alternativa ao dólar nas negociações internacionais.

O diplomata não descartou a possibilidade de os chefes de Estado do Brics discutirem a adoção de uma moeda comum no futuro. “Nada impede que os presidentes discutam a possibilidade, em um horizonte mais distante.”

O sherpas brasileiro ressaltou ainda que o Brics nasceu com a vocação de reforçar o multilateralismo para solucionar problemas e reformar a governança global.

“Reformar para que ela [governança global] se torne mais democrática, mais inclusiva, mais representativa nesses mesmos países.”

Prioridades

As reuniões da próxima semana servirão para apresentar aos sherpas do Brics as demais prioridades do Brasil no comando do grupo, além do uso de moedas locais para realizar operações financeiras.

Os temas serão alinhados para até a Cúpula de chefes de Estado do Brics, prevista para ocorrer nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

As cinco prioridades que serão levadas ao encontro de dois dias são: cooperação em saúde, financiamento de ações de combate à mudança do clima; comércio, investimento e finanças do Brics; governança da inteligência artificial; e desenvolvimento institucional do Brics.

O encontro será aberto na terça-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty, na capital federal. Existe ainda a possibilidade de uma sessão especial com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos participantes, no segundo dia do evento.

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Haddad anuncia R$ 4 bilhões para destravar Plano Safra

MP visa garantir as linhas de crédito após suspensão do Tesouro Nacional por atraso na aprovação do Orçamento de 2025

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira (21) a edição de uma medida provisória que libera R$ 4 bilhões em crédito extraordinário para viabilizar o Plano Safra. A decisão ocorre após o Tesouro Nacional suspender as operações do programa devido ao atraso na aprovação do Orçamento de 2025 pelo Congresso.

Segundo Haddad, os recursos estarão dentro dos limites do arcabouço fiscal e dispensarão autorização do Tribunal de Contas da União (TCU) para liberação da subvenção. O ministro afirmou que o presidente Lula determinou uma solução imediata para evitar impactos ao financiamento agropecuário.

A solução foi discutida com o presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, que confirmou que, sem essa alternativa, não haveria possibilidade de execução do Plano Safra”, explicou Haddad, em entrevista após reunião no escritório da Fazenda, em São Paulo.

O ministro também criticou o atraso do Congresso na votação do Orçamento, apontando que essa é a terceira vez em duas décadas que a aprovação não ocorre dentro do prazo constitucional. O projeto deve ser analisado apenas após o Carnaval, o que levou o governo a adotar a MP para evitar prejuízos aos produtores rurais.

Com a medida, as operações de crédito do Plano Safra devem ser normalizadas na próxima semana. Haddad garantiu que os bancos já estão sendo informados sobre os procedimentos para evitar novas interrupções. A publicação da MP está prevista para até segunda-feira (24), acelerando os trâmites burocráticos necessários para garantir a continuidade do programa.

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Plano Safra é suspenso temporariamente por atraso na aprovação do Orçamento 2025; governo busca solução no TCU

Suspensão afeta grandes produtores, enquanto crédito para pequenos permanece ativo; governo alega alta da Selic como fator agravante

Caso de Política com Vinícius Nunes do SBT News – O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (21), a suspensão temporária das linhas de crédito do Plano Safra 2024/2025, uma das principais fontes de financiamento para o setor agropecuário. A medida, tomada pelo Tesouro Nacional, foi motivada pelo atraso na aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que ainda está em análise no Congresso Nacional. Em resposta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para buscar uma solução jurídica e técnica que permita a retomada imediata dos financiamentos. As informações são do jornalista Vinícius Nunes, do SBT News.

A interrupção, que afetou especialmente os grandes produtores, foi confirmada na quinta-feira (20). Contudo, o crédito destinado a pequenos produtores e à agricultura familiar segue disponível, sem alterações. A decisão também foi influenciada pela alta da taxa Selic, que eleva o custo do financiamento, tornando mais onerosa a operação do programa.

O governo agora busca alternativas para viabilizar a continuidade do Plano Safra por outras vias de financiamento. A medida gerou reações no Congresso, com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) emitindo uma nota crítica, acusando o governo de “culpar o Congresso Nacional pela própria incapacidade de gestão dos gastos públicos.” Para a FPA, a má gestão fiscal contribui para o aumento dos juros e impede que os recursos necessários para o setor agropecuário sejam implementados de forma plena.

O ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, já havia anunciado em janeiro de 2024 que o governo discutia um novo Plano Safra, com foco em estimular a produção agropecuária e reduzir os preços dos alimentos. Em entrevista ao ICL Notícias, Haddad reafirmou que o próximo plano será “o mais robusto da história”, com previsão de mais de R$ 485 bilhões em crédito para pequenos, médios e grandes produtores em 2025.

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Ao menos R$ 5,4 milhões na avenida: Carnaval de Barreiras vai custar mais que nova ponte e ignora apelo da saúde

Gastos milionários com o “Barreiras Folia” contrastam com a crise nos serviços públicos e o desamparo de servidores demitidos, acendendo o debate sobre prioridades na gestão municipal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Barreiras, localizada no oeste da Bahia, vive uma dicotomia que gera crescente desconforto entre os moradores da cidade. Enquanto o “Barreiras Folia 2025” promete movimentar as ruas com atrações de peso, como Olodum, Diego e Victor Hugo, e Tayrone, o valor de R$ 5.436.500,00 destinado à festa gera inquietação. O montante, que supera o orçamento para a construção de uma nova ponte sobre o Rio Grande, se soma à falta de soluções para problemas estruturais e sociais que afligem a população.

De acordo com o detalhamento do investimento, 11 atrações foram confirmadas para o evento, com destaque para o valor dispendido na contratação de artistas e na locação de trios elétricos e minitrios, que representam quase metade do orçamento total. Esses gastos chamam atenção diante de uma realidade em que a cidade enfrenta uma grave crise nos serviços públicos. Em postos de saúde, a falta de medicamentos é uma constante, e os atendimentos médicos se tornam cada vez mais escassos, enquanto a população se vê sem alternativas.

O contraste entre o glamour do carnaval e as dificuldades cotidianas é nítido. Servidores contratados, que haviam sido demitidos nos últimos meses, continuam lutando na justiça para garantir seus direitos trabalhistas. A alegada falta de recursos para pagar esses direitos soa como um contraste absurdo diante do investimento multimilionário na festa.

A distribuição dos gastos revela ainda a disparidade entre o que é investido em diversão e o que se destina ao atendimento básico da população. A locação de trios elétricos e minitrios, elementos fundamentais para a realização do evento, consome R$ 2.642.500,00. Esse montante, que garante a animação nas ruas, escancara a negligência com a cultura local e o descontentamento dos donos de blocos carnavalescos, que se sentem marginalizados e desvalorizados pela gestão municipal. Em um desabafo que ecoou nas redes sociais, líderes de blocos acusaram a prefeitura de “apadrinhamento” e falta de transparência na distribuição dos recursos, alegando que, enquanto milhões são investidos em atrações de renome, os grupos locais lutam para garantir o mínimo necessário para colocar seus blocos na avenida. A falta de comunicação e o descaso com as demandas dos blocos menores geram um clima de revolta e questionamentos sobre as prioridades da administração, que parece priorizar o brilho da festa em detrimento do apoio à cultura local e ao desenvolvimento dos artistas da cidade.

A lista de atrações confirmadas inclui:

  • Swing do Leva: Banda baiana conhecida pelo ritmo contagiante e letras que celebram a cultura local. (R$ 100.000,00)

  • Patchanka: Grupo que mistura ritmos africanos com elementos da música pop, prometendo agitar o público. (R$ 220.000,00)

  • Diego e Victor Hugo: Dupla sertaneja em ascensão, com sucessos românticos e hits dançantes. (R$ 350.000,00)

  • Olodum: Grupo percussivo símbolo da Bahia, conhecido por sua batida inconfundível e engajamento social. (R$ 250.000,00)

  • Di Propósito: Grupo de pagode que conquista o público com letras irreverentes e melodias envolventes. (R$ 250.000,00)

  • DJ Jiraya Uai: DJ e influenciador digital que mistura funk, eletrônico e outros ritmos em sets explosivos. (R$ 220.000,00)

  • Tayrone: Cantor de arrocha conhecido por suas letras românticas e sofridas, que embalam os corações apaixonados. (R$ 300.000,00)

  • Oz Bambaz: Banda de pagode baiano que agita o público com sucessos que celebram a alegria e a irreverência. (R$ 150.000,00)

  • Hungria Hip Hop: Rapper que mistura rimas afiadas com batidas envolventes, abordando temas como amor, superação e realidade social. (R$ 250.000,00)

  • Locação de Trios Elétricos e Minitrio: Essenciais para o carnaval, os trios elétricos e minitrios levam a música e a animação para as ruas da cidade. (R$ 2.642.500,00)

Esses valores, somados, não incluem outros gastos como segurança, infraestrutura e alimentação das equipes, elevando ainda mais o custo total da festa.

