Barreiras aprova projeto que impede nomeação de condenados pela Lei Maria da Penha

Texto apresentado pela vereadora Carmélia da Mata foi aprovado por unanimidade na Câmara e busca impedir que agressores ocupem cargos comissionados no município

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Câmara de Vereadores de Barreiras aprovou por unanimidade, na noite desta terça-feira (22), o Projeto de Lei nº 030/2025, de autoria da vereadora Carmélia da Mata (PP), que proíbe a nomeação para cargos comissionados no município de pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha.

A medida veda a contratação de qualquer indivíduo que tenha sido condenado em segunda instância por crimes de violência contra a mulher, conforme previsto na Lei Federal nº 11.340/2006. A restrição se aplica a todos os cargos de livre nomeação e exoneração no âmbito do poder público municipal. O impedimento se encerra apenas com a reabilitação criminal prevista no Código Penal Brasileiro.

A proposta tem como bases estatísticas recentes que revelam o aumento alarmante da violência de gênero no Brasil. Pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, indica que cerca de 50 mil mulheres foram vítimas de algum tipo de agressão por dia em 2022. A maioria dos casos envolveu agressões físicas e psicológicas, geralmente cometidas por pessoas próximas às vítimas, como parceiros, ex-parceiros e familiares.

Na justificativa do projeto, Carmélia reforça que o objetivo é “assegurar que o poder público não sirva de abrigo para indivíduos que tenham violentado mulheres”, e defende a iniciativa como um passo firme na construção de um ambiente institucional seguro e respeitoso.

“Não podemos aceitar que cargos de confiança sejam ocupados por quem já demonstrou desprezo pela integridade e pela vida das mulheres. Este é um gesto mínimo de coerência com o que pregamos enquanto sociedade justa”, afirmou a vereadora durante a sessão.

Além do avanço jurídico, a parlamentar ressaltou a importância simbólica da medida, principalmente em um cenário onde boa parte das mulheres agredidas ainda se vê desamparada. Segundo o levantamento citado por Carmélia, 45% das vítimas não procuram ajuda e 21,3% sequer confiam na polícia para fazer a denúncia.

A aprovação do projeto representa um marco importante no combate à violência de gênero em Barreiras.

“Estamos falando de um posicionamento ético e civilizatório. Que esse projeto inspire outras cidades a tomarem medidas semelhantes. Lugar de agressor não é no serviço público”, concluiu Carmélia da Mata.

O texto segue agora para sanção do Executivo municipal.

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MPBA desarticula suposto esquema de fraudes na Ciretran de Barreiras e apreende quase R$ 300 mil

Ação do Gaeco e CIPE Cerrado revela estrutura de corrupção em exames para CNH e vistorias veiculares. Portal Caso de Política recebeu imagens do momento da operação, realizada em frente à casa de um vereador

Uma ofensiva deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) e pela CIPE Cerrado na manhã desta terça-feira (23) desmontou um suposto esquema de corrupção envolvendo servidores e empresários ligados à 10ª Ciretran de Barreiras. A operação “Fraus Omnia”, articulada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), mirou fraudes sistemáticas em processos de habilitação e vistorias veiculares, com ramificações também em São Desidério.

Durante o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, os agentes localizaram R$ 282.950 em espécie, além de cheques totalizando R$ 14.220, um celular, carimbo, anotações suspeitas e extratos bancários. O material foi recolhido em imóveis ligados aos alvos da investigação.

Vídeos obtidos pelo Portal Caso de Política mostram o momento da ação policial próximo à casa de um vereador, localizada no bairro Barreirinhas, em Barreiras.

  

As investigações indicam a existência de um grupo estruturado dentro da unidade de trânsito, operando em múltiplas frentes ilícitas: desde a manipulação de exames teóricos e práticos, como a baliza, até a falsificação de documentos em procedimentos de vistoria. Segundo o MPBA, a atuação fraudulenta tinha como fim a emissão irregular de CNHs e a aprovação de veículos em desacordo com os critérios técnicos.

Um empresário local, que não possui vínculo formal com a administração pública, é apontado como articulador central do esquema. Com forte influência sobre o funcionamento da Ciretran, ele teria transformado o órgão em um “balcão de negócios” voltado para obtenção de vantagens econômicas indevidas.

