Amanda Nabeshima cobra retomada de castrações e propõe abrigo transitório para animais em Ribeirão Pires

Em sessão da Câmara, vereadora denuncia interrupção das castrações e pede lar transitório para enfrentar o abandono de animais e risco de ataques a moradores.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em sessão na Câmara Municipal de Ribeirão Pires nesta quinta-feira (24), a vereadora Amanda Nabeshima (PP) criticou a suspensão das castrações gratuitas de animais e questionou o acúmulo na fila de espera para o procedimento pelo aplicativo Ribeirão Pires Digital. Segundo Amanda, o sistema digital da cidade registra uma crescente demanda sem resposta desde o início do ano, o que contribui diretamente para o aumento de animais abandonados nas ruas.

A vereadora destacou a importância do programa de castração para reduzir o abandono, especialmente entre fêmeas, que entram no cio e acabam contribuindo para o aumento da população de animais de rua.

“Minha preocupação é com as fêmeas, cadelas e gatas, que cruzam, reproduzem e acabam abandonadas, o que amplia o problema nas ruas. É fundamental que o programa seja retomado,” afirmou Amanda.

Além das castrações, Amanda Nabeshima também solicitou providências para os cães abandonados na região do Terminal Rodoviário Municipal, local onde um jovem com deficiência foi recentemente mordido por um cachorro. A situação expôs a vulnerabilidade dos animais abandonados e a falta de espaços adequados para seu acolhimento. A vereadora sugeriu a criação de um abrigo transitório para esses animais, além da possibilidade de transferir o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para uma área afastada, após decisão judicial que bloqueou o recolhimento de animais devido a uma denúncia de moradores próximos ao CCZ.

Amanda apelou por apoio dos demais parlamentares para viabilizar emendas destinadas à construção do abrigo transitório e reforçou que denúncias de maus-tratos, muitas vezes, não resultam em melhorias práticas para os animais.

“Os animais não estão na rodoviária porque querem, mas porque foram abandonados. Precisamos de uma solução definitiva para enfrentar o abandono e cuidar dessas vidas,” concluiu.

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Ciclone extratropical ameaça o sul do Brasil com ventos de até 100 km/h

Fenômeno se forma entre Uruguai e Rio Grande do Sul, com previsão de chuvas intensas e rajadas de vento até sexta-feira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um ciclone extratropical está se formando entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul, com potencial para atingir o sul do Brasil com ventos que podem chegar a 100 km/h. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para a formação do fenômeno, que deve se intensificar na noite de quarta-feira, 23 de outubro, e continuar até a madrugada de quinta-feira, 24.

Meteorologistas explicam que o ciclone resultará da interação de áreas de instabilidade com um centro de baixa pressão, ingressando no Brasil pelo oeste e sul do Rio Grande do Sul. A previsão indica ventos entre 50 e 70 km/h na maioria das regiões afetadas, com algumas áreas registrando rajadas mais intensas. O fenômeno também trará chuvas volumosas para o oeste do Paraná e o centro-oeste de Santa Catarina.

As regiões mais impactadas devem ser aquelas próximas ao Uruguai, norte da Argentina e Paraguai, onde a combinação de chuva e vento será mais severa. Mesmo com momentos de céu claro em alguns pontos, o retorno das tempestades será rápido, afetando a rotina da população. O ciclone deve seguir em direção ao alto-mar na sexta-feira, 25, quando o tempo seco começará a predominar.

Os meteorologistas recomendam atenção às previsões e alertas, uma vez que o ciclone pode causar interrupções no fornecimento de energia e impactos nas atividades cotidianas. Ventos moderados poderão continuar atingindo a faixa litorânea dos três estados da Região Sul, mesmo após a passagem do fenômeno.

