Senado avança com regras mais rigorosas para transporte aéreo de cães e gatos

Comissão do Meio Ambiente aprova proposta que visa garantir o bem-estar animal em voos domésticos, após casos de maus-tratos e óbitos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O transporte aéreo de cães e gatos em voos domésticos no Brasil poderá ter regras mais rígidas. A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (1º), um substitutivo que consolida quatro projetos de lei sobre o tema, buscando equilibrar o bem-estar animal com as normas operacionais da aviação civil. A proposta segue agora para análise da Comissão de Infraestrutura (CI).

O texto aprovado, relatado pela senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), insere um capítulo específico sobre o transporte de cães e gatos no Código Brasileiro de Aeronáutica, em vez de criar uma nova lei. A senadora justificou a unificação dos projetos (PL 13/2022, PL 1.474/2024, PL 1.510/2024 e PL 1.903/2024) pela necessidade de uma abordagem mais completa, delimitando o escopo da proposta para excluir outros animais domésticos e modais de transporte.

A iniciativa foi motivada por casos notórios de maus-tratos e óbitos de animais em voos, como os da cadela Pandora e do cão Joca. Segundo a senadora Buzetti, o objetivo é harmonizar o bem-estar animal com as normas operacionais e sanitárias da aviação civil, considerando o crescente número de animais de estimação nas famílias brasileiras.

“O projeto precisa equilibrar o bem-estar animal com a realidade operacional da aviação civil. Não se trata apenas de criar regras, mas de garantir um transporte seguro, responsável e compatível com os padrões internacionais”, declarou a senadora.

O substitutivo determina que as companhias aéreas ofereçam opções de transporte adequadas ao porte e às funções do animal, divulguem informações claras sobre o serviço e disponham de equipes treinadas e equipamentos apropriados. Cães-guia mantêm o direito de voar com seus tutores, conforme a lei 11.126/2005.

Em voos longos ou com conexões, as empresas deverão providenciar acomodação, movimentação e monitoramento adequados. Para o transporte em compartimento de carga, a autoridade de aviação civil definirá requisitos específicos, incluindo rastreamento.

Os tutores serão responsáveis pelo comportamento, higiene e segurança do animal na cabine, arcando com eventuais danos. As companhias aéreas responderão civilmente por danos aos animais, independentemente de culpa, exceto em casos de problemas de saúde preexistentes ou culpa exclusiva do tutor. A empresa poderá recusar o transporte de animais em más condições de saúde ou que não atendam às normas sanitárias, mas poderá reconsiderar caso o tutor assuma total responsabilidade.

A relatora excluiu a obrigatoriedade de aeroportos com grande movimentação de passageiros terem veterinários, considerando a medida excessiva. A regulamentação da lei, que definirá padrões de acomodação, rastreamento e normas sanitárias, ficará a cargo da autoridade de aviação civil. A norma também permitirá a criação de voos “pet friendly”. Em voos internacionais, as regras do país de origem ou destino prevalecerão.

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Vereador de Barreiras anuncia abertura de matrículas para atividades gratuitas no Instituto JF

O Instituto JF ogerece atividades gratuitas voltadas à educação, cultura e bem-estar da comunidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador de Barreiras, João Felipe (PCdoB), anunciou em suas redes sociais a abertura de matrículas para novas atividades no Instituto JF, iniciativa que busca oferecer serviços gratuitos para a população. A instituição disponibiliza modalidades voltadas para diferentes faixas etárias, abrangendo cultura, educação e bem-estar.

Entre as atividades oferecidas estão aulas de violão, pilates, reforço escolar, funcional kids, zumba, terapia infantil, leitura e escrita. Para garantir uma vaga, os interessados devem apresentar RG, CPF, comprovante de residência e doar 1 kg de alimento não perecível.

Além de proporcionar acesso gratuito a atividades educativas e esportivas, o Instituto JF também incentiva o voluntariado.

“Ser voluntário no Instituto JF é mais do que doar tempo, é transformar vidas! Cada gesto, cada ajuda e cada sorriso fazem a diferença na comunidade de Barreiras. Além de contribuir para um futuro melhor, você também ganha experiências incríveis e a satisfação de saber que seu apoio impacta positivamente muitas pessoas”, destacou o vereador João Felipe.