Entre os métodos identificados estão:

  • Aprovação indevida de candidatos com suporte de instrutores de autoescolas;
  • Fraudes em provas digitais aplicadas por computador;
  • Adulteração de laudos e etapas em processos de vistoria veicular.

Os crimes apurados incluem corrupção passiva majorada, falsidade ideológica, associação criminosa e continuidade delitiva. A Justiça autorizou as diligências com base em indícios sólidos reunidos durante o inquérito.

O MPBA pretende aprofundar a análise do material apreendido para mapear toda a rede de envolvidos. Os nomes dos investigados seguem sob sigilo. A operação reacende o alerta sobre a fragilidade dos sistemas de fiscalização nos Detrans do estado e a urgência de medidas de controle mais eficazes.

O nome da operação, “Fraus Omnia”, vem do latim e significa “tudo é fraude”. A escolha do termo reflete o entendimento dos investigadores de que as práticas ilícitas estavam disseminadas em todas as etapas do funcionamento da 10ª Ciretran, indicando um sistema completamente corrompido.

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Adriano Stein denuncia uso política na entrega de cestas básicas e adverte prefeito: “saia das redes sociais!”

Em sessão inflamada na Câmara Municipal, o vereador expõe negligência da prefeitura, revela indícios de distribuição de cestas básicas em nome de vereadores e exige ação do prefeito Otoniel Teixeira, alertando para grave crise política

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A noite da última terça-feira (22) na Câmara Municipal de Barreiras foi marcada por um ácido discurso do vereador Adriano Stein (PL), que contrastou fortemente com a recente apresentação do prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) sobre seus primeiros 100 dias de governo.

Enquanto o Executivo municipal celebrava suas pseudorrealizações, o parlamentar elevou o tom ao denunciar um possível esquema de uso político na entrega de cestas básicas, com indícios de servidores utilizando o nome de vereadores para a distribuição.

Além disso, Stein manifestou profunda indignação com o que classificou como descaso da prefeitura com o bairro São Paulo e exigiu que o prefeito priorize a gestão em detrimento da intensa atividade nas redes sociais, alertando para as sérias consequências de sua inércia, incluindo uma iminente crise política.

Visivelmente irritado, Adriano Stein iniciou sua fala expondo a recorrente situação de abandono do bairro São Paulo pela Secretaria de Infraestrutura.

“Essa noite eu venho usar essa tribuna para expressar a minha indignação com a Secretaria de Infraestrutura, obras e serviços da nossa cidade que pelo quinto ano consecutivo comete o mesmo erro e o mesmo desrespeito com os moradores do bairro São Paulo”, declarou o vereador, detalhando a falta de limpeza em áreas públicas cruciais para a comunidade.

Segundo ele, essa negligência persistente seria motivada por motivações políticas:

“E pasmem vocês, que o principal motivo dessas áreas não estarem sendo limpa é apenas porque o vereador reside no bairro. Existe uma perseguição de servidores do município contra vereadores.”

Na sequência, o parlamentar direcionou duras críticas ao prefeito Otoniel Teixeira, cobrando uma mudança de postura urgente.

“O prefeito Otoniel tem que abrir os olhos, sair das redes sociais e entrar dentro das secretarias para ver o que é que está acontecendo”, vociferou Stein, demonstrando sua frustração com a falta de atenção às demandas da população e dos próprios vereadores da base.

“Está no limite algumas pessoas fazerem e acontecerem dentro das secretarias, o que eles bem entendem fazer. Tem muita gente hoje dentro da gestão que já passou a hora de pegar seu banquinho e ir embora.”

O ponto central e mais grave da denúncia apresentada por Adriano Stein foi a informação que chegou ao seu conhecimento sobre o uso político de cestas básicas da Secretaria de Assistência Social.

“Semana passada eu recebi uma denúncia e me deixou realmente abismado. Eu recebi uma denúncia que existe servidor da Assistência Social entregando cesta básica em nome de vereador dessa casa”, revelou, indignado.

O vereador não citou nomes, mas garantiu que já protocolou um ofício para investigar a fundo a situação e não hesitará em acionar o Ministério Público caso não obtenha respostas satisfatórias.

“Se requerendo nessa casa não obtiver tivermos a resposta, vamos acionar o Ministério Público.”

Com sua experiência de 20 anos na polícia, Adriano Stein se mostrou determinado a apurar a veracidade da denúncia e responsabilizar os envolvidos.