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Barreiras descumpre Lei de Saneamento ao pavimentar sem rede de esgoto e drenagem para águas pluviais

Imagem da Web: alagamento em Barreiras – 21/10/2024

Município realiza é reincidente em obras de asfaltamento sem integrar infraestrutura de saneamento básico, em desacordo com a Lei nº 11.445/2007, colocando saúde pública e meio ambiente em risco

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O município de Barreiras, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) com 170.667 habitantes, tem realizado sistematicamente obras de pavimentação asfáltica sem a instalação prévia de redes de saneamento básico, em descumprimento à Lei nº 11.445/2007. A legislação exige que o saneamento básico seja integrado às outras infraestruturas urbanas, como o abastecimento de água e drenagem de águas pluviais. Assim, obras de asfaltamento devem ser planejadas em conjunto com essas redes para garantir uma urbanização sustentável.

O artigo 2º da lei estabelece esse princípio de integração:

“Art. 2º – Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais:

I – universalização do acesso;

II – integralidade, compreendida como a articulação das diferentes atividades, componentes e infraestruturas de cada um dos serviços de saneamento básico, que propicie à população o acesso em conformidade com suas necessidades e maximização da eficácia das ações e dos resultados;”

A falta de articulação entre as infraestruturas, ao pavimentar sem saneamento, compromete o sistema urbano, provocando problemas como alagamentos e contaminação do solo, além de elevar o risco de doenças devido à falta de esgotamento adequado.

O artigo 3º reforça a necessidade de um planejamento integrado para garantir eficiência e sustentabilidade:

“Art. 3º – Os serviços públicos de saneamento básico serão organizados de forma a garantir a eficiência e sustentabilidade econômica e ambiental, observado o controle social e as normas de saúde pública e meio ambiente.”

Sem esse planejamento, o asfaltamento isolado representa uma gestão ineficiente, já que a correção posterior, com a instalação de redes de esgoto e drenagem, exige que o asfalto seja quebrado, gerando custos adicionais. Isso duplica os gastos públicos e amplia o tempo de execução das obras, prejudicando o trânsito e o cotidiano dos moradores.

Além disso, a falta de drenagem adequada eleva o risco de alagamentos durante períodos de chuva intensa, resultando em enchentes que danificam o asfalto e inundam residências e comércios. Essas enchentes também podem causar deslizamentos de terra e erosão em áreas vulneráveis, trazendo prejuízos significativos para a população.

A ausência de saneamento também facilita a contaminação de lençóis freáticos e rios próximos, comprometendo a qualidade da água e agravando problemas ambientais.

O artigo 50 da lei prevê penalidades para a prestação inadequada de serviços de saneamento:

“Art. 50 – A prestação de serviços públicos de saneamento básico em desacordo com as normas regulamentares sujeitará os responsáveis às penalidades previstas em regulamento, sem prejuízo da aplicação de sanções previstas em outras normas legais.”

Embora Barreiras ainda não tenha sido penalizada, a continuidade dessas práticas pode levar a ações de órgãos de controle, como o Ministério Público ou agências reguladoras, que podem aplicar multas, medidas administrativas ou ações judiciais.

O descumprimento da Lei nº 11.445/2007 por Barreiras, que excede os 100 mil habitantes – população para a qual a lei exige rigor no cumprimento de suas diretrizes – coloca em risco o planejamento urbano e a eficiência da gestão pública, além de comprometer a qualidade de vida da população e o meio ambiente.

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INMET emite Alerta Amarelo de chuvas intensas para Barreiras

Precipitações de até 50 mm por dia e ventos de 60 km/h estão previstos; população deve estar atenta aos riscos moderados de alagamentos e descargas elétricas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um Alerta Amarelo para chuvas intensas em Barreiras, válido a partir das 10h desta quarta-feira (16/10/2024). O aviso prevê chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm por dia, além de ventos intensos, que podem atingir entre 40 e 60 km/h. Embora o alerta indique baixo risco de cortes de energia, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas, é importante que a população esteja atenta às condições meteorológicas nos próximos dias.

O Alerta Amarelo para chuvas intensas é uma classificação que indica condições climáticas adversas, com risco moderado para atividades cotidianas. Chuvas nessa intensidade, apesar de não serem consideradas extremamente perigosas, podem causar transtornos como pequenos alagamentos em áreas urbanas, quedas de árvores e possíveis interrupções no fornecimento de energia. Além disso, ventos fortes podem comprometer a segurança de estruturas mais frágeis e aumentar o risco de acidentes.

