PF investiga igreja de Bispo Bruno Leonardo por suspeitas de ligação com o PCC

Relatório da Polícia Federal aponta transações milionárias da Igreja Batista Avivamento Mundial, liderada pelo bispo Bruno Leonardo, para empresa investigada por envolvimento com facção criminosa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) investigam transações financeiras suspeitas entre a Igreja Avivamento Mundial, liderada pelo bispo Bruno Leonardo Santos Cerqueira, e uma empresa ligada a Willian Barile Agati, apontado como integrante do alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC). A informação foi divulgada pelo portal de notícias DCM.

De acordo com documentos da Operação Mafiusi, a igreja do bispo Bruno Leonardo, um fenômeno nas redes sociais, transferiu R$ 2,225 milhões para a empresa Starway em sete operações realizadas entre agosto de 2021 e abril de 2022.

As autoridades não encontraram notas fiscais que justificassem as movimentações financeiras, levantando a suspeita de que a empresa seria uma fachada usada para lavagem de dinheiro.

Apesar das suspeitas, o bispo Bruno Leonardo não é formalmente investigado no caso. Seu nome aparece apenas citado no relatório da investigação, que tem como alvo Willian Barile Agati, apontado como facilitador de operações da cúpula do PCC e integrante de um grupo ligado ao tráfico internacional de drogas.

O bispo Bruno Leonardo é um fenômeno nas redes sociais. Seu canal no YouTube soma 50,9 milhões de inscritos, colocando-o em terceiro lugar no ranking da plataforma Social Blade. No Instagram, ele acumula 9,8 milhões de seguidores, superando inclusive o perfil oficial da igreja que fundou (DCM, 2024). Em seus vídeos, o bispo costuma chamar os fiéis de “ovelhas queridas” e já anunciou doações milionárias a hospitais.

A Igreja Avivamento Mundial, com sede em Salvador (BA), realiza grandes eventos em diversas cidades. Em 2024, um deles lotou um estádio em Minas Gerais. Quatro dias atrás, o bispo publicou imagens de outro evento realizado na capital baiana.

Após a repercussão do caso, Bruno Leonardo publicou um vídeo em que afirma que a igreja comprou veículos da empresa investigada em 2021 e que há notas fiscais da transação. Ele também alegou perseguição e fez uma comparação com a compra de alimentos doados ao Rio Grande do Sul, em 2024.

“Ano passado, nós compramos R$ 2 milhões de alimentos para enviar ao Rio Grande do Sul. Eu também não conheço os donos da loja. A nossa equipe foi, olhou, comprou e nós enviamos. Se daqui a alguns anos, essa distribuidora estiver com algum envolvimento com coisas ilícitas, nós também estamos envolvidos porque somos clientes?”, questionou o bispo.

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Seca atinge nível crítico na Bahia: Novo presidente da UPB busca socorro em Brasília

A gravidade da estiagem no sertão baiano leva o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Wilson Cardoso, a buscar apoio emergencial do Governo Federal, alertando para o desabastecimento e a crise humanitária em diversas cidades

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A persistente falta de chuvas tem transformado a vida de milhares de baianos em um pesadelo, com rios secando, rebanhos morrendo e escolas fechando por falta de água. Diante desse cenário alarmante, o presidente da UPB, Wilson Cardoso, que também é prefeito de Andaraí na Chapada Diamantina, se deslocou até Brasília para sensibilizar as autoridades federais e garantir o apoio necessário para os municípios em situação de emergência.

“A seca atingiu um nível insustentável. O Rio Utinga secou, os rebanhos estão morrendo e as aulas estão sendo suspensas”, relatou Wilson Cardoso, demonstrando a urgência da situação. “Precisamos de ajuda imediata para garantir o abastecimento de água, a segurança alimentar e a saúde da população.”

Em Brasília, Cardoso participou do lançamento do programa Brasil Dando a Volta por Cima ao lado do presidente Lula e, em seguida, se reuniu com representantes do Palácio do Planalto para apresentar um panorama detalhado da crise hídrica no interior da Bahia. O presidente da UPB entregou ao ministro Rui Costa, da Casa Civil, um conjunto de fotografias que ilustram a devastação causada pela seca, buscando sensibilizar o governo federal para a necessidade de ações emergenciais (UPB, 2024).