O Instituto JF está localizado na Rua das Bromélias, nº 45, no bairro Vila dos Funcionários. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (77) 9 9827-3302.

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Bayer é condenada a pagar US$ 2,1 bi por herbicida ligado a câncer

A Bayer incorporou o Roundup ao seu portfólio ao adquirir a empresa americana Monsanto por US$ 63 bilhões em 2018

Veredito nos EUA impõe multa bilionária à farmacêutica alemã, que recorrerá da decisão e defende segurança do produto Roundup

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A farmacêutica alemã Bayer foi condenada a pagar cerca de US$ 2,1 bilhões a um homem que alegou ter desenvolvido câncer pelo uso do herbicida Roundup. O veredito foi proferido por um júri na Geórgia, nos Estados Unidos, e representa mais um revés para a companhia, que já desembolsou cerca de US$ 10 bilhões em processos semelhantes.

A decisão inclui US$ 65 milhões em danos compensatórios e US$ 2 bilhões em danos punitivos, segundo os escritórios de advocacia Arnold & Itkin LLP e Kline & Specter PC, que representam o autor da ação. As informações são da agência Reuters.

A Bayer afirmou que discorda da sentença e que recorrerá. Em outros casos, a empresa conseguiu reduzir valores estabelecidos pelos júris em até 90%. A companhia também reiterou que o Roundup é seguro e informou que pretende levar o caso à Suprema Corte dos EUA.

O grupo farmacêutico alemão adquiriu o Roundup como parte de sua aquisição de US$ 63 bilhões da empresa agroquímica norte-americana Monsanto em 2018.

O glifosato pode ser banido no Brasil?

O glifosato é um princípio ativo desenvolvido na década de 1950 para a fabricação de produtos químicos, inicialmente utilizado na indústria farmacêutica. Tornou-se amplamente conhecido nos anos 1970, quando a Monsanto – atualmente parte da Bayer – lançou um herbicida à base dessa molécula. A popularidade do produto cresceu nos anos 1990, com o lançamento das sementes transgênicas Roundup, resistentes ao glifosato.

Esse herbicida é aplicado nas folhas de plantas daninhas, impedindo sua capacidade de absorver nutrientes. Além disso, pode ser utilizado como dessecante. Sua eficácia é superior à de outros herbicidas, controlando mais de 150 espécies de plantas invasoras em diversas culturas. No entanto, ele não costuma ser empregado durante o ciclo de produção, exceto no cultivo da soja transgênica, que é resistente ao agrotóxico.

Com o tempo, ervas daninhas têm desenvolvido resistência ao glifosato, o que tem levado à sua combinação com outros herbicidas para manter a eficiência. No Brasil, seu uso é autorizado no plantio de diversas culturas, como algodão, arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja, trigo e uva.

Proibição em outros países

O glifosato foi proibido na Áustria e na Alemanha. Na França, o governo anunciou, em dezembro de 2020, que concederia auxílio financeiro a agricultores que deixassem de usá-lo. No México, o governo determinou que o uso do herbicida será eliminado até 2024, substituindo-o por alternativas consideradas mais sustentáveis.

Nos Estados Unidos, embora o produto seja amplamente utilizado, ele tem sido alvo de processos judiciais contra a Bayer, sob alegações de que o Roundup pode causar câncer. Em junho de 2020, a empresa firmou um acordo bilionário para encerrar diversas ações judiciais no país.

Regulamentação no Brasil

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter o uso do glifosato com restrições. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União em dezembro de 2020, encerrando uma reavaliação iniciada em 2008.

Em 2019, a Anvisa já havia concluído que o glifosato “não apresenta características mutagênicas e carcinogênicas” e “não é um desregulador endócrino”, ou seja, não interfere na produção de hormônios. No final de 2020, o órgão determinou que, para aplicação do defensivo nas lavouras, os agricultores devem utilizar tecnologias que reduzam em 50% a dispersão das gotas do agrotóxico para áreas vizinhas. Para doses acima de 3,7 mil gramas por hectare, a Anvisa exige uma margem de segurança de cinco metros entre a lavoura e áreas próximas a moradias ou escolas.