O INMET orienta que, durante o período de vigência do alerta, moradores evitem áreas propensas a inundações, como margens de rios e encostas, e redobrem os cuidados ao dirigir em estradas com visibilidade reduzida e pista molhada. É também importante evitar o uso de aparelhos eletrônicos conectados à rede elétrica durante tempestades, para reduzir o risco de choque em caso de descargas elétricas.

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VÍDEO: Chuva fraca expõe fragilidades em obra da Avenida Enock Ismael, em Barreiras

Após leve precipitação, aterro cede e ameaça casas; moradores e técnicos apontam riscos e falhas estruturais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma leve chuva na noite desta terça-feira (15/10) expôs sérios problemas na obra da Avenida Enock Ismael, localizada na Serra do Mimo, em Barreiras. O aterro de terraplenagem, feito para sustentar a nova via, começou a ceder, ameaçando as casas próximas. Moradores registraram o momento em vídeo, mostrando o deslizamento de terra em direção às residências. As imagens, enviadas ao Portal Caso de Política, revelam a gravidade da situação, mesmo com a pouca chuva.

“Nem choveu direito e o aterro já está cedendo! Fizeram isso só por causa da política”, desabafa um morador no vídeo.

A obra, já criticada anteriormente, recebeu novas denúncias de problemas estruturais. Dias antes, um técnico da área de engenharia, que preferiu não se identificar, havia visitado o local e alertado sobre o uso inadequado de material no aterro. Ele destacou que o solo utilizado “não dá liga” e não serve para compactação adequada, sendo extremamente vulnerável à erosão.

De acordo com o técnico da área que conversou com o Portal Caso de Política, o material escolhido para o aterro não dá liga e não deveria ter sido compactado no aterro feito

“O material é muito solto e não compacta de maneira eficiente. Isso aqui não vai segurar quando vierem chuvas mais fortes”, alertou o técnico.

Além das falhas na escolha do material, o especialista apontou outros problemas graves na execução da obra. A remoção da vegetação natural, que antes ajudava a infiltrar a água da chuva, fez com que as águas agora corram diretamente sobre o asfalto, carregando sedimentos e aumentando o risco de deslizamentos.

“A água vai descer em grande volume, sem nenhum tipo de contenção, levando o solo e atingindo as áreas mais baixas, onde ficam as moradias. O risco de um desastre é real”, afirmou o técnico.

A falta de um sistema eficiente de drenagem foi outro ponto levantado pelo especialista. Ele observou que os tubos instalados são muito pequenos para o volume de água que desce da serra, o que pode causar alagamentos e erosões.

“Se não corrigirem, essa obra pode custar vidas”, alertou, destacando também a urgência de uma fiscalização mais rigorosa e de medidas imediatas para evitar tragédias.

A Avenida Enock Ismael, que promete desafogar o trânsito na região, vem sendo alvo de críticas não só pela execução acelerada, mas também pelos impactos ambientais e riscos à segurança dos moradores. Enquanto a população e especialistas cobram respostas, a obra já começa a dar sinais preocupantes de que pode não suportar a próxima temporada de chuvas, se as falhas não forem corrigidas a tempo.

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INMET emite alerta de tempestade para o Oeste da Bahia: 8 cidades sob risco

Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e outros municípios da região estão sob alerta de tempestade, com ventos de até 60 km/h e possíveis alagamentos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta de perigo potencial para tempestades em oito cidades do Oeste da Bahia, válido até as 10h desta quarta-feira (16). Entre as localidades afetadas estão Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, e São Desidério. Segundo o instituto, as chuvas podem atingir entre 20 a 50 mm por dia, acompanhadas de rajadas de vento de 40 a 60 km/h.

O alerta amarelo indica a possibilidade de alagamentos em áreas urbanas e queda de granizo, embora o risco de cortes no fornecimento de energia seja considerado baixo. De acordo com o Clima Tempo, o mês de outubro registrou apenas 2 mm de chuva em Formosa do Rio Preto, o que representa 4% da média esperada de 56 mm para o período.

