Carmélia da Mata revela falta de transparência em Barreiras após agenda no Palácio do Planalto

Em visita ao Palácio do Planalto, vereadora obtém informações sobre recursos federais para Barreiras e critica a falta de divulgação da gestão municipal, prometendo fiscalização e articulação por mais investimentos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora Carmélia da Mata (partido), vice-presidente da Câmara Municipal de Barreiras, denunciou a falta de transparência na gestão municipal em relação aos recursos federais destinados à cidade, após agenda institucional no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (9). A vereadora, que busca fortalecer o diálogo entre o município e o governo federal, obteve informações detalhadas sobre investimentos nas áreas de educação, saúde e infraestrutura, que, segundo ela, não têm sido divulgadas pela gestão municipal.

“Durante o encontro, nos foram apresentados os recursos já destinados para esses setores, com detalhamento de valores e obras – informações que, infelizmente, não vêm sendo divulgadas com transparência pela gestão municipal”, afirmou a vereadora.

“É nosso dever dar visibilidade a esses investimentos, porque o desenvolvimento de Barreiras não se constrói apenas com a prefeitura, mas com articulação política, força coletiva e compromisso com o povo.”

Recursos subutilizados

Além de criticar a gritante falta de transparência da gestão municipal, a vereadora Carmélia da Mata expressou profunda preocupação com a timidez dos projetos encaminhados pela prefeitura de Barreiras ao novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo ela, a lista apresentada ao governo federal não reflete a urgência e a magnitude das demandas da cidade.

Também tomamos conhecimento do que foi solicitado pelo governo municipal ao governo Federal para ser incluído no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). E é preciso dizer com clareza: o que foi anunciado pela prefeitura até o momento é assustadoramente insuficiente diante da grandeza e das necessidades urgentes do nosso município’, declarou a vereadora. A fala da vereadora lança uma sombra de dúvida sobre a capacidade da gestão municipal de buscar recursos e investimentos para o desenvolvimento de Barreiras,” disse.

Apesar das críticas à gestão municipal, Carmélia da Mata destacou a importância do encontro no Palácio do Planalto para o fortalecimento político e institucional de Barreiras, reafirmando seu compromisso com a fiscalização, a proposição de projetos e a articulação política em busca de mais investimentos para a cidade.

“Esse encontro foi um passo importante para o fortalecimento político e institucional de Barreiras. Seguimos firmes na luta por mais investimentos e mais dignidade para nossa gente. Como vereadora e vice-presidente da Câmara Municipal, sigo com o compromisso de fiscalizar, propor e articular, para que Barreiras cresça com justiça social, desenvolvimento e oportunidades para todos”, concluiu a vereadora.

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Ausência de prefeito e vice em Barreiras escancara protagonismo de Zito Barbosa e silêncio de presidente da Câmara

Enquanto Otoniel Teixeira e Túlio Viana cumprem agenda em Brasília, ex-prefeito Zito Barbosa ocupa o centro do debate político local, em pleno marco dos 100 dias de governo. Vereador Yure Ramon, primeiro na linha sucessória, não foi citado nem acionado publicamente, levantando dúvidas sobre a legalidade da gestão e a real liderança no município

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No dia em que a gestão de Otoniel Teixeira completou 100 dias, a cena política em Barreiras foi marcada não por um balanço de governo, mas pela ausência simultânea do prefeito e do vice, ambos em Brasília, e pela reemergência do ex-prefeito Zito Barbosa no protagonismo local. Em entrevista ao radialista Marcelo Ferraz da rádio Oeste FM, Zito revelou ter se reunido com os dois antes da viagem. Durante a transmissão, o vice-prefeito Túlio Viana enviou uma mensagem confirmando que já estava na capital federal, em cumprimento de agendas institucionais.

A entrevista ocorreu sem qualquer anúncio prévio sobre uma eventual transmissão de cargo ao presidente da Câmara de Vereadores, Yure Ramon, como prevê a linha sucessória. A falta de transparência no processo chamou atenção e levantou questionamentos sobre quem, de fato, está no comando da cidade nesse período. Por que a reunião de alinhamento foi com Zito e não com o presidente da Câmara?