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Vacinação gratuita para cães e gatos pode virar lei no Brasil

Projeto prevê imunização essencial sem custos para tutores de baixa renda; proposta tramita na Câmara

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei que pode garantir vacinação gratuita para cães e gatos em todo o território nacional. O PL 436/2025 prevê que o fornecimento dos imunizantes será priorizado para tutores de baixa renda cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). A medida busca prevenir doenças graves nos animais e reduzir riscos sanitários para a população.

Pelo texto, a União será responsável por adquirir e distribuir as vacinas aos estados e municípios, que ficarão encarregados da aplicação das doses. A imunização poderá ser viabilizada por meio de parcerias entre o setor público e entidades privadas, com ou sem fins lucrativos.

A proposta estabelece que, para os cães, serão consideradas essenciais as vacinas contra cinomose, parvovirose, adenovirose, leptospirose, raiva e as polivalentes V8 ou V10. Já para os gatos, estão incluídas as vacinas contra parvovírus felino, calicivírus, herpesvírus, raiva e as versões tríplice ou quádrupla felina. O projeto também prevê a possibilidade de inclusão de outros imunizantes, conforme necessidade sanitária.

O autor do projeto destaca que a imunização gratuita é uma medida fundamental tanto para o bem-estar dos animais quanto para a saúde pública. Doenças como cinomose e leptospirose, altamente contagiosas e de difícil tratamento, podem ter impactos severos tanto para os animais quanto para os humanos. Ele também reforça que campanhas educativas associadas à distribuição gratuita das vacinas podem ampliar a adesão à imunização.

Atualmente, o projeto está em análise na Comissão de Saúde da Câmara, aguardando a designação de um relator. Em seguida, passará pelas Comissões de Meio Ambiente, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça. A proposta tramita em caráter conclusivo, o que significa que, se for aprovada em todas as comissões, poderá seguir diretamente para o Senado sem necessidade de votação no Plenário da Câmara.

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Tito cumpre agenda movimentada em Angical com foco no desenvolvimento agropecuário e daagricultura familiar

Participação em assinatura de convênio, visita a laticínio e presença em leilão marcaram o dia do ex-parlamentar na cidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ex-deputado Tito (PT)dedicou o sábado a uma série de atividades em Angical, com foco no fortalecimento do setor agropecuário da região. A agenda incluiu a participação em ato de assinatura de convênio, visita a empresa local e presença em tradicional leilão.

 

Tito participou e importante ato de assinatura de convênio entre prefeitura e ADAB que beneficia o setor agrícola e agropecuário

Pela manhã, Tito esteve presente na solenidade de assinatura do convênio entre a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e a prefeitura de Angical. O acordo visa fortalecer as ações de profilaxia e controle de pragas e doenças em animais e vegetais, além de intensificar a inspeção de produtos de origem agropecuária no município. O evento contou com a presença da prefeita Quinha (AVANTE), dos secretários  Gilmar Nascimento (Gilmazão) de agricultura, Domingos Carlos Domingues de Meio Ambiente, do Diretor Geral da ADAB, Paulo Sérgio Luz, técnicos da agência e produtores agrícolas locais.

Tito conversa com agricultores familiares em tradicional Leilão 

Na sequência, o ex-deputado visitou o Laticínio Ferreira, importante empresa produtora de queijo em Angical. A visita teve como objetivo conhecer de perto o processo produtivo e as demandas da empresa, que é um importante motor da economia local.

Ex-deputado acompanha tradicional leilão das fazendas Caiçara e Lagoinha

Encerrando a agenda, Tito participou do tradicional leilão organizado pelas fazendas Caiçara e Lagoinha. Na oportunidade, encontrou-se com o diretor da Acrioeste, Wagner Pamplona, e com a professora Simone Coité, diretora do campus IX da UNEB, com quem debateu temas relacionados ao desenvolvimento da pecuária regional e a importância da formação de profissionais qualificados para o setor.