Diante da gravidade da situação, Wilson Cardoso solicitou celeridade na assistência à população, com a liberação de recursos para ações de socorro e assistência humanitária. Entre as medidas emergenciais solicitadas, destacam-se a distribuição de cestas básicas, o abastecimento de água por carros-pipa, a perfuração de poços artesianos, a distribuição de milho para ração animal pela CONAB e a prorrogação de dívidas para os agricultores afetados (UPB, 2024).

“A orientação é solicitar o decreto de emergência urgente para reconhecer a situação e para que possamos ter acesso aos recursos necessários”, explicou o presidente da UPB. “A equipe jurídica da UPB está à disposição dos municípios para orientar o cadastro no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), garantindo que as solicitações sejam processadas com a maior agilidade possível.”

A agenda em Brasília contou com o apoio do secretário especial de Assuntos Federativos da Presidência da República, André Ceciliano, que se mostrou receptivo às demandas apresentadas pela UPB (UPB, 2024). A comitiva da UPB em Brasília também foi composta pelo presidente da Federação dos Consórcios da Bahia (FECBAHIA) e prefeito de Capim Grosso, Sivaldo Rios, pela prefeita de Mucugê e diretora de serviços da UPB, Ana Medrado, e pelo superintendente da UPB, Thiancle Araújo.

A crise hídrica na Bahia escancara a urgência de investimentos em infraestrutura hídrica, na gestão eficiente dos recursos naturais e em políticas de adaptação às mudanças climáticas. A situação exige uma resposta rápida e coordenada dos governos federal, estadual e municipal, além da mobilização da sociedade civil, para garantir a segurança hídrica e o bem-estar da população do sertão baiano.

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Seca atinge o sertão baiano: Mansidão e outros 64 municípios decretam estado de emergência

A Bahia enfrenta um período de estiagem prolongada, com 65 municípios em situação de emergência. Mansidão, localizada no extremo oeste baiano, integra a lista, juntamente com Bom Jesus da Lapa e Ibitiara, conforme reconhecimento do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) oficializado nesta sexta-feira (4)

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A estiagem tem impactado as atividades econômicas e o acesso à água em diversos municípios do sertão baiano.

Página 29 do Diário Oficial da União – Seção 1, número 18, de 27/01/2025

Em Mansidão, especialmente na zona rural, a situação é acompanhada de perto pelas autoridades locais, que buscam alternativas para garantir o abastecimento da população e minimizar os efeitos na agricultura e na pecuária. A dependência de fontes alternativas de água, como poços e aguadas, exige atenção redobrada.

A decretação do estado de emergência permite que as prefeituras solicitem recursos federais para ações de defesa civil, como a compra de água mineral, cestas básicas e kits de higiene. O objetivo é complementar as ações já em andamento e garantir o atendimento às necessidades básicas da população.

Além de Mansidão, Bom Jesus da Lapa e Ibitiara, a lista de municípios baianos em estado de emergência por causa da estiagem inclui: Adustina, Anagé, Andorinha, Aracatu, Araci, Aurelino Leal, Barro Alto, Boa Vista do Tupim, Boa Nova, Bom Jesus da Serra, Brejões, Brumado, Buritirama, Campo Alegre de Lourdes, Cansanção, Canudos, Capela do Alto Alegre, Cícero Dantas, Coaraci, Coronel João Sá, Dom Basílio, Fátima, Feira de Santana, Firmino Alves, Floresta Azul, Gandu, Guajeru, Heliópolis, Ibiassucê, Ibotirama, Igaporã, Irajuba, Itaberaba, Itajuípe, Itambé, Itapebi, Itiúba, Jaguaquara, Lagoa Real, Lajedo do Tabocal, Livramento de Nossa Senhora, Maiquinique, Malhada de Pedras, Manoel Vitorino, Maracás, Marcionílio Souza, Monte Santo, Muquém de São Francisco, Nordestina, Pedro Alexandre, Pilão Arcado, Pintadas, Piripá, Planaltino, Poções, Presidente Jânio Quadros, Remanso, Riachão do Jacuípe, Rio do Antônio, Santa Bárbara, Santa Brígida, Santaluz, Sento Sé, Oliveira dos Brejinhos, Queimadas, Quijingue, Teofilândia, Tremedal, Tucano, Uauá, Ubatã, Valente e Vitória da Conquista.

O governo estadual e as prefeituras municipais trabalham em conjunto para monitorar a situação e implementar medidas de apoio à população afetada.