Zito Barbosa falou ainda sobre temas delicados da administração, como os empréstimos de R$ 60 milhões e a liberação de R$ 10 milhões para obras, incluindo o problemático Hospital Municipal que após concluso será entregue a investidores do Bolsa de Valores de São Paulo através de uma Parceria Público Privada (PPP). Segundo ele, os recursos são essenciais para a continuidade das intervenções, defendendo a necessidade de uma PPP para a unidade hospitalar argumentando que a prefeitura não teria condições de arcar sozinha com os custos do futuro hospital.

O domínio do ex-prefeito sobre informações detalhadas da atual gestão e sua atuação enfática na imprensa, em pleno vácuo institucional, aumentam a percepção de que ele ainda exerce forte influência sobre o governo. Suas falas também indicam alinhamento estreito com Otoniel, enfraquecendo a imagem de autonomia do atual prefeito e realçando a ausência de um projeto administrativo próprio.

A falta de uma comunicação oficial sobre quem responde pela prefeitura durante a viagem a Brasília contribui para o clima de incerteza institucional. O silêncio do vereador Yure Ramon, até o momento não citado formalmente nem pela prefeitura nem pela Câmara como responsável interino, escancara uma crise na condução dos protocolos republicanos e da segurança jurídica na administração pública.

O episódio escancara, ainda, um possível desprezo pelo fortalecimento institucional, já que o vereador – primeiro na linha sucessória – foi ignorado em um momento que exigiria ação coordenada e legal. O protagonismo de Zito, nesse contexto, acaba obscurecendo as marcas dos 100 dias de Otoniel à frente da prefeitura.

Diante do cenário, crescem os questionamentos sobre a estabilidade da administração municipal. A população permanece sem resposta sobre quem está tomando as decisões mais sensíveis da cidade. A Câmara e a prefeitura ainda não se pronunciaram sobre a ausência de ato formal de transmissão de poder e sobre a razão de o presidente do Legislativo não ter sido acionado.

Barreiras vive, portanto, mais que um vácuo administrativo: assiste à consolidação de um poder paralelo, ainda sem explicações claras à sociedade. Resta saber se os próximos dias trarão esclarecimentos ou aprofundarão as incertezas sobre os rumos do governo municipal.

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Barreiras aposta em aumento da arrecadação com IPTU para viabilizar hospital e entregá-lo a uma PPP

Anterior, limita empréstimo a R$ 10 milhões; decisão do STF abre brecha, mas ação do MDB questiona legalidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A busca por recursos para a conclusão do Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza Barbosa, em Barreiras, ganha novos contornos, marcados por uma disputa judicial e pela tentativa de ampliar a arrecadação municipal. Apesar de a Lei nº 1.627/2024, de 12 de junho de 2024, ter sido aprovada pela Câmara de Vereadores durante a gestão anterior, liderada pelo ex-prefeito Zito Barbosa, limitando o empréstimo a R$ 10 milhões, a atual gestão, sob o comando de Otoniel Teixeira, intensifica outras frentes para viabilizar a obra.

A lei, que “Autoriza o Poder Executivo Municipal a contratar operação de crédito com o BANCO DO BRASIL S.A., e dá outras providências”, explicita, em seu Art. 1º, o valor de “até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), nos termos da Resolução CMN nº 4.995”.

A legalidade dessa norma é justamente o ponto central da disputa judicial. O MDB ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), questionando a validade da Lei nº 1.627/2024. O partido argumenta que a proposta violou o devido processo legislativo, por ter sido aprovada de forma apressada e sem debate adequado.

Além disso, o MDB sustenta que a lei não apresenta estudo de impacto orçamentário, como exige o artigo 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).

Apesar dos questionamentos, a prefeitura recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que impedia a operação de crédito.

Em decisão moniocrática, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, atendeu ao pedido do município. Barroso argumentou que a suspensão da liminar se justificava para evitar grave lesão à saúde pública, já que a paralisação das obras do hospital comprometeria o atendimento à população. O ministro ponderou que o artigo 113 do ADCT estabelece uma diretriz de sustentabilidade orçamentária, mas entendeu que a lei que autoriza a operação de crédito não cria, por si só, uma nova despesa pública.

