Avante cresce na Bahia com possível aumento de bancada e filiações de deputados do PL

Partido amplia sua presença nas prefeituras e mira crescimento significativo na Assembleia Legislativa, incluindo a candidatura ao vice de Jerônimo Rodrigues

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Avante, que surpreendeu nas eleições municipais de 2024 ao expandir sua presença de quatro para 60 prefeituras na Bahia, agora direciona suas atenções para a Assembleia Legislativa do Estado (Alba). O partido, que atualmente conta com apenas um deputado estadual, Patrick Lopes, está focado em aumentar sua bancada até 2026, com negociações em andamento para atrair novos aliados, incluindo deputados do PL, como Victor Azevedo e Raimundinho da Jr., que enfrentam dificuldades dentro de sua legenda.

As conversas entre o Avante e esses parlamentares têm avançado, e o deputado federal Neto Carletto, que recentemente se desfiliou do PP, é um dos principais articuladores. “Temos uma relação muito boa com eles e já estamos conversando”, afirmou Carletto, sinalizando que essas adesões podem ocorrer nos próximos dias.

Além dos deputados do PL, o Avante também tem atraído a atenção de parlamentares do PP, como Nelson Leal e Felipe Duarte, que já demonstram interesse na migração para a legenda. A possível mudança de Niltinho, atualmente no PL, também está sendo considerada. Outro nome que está sendo especulado para se filiar ao Avante é o deputado Binho Galinho, do Patriota. Se todas essas adesões se confirmarem, o Avante passaria de um único representante na Alba para sete deputados estaduais, se posicionando como uma das maiores bancadas do Legislativo baiano, atrás apenas de União Brasil (10), PT (9) e PSD (9).

Esse crescimento projetado é mais do que uma simples expansão numérica. Em um momento político estratégico, o Avante busca não só aumentar sua representatividade, mas também consolidar-se como um aliado importante ao governo Jerônimo Rodrigues. Há especulações de que o partido possa até lançar uma candidatura ao cargo de vice-governador nas eleições de 2026, uma movimentação que reforça ainda mais sua ambição de influenciar o futuro político da Bahia.

No entanto, essa movimentação está sujeita a nuances legais. Caso os deputados do PL sejam efetivamente expulsos, eles poderão se filiar a outro partido imediatamente, sem precisar esperar pela janela partidária. Já os parlamentares do PP precisarão de uma validação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para oficializar suas desfiliações. Ademir Ismerim, especialista em direito eleitoral, destacou que ambos os cenários permitem agilidade nas mudanças partidárias, o que acelera as articulações.

O avanço do Avante na política baiana reflete não apenas um crescimento em números, mas também uma estratégia consolidada para se posicionar como um player relevante nas eleições de 2026, tanto na Assembleia Legislativa quanto no cenário estadual, com a possibilidade de agregar ainda mais aliados e reforçar sua influência política.

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Governo Federal planeja privatizar as BRs 242 e 101 na Bahia com contratos “enxutos”

O governo federal anuncia a concessão de trechos das rodovias BR 242 e BR 101 no estado da Bahia para o setor privado a partir de 2025. A concessão será marcada por contratos mais flexíveis, com foco na recuperação e manutenção das rodovias, sem grandes obras de duplicação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo federal vai leiloar a concessão de dois importantes trechos rodoviários na Bahia – as BRs 242 e 101 – no segundo semestre de 2025. A medida faz parte de um projeto de privatização que visa otimizar a gestão e operação dessas rodovias, reduzindo custos com a manutenção pública e atrair investimentos privados. Contudo, a concessão será feita por meio de contratos mais “enxutos”, sem grandes obrigações contratuais, e com o objetivo de proporcionar um retorno mais rápido para os investidores.

A privatização inclui um compromisso de melhoria nas condições das rodovias, com foco na recuperação da pista, aprimoramento da sinalização e possíveis ajustes no traçado em trechos específicos. No entanto, os contratos não preveem grandes obras de duplicação, com a exceção de um trecho já previsto para receber investimentos públicos: a duplicação do trecho Barreiras / Luís Eduardo Magalhães, que seguirá com recursos federais e também será privatizado posteriormente.

Objetivo: Recuperação sem grandes mudanças estruturais

De acordo com o Ministério dos Transportes, a concessão desses trechos se dará por meio de um modelo simplificado, com investimentos que priorizam a recuperação e manutenção, ao invés de obras de grande porte. “Não vamos duplicar, pois as rodovias não possuem tráfego suficiente para exigir isso. A concessão será mais enxuta, com foco na recuperação da malha e na melhoria da infraestrutura existente”, afirmou George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, em entrevista ao site G1.