“É fundamental acompanhar de perto as demandas do setor agropecuário e apoiar iniciativas agricultura familiar que visem o desenvolvimento sustentável e econômico da região. A assinatura do convênio com a ADAB, a visita ao Laticínio Ferreira e a participação no leilão são importantes oportunidades para fortalecer parcerias e impulsionar o crescimento econômico de Angical,” declarou de Tito.

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Davi Schmidt, indignado denuncia descarte irregular de lixo em vídeo viral

Davi cobra consciência da população sobre descarte irregular de lixo, questionando a cultura de culpar políticos por problemas causados pela própria comunidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um vídeo gravado pelo morador de Barreiras, Davi Schmidt, viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira (19), após sua forte indignação com o descarte irregular de lixo em uma área próxima a um bairro recém-construído na cidade. Schmidt, visivelmente irritado, questiona a responsabilidade da população em manter a cidade limpa e cobra uma mudança de atitude para além da simples reclamação contra os políticos.

No vídeo, Davi Schmidt mostra a extensão do problema, com entulho, colchões e outros materiais descartados às margens da estrada que liga Barreiras ao povoado de Cotia. Ele aponta a contradição entre a indignação popular com a atuação dos políticos e a falta de responsabilidade de alguns moradores em relação ao meio ambiente e à limpeza da cidade.

“Aqui, pessoal. Tá vendo isso aqui, ó? Essa entulhada de lixo aqui, ó, de material de construção. Tá ali, ó, colchão, descarte. Tá aqui, eu estou aqui na beira de um de um bairro recém construído aqui atrás da Alfoz. Isso aqui é a estrada que vai para Cutia e daqui até a Cutia, o pessoal tá fazendo descarte irregular. Sabe o que eu acho engraçado? Porque todo mundo reclama de político.”

Schmidt critica a atitude de culpar exclusivamente os políticos pela sujeira na cidade, argumentando que o problema é causado pela falta de consciência e educação de parte da população. Ele ressalta que não foram os políticos que descartaram o lixo irregularmente, mas sim os próprios moradores.

“É, porque o prefeito é um bosta, porque o vereador é um bosta, porque o presidente é um bosta, porque o governador é um bosta. Político nenhum presta. Agora eu vou fazer uma pergunta para vocês. Foi político que descartou isso aqui? Foi a prefeitura que descartou isso aqui? Foi vereador? Não foi, não foi, não foi vereador, não foi prefeito, não foi o presidente, não foi governador, nem deputado, nem senador não, gente. Isso aqui foi o povo, ó. Tem povo porco na nossa sociedade. Certo?”

O morador também questiona o uso de recursos públicos para a limpeza do lixo descartado irregularmente, defendendo que o dinheiro seria melhor investido se a população simplesmente evitasse o descarte inadequado. Ele menciona ter feito denúncias ao Ministério Público, mas ressalta que a solução definitiva depende da mudança de comportamento da sociedade.

“Aí o que é que o cara quer fazer? Quer jogar essa merda aqui, ó, esse lixo daqui, ó, poluindo, não só ao meio-ambiente, mas tornando nossa rua um lixo, um lixo. E quer reclamar do político, meu povo. É culpa do político? Isso é culpa do povo? Porra, bicho. Tá aí, ó. Você contrata a empresa CVB aí na cidade de manutenção, ele vai tirar o intuito de sua casa. Onde é que ele vem jogar? Aqui. Já fiz denúncia para o Ministério Público. O que que vocês querem que o promotor faça? Venha cá com a pá aqui e cata. Ah, vai exigir a prefeitura. Agora o porco vem e joga e o prefeito tem que vir juntar? Tá errado, gente. Você retrabalha é dinheiro público mal gasto. Não é muito mais certo a empresa ou o morador aqui, ó, não descartar lixo aqui na rua, isso é porco. Isso é sociedade porca. Isso é a população que é porca. E sinceramente, eu como barreirense, gostaria que esse povo não vivesse aqui na minha cidade. É só assim que nós vamos melhorar nossa sociedade, entendeu? Ah, pelo amor de Deus.”