Enquanto a folia se aproxima, a população de Barreiras se sente cada vez mais desamparada. A falta de medicamentos nos postos de saúde impede o tratamento de doenças, enquanto servidores demitidos lutam para receber seus direitos trabalhistas. A combinação de crise na saúde, desemprego e priorização do carnaval gera um clima de incerteza e revolta na cidade.

A pergunta que fica é: qual será o legado do “Barreiras Folia 2025”? Apenas alegria que se finda na 4ª feira de cinzas ou um rastro de dívidas e problemas para a população?

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Ovo registra o preço mais alto em 22 meses no Brasil

Calor e aumento no custo do milho explicam os valores mais altos do alimento

Caso de Política com UOL – O preço dos ovos chegou ao nível mais alto em pelo menos 22 meses. O custo do ovo branco aumentou 69% entre janeiro e fevereiro para o revendedor. O preço da caixa com 30 dúzias saltou de R$ 134 para R$ 227. O ovo vermelho registrou alta de 61%, ao passar de R$ 156, em 17 de janeiro, para R$ 252 um mês depois. O relato foi publicado no Portal Uol e foi divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com as associações do setor, o forte calor diminui a produção de ovos. A consequência é a queda de 5% a 10% na produção de ovos, afirmou Tabatha Lacerda, diretora administrativa do Instituto Ovos Brasil e coordenadora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal.

“As altas temperaturas registradas no início do ano afetaram a produtividade das aves, impactando diretamente a oferta e os custos de produção”, afirmou o Instituto Ovos Brasil (IOB).

As galinhas são animais de sangue quente, com temperatura corporal constante. Depois de ficarem expostas ao calor, essas aves fazem uso de energia extra para regular a temperatura do corpo e reduzir o estresse térmico.

O Cepea informou que a cifra mais alta cobrada pela caixa com 30 dúzias de ovos brancos foi R$ 203 em junho de 2023, 12% mais barato.. O ovo vermelho chegou a custar R$ 225, em média, em maio daquele ano, também 12% mais barato.

A partir de julho de 2023, o preço do ovo branco sempre ficou abaixo de R$ 200. A mínima foi registrada em setembro do ano passado: R$ 127. Naquele mês, as 30 dúzias de ovos vermelhos foram vendidas a R$ 143, valor mais baixo da série.

Milho

A alimentação das galinhas é à base de soja, que fornece proteína, e milho, carboidrato que dá energia às aves. O preço da saca de 60 quilos (kg) aumenta desde setembro do ano passado, quando ficou acima de R$ 60 e não parou de subir. Este mês custava R$ 79 —32% de aumento.

“A elevação dos custos tornou inevitável o repasse para o consumidor final, o que onera o produtor”, afirma o Instituto Ovos Brasil . A volta às aulas também eleva o preço do ovo.

O governo dos Estados Unidos aumentou a importação de ovos brasileiros. Foram 220 toneladas em janeiro, 22% mais ovos do que em janeiro do ano passado, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal.

Após um surto de gripe aviária, os americanos chegaram a pagar o equivalente a R$ 60 pela dúzia de ovos. Por enquanto, a alta nas exportações não interfere nos preços no Brasil.

“Toda a produção brasileira é destinada ao mercado interno, com exportações representando menos de 1% do total”, disse o instituto. Mas o cenário pode mudar se os EUA continuarem aumentando a importação de ovos e, por consequência, o Brasil reduzir a oferta doméstica no mercado doméstico..

O brasileiro consome mais ovos. Em 2023, o consumo foi de 242 unidades e subiu para 269 em 2024 e “com expectativa de alcançar 272 unidades por pessoa em 2025”, prevê o instituto.

Crise faz preço da dúzia de ovos nos EUA disparar e atingir R$ 74

Alta nos preços e escassez do produto geram impactos econômicos e mudanças no comportamento dos consumidores americanos

Caso de Política com DCM – Os Estados Unidos enfrentam uma grave crise no mercado de ovos, com alta expressiva nos preços e escassez do alimento em diversas regiões. Em Los Angeles, o valor de uma dúzia ultrapassa US$ 13 (cerca de R$ 74), enquanto em Nova York, já chega a US$ 9,99 (R$ 57). Desde o início do ano, consumidores relatam dificuldades para encontrar ovos nos supermercados, além de valores cada vez mais elevados. O aumento só entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 foi de 15%, segundo dados do setor.