Segundo a prefeitura de Barreiras, o futuro hospital municipal deverá ser entregue a uma Parceria Público-Privada (PPP) com investidores da Bolsa de Valores (B3). Conforme publicou o portal Caso de Política, os artigos 28 e 31 da minuta do contrato, disponível para consulta pública no Anexo IV do edital, revelam a possibilidade de cobrança por “atividades acessórias”, abrindo uma brecha para a criação de um “SUS dual”, em que o acesso a determinados serviços (como quartos diferenciados, exames mais rápidos ou acompanhamento especializado) seria condicionado ao pagamento — beneficiando apenas aqueles que podem arcar com os custos. Essa dualidade fere os princípios da igualdade e da universalidade, pilares do SUS.

Especificamente, a Cláusula 28 (Remuneração Contratual) define que a concessionária será remunerada por recursos públicos e pelas “receitas acessórias” geradas. Já a Cláusula 31 (Atividades Acessórias) permite à concessionária explorar comercialmente atividades não essenciais, com aval do Poder Concedente. Essa combinação de fatores acende um alerta sobre o futuro da saúde no município.

Uma alternativa amplamente debatida para o futuro hospital seria transformá-lo em unidade universitária, a exemplo do que ocorre em Paulo Afonso, onde está sendo implantado um Hospital Universitário (HU) sob gestão da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Em Barreiras, a instituição que poderia assumir essa função seria a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Com um HU, Barreiras e toda a região Oeste da Bahia se beneficiariam muito mais de um hospital público bem estruturado, capaz de atender às demandas locais sem a intermediação de interesses privados.

Um hospital universitário federalizado, além de ser sustentado pela União, fortaleceria a rede de ensino e a capacitação profissional, formando médicos e especialistas para atuar na própria região. Do ponto de vista econômico, garantiria estabilidade financeira ao município, evitando gastos excessivos com contratações privadas e assegurando investimentos contínuos. No âmbito social, representaria um salto de qualidade na prestação de serviços de saúde, promovendo atendimento público com mais estrutura e suporte científico.

Para além do empréstimo limitado e da batalha judicial, a prefeitura busca alternativas para aumentar a arrecadação municipal. Em reunião recente, o prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) apresentou aos vereadores da atual legislatura dados sobre a realização do georreferenciamento e o planejamento do IPTU para 2025. Segundo o Executivo, a atualização do cadastro imobiliário, que identificou transformações em cerca de 25% dos imóveis da cidade, não visa aumentar o IPTU, mas sim adequá-lo à realidade de cada contribuinte.

De acordo com uma fonte do Caso de Política, que apresentou na prática a proposta do Executivo, “para uma pessoa que atualmente paga R$ 100,00 de IPTU, pelos cálculos da prefeitura, essa pessoa passaria a pagar R$ 2.142,86 anuais”, ou seja, o imposto individual teria um reajuste aproximado de 2.042,86%.

A apresentação aos vereadores [que democraticamente aceitaram ouvir a proposta do executivo] pode ser vista como uma estratégia para obter apoio político às medidas que visam aumentar a receita do município. Com mais recursos as custas de astronômicos reajustes do IPTU, a prefeitura poderia ter maior flexibilidade para investir na conclusão do Hospital Municipal — seja através de novas operações de crédito (dentro do limite da lei), seja por meio da destinação de outras fontes de receita.

Apesar do discurso de adequação e valorização patrimonial, o aumento do IPTU, mesmo que justificado, pode gerar descontentamento na população, que já enfrenta dificuldades econômicas. Além disso, a pendência judicial envolvendo a legalidade da Lei Municipal nº 1.627/2024 lança uma sombra de incerteza sobre o futuro financeiro da cidade.

O desfecho dessa história dependerá da decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) sobre a ADI movida pelo MDB, da capacidade da prefeitura de aumentar a arrecadação sem onerar excessivamente a população e, principalmente, da transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.

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Com reviravolta no TJ-BA, CPI do MST na ALBA é barrada por 10 a 9

Decisão apertada do Tribunal de Justiça impede a instalação da CPI que investigaria invasões de terra, frustrando deputados que buscavam apurar supostos crimes

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma reviravolta que promete acirrar os ânimos no cenário político baiano, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) derrubou a decisão que autorizava a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as invasões de terra no estado. Em sessão tensa nesta quinta-feira (10), a maioria dos desembargadores, por 10 votos a 9, impediu a criação do colegiado na Assembleia Legislativa da Bahia.