“Eu vou investigar e eu tenho por sorte essa capacidade, porque eu passei 20 anos na polícia e eu tenho condição plena de investigar. E se eu detectar que isso é verdade, nós vamos levar esse assunto até as últimas consequências, tanto para punir legalmente como para expor essas as pessoas”, asseverou.

Ele enfatizou a gravidade da situação, uma vez que as cestas básicas são recursos federais destinados à população vulnerável:

“Se isso tiver realmente acontecendo, é uma covardia, porque isso é dinheiro público. É dinheiro público. Esse benefício vem do Governo Federal.”

Ao final de seu contundente discurso, que contrastou com a recente narrativa positiva apresentada pelo prefeito em relação aos seus 100 dias de governo, Adriano Stein alertou para as sérias implicações políticas da inação do prefeito diante do descaso administrativo e da grave denúncia.

“O que a gente percebe mesmo, que a gente percebe da atual gestão, é que valeu mais a pena estar contra a gestão do que estar a favor da gestão. Vestir a camisa, ir para a luta, defender é um ato que está sendo desmerecido pela atual gestão.”

Ele concluiu, prevendo um cenário de instabilidade:

“Se isso for verdade, eu vou levar essa situação até as últimas consequências.”

A veemência das denúncias e a firmeza do vereador Adriano Stein prometem agitar o cenário político de Barreiras nos próximos dias, lançando um clima de tensão sobre os ombros do governo municipal.

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STF torna réus seis acusados de integrar núcleo de planejamento do golpe de 2022

Foto: Antonio Augusto/STF

Decisão unânime da Primeira Turma acolhe denúncia da PGR contra ex-assessores de Bolsonaro, ex-diretor da PRF e outros, elevando a tensão sobre as investigações da tentativa de subversão democrática

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em decisão unânime proferida nesta terça-feira (22), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou réus seis indivíduos acusados de compor o chamado “núcleo 2” da tentativa de golpe de Estado, supostamente arquitetada para manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. Com o acolhimento da denúncia, os investigados responderão a ação penal perante a Suprema Corte.

Figuram entre os réus o ex-assessor especial de Bolsonaro, Filipe Martins, e o ex-ajudante de ordens Marcelo Câmara. Também foram denunciados e agora são réus o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques; o general Mário Fernandes, que atuou no Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e os ex-diretores do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marília de Alencar e Fernando de Sousa Oliveira, ligados ao então ministro Anderson Torres, que já é réu em processo correlato.

A PGR sustenta que este grupo atuou de forma organizada para viabilizar a permanência ilegítima de Jair Bolsonaro na Presidência após o pleito de 2022. As investigações apontam para o envolvimento dos acusados na elaboração de uma minuta de decreto de estado de defesa, documento que visava fornecer uma base jurídica para a contestação do resultado eleitoral. Além disso, são imputadas ao grupo ações de monitoramento de autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, e a implementação de operações da PRF durante o segundo turno das eleições, com o objetivo de restringir o deslocamento de eleitores, especialmente na região Nordeste.

Os seis acusados responderão pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado. A soma das penas máximas para esses crimes pode ultrapassar os 30 anos de prisão.

A Primeira Turma do STF, responsável pela análise da denúncia, é composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator do caso), Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. A decisão pela aceitação da denúncia foi unânime entre os magistrados.

Em março deste ano, o STF já havia aceitado a denúncia contra integrantes do chamado “núcleo 1”, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro. Outras três denúncias relacionadas à tentativa de golpe ainda aguardam análise pelo Supremo Tribunal Federal, indicando que as investigações sobre os eventos que culminaram com os atos de 8 de janeiro seguem em curso.

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MP-SP investiga policiais militares por ritual com cruz em chamas e gesto semelhante à saudação nazista

Cerimônia gravada pelo 9º Baep de São José do Rio Preto apresenta simbologia associada ao nazismo e à Ku Klux Klan; caso é apurado pelo Ministério Público e pela Polícia Militar

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu investigação para apurar um vídeo divulgado pelo 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), de São José do Rio Preto, que mostra policiais militares realizando um gesto semelhante à saudação nazista diante de uma cruz em chamas. As imagens, que remetem a rituais da Ku Klux Klan, grupo supremacista branco dos Estados Unidos, causaram forte repercussão nas redes sociais e também levaram a Polícia Militar a abrir procedimento interno.