Gatilhos para investimentos adicionais

Em alguns casos, o governo federal está estudando a inclusão de “gatilhos” nos contratos, que permitiriam a realização de novos investimentos, como obras de duplicação, caso seja identificado um aumento no tráfego de veículos. No entanto, essa possibilidade está condicionada à análise do tráfego ao longo dos anos de concessão.

O movimento de carga nas BRs 242 e 101 é um dos principais fatores que justifica a privatização dessas rodovias. Embora o fluxo de veículos pesados e leves seja significativo, o tráfego diário não exige, segundo as análises do Ministério, a necessidade de grandes obras de ampliação ou modernização das rodovias, como ocorre em outras vias do país. A BR 324, antiga Via Bahia, que também apresenta grande fluxo, não será incluída nessa primeira fase de privatizações, pois está prevista para uma concessão tradicional, com um modelo de contrato mais complexo e com grandes obras de melhoria, como duplicação.

Modelo de concessão mais ágil e com prazo menor

Uma das características principais dessa concessão é o formato mais ágil e simplificado, com prazos mais curtos em relação às concessões convencionais. Isso permitirá que as rodovias sejam operadas de forma mais eficiente, com foco na recuperação e manutenção, ao invés de grandes obras de infraestrutura. O Ministério dos Transportes busca acelerar o processo de privatização para que os investimentos aconteçam rapidamente, sem a necessidade de longas licitações e negociações.

Em resumo, o modelo de concessão das BRs 242 e 101 reflete uma tentativa do governo federal de otimizar o uso dos recursos públicos e melhorar a infraestrutura rodoviária da Bahia sem a imposição de grandes custos ou mudanças estruturais. A previsão é que o leilão aconteça em 2025, com o setor privado assumindo a responsabilidade pela manutenção e operação dos trechos a partir da assinatura do contrato.

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Em entrevista, Marcelo Lima reafirma compromisso com saúde, drenagem e união no ABC

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O prefeito eleito de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima, aposta em um governo alegre, inclusivo e estratégico. Entre as prioridades estão a saúde, a educação e a implementação do transporte gratuito aos domingos. A união com o terceiro setor e o fortalecimento do consórcio intermunicipal também são pilares de sua gestão

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em sua primeira entrevista após a eleição, concedida ao podcast ABC em OFF, comandado por Leandro Amaral e Anderson Afonso, Marcelo Lima, prefeito eleito de São Bernardo do Campo, compartilhou seus compromissos e a visão para a cidade, destacando o tom otimista e inclusivo que marcou sua campanha. Com o compromisso de governar com “alegria e amor”, o novo prefeito revelou que sua gestão será marcada pela continuidade do espírito festivo e acolhedor que atraiu eleitores durante a campanha.

Marcelo explicou que sua campanha foi pensada para resgatar a confiança da população, que estava desiludida com a política. “Nós inovamos em São Bernardo, trazendo aquilo que eu percebia que era uma falta de alegria nas campanhas… Fizemos uma campanha do amor, sem ataques, para que a gente traga as pessoas novamente a ter o desejo de participar”, comentou ele, ressaltando que os eventos foram marcados por cores vibrantes, como o roxo, e um clima de celebração.

Desafios e promessas

Ao ser questionado sobre as promessas de sua campanha, Marcelo detalhou ações importantes que já começam a ser planejadas para os primeiros anos de gestão. Uma das promessas de maior impacto é a implementação do transporte gratuito aos domingos, uma medida que pretende beneficiar a população com mobilidade sem custos extras.

“A questão da tarifa zero eu vou negociar… Não vou implantar pagando a passagem, quero uma boa negociação para ter o domingo e o feriado com tarifa zero”, destacou Marcelo, enfatizando a necessidade de encontrar soluções viáveis dentro das limitações orçamentárias do município.

Para viabilizar essa e outras propostas, Marcelo adiantou que será necessário remanejar até 30% do orçamento anual.

“Não vou criar custo a mais. Ao mesmo tempo, precisamos adequar a estrutura de governo às necessidades, como a criação da Secretaria da Mulher”, explicou ele, deixando claro que reformas administrativas serão feitas de forma estratégica para garantir eficiência sem aumentar despesas.