A disputa judicial teve início com o deputado estadual Leandro de Jesus (PL), que conseguiu reunir 30 assinaturas de parlamentares para a criação da CPI. No entanto, a procuradoria da Assembleia Legislativa rejeitou o pedido, alegando que temas como reforma agrária são de competência da União. O deputado bolsonarista recorreu ao TJ-BA, argumentando que a CPI investigaria a possível prática de crimes nas invasões, o que estaria dentro da competência estadual.

Inicialmente, o desembargador Cássio Miranda, relator do caso, concedeu liminar determinando a imediata instalação da CPI, levando a presidente da Assembleia, Ivana Bastos, a instalar a Comissão na última semana. No entanto, a decisão foi revista pelo pleno do TJ-BA, que derrubou a liminar e, na prática, deve levar ao arquivamento da CPI.

A decisão apertada, com placar de 10 a 9, demonstra a divisão de opiniões dentro do TJ-BA sobre a questão. A derrota do grupo favorável à instalação da CPI representa um revés para os deputados que buscavam apurar supostos crimes relacionados às invasões de terra e promete gerar novas discussões e debates no cenário político baiano.

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Quem assinou o “discurso” de Bolsonaro em “inglês”? Adivinhe: O deputado dos vibradores pedófilos!

Enquanto a fina flor política mineira se escondia do ato pró-golpistas, o deputado Cristiano Caporezzo bancou o desastre em inglês de Bolsonaro e ainda se orgulhou da gafe que virou meme mundial

Do DCM, editado por Caso de Política – O ato pró-anistia em São Paulo teve um momento de brilhantismo linguístico, digamos assim. O “discurso” em inglês proferido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi, na verdade, obra do deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL), que resolveu dar uma “forcinha” para o ex-chefe se comunicar com o mundo.

O resultado? Uma sucessão de frases incompreensíveis que viraram chacota global e renderam ao Brasil mais um momento de vergonha alheia.

Enquanto boa parte da bancada mineira, com um senso de autopreservação invejável, evitou associar sua imagem ao evento que pedia anistia para os golpistas de 8 de Janeiro, Caporezzo fez questão de estar presente – e, claro, visível. Posou para fotos, gravou vídeos e celebrou nas redes sociais a participação no ato, como se estivesse marcando um gol de placa.

Na manifestação, Bolsonaro segurava um manuscrito com as frases “traduzidas” por Caporezzo. Pérolas como:

Popcorn and ice cream sellers sentenced for coup d’État in Brazil”que, na mente fértil e produtiva do deputado, virou:

popcorn ã icecream ciners sentencidiu for cup ditá in Brasil”.

Uma obra-prima da tradução simultânea que faria Paulo Francis se revirar no túmulo.

E o melhor de tudo é que Caporezzo, em vez de se esconder debaixo da mesa, comemorou o episódio no Instagram.

Com o inglês do Bolsonaro, a mensagem chega no mundo”, escreveu o deputado, demonstrando uma confiança inabalável em suas habilidades linguísticas e na capacidade de comunicação do ex-presidente.

Afinal, o que importa é a mensagem chegar, mesmo que ninguém entenda patavinas do que foi dito.

Mas Cristiano Caporezzo não é apenas um tradutor amador. O deputado já protagonizou outros momentos de “brilhantismo” na política brasileira.

Em janeiro, após a repercussão de uma entrevista de Cláudia Raia, em que ela contou que tinha 17 vibradores, Caporezzo prestou uma queixa-crime por corrupção de menores. Afinal, para ele, Cláudia Raia estava incentivando, publicamente, que meninas de 12 anos “recebam um vibrador dos seus pais”, o que, em sua visão, “favorece a pedofilia”.

Com um currículo desses, não é de se admirar que Caporezzo tenha se tornado o “autor” do discurso de Bolsonaro em “inglês”.

Afinal, para quem vê pedofilia em vibradores, traduzir “pipoca e sorvete” deve ser moleza.

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PF investiga desvio de R$ 60 milhões na saúde e mira prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga

Operação Copia e Cola cumpre mandados de busca e apreensão em cidades de SP e BA, incluindo a prefeitura de Sorocaba e a casa do prefeito, em investigação sobre desvios de recursos da saúde

Caso de Politica com Polícia Federal – A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Copia e Cola, com o cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão em cidades de São Paulo e da Bahia. A investigação tem como alvo uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos destinados à saúde, com ramificações que atingem a Prefeitura de Sorocaba e seu polêmico prefeito, Rodrigo Manga (Republicanos), conhecido por sua atuação nas redes sociais.