No vídeo, gravado com drones e trilha sonora cinematográfica, cerca de 14 policiais aparecem enfileirados fazendo o gesto com o braço estendido, enquanto uma grande cruz e a sigla “Baep” queimam ao fundo. Viaturas da corporação cercam a cena. A Procuradoria-Geral de Justiça afirmou, por nota, que “comprovando-se eventual desvio de conduta, serão tomadas as medidas necessárias para punição dos agentes da Polícia Militar, corporação que continua contando com a confiança do MP-SP”.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) também se pronunciou, classificando a PM como “uma instituição legalista que repudia toda e qualquer manifestação de intolerância”. Segundo a SSP, “qualquer manifestação que contrarie seus valores e princípios será rigorosamente apurada”.

Embora a PM alegue que o ritual faz parte de uma cerimônia tradicional de formação de novos policiais e simboliza “a superação dos limites físicos e psicológicos”, o uso da cruz em chamas, do gesto com o braço estendido e de símbolos associados ao nazismo chamou a atenção de especialistas e organizações políticas. O emblema do 6º Baep, por exemplo, exibe uma águia branca central semelhante à Reichsadler – símbolo do poder nazista – e utiliza as cores preto, branco e vermelho, presentes na bandeira do Terceiro Reich, regime liderado por Adolf Hitler.

Diante da repercussão negativa e da possibilidade de interpretações distorcidas, a corporação afirmou que o vídeo foi imediatamente retirado do ar.

As bancadas do PSOL na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de São Paulo encaminharam ofícios à Corregedoria da PM e à SSP cobrando esclarecimentos sobre as providências adotadas contra os envolvidos e exigindo medidas para prevenir práticas semelhantes.

O caso reacende o debate sobre a presença de elementos ideológicos extremistas em setores das forças de segurança pública e reforça o alerta sobre a necessidade de controle, transparência e formação baseada em princípios democráticos dentro das instituições policiais.

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Yure Ramon surpreende ao anunciar aumento salarial de 10% para servidores e se queixa de repasses do duodécimo

Índice supera a inflação acumulada e pode gerar pressão sobre a prefeitura para reajuste.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma decisão que pegou muitos de surpresa, o presidente da Câmara Municipal de Barreiras, Yure Ramon, anunciou na manhã desta quarta-feira (16) um aumento salarial de 10% para todos os servidores da Casa. O reajuste, que supera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dos últimos 12 meses, de 5,48%, representa um ganho real de 4,52% para os funcionários.

A medida, segundo Yure Ramon, visa valorizar o quadro de servidores e fortalecer a Câmara em todos os aspectos.

“O mais importante de tudo são vocês, servidores. Quero fortalecer cada funcionário desta Casa”, declarou o presidente durante a reunião com os servidores. Ele também enfatizou a importância da capacitação contínua, com a realização de palestras e treinamentos para todos os setores.

Após o anúncio do aumento, os servidores que se acomodavam nas galerias do plenário saudaram o presidente com caloroso aplauso, demonstrando total contentamento com a decisão da presidência.

Yure Ramon tem se destacado no cenário político de Barreiras por demonstrar compromisso com as promessas feitas durante sua posse como presidente da Câmara. Ao priorizar a valorização dos servidores e buscar a autonomia financeira do Legislativo, ele tem demonstrado uma postura ativa e diferenciada, buscando honrar a palavra dada e implementar ações que beneficiem a Casa e seus funcionários.

O anúncio do aumento salarial ocorre em um momento de tensões entre a Câmara e a Prefeitura de Barreiras. Yure Ramon revelou que não houve acordo com o prefeito Otoniel Teixeira em relação ao repasse do duodécimo – parcela da arrecadação municipal destinada ao Legislativo.

Segundo o presidente, a prefeitura não repassaria o valor integral, o que prejudicaria projetos importantes para a Câmara, como a instalação de placas solares, a capacitação de servidores e a realização de um concurso público.

Yure Ramon explicou que se reuniu no sábado (12) com o prefeito Otoniel Teixeira, o vice Túlio Viana e o ex-prefeito Zito Barbosa para discutir os repasses do duodécimo. O duodécimo é um direito constitucional que garante a autonomia financeira do Poder Legislativo, permitindo que este administre seu orçamento de forma independente.

O não repasse integral ou o pagamento parcelado desse recurso pode comprometer o funcionamento da Câmara e a execução de projetos importantes.