A alta nos preços é impulsionada pelo impacto do surto de gripe aviária causado pelo vírus H5N1, que desde 2022 afeta milhões de aves nos EUA. Mais de 130 milhões de animais já foram abatidos desde o início da crise sanitária, reduzindo drasticamente a oferta do produto no mercado. O vírus também já foi detectado em vacas, gatos domésticos e trabalhadores de granjas, aumentando preocupações sobre a cadeia produtiva.

Curiosamente, ovos orgânicos e de galinhas criadas livres, que tradicionalmente são mais caros, estão sendo vendidos por valores menores, como US$ 5,59 (cerca de R$ 32). Isso ocorre porque contratos de distribuição garantem preços reduzidos para essas fazendas, embora especialistas alertem que essa vantagem pode acabar com o fim dos acordos vigentes.

A situação também tem levado a episódios inusitados. No início de fevereiro, uma carga de 100 mil ovos avaliada em US$ 40 mil (cerca de R$ 228 mil) foi roubada na Pensilvânia, destacando o alto valor agregado do produto. Com a escassez, alguns consumidores estão buscando soluções alternativas, como criar galinhas em casa para garantir o abastecimento de ovos. Apesar da gravidade do cenário, não há previsão para uma normalização no setor.

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“O entorno da feira pode se tornar uma cracolândia”, alerta João Felipe sobre aumento do uso de drogas em área comercial de Barreiras

Durante evento com empresários, parlamentar destacou preocupação com o crescimento do consumo de drogas no entorno da feira e cobrou medidas urgentes para evitar que a região se transforme em uma cracolândia.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador João Felipe (PCdoB) fez um alerta preocupante sobre o avanço do consumo de drogas em Barreiras. Durante um café da manhã promovido por empresários e comerciantes na sede do Clube de Dirigentes Lojistas (CDL), na manhã desta quinta-feira (20), o parlamentar chamou a atenção para a situação no entorno da feira, onde comerciantes já relatam dificuldades para manter seus negócios devido ao aumento da presença de usuários de substâncias ilícitas.

O vereador expressou sua preocupação com o impacto do problema tanto para os comerciantes quanto para a população em geral, destacando que a cidade precisa agir antes que a situação se torne incontrolável.

“Quando a gente chega ali para o setor da feira, o comércio de alunos ao redor da feira, aquilo ali está se transformando em uma cracolândia, e os companheiros de vocês que são filiados aqui, que vivem com aquilo ali, estão em desespero. Nós precisamos fazer alguma coisa! A gente está no municipal, os vereadores, a CDL, nós precisamos nos unir para que a nossa cidade não tenha uma cracolândia, porque isso não faz bem para o comércio, não faz bem para a cidade e, principalmente, não faz bem para essas pessoas que estão nessa situação.”

A preocupação dos comerciantes é crescente. Muitos relatam que clientes evitam frequentar a área devido à presença constante de usuários de drogas, o que tem impactado as vendas e gerado um clima de insegurança. Para João Felipe, o problema não pode ser tratado apenas como uma questão de segurança pública, exigindo uma abordagem mais ampla.

Em resposta ao Portal Caso de Política, o vereador reforçou que o simples aumento do policiamento não será suficiente para solucionar a questão. Ele defendeu uma ação integrada que contemple não apenas a repressão ao tráfico e consumo de drogas, mas também medidas de revitalização da área e um programa efetivo de atendimento social.

“Não basta colocar somente mais viaturas e policiais na região. O que precisamos é de um projeto integrado e consistente de revitalização da feira e das ruas ao redor, dando mais vida ao local e afastando esse cenário de abandono. Mas, além disso, a prefeitura precisa agir com uma política social forte, oferecendo acolhimento e tratamento para essas pessoas. Sem isso, só vamos enxugar gelo.”

Além de enfatizar a necessidade de um esforço conjunto entre o poder público, comerciantes e entidades para encontrar uma solução antes que a situação se agrave, ele sugeriu a criação de um grupo de trabalho para debater propostas e apresentar alternativas concretas para combater o problema.

A preocupação de João Felipe ecoa entre os comerciantes, que veem a degradação da área como um risco não apenas para seus negócios, mas para toda a cidade. A expectativa agora é que a prefeitura se posicione e apresente medidas para lidar com a questão antes que a região se torne um ponto crítico de vulnerabilidade social e insegurança.

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