A importância do terceiro setor e as parcerias com a sociedade civil

Outro ponto abordado por Marcelo foi a integração do terceiro setor à administração municipal. O prefeito eleito enfatizou a importância das parcerias com entidades como o Bizerra de Menezes e o CAMP, além da ampliação de convênios com o Sistema S, a fim de melhorar o atendimento nas áreas de educação e saúde.

“O terceiro setor é fundamental… Vamos ampliar convênios com o Sistema S e as entidades que hoje trabalham com educação e cuidadores”, declarou.

Saúde e infraestrutura como prioridades

Em relação à saúde, Marcelo Lima reafirmou seu compromisso de resolver problemas estruturais, como as longas filas de espera para consultas, exames e cirurgias. Com o “cartão SBC Saúde”, ele pretende facilitar o acesso aos serviços de saúde e zerar a fila de exames até o primeiro semestre de 2025.

“Vamos trabalhar 24 horas por dia para atender à demanda. A meta é zerar a fila de exames até o primeiro de julho”, garantiu.

Além disso, Marcelo se comprometeu a não paralisar as obras em andamento, especialmente as de drenagem para combater as enchentes que afetam diversas regiões da cidade.

“Não espere de mim briga política. Vamos tocar todas as obras com a maior agilidade para entregar resultados”, afirmou, ressaltando que sua gestão não será marcada por disputas partidárias, mas sim pelo benefício direto à população.

Gestão regional e união com o ABC

A união regional também será uma prioridade para Marcelo Lima. Ele destacou o retorno de São Bernardo ao consórcio intermunicipal como uma estratégia para fortalecer a busca por melhorias em conjunto com as outras cidades do ABC.

“A união entre as sete cidades é essencial. Queremos discutir o orçamento do Estado e do Governo Federal juntos”, disse, apontando para uma gestão mais colaborativa com os municípios vizinhos.

Cultura e sustentabilidade financeira

Por fim, Marcelo abordou as políticas culturais, com ênfase em descentralizar as atividades e ampliar o acesso aos eventos em todas as áreas da cidade. Uma das propostas que gerou atenção foi a retomada do carnaval, porém sem utilização de recursos públicos.

“O carnaval pode voltar, mas com segurança e sem custo ao município”, afirmou, deixando claro que a gestão buscará alternativas de financiamento para o evento, preservando a saúde fiscal da cidade.

Marcelo Lima encerrou a entrevista com uma visão otimista sobre o futuro de São Bernardo, ressaltando seu compromisso de transformar a cidade em um lugar onde os cidadãos possam se orgulhar de viver, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e alegre.

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Vereador João Felipe se reúne com Danilo Henrique em busca de alinhamento oposicionista em Barreiras

Encontro entre as lideranças discute futuro político e articulações para a presidência da Câmara

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador João Felipe (PCdoB) recebeu, em um encontro de notável peso político, Danilo Henrique (Progressistas), uma das principais lideranças da oposição em Barreiras. A reunião evidencia o avanço das articulações após as eleições de 6 de outubro. João Felipe usou suas redes sociais para destacar a visita e a importância do diálogo com Danilo, que obteve 32% dos votos válidos na última eleição para prefeito — um total superior a 27 mil votos.

“Recebendo a visita do jovem líder político Danilo Henrique do Partido Progressistas, que na última eleição de prefeito obteve 32% dos votos válidos, o que equivale a um pouco mais de 27 mil votos. É claro que falamos do futuro político de Barreiras. Volte sempre, Danilo!”, registrou o parlamentar.

Embora o conteúdo detalhado da conversa não tenha sido revelado, especula-se que o diálogo entre os dois líderes possa estar focado em unir as forças oposicionistas na Câmara, especialmente em torno da presidência do Legislativo municipal.

Essa aliança é vista como estratégica diante da configuração atual da Câmara: a coligação Para Barreiras Continuar Mudando, liderada pelo prefeito eleito Otoniel Teixeira (União Brasil), conquistou apenas 8 das 19 cadeiras, representando 42,11% do parlamento. Já a oposição, sob a liderança de Danilo Henrique, Tito e Jusmari Oliveira, elegeu 11 vereadores, estabelecendo uma base numérica considerável.