Em resposta a questionamentos do Portal Caso de Política, Yure Ramon detalhou a situação do repasse do duodécimo. Segundo ele, a Câmara havia solicitado inicialmente R$ 2.800.000,00 mensais para a Câmara de vereadores, valor inferior aos R$ 3.250.000,00 que eram praticados anteriormente. No entanto, a prefeitura tem repassado apenas R$ 2.500.000,00, aquém do solicitado e considerado insuficiente para as necessidades da Casa.

“A prefeitura não faz o repasse constitucional em sua integralidade, repassando parcelas a menor”, afirmou o presidente.

Segundo o parlamentar, essa situação impede a realização de projetos como a instalação de placas solares na sede do parlamento – o que traria economia em médio prazo – investimentos na capacitação dos servidores e até mesmo a abertura de concurso público.

Além de valorizar os servidores, o aumento salarial anunciado pela Câmara de Barreiras terá um impacto positivo na economia local. Com mais dinheiro disponível, os servidores tendem a aumentar o consumo de bens e serviços, o que beneficia o comércio local e impulsiona o crescimento econômico da cidade.

O que diz a Lei sobre o Repasse do Duodécimo: Crime ou Ilegalidade?

Diante da queixa do presidente da Câmara de Barreiras sobre o repasse incompleto do duodécimo, o Portal Caso de Política consultou um jurista para esclarecer as possíveis implicações legais dessa prática. De acordo com o especialista, o fracionamento ou a retenção do duodécimo — cuja obrigação de repasse integral e até o dia 20 de cada mês está prevista na Constituição Federal — configura irregularidade grave, podendo ser enquadrada como ilegalidade e, em certos casos, até como crime.

Com base no artigo 168 da Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), o jurista explicou que o não repasse integral e tempestivo do duodécimo fere o princípio da separação dos poderes (art. 2º da CF) e compromete a autonomia financeira e administrativa dos órgãos que dele dependem, como o Legislativo.

A retenção, o atraso ou o repasse em valor inferior ao devido pode configurar crime de responsabilidade, conforme previsto no Decreto-Lei nº 201/67, com sanções que incluem o afastamento do cargo e outras penalidades. Além disso, a conduta pode ser enquadrada como ato de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/92, sujeitando o gestor responsável a punições como perda dos direitos políticos, ressarcimento ao erário e aplicação de multas.

O jurista ainda destacou que, mesmo diante de eventual frustração de receita, o Executivo deve aplicar o mecanismo de limitação de empenho de forma proporcional a todos os poderes e órgãos, conforme o §3º do artigo 9º da LRF, e não impor cortes unilaterais ao Legislativo municipal.

O descumprimento das normas que regem o repasse do duodécimo, portanto, não é apenas uma infração administrativa: trata-se de uma violação legal com consequências severas ao gestor, que poderá responder judicial e politicamente por sua omissão ou arbitrariedade.

As palavras do jurista consultado, denotam passividade de queixa ou denúncia judicial:

“O duodécimo é uma garantia constitucional para o funcionamento dos poderes. O não repasse integral é um desrespeito à Constituição e pode trazer graves consequências para o gestor responsável.”

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Deputado do PL rompe consenso e critica projeto de anistia por 8 de janeiro

Imagem: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) alerta para desequilíbrio entre poderes e pede revisão técnica do texto que perdoa crimes contra o Estado Democrático de Direito

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O deputado federal Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) criticou, nesta segunda-feira (15), o projeto de lei que concede anistia ampla aos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Em discurso na tribuna da Câmara, ele justificou sua recusa em assinar o requerimento de urgência da proposta, posicionando-se contra a maioria de sua bancada. Apenas ele e Robinson Faria (PL-RN) optaram por não apoiar o avanço imediato da matéria.

Confira seu discurso

Para Rodrigues, a proposta, de autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), compromete o equilíbrio institucional e cria um precedente perigoso.

“A aprovação da anistia ampla, irrestrita e acelerada pelo Legislativo, sem diálogo efetivo com o Judiciário, compromete o equilíbrio entre os poderes”, afirmou.

O projeto de anistia (PL 2858/2022) não se limita aos presos pelos atos de 8 de janeiro, mas abrange também participantes de manifestações antidemocráticas após o segundo turno de 2022, incluindo bloqueios rodoviários e acampamentos em frente a quartéis que pediam intervenção militar.