Brasil enfrenta a pior seca da história em 2024

Em um contexto mais amplo, no último trimestre de 2024, foi registrado que o Brasil enfrenta a pior seca desde o início dos registros históricos em 1950. Dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) revelam que a seca atual supera as registradas em 1998 e 2015/2016, afetando 58% do território nacional.

O Cemaden utiliza o SPEI (Índice de Precipitação Padronizado de Evapotranspiração) para medir a severidade da seca. Esse índice considera tanto a quantidade de chuva quanto a evaporação da água, indicando o “nível de sede” de uma região. Em março de 2024, o SPEI atingiu -1,94, o pior valor da série histórica, indicando condições severas desde outubro de 2023.

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Bolsonaro convoca ato em SP e afirma: “Pressão do Povo Funciona”

Bolsonaristas querem reunir 500 mil pessoas na Avenida Paulista

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um dia antes da manifestação convocada na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que “a pressão do povo funciona”, reiterando o chamado aos seus apoiadores. O ato, marcado para este domingo (06) às 14h, tem como principal pauta o perdão aos presos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando bolsonaristas depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

“Quando você compartilha, denuncia e se une a milhões de outros brasileiros para se manifestar contra a injustiça, o autoritarismo recua. Por isso, neste domingo, 6 de abril, todos na Avenida Paulista”, escreveu Bolsonaro em sua conta no X neste sábado (5.abr).

Na mesma publicação, Bolsonaro comemorou a recente decisão de conceder prisão domiciliar a uma das acusadas de participação nos atos de depredação.

“Essa ainda não é a liberdade que ela merece. Mas é uma pequena vitória. E é importante reconhecer: ela só aconteceu porque o caso foi exposto, denunciado e ganhou as redes”, afirmou.

A organização do evento, liderada pelo pastor Silas Malafaia, espera um público superior ao do ato realizado em março no Rio de Janeiro, que reuniu cerca de 26 mil pessoas. Segundo as informações, as manifestações do deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) contra a anistia teriam impulsionado a mobilização do entorno de Bolsonaro. Nos bastidores, a oposição almeja reunir 500 mil pessoas na Avenida Paulista.

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Artigo de Jamil Chade: “Deixo de postar no X para estar no lado certo da História.”

Não tenho relevância alguma. Não movo as redes. Mas não aceito mais ser cúmplice de uma plataforma de ódio, de uma máquina de difusão de mentiras, de uma ameaça à democracia, de um instrumento de ruptura da sociedade e de uma instigadora da violência.

Por esses motivos, anuncio que deixo de postar na rede de Elon Musk.

O bilionário não ficará mais pobre e jamais notará minha decisão. Mas eu durmo de consciência tranquila de que não faço parte de um perverso e engenhoso esquema de poder.”

Por meses, sustentei que sair do X não resolveria. Afinal, teríamos que ocupar os espaços com a noção de direitos humanos e valores humanísticos. Uma ilusão diante da estrutura dos algoritmos. Uma atitude ingênua que apenas chancela aqueles que sequestraram a ideia da liberdade de expressão para manipular o conceito e, assim, ter um canal privilegiado para usar a mentira como um instrumento de poder.

Nesta eleição nos EUA, vi como americanos estocaram armas, munição e latas de comida, temendo uma guerra civil. O motivo? A recusa de uma parte dos apoiadores de Donald Trump de aceitar a legitimidade das urnas. Claro, apenas em caso de uma derrota. Apoiadores que foram alimentados com a mentira de uma suposta fraude em especial pela plataforma de Musk.

As contas do aliado da extrema direita permitiram que a mentira tivesse um alcance de 2 bilhões de visualizações, apenas nas semanas que antecederam as eleições.

A história mostra que os meios de comunicação podem ter um papel central em eventos trágicos. Em Ruanda, nas regiões do país onde havia um bom sinal para pegar a frequência de uma estação de rádio que promovia o ódio, o genocídio nos anos 90 foi mais intenso. Naqueles vilarejos onde o sinal era fraco, a população foi poupada da ira de seus vizinhos de outra etnia.

O genocídio não começa na primeira morte. Mas na difusão do ódio.”

Em 2021, os trabalhadores da finada empresa Twitter simplesmente sabiam da dimensão do poder que tinham. Nos dias seguintes ao ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro daquele ano, 300 funcionários da empresa enviaram uma carta à direção da empresa furiosa com o comportamento da plataforma de permitir que fossem usados ​​para a difusão de uma proposta de golpe de estado.