Cidades afetadas
  • Barreiras
  • Luís Eduardo Magalhães
  • São Desidério
  • Formosa do Rio Preto
  • Santa Rita de Cássia
  • Riachão das Neves
  • Correntina
  • Santana
Orientações à população

O INMET recomenda que os moradores das áreas sob alerta tomem precauções, especialmente durante as rajadas de vento, evitando abrigar-se debaixo de árvores e estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Além disso, é importante evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada para prevenir danos causados por surtos elétricos.

Se a tempestade causar danos ou situações de risco, a população pode acionar a Defesa Civil pelo número 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193. O alerta permanece em vigor até a manhã de quarta-feira. Veja o alerta aqui

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Reposição de estoque do Aquífero Guarani é insuficiente, mostra estudo

Problema causa preocupação em áreas de grande produção agrícola

Agência Brasil – Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro percebeu que a reposição de águas do Aquífero Guarani está abaixo do necessário para garantir a manutenção da quantidade disponível no reservatório, que se estende por áreas do Sul e Sudeste do país, além de Paraguai, Uruguai e Argentina. O reservatório atende 90 milhões de pessoas, sendo responsável pela manutenção do nível de rios e lagos em algumas áreas do interior paulista durante o período de seca.

Em entrevista à Agência Brasil, o pesquisador Didier Gastmans, do Centro de Estudos Ambientais da Unesp Rio Claro, explicou que a pesquisa buscou entender a importância da chuva na entrada de águas novas no aquífero, nas áreas de afloramento (superfície), e que foi possível confirmar esse papel. Ele acompanha o tema desde 2002, em seu doutorado, e todas as pesquisas desde então apontam que os efeitos de superexploração do reservatório são constantes, contínuos e tem piorado com a mudança de distribuição das chuvas na área de afloramento, que alimenta o aquífero. O problema causa preocupação em áreas de grande produção agrícola e população, como Ribeirão Preto, no norte paulista, onde os primeiros efeitos são sentidos desde a década de 1990. “Agora começou a aumentar muito o número de poços e isso começa a dar sinais em diversas regiões do interior”, disse Gastmans.

O geólogo afirmou que os indícios de superexploração estão claros no monitoramento dos poços e do nível dos reservatórios, atingindo aqueles próximos das regiões de afloramento, que têm níveis de dois a três metros mais baixos, em média, mas também os grandes poços de exploração para indústria e agronegócio, nos quais o rebaixamento atinge médias de 60 a 70 metros em dez anos. Nessa dinâmica “a água tem uma determinada profundidade no poço e vai baixando, o que demanda poços mais profundos e bombas mais potentes. Na porção oeste (do estado de São Paulo) a gente fala de grandes produtores e sistemas para abastecimento público. Pequenos produtores já sentem esse impacto em algumas regiões próximas da área de afloramento”, esclareceu.

Esse rebaixamento dos níveis chega, em determinados pontos, a até 100 metros, considerável até para as dimensões do Aquífero, que tem níveis com 450 metros de espessura do reservatório, chegando a até 1 quilômetro de profundidade. A maior parte do consumo do Guarani é para o abastecimento urbano, e ao menos 80% dela se concentram no estado de São Paulo.

Um dos fatores que preocupa no curto prazo é que a chuva nas regiões de superfície, a partir das quais há recarga no aquífero, são muito concentradas, situação na qual apenas uma pequena parcela de chuva infiltra para o subsolo e ocorre um escoamento maior e infiltra menos. Também há impacto do aumento da evaporação nas áreas de superfície, causado pelo aumento da média de temperatura nas regiões.

Gastmans criticou a falta de um conjunto claro de ações por parte dos órgãos públicos, afirmando que a primeira ação necessária é conhecer os usuários. “É necessária a implantação de um sistema de monitoramento em tempo quase real, para conhecer e dimensionar os atendimentos e as políticas de curto e médio prazo”. O segundo é consorciar água subterrânea e água superficial, para usar de maneira integrada de acordo com a disponibilidade sazonal. “Também se faz necessário pensar no planejamento futuro: sempre se fala em desenvolvimento, mas os gestores parecem ignorar que não existe desenvolvimento plenamente sustentável, pois todo desenvolvimento tem um impacto e essas pessoas precisam começar a se antecipar aos problemas”. O pesquisador da Unesp defendeu ainda a necessidade de pensar no uso de águas de melhor qualidade para abastecimento público e de águas de menor qualidade para outros usos, como irrigação de áreas extensas do setor sucroalcooleiro e de cítricos e uso industrial.