Rodrigues criticou falhas técnicas na redação do projeto. Segundo ele, o texto “não distingue com clareza entre autores intelectuais, executores diretos e mero participante, tratando de forma igual condutas gravemente distintas”.

Também condenou a inclusão de crimes eleitorais no rol de anistiados e alertou para riscos de judicialização futura.

“O texto pode se tornar inócuo ou abrir margem para questionamentos judiciais intermináveis”, disse.

O parlamentar defendeu a substituição da comissão especial – criada por Arthur Lira, mas nunca instalada – por um grupo de trabalho que possa acelerar e qualificar o debate.

“O tema exige uma construção conjunta e pacificadora”, pontuou.

Durante o discurso, Rodrigues também respondeu às críticas do pastor Silas Malafaia, que o chamou de “traíra” por sua posição contrária ao projeto.

“Lamento que, no momento em que o país clama por serenidade e equilíbrio, ele opte por adotar um discurso que contribui para o acirramento dos ânimos.”

Ironizou, ainda, que Malafaia, se quiser disputar espaço político, “coloque seu nome à disposição da população por meio do processo eleitoral”.

Ao encerrar, reafirmou sua lealdade ao Partido Liberal, embora tenha se afastado da linha majoritária nesse tema.

“Estou no PL há mais de 25 anos. Todas as posições que eu tive na minha vida política foram pelo meu partido. Eu não rasgo o meu passado, não.” Acrescentou que sua atuação parlamentar continuará sendo “pautada pela independência e pelo respeito às instituições”.

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Bruno Reis é sócio de empresário investigado pela PF na Operação Overclean

Relação societária com alvo da PF reacende pressão sobre União Brasil na Bahia; prefeito afirma que negócio é privado e não tem vínculo com as investigações

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), figura agora entre os nomes da política baiana conectados ao empresário Samuca Silva Franco, investigado pela Polícia Federal na Operação Overclean. Apesar de não estar entre os alvos da apuração, Bruno mantém, desde 2022, uma sociedade com Samuca em empreendimentos imobiliários na cidade de Ilhéus.

Documentos da Junta Comercial da Bahia revelam que o prefeito adquiriu, por meio da BB Patrimonial, 10% da sociedade de propósito específico (SPE) Vento Sul, de propriedade de Samuca. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo jornal Folha de S. Paulo. Questionado, Bruno Reis afirmou que o investimento é “estritamente privado” e não tem qualquer relação com o caso investigado pela PF.

Na eleição de 2024, Bruno Reis declarou à Justiça Eleitoral a posse de R$ 62.400,00 em quotas da BB Patrimonial. A empresa atua no setor de gestão de bens e participação em sociedades empresariais.

O empresário Samuca Silva Franco, por sua vez, foi um dos alvos da terceira fase da Operação Overclean, suspeito de receber repasses de empresas de fachada, acusadas de simular a prestação de serviços fictícios e emitir notas fiscais frias. De acordo com a PF, Samuca recebeu R$ 200 mil da BRA Teles Ltda. em março deste ano. Além disso, teria sido beneficiado com transferências que somam R$ 373.500 da própria BRA Teles e da FAP Participações Ltda., entre abril de 2022 e março de 2024.

A Operação Overclean investiga um esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas fantasmas que operariam contratos simulados para movimentar recursos de origem ainda não totalmente rastreada. O avanço da operação tem causado abalos no entorno político de figuras ligadas ao União Brasil, partido que, na Bahia, já tem outros nomes associados aos desdobramentos da investigação.

Embora não haja, até o momento, indícios de participação direta do prefeito no esquema, a relação societária reacende pressões sobre Bruno Reis e reforça o impacto político da Overclean no cenário baiano, especialmente em ano pré-eleitoral.

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Vereador atropela cadela, foge sem dar socorro e tenta justificar atrocidade com desculpas esfarrapadas

Em Taquaral (GO), vereador Renato Rodrigues passa com carro sobre cadela no meio da rua, omite socorro e alega “reflexo do sol” em tentativa de se eximir da culpa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A cidade de Taquaral, em Goiás, está revoltada com a atitude do vereador e presidente da Câmara Municipal, Renato Rodrigues, que atropelou uma cadela no meio da rua e fugiu sem prestar socorro. O vídeo, gravado por câmeras de segurança, viralizou nas redes sociais, expondo a crueldade e a falta de responsabilidade do parlamentar.