Entre os alvos da operação estão a sede da Prefeitura de Sorocaba, a Secretaria Municipal de Saúde, o gabinete e a residência do próprio Rodrigo Manga, o Diretório Municipal do partido Republicanos e a casa do ex-secretário da Saúde, Vinicius Rodrigues. Mais de 100 policiais federais participaram da ação, que cumpriu mandados em diversos municípios, incluindo Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Votorantim, Itu, São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Santos, Socorro, Santa Cruz do Rio Pardo, Osasco e Vitória da Conquista, na Bahia.

A Operação Copia e Cola tem como foco o combate a fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) responsável por administrar serviços de saúde em Sorocaba. A investigação foi iniciada em 2022, após indícios de irregularidades nesse processo de contratação. A PF apura suspeitas de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e transações imobiliárias suspeitas.

Além dos mandados, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores que totalizam R$ 20 milhões, além da proibição de que a OS investigada seja contratada pelo poder público. Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, peculato, contratação direta ilegal e frustração do caráter competitivo da licitação.

Rodrigo Manga, que ganhou popularidade nas redes sociais, especialmente no TikTok, ao divulgar projetos da administração municipal com vídeos considerados “engraçadinhos”, enfrenta agora as consequências de suas ações. Por trás do marketing digital, o prefeito acumula investigações criminais e já teve bens bloqueados pela Justiça.

Em maio de 2023, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) bloqueou os bens de Manga, do então secretário de Educação, Marcio Carrara, e da empresa Carthago, por supostas irregularidades em uma licitação para a compra de kits de robótica destinados a alunos do ensino fundamental. O MP afirmou que “tudo indica o ajuste de vontades entre prefeito, secretário da Educação, o dono da empresa Carthago e outros de sangrar os cofres públicos, notadamente as verbas da educação, para financiar um grupo com interesses escusos”.

Em 2024, Manga voltou a ser investigado em outro processo envolvendo a Lei de Licitações, com a Prefeitura de Sorocaba pretendendo adquirir kits educacionais de uma marca específica, no valor de R$ 13,2 milhões.

No mesmo ano, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a segunda fase da Operação Sepsis, que apura suspeitas de fraude em licitações, desvio de recursos públicos, uso de laranjas para ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, com estimativa de R$ 60 milhões desviados.

Além das investigações por corrupção, Rodrigo Manga foi acusado de racismo após publicar um vídeo que simulava uma abordagem da Guarda Civil Municipal (GCM), no qual apenas jovens pardos e negros eram detidos. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público de São Paulo e está sob investigação.

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Guru tarifário de Trump baseia teorias em economista fantasma, revela Heloisa Villela

Reportagem expõe farsa de Peter Navarro, que inventou um economista imaginário, Ron Vara, para dar credibilidade a suas ideias radicais sobre comércio e China, influenciando políticas de Trump

Caso de Política com ICL Notícias – O guru das tarifas de Donald Trump, Peter Navarro, baseia suas teorias econômicas em um personagem fictício chamado Ron Vara, economista “formado em Harvard” que nunca existiu fora da imaginação de Navarro. A revelação é da jornalista Heloisa Villela, em reportagem para o ICL Notícias.

Segundo Villela, Ron Vara, supostamente um veterano da Guerra do Golfo e milionário especialista em crises internacionais, é citado exaustivamente por Navarro em seus livros, nos quais defende ideias questionáveis como “Você só pode ser maluco de comer comida chinesa” e “Não jogue damas em um mundo de xadrez”. No entanto, o misterioso economista nunca apareceu em público nem concedeu entrevistas, levantando suspeitas sobre sua existência.

A reportagem do ICL Notícias expõe que Ron Vara nada mais é do que um pseudônimo criado por Peter Navarro, usando uma mistura das letras de seu próprio sobrenome. A farsa, que perdurou por décadas, serviu para dar verniz de credibilidade às teorias radicais de Navarro, que o levaram a se tornar um dos principais assessores econômicos de Donald Trump.