Apesar de nossos esforços para servir ao debate público, como um megafone de Trump, nós ajudamos a alimentar os eventos mortais de 6 de janeiro”, apontam os técnicos.

A carta foi entregue aos executivos no dia 8 de janeiro, uma data que acabaria sendo simbólica para nós brasileiros. “Precisamos aprender de nossos erros para evitar futuros danos”, insistiram. “Temos um papel sem precedentes na sociedade civil e o mundo nos observa”, alertaram. “Nossas decisões semana vão cimentar nosso lugar na história, para o bem ou não”, completaram.

Os funcionários pediram a suspensão completa de Trump das redes. Alguns deles ainda organizaram uma iniciativa para entrar em greve caso a direção da plataforma se recusasse a banir o então presidente.

Num primeiro momento, o republicano foi suspenso por 12 horas das redes. Mas, ao retornar, chamou os invasores de “grandes patriotas”. Naquele momento, a empresa percebeu que a mensagem era um incentivo para novos atos de violência, possivelmente no dia da posse de Joe Biden, em 20 de janeiro.

Naquela tarde, os executivos decidiram que Trump teria de ser expulso do Twitter.

O que ninguém imaginava é que, poucos meses depois, a empresa seria comprada por Musk por US$ 44 bilhões. 62 mil contas seriam restauradas, inclusive de neonazistas e de Trump. E, junto com elas, foram reabilitados o ódio e a violência.

Mas se os próprios funcionários presumiram que a história julgaria a empresa – e cada um deles – dependendo da postura que tomamos, como dormir tranquilo sabendo que fazemos parte disso hoje?

Quantos coringas morrerão ou matarão, alimentadas pelas mentiras e ódio revestidos de “liberdade de expressão”? ”

Como eu disse, não tenho nenhuma ilusão de meu papel nas redes. Mas o silêncio é covardia. Não agir é cumplicidade.

Assim, quando minhas netas e netos me perguntam, um dia, onde eu estava quando os direitos, a civilização e as garantias democráticas estavam sendo ameaçados, eu poderei sorrir e responder simultaneamente: do lado certo da história.

Cerco da PF desespera ACM Neto, afirma deputado Robinson Almeida

Imagem: Divulgação

Operação Overclean expõe suposto esquema de corrupção no DNOCS, e deputado Robinson Almeida (PT) acusa ex-prefeito de Salvador de tentar desviar o foco das investigações

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – As investigações da Polícia Federal na Operação Overclean, que apuram um suposto esquema de desvio de recursos públicos no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia, acirraram a troca de acusações entre oposição e governo. O deputado estadual Robinson Almeida (PT) lançou duras críticas ao vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, acusando-o de tentar desviar a atenção do escândalo que atinge aliados próximos.

O centro da polêmica reside em um esquema bilionário de desvio de recursos, estimado em R$ 1,3 bilhão, que teria ocorrido através de contratos da prefeitura de Salvador, durante a gestão de ACM Neto, e de outras prefeituras administradas pelo União Brasil. A Polícia Federal concentra seus esforços em apurar as fraudes em licitações e o desvio de verbas que deveriam ter sido destinadas ao combate à seca no Nordeste, impactando diretamente o desenvolvimento da Bahia.

Um dos personagens centrais da investigação é Marcos Moura, o “Rei do Lixo”. Empresário do ramo de limpeza urbana, Moura construiu um império com contratos significativos com a prefeitura de Salvador, sob a administração de Neto. Preso em dezembro, ele enfrenta acusações de participação em um esquema de desvio de dinheiro público e fraudes em licitações, que envolve também a empresa MM Limpeza Urbana. A PF apura se houve direcionamento de licitações e superfaturamento nos contratos firmados entre o município e as empresas ligadas a Moura.

A MM Limpeza Urbana é, portanto, peça-chave na apuração da Polícia Federal. A empresa é suspeita de ter participado de um esquema de superfaturamento de contratos e desvio de recursos públicos. Investigadores buscam esclarecer a relação entre a MM Limpeza Urbana e a prefeitura de Salvador durante o período em que ACM Neto esteve à frente do executivo municipal.

“ACM Neto está acuado, tentando desviar o foco de um escândalo que compromete seus apadrinhados”, declarou o deputado Robinson Almeida. “Enquanto ele tenta criar uma narrativa de perseguição, a Polícia Federal avança nas apurações que indicam o envolvimento de pessoas próximas a ele em desvios de recursos públicos, incluindo verbas que deveriam ser destinadas ao enfrentamento da seca no Nordeste.”