Nos corredores do Legislativo, a união entre os 11 vereadores oposicionistas ganha fôlego como um movimento essencial para garantir a presidência da Câmara e estabelecer um possível contrapeso ao governo de Teixeira. No entanto, caberá agora uma cuidadosa administração dos egos e vaidades entre os integrantes da suposta ala oposicionista, já que a coordenação e o alinhamento de interesses individuais serão fundamentais para consolidar essa força. Se bem-sucedida, essa articulação pode fortalecer a atuação da oposição, contribuindo para uma Câmara com maior independência e um papel ativo na fiscalização e no equilíbrio de poder em Barreiras.

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Deportação em massa de Trump eleva risco para brasileiros Ilegais nos EUA

Brasileiros em situação irregular enfrentam maior pressão, mas qualificados veem espaço em setores estratégicos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A proposta de deportação massiva de imigrantes indocumentados do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, lança uma nova onda de preocupação entre os brasileiros que vivem ilegalmente no país. Segundo Rodrigo Costa, CEO da consultoria de imigração Viva América, o cenário é especialmente crítico para quem já perdeu a validade do visto de turista ou entrou de forma irregular nos EUA. “Imigrantes não documentados vão sofrer pressão real”, afirma Costa, explicando que a permanência ilegal expõe muitos brasileiros a um risco direto de deportação.

Por outro lado, trabalhadores com vistos válidos, seja de trabalho ou de estudo, podem respirar um pouco mais aliviados.

“O grande desafio da imigração é manter seu status válido”, observa Costa, destacando que a regularização do visto continua sendo a principal defesa contra deportações.

A postura de Trump não ignora, porém, a importância do trabalho qualificado. Em setores como tecnologia, engenharia, saúde e logística, a demanda por mão de obra qualificada supera a oferta local, abrindo oportunidades para estrangeiros capacitados.

“Há vagas que simplesmente não conseguem ser preenchidas por americanos”, aponta Costa, sublinhando o valor estratégico dos imigrantes com qualificações específicas. A nova administração tem indicado que pretende manter e até expandir programas para atrair talentos internacionais, reconhecendo sua importância para a economia dos EUA.

Trump também sugere flexibilizar a emissão de green cards para estudantes estrangeiros formados no país, medida que poderia beneficiar brasileiros que pretendem construir carreira nos EUA. Em entrevista recente, ele afirmou que graduados deveriam receber o green card imediatamente ao se formarem, o que, segundo especialistas, pode abrir uma rota mais acessível para o imigrante qualificado.

Enquanto o caminho se fecha para indocumentados, brasileiros capacitados encontram uma possibilidade de inserção no mercado, desde que estejam prontos para investir em qualificação e cumprir as exigências de imigração. As informações são do Portal UOL.

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Lula assina GLO e autoriza Forças Armadas no Rio para segurança da Cúpula do G20

Com a chegada de 56 delegações, operação de Garantia da Lei e da Ordem reforça esquema de proteção para o evento internacional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou, por meio de decreto, o uso das Forças Armadas no Rio de Janeiro para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante a Cúpula de Líderes do G20. O evento, que reunirá 21 países e organizações internacionais, ocorrerá na cidade entre os dias 14 e 21 de novembro, com a chegada de 56 delegações. A medida, publicada em edição extra do Diário Oficial nesta sexta-feira, visa fortalecer a segurança local para proteger as autoridades e representantes estrangeiros.

A operação de GLO será realizada em parceria com os órgãos de segurança pública federais e estaduais, reforçando o efetivo para garantir um ambiente seguro durante a cúpula. Em nota oficial, o Palácio do Planalto destacou que a mobilização das Forças Armadas busca assegurar a integridade de todos os participantes, demonstrando a capacidade do Brasil de sediar eventos de grande porte. A presença dos militares ampliará as operações de proteção, integrando-se ao esquema já preparado para o evento.

A Garantia da Lei e da Ordem é um dispositivo que permite o uso das Forças Armadas em situações excepcionais, especialmente quando o reforço às forças estaduais se faz necessário para manter a ordem. No caso do Rio de Janeiro, que historicamente demanda um aparato de segurança robusto em eventos internacionais, a mobilização dos recursos federais pretende assegurar o bom andamento da cúpula e a tranquilidade dos envolvidos.

Com caráter temporário, a medida busca garantir a segurança integral durante o G20, em função do elevado número de chefes de Estado e líderes globais que estarão presentes.