Heloísa Villela destaca que Navarro, descrito por Elon Musk como um “imbecil”, transformou-se em um influente assessor da presidência dos Estados Unidos após ter suas ideias descobertas pelo genro de Trump, Jared Kushner, em uma lista de livros da Amazon. Seus livros, com títulos como “A morte pela China: Enfrentando o Dragão – um chamado global à ação” e “As guerras da China a caminho: Aonde serão travadas e como podem ser vencidas”, revelam uma visão belicosa e xenófoba em relação à China.

A fraude foi descoberta pela professora emérita de história do Japão e da Coréia da Universidade Nacional da Austrália, Tessa Morris-Suzuki, que notou a recorrente citação a Ron Vara nos livros de Navarro. Ao investigar, a historiadora constatou que ninguém em Harvard conhecia o tal economista e, após contatar um coautor de Navarro, desvendou a farsa.

Heloisa Villela conclui que Peter Navarro, o economista que não tem conhecimento teórico algum sobre a China e que inventa estudiosos para reforçar as próprias teses, tornou-se o guru por trás da maior guerra comercial que os Estados Unidos já deflagraram contra a potência asiática.

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Brasil retoma exigência de visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália por princípio da reciprocidade

A partir desta quinta-feira (10), viajantes desses países precisam de visto para entrar no Brasil, conforme decreto que visa equiparar tratamento dado aos brasileiros

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A partir desta quinta-feira, 10 de abril, o Brasil volta a exigir visto para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá e Austrália, conforme decreto do Poder Executivo que entra em vigor. A medida, anunciada em maio de 2023, visa aplicar o princípio da reciprocidade, já que esses países não isentam os brasileiros da exigência de visto.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o governo brasileiro continua negociando acordos de isenção de vistos em bases recíprocas com os países mencionados. O ministro do Turismo, Celso Sabino, reforçou o posicionamento do governo em uma rede social, afirmando que as tratativas para que os EUA isentem os brasileiros da exigência de visto seguem em andamento, permitindo a reciprocidade para os norte-americanos que visitam o Brasil.

Em 2024, o Brasil recebeu 728.537 turistas dos Estados Unidos, 96.540 do Canadá e 52.888 da Austrália, de acordo com dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). A medida pode ter impacto no fluxo turístico desses países para o Brasil.

Os viajantes dos EUA, Canadá e Austrália que chegam ao Brasil por via aérea, marítima ou terrestre devem solicitar o visto online no site eVisa, com uma taxa de US$ 80,90 (aproximadamente R$ 479). A estada desses visitantes no Brasil não poderá exceder 90 dias. O Itamaraty recomenda que a solicitação do visto eletrônico seja feita com antecedência para evitar interrupções de viagem causadas por atrasos ou conexões perdidas.

Apesar do decreto presidencial, o Senado Federal aprovou, em março deste ano, um projeto de lei que suspende a exigência de vistos para cidadãos da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão a partir de 10 de abril. O texto seguiu para a Câmara dos Deputados, mas ainda não teve tramitação. O projeto de decreto legislativo é de autoria do senador da oposição Carlos Portinho (PL-RJ) e foi relatado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Vale ressaltar que o Japão não está mais na lista dos países que exigem visto dos cidadãos brasileiros. Em agosto de 2023, os governos do Brasil e do Japão chegaram a um entendimento para a isenção recíproca de vistos de visita para portadores de passaporte comum que viajem por período de até 90 dias. A isenção entrou em vigor em setembro de 2023 e tem validade de três anos.

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Após fala odiosa, deputado bolsonarista Gilvan da Federal se acovarda e pede desculpas por desejar a morte de Lula

Em atitude desumana e repugnante, deputado bolsonarista destilou ódio contra o presidente, mas recuou diante da pressão social e das possíveis consequências legais de sua fala irresponsável

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Diante da avalanche de críticas e da ameaça de sanções legais, o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) tentou se retratar, pedindo desculpas por ter expressado o desejo de morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, a retratação não atenua a gravidade do seu ato inicial: um discurso de ódio que fomenta a violência e a intolerância na sociedade brasileira.