Vale ressaltar que, apesar de ACM Neto não possuir foro privilegiado, a eventual constatação de envolvimento de autoridades com essa prerrogativa poderia levar o caso a instâncias superiores, atrasando o processo e dificultando a punição dos responsáveis.

Ainda, o deputado petista rebateu as críticas de Neto à gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT), classificando-as como “cortina de fumaça” para minimizar o desgaste político do ex-prefeito.

“Jerônimo segue trabalhando para melhorar a vida dos baianos, com investimentos em infraestrutura, educação e segurança hídrica. Já ACM Neto precisa se preocupar mais em esclarecer sua relação com os envolvidos nos desvios do DNOCS do que em espalhar fake news sobre o governo do estado”, concluiu Almeida.

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Ex-funcionários da extinta Distribuidora de Bebidas Barreiras revivem história com Prefeito de LEM

Júnior Marabá prestigia o 2º Encontro dos Guerreiros de Excelência que celebra laços de amizade e relembra história de sucesso na região Oeste da Bahia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Ex-funcionários da Distribuidora de Bebidas Barreiras (revenda Skol), empresa que marcou época na região Oeste da Bahia, promoveram neste sábado (05), o 2º Encontro dos Guerreiros de Excelência, um evento que celebra a união e a história de sucesso da empresa, mesmo após seu encerramento em 2007.

A celebração, que reuniu ex-diretores, colaboradores e seus familiares em Barreiras, contou com uma presença especial: o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, que destacou a importância da amizade e dos laços construídos ao longo dos anos.

Após o encerramento das atividades da empresa, um grupo de ex-colaboradores, liderados por um ex-funcionário, atualmente empresário em Barreiras, criou um grupo no WhatsApp para manter viva a união daquela época. O grupo conta hoje com [número atual de participantes] ex-funcionários da empresa, demonstrando a força dos laços construídos durante os anos de atuação da distribuidora. Júnior Marabá, que também participou do primeiro encontro, expressou sua satisfação em prestigiar o evento, ressaltando a importância dos laços de amizade e do companheirismo.

“Desejo a Deus estar aqui com vocês. Eu tive no primeiro encontro quando o Odasil me convidou e estar aqui no segundo é uma grande satisfação. Eu fico muito feliz de ver amigos que se tornaram família, né? Uma empresa essa que esteve ali há 20 anos praticamente atrás e ter essa união, isso é exemplo também de um bom líder, de um bom patrão, de um cara que foi parceiro, amigo, leal aos seus. Então, quero aqui parabenizar vocês por essa idade. Isso é muito legal. Acho que na vida, o que mais se encontra é isso. É os laços, é o apoio, é o carinho que a gente tem pelo povo”, afirmou o prefeito.

Durante o evento, foram rememorados momentos marcantes da empresa, desde o tradicional grito de guerra que motivava os colaboradores no início de cada dia até as histórias cômicas vividas no ambiente de trabalho. O mantra da empresa, que inspirava a equipe a alcançar seus objetivos, foi relembrado: “De manhã me levanto para vencer, sou movido a metas e objetivos, não desperdiço tempo. Penso, logo vendo, o medo não me domina, nunca desisto. Acredito na força do entusiasmo e aprendo alguma coisa todo o dia”.

É um evento feito para que todos possam relembrar os bons tempos vividos dentro da empresa, chamar todos os sócios e demonstrar esse carinho conosco, foi muito emocionante, uma coisa extraordinária, muito marcante. Eu estou muito feliz, muito contente com esse reconhecimento.

Durante os 21 anos de atuação, a Distribuidora de Bebidas Barreiras se destacou pela excelência no atendimento aos colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores, alcançando um crescimento notável no mercado. A empresa iniciou com uma pequena participação, entre 2% e 3%, e chegou a deter 75% do mercado de cervejas na região Oeste da Bahia.

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Datafolha: Ciro, Haddad e Tarcísio empatados em cenário sem Lula e Bolsonaro

Pesquisa revela eleitorado incerto para 2026 e Lula ainda forte em todos os cenários

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma eventual eleição presidencial em 2026 sem a presença de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) resultaria em um cenário de empate técnico entre Ciro Gomes (PDT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT). É o que aponta a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (04).