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Barreiras registra 6% de sua população em favelas, contrariando outras cidades da região oeste

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Dados do IBGE de 2024 revelam desigualdade no acesso à infraestrutura em cidades baianas; Barreiras tem cerca de 10.240 pessoas morando em favela na região

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O município de Barreiras, com uma população estimada de 170.667 habitantes em 2024, é o maior do oeste da Bahia e o décimo do estado. Contudo, ao lado do crescimento populacional, a cidade se destaca negativamente pelo índice de moradia precária. Segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6% da população barreirense vive em favelas, o que representa cerca de 10.240 pessoas, configurando um desafio significativo para a gestão pública local. O cenário urbano da cidade reflete um histórico de ausência de políticas habitacionais consistentes, com a última grande entrega de moradias ocorrendo em 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff inaugurou 1.476 unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Desde então, nenhuma nova iniciativa habitacional foi implementada pela administração municipal, deixando a população mais vulnerável sem alternativas de moradia adequada.

Este número coloca Barreiras em uma posição de destaque quando comparada a outras cidades da região, como Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Formosa do Rio Preto e Angical, que não apresentam registros de habitações precárias ou aglomerados habitacionais. A realidade da cidade ilustra um contraste com a média nacional, onde 16,4 milhões de brasileiros vivem em favelas, correspondendo a 8,1% da população do país, conforme os dados do Censo 2022.

Crescimento das favelas no brasil: 16,4 milhões de pessoas em 12,4 mil comunidades

Em uma análise mais ampla do Brasil, o IBGE identificou 12,4 mil favelas em 656 municípios, marcando um crescimento em relação aos números de 2010, quando o país registrava 6.329 favelas em 323 cidades. Essa expansão reflete, em parte, a melhoria na coleta de dados e a maior visibilidade das condições habitacionais das populações marginalizadas.

No caso de Barreiras, além do alto índice de favelas, os moradores da cidade enfrentam ainda a falta de saneamento básico e fornecimento de água potável, condições que agravam a vulnerabilidade social e aumentam as dificuldades de desenvolvimento urbano e de qualidade de vida. Esse cenário reflete uma questão estrutural que precisa ser enfrentada pelas autoridades locais e estaduais, considerando a crescente urbanização e os desafios de infraestrutura enfrentados pela cidade.

A falta de planejamento e as dificuldades financeiras: obstáculos ao progresso

Um dos principais fatores que contribuem para a formação de favelas e a persistência das condições precárias em Barreiras é a ausência de um planejamento urbano eficaz. A última iniciativa habitacional significativa ocorreu em 2015, quando a ex-presidente Dilma Rousseff entregou 1.476 unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida” no município. Desde então, nenhuma nova iniciativa habitacional foi implementada pela administração municipal, o que deixou centenas de famílias sem opções acessíveis de moradia.

Além disso, as dificuldades financeiras enfrentadas pela população de favelas são profundas. A maioria das famílias que reside em aglomerados habitacionais não possui renda suficiente para acessar serviços essenciais como saúde, educação e transporte de qualidade, tampouco para arcar com os custos de moradias formais ou com a legalização das residências onde moram. A escassez de oportunidades de emprego e o baixo nível de escolaridade contribuem para a exclusão social e perpetuam o ciclo de pobreza.

Em contraste, cidades da mesma região, como Luís Eduardo Magalhães, têm se destacado pelo crescimento econômico impulsionado pela agricultura, mas sem os mesmos problemas urbanos. A falta de favelas nessas localidades revela desigualdades no planejamento urbano e na distribuição de recursos, evidenciando que Barreiras precisa, com urgência, revisar suas políticas públicas de habitação e infraestrutura.

O aumento no número de favelas em todo o Brasil é um reflexo das condições socioeconômicas desiguais e da necessidade de políticas públicas mais efetivas. Barreiras, com sua elevada taxa de população em condições precárias de moradia, deve se preocupar em implementar soluções integradas para garantir um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável para seus habitantes.

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Elon Musk pode assumir comissão de eficiência no governo Trump

Bilionário sugere nomeação de executivos de suas empresas para cargos-chave e cria debate sobre conflitos de interesse

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O bilionário Elon Musk está sendo cotado para assumir a chefia de uma comissão de eficiência governamental no próximo governo de Donald Trump, conforme informações divulgadas por O Globo. A proposta de Musk, que durante a campanha presidencial do ano passado chegou a sugerir a nomeação de funcionários de suas empresas para cargos estratégicos no governo, está gerando discussões sobre possíveis conflitos de interesse, principalmente devido aos contratos milionários de suas empresas com o governo dos Estados Unidos.