Ao declarar “Por mim, eu quero mais é que o Lula morra. Eu quero que ele vá para o ‘quinto dos inferno’ (sic). É um direito meu. Nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer… Tomara que tenha uma taquicardia. Porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando nosso País. E eu quero mais é que ele morra mesmo. Que andem desarmados. Não quer desarmar cidadão de bem? Que ele ande com seus seguranças desarmados.”, Gilvan da Federal não apenas atacou a figura do presidente, mas também desumanizou um indivíduo, incitando seus seguidores a reproduzir o mesmo sentimento de ódio.

A fala irresponsável do deputado ecoa em uma sociedade já polarizada, alimentando a intolerância e abrindo caminho para atos de violência.

Especialistas alertam para o perigo de normalizar discursos como o de Gilvan da Federal.

“A impunidade em casos de incitação ao ódio pode levar à legitimação da violência como ferramenta política”, afirma a cientista política Maria Silva. “É preciso que a sociedade e as instituições reajam de forma contundente para evitar que a intolerância se torne a norma no debate público”, completa.

A fala de Gilvan da Federal representa uma grave afronta aos princípios democráticos e aos direitos humanos.

Ao incitar a violência contra Lula, o deputado bolsonarista demonstra total desprezo pela vida humana e pelos valores fundamentais do Estado Democrático de Direito. Sua atitude irresponsável não apenas coloca em risco a integridade física do presidente, mas também contribui para a degradação do debate público e para a disseminação do ódio e da intolerância na sociedade brasileira.

As medidas tomadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Advocacia-Geral da União (AGU), bem como a representação apresentada pelo PT no Conselho de Ética da Câmara, são importantes para responsabilizar Gilvan da Federal por suas palavras e para enviar um sinal claro de que a apologia à morte e a incitação ao ódio não devem ser toleradas no Brasil.

No entanto, a punição individual do deputado não é suficiente para combater o problema do discurso de ódio na política brasileira. É preciso um esforço conjunto da sociedade, das instituições e da mídia para promover a cultura do respeito, da tolerância e do diálogo. É fundamental que os líderes políticos de todas as correntes ideológicas condenem de forma veemente qualquer forma de incitação à violência e que se comprometam a promover um debate público civilizado e construtivo.

A sociedade brasileira precisa superar a polarização e o ódio para construir um futuro mais justo, igualitário e democrático. O discurso de Gilvan da Federal é um retrocesso nesse caminho, mas a reação da sociedade e das instituições demonstra que ainda há esperança de construir um Brasil mais tolerante e respeitoso.

Gilvan da Federal (PL-ES), que pediu a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara na terça-feira (8), foi condenado no mês passado a um ano e quatro meses de reclusão, em regime aberto, por violência política de gênero contra a deputada estadual capixaba Camila Valadão (PSOL).

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Barreiras Debate Direitos, Igualdade e Empoderamento Feminino em Audiência Pública na Câmara

Evento em celebração ao Mês das Mulheres contará com a presença da secretária de Políticas para as Mulheres, Neusa Cadore, e visa discutir o futuro das mulheres e meninas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Barreiras se prepara para sediar uma audiência pública crucial em celebração ao Mês das Mulheres, com o tema “Para todas as Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade e Empoderamento!”. O evento, que promete ser um marco na discussão sobre o futuro das mulheres na região, acontecerá no dia 10 de abril (quinta-feira), às 19h30, na Câmara de Vereadores de Barreiras.

A audiência contará com a presença confirmada de Neusa Cadore, secretária de Políticas para as Mulheres do governo do Estado, que trará sua expertise e visão sobre as políticas públicas voltadas para o público feminino. A participação da secretária reforça a importância do evento e demonstra o compromisso do governo com a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

A iniciativa busca promover um debate aberto e transparente sobre os desafios enfrentados pelas mulheres e meninas, bem como identificar estratégias e ações para garantir seus direitos, promover a igualdade de oportunidades e fortalecer seu protagonismo na sociedade. A audiência pública é um espaço fundamental para a participação da sociedade civil, movimentos sociais, especialistas e representantes do poder público, que juntos poderão construir um futuro mais justo e igualitário para as mulheres.

A organização do evento convida toda a população de Barreiras e região a participar da audiência pública e contribuir com suas ideias e propostas. Acreditando que a união de esforços é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Serviço:
  • Tema: Para todas as Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade e Empoderamento!
  • Local: Câmara de Vereadores de Barreiras
  • Horário: 19h30
  • Data: 10 de abril (quinta-feira)
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