Sem os dois principais nomes da política brasileira, Ciro Gomes lidera com 19% das intenções de voto, seguido de perto por Tarcísio de Freitas (16%) e Fernando Haddad (15%). A margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, coloca os três em empate técnico.

A pesquisa Datafolha também simulou cenários com a presença de Lula. Em todos eles, o atual presidente venceria. Contra Bolsonaro, Lula teria 36% dos votos, contra 30% do ex-presidente.

O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com 16 anos ou mais em 172 municípios brasileiros, entre terça-feira (1º) e quinta-feira (3). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar de Lula ser apontado como a principal alternativa governista à sua sucessão, o presidente já declarou que questões de saúde podem impedir sua candidatura à reeleição. Bolsonaro, por sua vez, está inelegível e responde a uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusação de liderar a trama golpista de 2022.

O levantamento também testou o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que obteve 12% das intenções de voto, também em empate técnico com Haddad. Os governadores Ratinho Junior (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSDB-RS) aparecem com 7% e 5%, respectivamente, seguidos por Romeu Zema (Novo-MG), com 3%, e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), com 2%.

Em um cenário sem Lula, mas com Bolsonaro, o ex-presidente lidera com 32%, seguido por Ciro Gomes (20%) e Fernando Haddad (17%).

Após mudanças na comunicação do governo federal e anúncios como o envio ao Congresso da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, Lula estancou a queda de popularidade verificada no início do ano, segundo o Datafolha.

Entre petistas, paira a dúvida se Lula, hoje com 79 anos, se lançaria a uma nova candidatura caso não tivesse certeza da vitória.

No cenário sem Lula e Bolsonaro, Haddad perde para Ciro Gomes no Nordeste, região em que a preferência pelo atual presidente é maior. Nessa região, Ciro tem 27% das intenções de voto, ante 18% de Haddad e 12% de Tarcísio. A margem de erro nesse grupo é de quatro pontos. Já no Sudeste, Tarcísio se sai melhor, com 21% das intenções de voto, seguido por Ciro (17%) e Haddad (16%). A margem de erro na região é de dois pontos.

Tarcísio de Freitas também tem vantagem sobre Haddad no eleitorado evangélico. O governador de São Paulo tem 18% das intenções de voto nesse grupo, seguido por Ciro (13%) e Haddad (8%). A margem de erro nesse segmento é de quatro pontos.

A pesquisa indica ainda que 62% do eleitorado acredita que Lula participará da disputa no ano que vem. Por outro lado, 37% dos entrevistados afirmaram que, caso o presidente não concorra, ele deveria apoiar Haddad.

e Ciro Gomes têm um índice de rejeição maior que o de Tarcísio. Ao todo, 22% dos entrevistados disseram que não votariam de modo algum em Haddad, enquanto 18% disseram o mesmo sobre Ciro e 13% sobre Tarcísio.

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“Rei do Lixo”: PF investiga repasse de R$ 435 mil a pessoa com foro privilegiado

Operação Overclean mira elo financeiro suspeito e possível obstrução de Justiça

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) investiga um repasse de R$ 435 mil de uma empresa ligada a José Marcos de Moura, o “Rei do Lixo”, para uma pessoa com foro por prerrogativa de função no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no Supremo Tribunal Federal (STF). A transação, revelada em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), é um dos focos da Operação Overclean, que apura desvios milionários em contratos de limpeza urbana. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal Metrópoles.

A Operação Overclean investiga um esquema de desvio de recursos públicos por meio de contratos superfaturados de limpeza urbana em diversos municípios. As investigações apontam para o envolvimento de empresas de fachada, licitações direcionadas e o pagamento de propina a agentes públicos e políticos. A terceira fase da operação, autorizada pelo ministro Kassio Nunes Marques, foi deflagrada na última quinta-feira (3).

José Marcos de Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, é um empresário com forte influência no setor de limpeza urbana. Suas empresas, incluindo a MM Limpeza Urbana, já foram alvo de diversas investigações por suspeitas de fraude em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, Moura é apontado como o “articulador político e operador de influência, responsável por conectar os atores principais a figuras políticas de expressão e agentes públicos”.

O foro por prerrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, garante a algumas autoridades o direito de serem julgadas apenas em tribunais superiores. No caso em questão, a pessoa que recebeu o repasse de R$ 435 mil só pode ser julgada no STJ ou no STF, o que dificulta o andamento do processo e aumenta as chances de impunidade.