Musk, conhecido por sua liderança à frente da Tesla e da SpaceX, fez uma doação significativa de cerca de R$ 500 milhões para a campanha de Trump, evidenciando seu apoio ao candidato republicano. Durante o período eleitoral, o bilionário também sugeriu que alguns dos principais executivos de suas empresas pudessem ser indicados para cargos relevantes, como o Departamento de Defesa – uma sugestão que gerou polêmica dada a proximidade da SpaceX com o setor de defesa e o próprio governo dos Estados Unidos.

Essas discussões ganham força ao se considerar que, em 2022, apenas Tesla e SpaceX firmaram quase 100 contratos com 17 agências federais, totalizando aproximadamente R$ 17,1 bilhões em acordos. O potencial para conflitos de interesse é uma preocupação central, já que Musk estaria, simultaneamente, à frente de empresas que mantêm relações contratuais estratégicas com o governo federal, o que poderia influenciar decisões políticas e administrativas.

A comissão de eficiência, que foi uma das sugestões de Musk durante a campanha presidencial, teria como objetivo principal reduzir os gastos públicos e aumentar a transparência na administração federal. A proposta, que foi prontamente aprovada por Trump, reflete o interesse do bilionário em aplicar seus princípios de gestão empresarial no governo. Trump, por sua vez, elogiou Musk em várias ocasiões durante a campanha, chegando a afirmar que o empresário é “tão inteligente quanto se pode ser”.

Essa potencial nomeação de Musk levanta questões sobre a interação entre grandes empresários e a política, especialmente em um cenário onde interesses privados e públicos podem se sobrepor, influenciando diretamente as políticas públicas do governo. A expectativa é que, se confirmada, a comissão de eficiência seja uma das primeiras ações do governo de Trump voltadas à reestruturação da administração federal, em um esforço para melhorar sua eficiência e reduzir os custos para o erário.

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Akira Auriani anuncia primeiros secretários para sua futura gestão em Rio Grande da Serra

Prefeito eleito destaca perfil técnico e austeridade fiscal para governo que começa em janeiro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A contagem regressiva para a gestão de Akira Auriani em Rio Grande da Serra já começou. Na terça-feira (5), o prefeito eleito e sua vice, Vilma Marcelino, revelaram os primeiros nomes de seu secretariado, dando o pontapé inicial ao planejamento de sua administração, que terá início no dia 1º de janeiro de 2025. Com um foco claro na redução de gastos, Auriani anunciou que o número de secretarias será reduzido de 17 para 15, um movimento que reflete o compromisso com a austeridade fiscal e eficiência na gestão pública.

A apresentação dos novos nomes aconteceu em um encontro com a imprensa e integrantes do futuro governo, no qual foram destacados os perfis técnicos dos escolhidos. Fabiana Bédia, Paula Oliveira, Vinícius Brum, Fábio Nunes e Roberto Bernardo são os primeiros confirmados para cargos-chave. Fabiana, com vasta experiência na área da saúde, assumirá a Secretaria de Saúde, enquanto Paula Oliveira, ex-assessora de Akira, ficará à frente da Chefia de Gabinete. A Educação e Cultura será comandada por Vinícius Brum, e Fábio Nunes, advogado especialista em Direito Eleitoral, será o responsável pela pasta Jurídica. Roberto Bernardo, vereador na cidade e contador, ficará com as Finanças.

Akira Auriani, ao anunciar os nomes, fez questão de ressaltar que o processo de escolha foi fundamentado na experiência dos novos secretários e no conhecimento profundo da realidade de Rio Grande da Serra. Para o prefeito eleito, mais do que uma simples transição, o objetivo é garantir que a cidade siga avançando de forma sólida e sem interrupções.

Esses são gestores que conhecem a realidade local e são experts em suas áreas de atuação. Eu confio no trabalho desses profissionais e sei que, juntos, vamos enfrentar os desafios que a cidade precisa superar. O objetivo é que a população de Rio Grande da Serra continue vendo resultados e melhorias concretas, sem que o avanço da cidade seja comprometido”, afirmou Auriani.

A gestão que se inicia também trará a necessidade de uma gestão responsável dos recursos públicos. O prefeito eleito destacou que, nos primeiros dias, uma revisão dos dados financeiros será fundamental para ajustar as prioridades, enxugar gastos e buscar recursos externos para garantir o desenvolvimento do município.