Procurada pela reportagem, a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) informou que monitora todos os estudos relacionados à recarga do Aquífero Guarani e dos demais corpos d’água do estado. Segundo o órgão “a gestão do aquífero é realizada de maneira integrada com outros recursos hídricos, visando garantir o equilíbrio entre as demandas de uso e a preservação ambiental”. A maior parte da captação de água no estado de São Paulo se concentra em fontes superficiais (rios e lagos), sendo a captação em poços profundos, que acessam o Aquífero Guarani, a menor parcela do total dos recursos hídricos. “Toda captação de água no estado está sujeita à outorga, concedida somente após criteriosa análise técnica”.

Origem das águas

A pesquisa conduzida pela Unesp, com o apoio da Fapesp, agência paulista de amparo à pesquisa, usou o monitoramento de isótopos estáveis de hidrogênio e oxigênio como marcadores para identificar a origem das águas que compõem o reservatório, o que permitiu perceber as áreas de superfície que colaboram para a manutenção dos níveis do Aquífero Guarani. Também usaram um processo de datação com isótopos dos gases criptônio e hélio para datar a água de alguns poços, o que permitiu detectar idades variando de 2.600 anos, em Pederneiras, até 127 mil anos em Bebedouro, 230 mil anos em Ribeirão Preto e 720 mil anos no Paraná.

A pesquisa How much rainwater contributes to a spring discharge in the Guarani Aquifer System: insights from stable isotopes and a mass balance model pode ser acessada aqui.

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Programa de ‘Fiscalização Preventiva Integrada na Bacia do Rio São Francisco’ é finalista do Prêmio Innovare

Em 2024 premiação destacará uma prática dentre todas as inscrições recebidas que melhor representa o tema ‘Meio ambiente e Sustentabilidade’

MPBA – O Programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) é finalista da 21a edição do Prêmio Innovare do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A premiação identifica e divulga  práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.  Nesta edição, o Prêmio Innovare destacará uma prática dentre todas as inscrições recebidas que melhor represente o tema meio ambiente e sustentabilidade.

Desde sua criação, a FPI, que envolve uma atuação integrada de diversas instituições públicas, busca proteger o meio ambiente, fiscalizar irregularidades e promover ações educativas em prol do desenvolvimento sustentável.

“A FPI é uma iniciativa responsável por autuações em casos de desmatamento ilegal, exploração irregular de recursos hídricos, caça predatória e poluição de rios. Ao longo de décadas, o programa ganhou destaque não apenas pela capacidade de reprimir infrações ambientais, mas também por seu caráter educativo, pela garantia da escuta e defesa das comunidades tradicionais, focado em conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação ambiental”, destacou o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Ceama), promotor de Justiça Augusto César Matos.  

A coordenadora do programa, promotora de Justiça Luciana Khoury, celebrou a conquista.

“Este é um grande reconhecimento do trabalho conjunto realizado por todas as 95 instituições parceiras e da dedicação de todos os seus integrantes que atuam nos estados da Bacia do Rio São Francisco. Há uma agregação dos diversos ramos do Ministério Público, diversos promotores de Justiça, procuradores da República e do Trabalho e servidores, ultrapassando fronteiras para exercer essa missão com resultados significativos de proteção desse grande patrimônio ambiental nacional”, declarou Luciana Khoury. 

Sobre a FPI

Criada em 2002, a FPI do São Francisco na Bahia é um programa coordenado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Em Alagoas teve início em 2014, em 2016 em Sergipe, em 2017 em Minas Gerais e em 2018 chegou ao estado de Pernambuco, coordenado pelos Ministérios Públicos dos estados e Ministério Público Federal. 