As imagens mostram a cadela deitada na rua quando o carro do vereador passa por cima dela. O animal, visivelmente ferido, levanta e foge mancando. Renato Rodrigues chega a parar o veículo, mas, após uma discussão com pessoas que presenciaram o atropelamento, foge sem se importar com o estado da cadela, que, segundo testemunhas, estaria prenha.

Veja o vídeo:

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o caso, que revoltou a população local. A Lei nº 9.605/1998, que prevê sanções para quem comete maus-tratos contra animais, pode enquadrar o vereador, que pode pegar de 3 meses a 1 ano de detenção, além de multa. Se comprovado que a cadela era um cão ou gato, a pena pode chegar a reclusão de 2 a 5 anos, além de multa e proibição da guarda de animais.

Em publicação nas redes sociais, o vereador tentou se defender, apresentando uma justificativa considerada absurda pela maioria dos internautas:

“O Sol tava refletindo no chão, o pet era branco. Você olhando da câmera é fácil julgar, você tá [sic] vendo o pet lá. Quando você está dentro do carro, é outra visibilidade. Não julguem, não. Jamais teria coragem de maltratar um cachorro”, declarou, demonstrando total falta de empatia e responsabilidade.

A desculpa esfarrapada do vereador revoltou ainda mais a população, que exige punição exemplar para o político que, além de cometer um ato de crueldade, tenta ludibriar a sociedade com explicações incoerentes.

O caso expõe a falta de preparo e de sensibilidade de alguns representantes eleitos, que, em vez de defenderem os interesses da população e protegerem os animais, protagonizam cenas de barbárie e descaso.

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João Felipe critica duramente gestão Otoniel: saúde deficiênte, falta de transparência e Overclean no radar em Barreiras

Em entrevista, vereador aponta falhas graves na saúde, cobra informações sobre contratos investigados na Operação Overclean da Polícia Federale contesta prioridades da administração municipal

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador João Felipe (PCdoB) apresentou críticas contundentes à administração do prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) em entrevista ao programa Impacto, da rádio Oeste FM, comandado pelo radialista Marcelo Ferraz, nesta sexta-feira (11). O parlamentar detalhou suas queixas sobre a gestão municipal, com foco na área da saúde e na falta de respostas a requerimentos de informação sobre contratos sob suspeita na Operação Overclean. As declarações do vereador refletem a fiscalização do seu mandato e denúncias apresentadas pela população.

100 dias de mandato: Fiscalização e ações concretas

Vereador João Felipe reafirma compromisso com a fiscalização do executivo: “’A função do vereador é ir além da teoria e mostrar resultados concretos”

João Felipe iniciou a entrevista destacando seu compromisso com a fiscalização do poder executivo, uma das funções primordiais e básicas do vereador. Ele ressaltou a apresentação de projetos de lei e a execução de ações concretas, como a Casa do Trabalhador e o Instituto JF, projetos sociais que, segundo ele, têm transformado a vida de milhares de barreirenses.

“Mais do que questionar ou propor, nestes 100 dias atuamos na prática, fiscalizando o executivo e dando continuidade a projetos importantes para Barreiras. Acreditamos que a função do vereador é ir além da teoria e mostrar resultados concretos para a população”, afirmou.

Ausência da base e críticas à gestão

Vereador João Felipe questiona a falta de resultados da gestão Otoniel nos primeiros 100 dias: “Não consigo visualizar nada de novo”

O vereador criticou a ausência de vereadores da base do prefeito em sessões importantes, especialmente em audiências públicas. Para ele, a situação reflete a dificuldade de defender uma gestão que não apresentou resultados significativos nos primeiros 100 dias.

“Não é tão simples ser vereador da base do prefeito, ainda mais se tratando de um prefeito que está aí que não mostrou para que veio. Se vocês me perguntarem quais foram as ações do prefeito Otoniel de destaque nesses últimos 100 dias, sinceramente eu não consigo visualizar nada de novo”, declarou João Felipe.

O parlamentar ainda alfinetou o ex-prefeito Zito Barbosa (União Brasil), afirmando que Otoniel tem dado continuidade a um projeto de 8 anos e que Zito tem se comportado como se ainda fosse o prefeito da cidade.