A MM Limpeza Urbana, empresa de José Marcos de Moura, movimentou R$ 435 mil para a pessoa com foro privilegiado, sem justificativa aparente, conforme o relatório do Coaf.

“José Marcos Moura movimentou R$ 80,2 milhões em operações suspeitas. Uma de suas empresas, a MM Limpeza Urbana, apresentou movimentações de R$ 435 mil com uma autoridade com prerrogativa de foro no Superior Tribunal de Justiça ou no Supremo Tribunal Federal, sem justificativa aparente”, destaca o ministro Kassio Nunes Marques em sua decisão, justificando a necessidade de novas buscas e apreensões contra o empresário.

José Marcos de Moura também é alvo de investigação por suspeita de obstrução de Justiça. Informações coletadas pela PF apontam para a destruição de documentos após as primeiras fases da Operação Overclean, o que motivou a nova fase da operação.

A Polícia Federal continua a investigar o caso, buscando identificar a pessoa com foro privilegiado que recebeu o repasse de R$ 435 mil e determinar qual a sua participação no esquema de corrupção. A expectativa é que novas fases da Operação Overclean sejam deflagradas nos próximos meses, com o objetivo de responsabilizar todos os envolvidos e recuperar os recursos desviados.

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Descaso em Barreiras: Lixão irregular cresce e prefeitura ignora apelo por fiscalização feita por Davi Schmidt

Imagens: Luís Carlos Nunes

Após denúncia viral, volume de lixo aumenta em área de descarte irregular, expondo falha na fiscalização e descaso da gestão Otoniel Teixeira com a limpeza urbana e o meio ambiente

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Pouco mais de um mês após a divulgação de um vídeo em que o empresário Davi Schmidt denunciava o descarte irregular de lixo em uma área próxima a um bairro recém-construído em Barreiras, a situação se agravou. Uma nova constatação do Portal Caso de Política, na manhã deste sábado (05), revela que o volume de lixo e entulho aumentou significativamente no local, demonstrando a ineficácia da fiscalização e o descaso da prefeitura com a questão.

Davi Schmidt, indignado denuncia descarte irregular de lixo

Em 18 de fevereiro, a indignação de Davi Schmidt viralizou nas redes sociais, com o empresário cobrando a conscientização da população e questionando a cultura de culpar políticos por problemas causados pela própria comunidade. Na época, Schmidt criticava a atitude de culpar exclusivamente os políticos pela sujeira na cidade, argumentando que o problema era causado pela falta de consciência e educação de parte da população.

“Aqui, pessoal. Tá vendo isso aqui, ó? Essa entulhada de lixo aqui, ó, de material de construção. Tá ali, ó, colchão, descarte. Tá aqui, eu estou aqui na beira de um de um bairro recém construído aqui atrás da Alfoz. Isso aqui é a estrada que vai para Cutia e daqui até a Cutia, o pessoal tá fazendo descarte irregular.” – Declarou Davi Schmidt em vídeo divulgado em 18 de fevereiro.

No entanto, a ausência de medidas efetivas por parte da gestão municipal, sob a responsabilidade do prefeito Otoniel Teixeira, permitiu que o problema se agravasse. Em comparação com as imagens divulgadas por Schmidt há pouco mais de 30 dias, o volume de lixo aumentou visivelmente, transformando a área em um verdadeiro lixão a céu aberto.

 

O mesmo local de descarte irregular, ganhou mais lixo e prefeitura se omite em fiscalizar e tomar providências

A situação expõe a gravidade do problema e a urgência de uma ação por parte da prefeitura. A falta de fiscalização e a ineficiência na coleta e destinação correta dos resíduos colocam em risco a saúde pública, o meio ambiente e a imagem da cidade.

Cabe à gestão municipal garantir a limpeza urbana, fiscalizar o descarte irregular de lixo e promover ações de conscientização ambiental. O descaso com a questão demonstra uma falha na administração e um desrespeito com a população de Barreiras.

A responsabilidade pela limpeza da cidade é compartilhada entre a prefeitura e a população. No entanto, a omissão da gestão municipal em fiscalizar e punir o descarte irregular de lixo contribui para a perpetuação do problema.

É fundamental que a prefeitura de Barreiras adote medidas urgentes para solucionar o problema do lixão irregular, como intensificar a fiscalização, promover a coleta e destinação correta dos resíduos e realizar campanhas de conscientização ambiental. A omissão da gestão municipal é inaceitável e exige uma resposta imediata para garantir a saúde e o bem-estar da população.

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