A iniciativa tem como objetivo melhorar a qualidade ambiental da bacia e a qualidade de vida dos povos da Bacia . Nesse sentido, são feitas ações de fiscalização em todas as áreas que possam impactar a saúde do Velho Chico. Com perfil socioeducador, a FPI realiza também atividades de educação ambiental nas comunidades, escolas e feiras livres; eventos de regularização de empreendimentos; entrevistas em rádios locais e imprensa em geral; e outras iniciativas de conscientização da importância do rio São Francisco. Em 2020, o programa foi premiado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) como o maior indutor de políticas públicas e, com as diversas temáticas que atua, contribui para a implementação dos 17 ODS.

Segundo a coordenadora geral do programa, a promotora de Justiça Luciana Khoury, “ser finalista de um prêmio tão relevante como o Innovare é um grande estímulo para que possamos seguir cada vez apresentando mais e melhores resultados, integrando órgãos públicos, instituições, entidades não governamentais, comitês de bacia,  movimentos sociais, povos e comunidades tracionais por mais justiça socioambiental na Bacia”.

Rui Costa desembarca em Barreiras, anuncia investimentos, aborda incêndios e relação com governo municipal

O ex-governador da Bahia e atual Ministro Chefe da Casa Civil, Rui Costa, concedeu entrevista coletiva no aeroporto de Barreiras, onde destacou sua visita para apoiar a candidatura de Tito e Emerson

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na tarde desta sexta-feira (20/09), o ex-governador da Bahia e atual Ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), chegou a Barreiras e concedeu uma coletiva de imprensa no aeroporto. Durante a entrevista, ele anunciou uma série de investimentos significativos, reafirmou seu apoio à candidatura de Tito e Emerson, e discutiu a preocupação com os incêndios que têm afetado a região.

Rui iniciou sua fala destacando a importância de sua visita:

Estou aqui hoje como cidadão e para pedir ao povo de Barreiras uma oportunidade para que possamos governar juntos e fazer Barreiras acelerar e voar mais alto.” Ele anunciou que, em breve, estará na condição administrativa de ministro para anunciar investimentos, como a assinatura do contrato para a licitação do aeroporto de Barreiras, que deve ser publicada na próxima semana.

Sobre a infraestrutura, Rui detalhou:

Estamos falando da ampliação do terminal de passageiros e da duplicação da pista, tanto em largura quanto em comprimento, para que fique no mesmo padrão das aeronaves de Vitória da Conquista. Isso proporcionará mais mobilidade.” Ele também confirmou que a empresa de aviação Azul retornará com voos diretos de Salvador para Barreiras a partir de janeiro.

A coletiva ganhou novo tom quando a reportagem do Portal Caso de Política questionou Rui sobre os incêndios na cidade e se o governo municipal havia buscado apoio federal. Rui esclareceu que se reuniu com os governadores da região norte e centro-oeste para discutir a questão nesta sexta-feira (20).

Infelizmente, a constatação é que boa parte dos incêndios são provocados por pessoas que agem de forma criminosa.” Ele mencionou que muitos já foram presos e que a Polícia Federal está investigando os casos.

Rui Costa de maneira sutil e polida, criticou a postura do governo municipal, que tem se mostrado relutante em dialogar com outras esferas de poder.

Quando fui governador, sempre tive indiscriminadamente as portas abertas e isso não é diferente com o governador Jerônimo e com o presidente Lula. O que precisamos é de uma mobilização máxima dos Bombeiros e da Defesa Civil. Muitos municípios têm pessoal para combate a incêndios, e estamos pedindo que mobilizem suas equipes.” Essa declaração ressalta uma postura unilateral da administração municipal ante as necessidades urgentes da população que carecem de um melhor atendimento em saúde por exemplo.

Em um evento oficial realizado em 06 de junho em São Desidério, em comemoração à Semana do Meio Ambiente, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) entregou 100 kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC) ao Corpo de Bombeiros da Bahia. A ação fez parte da Caravana Bahia Sem Fogo, que visa fortalecer as ações de combate a incêndios florestais na região.

Ainda durante a cerimônia, foram entregues 1.197 equipamentos, incluindo: 90 balaclavas, 90 máscaras, 90 óculos, 90 luvas, 90 meiões, 91 calças, 91 gandolas, 90 cantis, 90 mochilas PQD, 91 bloqueadores solares, 2 sopradores, 38 mochilas costais, 37 ferramentas combinadas, 39 pás de bico, 40 enxadas, 38 abafadores, 100 coturnos e 71 facões.