O orçamento é limitado, e é nossa responsabilidade utilizar cada recurso de forma consciente. Já começamos a buscar parcerias e recursos junto ao governo federal, estadual e com o apoio de deputados e lideranças. O objetivo é fazer uma gestão responsável e eficiente”, explicou Akira.

A vice-prefeita Vilma Marcelino, por sua vez, refletiu sobre os esforços da equipe já no período pós-eleições, quando o trabalho de construção e organização das ações que serão implementadas em 2025 já está em pleno andamento.

O trabalho que estamos fazendo agora é de preparação. Estamos formando equipes, estabelecendo parcerias e desenhando um plano de ação para que, no primeiro dia de gestão, a cidade já comece a ver mudanças concretas. Rio Grande da Serra precisa de uma gestão que olhe verdadeiramente para as pessoas, e estamos com esse compromisso”, destacou Vilma.

O perfil dos primeiros secretários reflete as prioridades do novo governo e a busca por profissionais experientes e comprometidos com a realidade da cidade. Abaixo, os principais nomes anunciados:

  • Secretaria de Saúde – Fabiana Bedia da Silva Lopes: Enfermeira com formação em Gestão de Saúde Pública, Fabiana tem experiência na coordenação de hospitais e foi responsável pelo Hospital de Campanha de Ribeirão Pires durante a pandemia.
  • Chefia de Gabinete – Paula da Silva Costa: Com ampla experiência na área pública, Paula foi assessora de Akira Auriani no Legislativo e atua como ativista social, com forte ligação com a realidade da cidade.
  • Secretaria de Educação e Cultura – Vinícius Brum: Educador com vasto currículo acadêmico, Vinícius é especialista em Gestão Educacional e tem experiência em instituições como ETECs e universidades.
  • Secretaria de Finanças – Roberto Bernardo: Contador e vereador, Roberto traz seu conhecimento de finanças públicas e sua visão política para a pasta de Finanças, um dos desafios mais críticos da gestão.
  • Secretaria de Jurídico – Fábio Nunes: Advogado com MBA em Direito Empresarial pela FGV, Fábio tem experiência em cargos de liderança jurídica e foi Corregedor Geral da Prefeitura de Ribeirão Pires.

Agora, o foco está na transição, que será coordenada por Bruno Brusso, e na preparação para os primeiros passos de um governo que promete ser pragmático e focado em resultados. O time de Auriani está atento às questões fiscais e financeiras da cidade, aguardando informações que guiarão o planejamento estratégico para os próximos anos. O trabalho já começou, e a população de Rio Grande da Serra está de olho nas promessas de transformação para o município.

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Marcelo Lima e Orlando Morando se reúnem para primeira Reunião de Transição em São Bernardo do Campo

Prefeito eleito e atual gestor iniciam processo para assegurar continuidade administrativa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Marcelo Lima, prefeito eleito de São Bernardo do Campo, e o atual prefeito, Orlando Morando, realizaram nesta quarta-feira (6) a primeira reunião de transição de governo, que seguirá até o dia 31 de dezembro. O encontro, no Paço Municipal, marcou a apresentação das equipes responsáveis pela condução do processo, cujo objetivo é garantir a continuidade dos projetos e evitar interrupções nos serviços municipais.

Acompanhado da vice-prefeita eleita, Sargento Jessica Cormick, Marcelo Lima enfatizou a importância de uma transição estruturada:

A partir do dia 31 de dezembro, sai o CPF do Orlando Morando e entra o nosso, então precisamos entender o andamento dos trabalhos. A transição tem o objetivo fundamental de assegurar que nenhum programa ou projeto seja interrompido”, afirmou o prefeito eleito.

Orlando Morando reforçou o compromisso de sua administração com uma transição organizada e transparente, declarando:

Nós vamos colaborar no que for possível. Nosso compromisso é com uma transição objetiva, transparente e que seja pelo bem de São Bernardo do Campo.”

A equipe de transição contará com oito integrantes, sendo cinco indicados por Marcelo Lima e três por Orlando Morando. Os representantes do prefeito eleito são Paulo Guidetti, Fábio Prado, Eloá Flores, Geslei Bonicio Crociari e Luiz Gustavo Cordeiro Gomes, enquanto Márcia Gatti, Frederico Sossai Pereira e Kiko Teixeira foram indicados pelo atual prefeito.

Os nomes dos membros da equipe de transição serão formalizados na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (8), com o início oficial dos trabalhos programado para 18 de novembro.

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