Saúde com deficiências e falta de respostas

 

João Felipe cobra transparência sobre obra investigada na Operação Overclean e critica a falta de acesso da população a serviços básicos de saúde: “Silêncio absoluto. Uma recusa injustificável”

O tema central da entrevista foi a situação da saúde em Barreiras. João Felipe apontou a falta de avanços e a dificuldade da população em ter acesso a exames e consultas com especialistas. Amparado pelo direito legal de fiscalizar o executivo e ter acesso a informações de interesse público, o vereador revelou que a secretária de Saúde se recusa a fornecer informações sobre a obra do posto de saúde da Vila dos Funcionários, realizada por uma empresa envolvida na Operação Overclean da Polícia Federal.

“As pessoas continuam sem ter condição de marcar um exame. As mulheres com fibromialgia, apesar das promessas, continuam sem ter acesso a um reumatologista. As mulheres continuam sem ter acesso a uma consulta com ginecologista, e a secretária de Saúde demonstra total falta de respeito com o poder legislativo, uma vez que se recusa a fornecer informações requisitadas por este vereador – informações que, inclusive, são de interesse público e fundamentais para o exercício do meu mandato”, relatou.

O vereador detalhou o pedido de informações sobre a obra do posto de saúde e a lista de espera do CER (Centro Especializado em Reabilitação), questionando os critérios de acesso aos serviços.

“Eu solicitei formalmente à secretária que me informasse o prazo para a conclusão da obra do posto de saúde da Vila dos Funcionários. Afinal, estamos falando de uma obra financiada com milhões de reais dos cofres públicos, e que está sendo executada pela mesma empresa envolvida na Operação Overclean, investigada pela Polícia Federal por desvio de recursos. Queria saber o montante exato já transferido para essa empresa e um cronograma para a inauguração. A resposta? Silêncio absoluto. Uma recusa injustificável e que levanta sérias dúvidas sobre a lisura desse contrato”, disse o vereador.

Prioridades questionáveis e propaganda excessiva

“É muita propaganda e pouca ação para quem precisa de saúde e assistência. A realidade da nossa população não combina com essa festa toda”, disse, criticando também a iluminação cênica em áreas degradadas

João Felipe também questionou o que considera prioridades questionáveis da administração municipal, com foco em festas e eventos em vez de ações concretas para melhorar a vida da população. Ele questionou a falta de políticas públicas para atender andarilhos, moradores de rua e dependentes químicos, além de criticar a iluminação cênica em áreas degradadas.

“É muita propaganda, é muita dancinha de Tik-Tok, é muito auê, muita alegria, enquanto o povo de Barreiras continua sem acesso a exames básicos, sem atendimento especializado para doenças como fibromialgia, e com a saúde pública cada vez mais precária. É preciso mais ação e menos marketing, porque a realidade da nossa população não combina com essa festa toda”, afirmou o vereador.

Ele ainda acusou a gestão de promover festas e celebrações com obras e recursos do governo estadual e federal, enquanto colegas da base criticam as esferas superiores.

Idade Viva fechado e Assistência Social precária

O vereador denunciou o fechamento do programa Idade Viva, que atendia idosos no município, desde o ano passado. Ele contrastou a situação com as atividades oferecidas gratuitamente pelo seu instituto, como pilates, hidroginástica e atendimento médico.

João Felipe reconheceu que o prefeito Otoniel foi um bom secretário de Assistência Social no passado, mas cobrou ações concretas para atender as 18 mil famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade no município.

Apoio ao diálogo e à busca por recursos

Apesar das críticas, o vereador afirmou que apoia o prefeito Otoniel na busca por recursos junto ao governo estadual e federal, destacando a importância do diálogo para o desenvolvimento da cidade.

“Ele tem meu total apoio nessa busca por recursos, e estou torcendo para que ele deixe de lado as picuinhas políticas e se una ao governo estadual em prol de Barreiras. Afinal, o desenvolvimento da nossa cidade deve estar acima de qualquer divergência ideológica”, declarou.

Transporte público e tarifa zero

João Felipe encerrou a entrevista retomando uma proposta que, segundo ele, sempre gerou polêmica: a tarifa zero no transporte público de Barreiras. O vereador revelou que está participando de um curso com parlamentares de todo o Brasil para estudar a viabilidade da implantação do programa. Ele anunciou que pretende apresentar um estudo detalhado sobre o tema em uma futura audiência pública, buscando o apoio da imprensa para levar a proposta adiante.

O povo sempre vai lembrar: João, o do Tarifa Zero!”, afirmou.

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