O vídeo de Davi Schmidt gerou grande repercussão em Barreiras e reacendeu o debate sobre a importância da conscientização ambiental e da responsabilidade individual na busca por uma cidade mais limpa e sustentável.

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Barreiras: Coletores da MM Limpeza Urbana param em protesto por salários e sobrecarga

Trabalhadores cruzam os braços exigindo o pagamento de salários atrasados e o fim da sobrecarga causada por demissões

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os coletores da MM Limpeza Urbana, empresa terceirizada que presta serviços de limpeza para a Prefeitura de Barreiras, paralisaram suas atividades nesta segunda-feira (17/03), em protesto contra o atraso no pagamento de seus salários e o aumento da carga de trabalho. A informação foi confirmada por fontes ligadas aos trabalhadores.

A principal queixa dos coletores é a sobrecarga de trabalho causada pela demissão de funcionários. Segundo relatos, o número de trabalhadores foi drasticamente reduzido, obrigando os que permaneceram a realizar o serviço que antes era feito por um efetivo maior.

“A empresa demitiu alguns funcionários e o serviço que antes era feito por 10 agora é feito por quatro”, relatou uma fonte próxima aos trabalhadores.

Além da sobrecarga, os coletores também denunciam o atraso no pagamento de seus salários, o que torna mais grave a situação dos trabalhadores e suas famílias.

A paralisação dos coletores da MM Limpeza Urbana impacta diretamente a rotina da coleta de lixo na cidade de Barreiras. Até o momento, a Prefeitura de Barreiras e a empresa MM Limpeza Urbana não se manifestaram sobre o assunto. A expectativa é que as partes envolvidas busquem um acordo para solucionar o impasse e garantir a retomada dos serviços de limpeza urbana no município.

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Poluição plástica atinge nível alarmante e se torna a 2ª maior ameaça ambiental, alerta ONU

Brasil é o maior poluidor da América Latina e precisa de políticas públicas urgentes

Caso de Política com Jornal da USP A poluição causada pelo plástico já é considerada a segunda maior ameaça ambiental ao planeta, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). A situação é agravada pelo aumento exponencial da produção de plásticos descartáveis, que supera a capacidade global de gerenciamento e reciclagem.

Dados alarmantes da ONG norte-americana Center for Climate Integrity revelam que apenas 9% do plástico produzido no mundo é reciclado, com um índice ainda mais crítico no Brasil, onde apenas 1,3% passa pelo processo. A pesquisadora Sylmara Gonçalves Dias, da USP, alerta que o problema se intensificou na última década com a crescente presença de plástico nos oceanos, para onde escapam cerca de 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos anualmente.

Apesar da crescente preocupação, a poluição plástica é um problema que persiste desde a década de 1940, com materiais resistentes que podem levar de 400 a 500 anos para se decompor. A pesquisadora destaca que a quantidade total de plástico produzido ao longo de quase 70 anos é “estratosférica” e se acumula no ar, na água e no solo.

Diante desse cenário crítico, um movimento global tem ganhado força nos últimos três anos, com o objetivo de banir o uso de plásticos de uso único. Essa iniciativa faz parte do Tratado Global do Plástico, em discussão desde 2022 na Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que busca estabelecer medidas para combater a poluição plástica em nível global.

O acordo internacional, que ainda enfrenta resistência de alguns países, prevê a proibição de plásticos descartáveis mais nocivos e evitáveis, como copos, canudos, sacolas plásticas e embalagens de alimentos. Além disso, o tratado busca promover a redução, reutilização e reciclagem de todos os produtos plásticos.

Para Sylmara, a solução para o problema da poluição plástica passa por políticas públicas conjuntas, com a participação de diversos ministérios e instâncias regionais, além de instituições de apoio à causa. Ela ressalta que a gestão pública precisa de uma ação interinstitucional e interministerial para que a tomada de decisão atinja todas as dimensões do problema.

A pesquisadora alerta que o principal poluidor é o extrativismo, com a extração do petróleo, e que as projeções indicam um crescimento de mais de 50% no uso e consumo de plástico nos próximos 20 anos. O Brasil, oitavo maior poluidor global de plásticos e o maior da América Latina, injeta anualmente 500 bilhões de itens de plásticos de uso único no mercado.