O ministro Rui Costa, também dedicou atenção à Universidade Federal do Oeste (UFOB), um pilar importante para o desenvolvimento educacional e econômico da região. Ele destacou que as obras no campus visam ampliar laboratórios e criar novos módulos de aula, fundamentais para a formação em áreas essenciais como saúde e agronegócio.

Estamos garantindo que a universidade tenha os recursos necessários para que continue a oferecer educação de qualidade e se tornar um centro de excelência no Oeste da Bahia,” concluiu Rui.

Finalizando, Rui Costa reforçou seu apoio a Tito, afirmando: “Tito é o candidato do presidente Lula, do governador Jerônimo e meu. Com a vitória dele, teremos um avanço significativo para Barreiras.”

Ao final da entrevista, Rui Costa seguiu em carreata que saiu do bairro São Pedro com destino ao bairro Santa Luzia onde participou de comício em apoio a candidatura de Tito.

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Tito reforça compromisso com causa animal, o meio ambiente e a educação em encontro com professores e alunos da UNEB

Durante a reunião na universidade, o candidato a prefeito de Barreiras destacou a importância do Castra Móvel e da preservação ambiental, com foco na saúde pública

Ascom Tito – Tito se reuniu com professores e estudantes do Campus IX da UNEB e destacou a importância de um Castra Móvel na cidade e o fortalecimento de programas ambientais. O encontro aconteceu nesta terça-feira (17/09), e ele apresentou ainda suas propostas para a educação, para a causa animal e o meio ambiente.

O candidato destacou o seu compromisso com o controle populacional de animais, especialmente os de rua, que afetam diretamente a saúde pública.

“Quando controlamos a população de cães e gatos, reduzimos a incidência de zoonoses, como a leishmaniose, que é um problema grave em nossa região”, afirmou.

Durante o encontro, a doutora Simone Coité, diretora do Departamento de Ciências Humanas do Campus IX da UNEB, elogiou o trabalho de Tito em prol da causa animal e da saúde pública. Ela destacou a importância da destinação de recursos para a Uneb, especialmente para a implantação da clínica médica, centro cirúrgico e um caminhão baú em convênio com o CONSID para equipagem de um Castra Móvel moderno.

“Todas essas iniciativas demonstram o sério compromisso de Tito com Barreiras”, disse a diretora.

Deputado federal

Tito, durante o seu deputado de deputado federal, destinou inicialmente R$ 893 mil para a aquisição e instalação de um laboratório e um centro cirúrgico para o curso de Medicina Veterinária, além de um veículo utilitário para o campus IX da UNEB em Barreiras.

Como terceiro investimento destinou um Castra Móvel, uma unidade móvel de castração, que foi um ponto central da sua fala. Segundo Tito, a destinação do equipamento para Barreiras já foi efetivada em parceria com o CONSID em benefício da UNEB, visando subsidiar o curso de Medicina Veterinária.

Saúde animal

Ele também mencionou o apoio ao Consórcio Multifinalitário do Oeste da Bahia (CONSID), que recebeu um caminhão-baú refrigerado para o transporte de equipamentos de saúde animal. Tito reafirmou a relevância dessa parceria, enfatizando que cuidar dos animais é crucial para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Outro tema abordado foi o compromisso de Tito com o meio ambiente. Ele detalhou o plano de expansão e modernização do sistema de reservação de água potável em Barreiras, em parceria com o governo do estado.

“Com o crescimento da cidade e a verticalização das áreas urbanas, é urgente triplicar a capacidade de armazenamento de água para garantir um abastecimento adequado”, explicou.

Integração entre universidades e desenvolvimento local

Tito reforçou seu compromisso em fortalecer as parcerias entre o município e as universidades, garantindo que os alunos da UNEB tenham acesso a atividades de extensão e contribuam diretamente para o desenvolvimento da cidade.

“Barreiras precisa avançar na integração de suas instituições de ensino com o setor público e o terceiro setor. Isso será uma das prioridades de nossa gestão”, concluiu.