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Elon Musk em queda livre: Ações da Tesla despencam 40% e futuro da empresa é incerto

Ações da Tesla sofrem queda vertiginosa, atingindo o menor patamar em anos, enquanto Elon Musk enfrenta críticas e concorrência acirrada em mercados-chave

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O império de Elon Musk enfrenta uma crise sem precedentes. As ações da Tesla, sua principal empresa, despencaram drasticamente, registrando uma queda de 40% desde dezembro. A derrocada levanta sérias dúvidas sobre o futuro da montadora de carros elétricos e o impacto na fortuna do bilionário.

Fatores da Crise

Diversos fatores contribuem para a crise da Tesla, criando uma “tempestade perfeita” para a empresa:

  • Polarização Política: A adesão de Elon Musk a posições de extrema-direita alienou uma parte significativa de seu público consumidor, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, onde a demanda por carros elétricos está ligada a preocupações ambientais e valores progressistas.
  • Concorrência Agressiva: No mercado chinês, a Tesla enfrenta uma concorrência acirrada de fabricantes locais que oferecem veículos elétricos a preços mais competitivos. O nacionalismo do consumidor também pode estar influenciando a decisão de compra.
  • Imagem Negativa: Campanhas publicitárias negativas, como a que compara a Tesla a símbolos nazistas, contribuem para a deterioração da imagem da marca e afetam a confiança dos consumidores.
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Luís Eduardo Magalhães sediará evento preparatório para COP30 com foco na sustentabilidade do Cerrado

Encontro reunirá autoridades e especialistas para debater agricultura regenerativa e políticas de preservação ambiental

Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, será palco do Action Agenda on Regenerative Landscapes (AARL) Brazil Summit, único evento preparatório da COP30 realizado no interior do Brasil. O encontro, marcado para os dias 15 e 16 de abril, reunirrá especialistas, produtores e autoridades para discutir estratégias voltadas à recuperação de áreas degradadas e ao avanço da agricultura regenerativa no Cerrado. A iniciativa é fruto de articulação entre a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e outras instituições do setor.

Moisés Schmidt como o ministro da agricultura, Carlos Fávaro

O presidente da Aiba, Moisés Schmidt, enfatizou a importância do evento para consolidar o Cerrado como referência em produção sustentável. “Queremos demonstrar que é possível conciliar produtividade e conservação, garantindo impactos positivos tanto para o meio ambiente quanto para a economia”, afirmou.

Com a COP30 programada para novembro em Belém (PA), o encontro em Luís Eduardo Magalhães servirá como espaço para apresentar experiências exitosas na agricultura de baixo carbono, otimização do uso da terra e gestão hídrica, incluindo o monitoramento do Aquífero Urucuia e a proteção das Áreas de Preservação Permanente (APPs).

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que os eventos preparatórios são fundamentais para estruturar as propostas brasileiras na COP30. “O Brasil tem muito a mostrar ao mundo sobre como integrar produção e sustentabilidade”, declarou.

Paralelamente ao evento, a Aiba tem intensificado articulações em Brasília para fortalecer o agronegócio baiano. Em reunião com o senador Ângelo Coronel, foram discutidas estratégias para impulsionar a Bahia Farm Show, maior feira agrícola do Norte e Nordeste. Já na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as demandas energéticas do setor e a agenda legislativa agropecuária foram debatidas com o presidente João Martins.

Na Confederação Nacional do Transporte (CNT), presidida por Vander Francisco Costa, as discussões giraram em torno da infraestrutura logística para o escoamento da produção. No Ministério das Comunicações, a pauta foi a ampliação da conectividade rural, fator essencial para modernização do agronegócio. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também recebeu a comitiva para tratar da inovação tecnológica no setor.

Esses esforços reforçam o compromisso da Aiba em impulsionar práticas sustentáveis e promover soluções para os desafios ambientais e produtivos do agronegócio. O evento preparatório da COP30 em Luís Eduardo Magalhães se configura como uma vitrine para as iniciativas que aliam produtividade e preservação ambiental.

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