Yure Ramon surpreende ao anunciar aumento salarial de 10% para servidores e se queixa de repasses do duodécimo

Índice supera a inflação acumulada e pode gerar pressão sobre a prefeitura para reajuste.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma decisão que pegou muitos de surpresa, o presidente da Câmara Municipal de Barreiras, Yure Ramon, anunciou na manhã desta quarta-feira (16) um aumento salarial de 10% para todos os servidores da Casa. O reajuste, que supera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dos últimos 12 meses, de 5,48%, representa um ganho real de 4,52% para os funcionários.

A medida, segundo Yure Ramon, visa valorizar o quadro de servidores e fortalecer a Câmara em todos os aspectos.

“O mais importante de tudo são vocês, servidores. Quero fortalecer cada funcionário desta Casa”, declarou o presidente durante a reunião com os servidores. Ele também enfatizou a importância da capacitação contínua, com a realização de palestras e treinamentos para todos os setores.

Após o anúncio do aumento, os servidores que se acomodavam nas galerias do plenário saudaram o presidente com caloroso aplauso, demonstrando total contentamento com a decisão da presidência.

Yure Ramon tem se destacado no cenário político de Barreiras por demonstrar compromisso com as promessas feitas durante sua posse como presidente da Câmara. Ao priorizar a valorização dos servidores e buscar a autonomia financeira do Legislativo, ele tem demonstrado uma postura ativa e diferenciada, buscando honrar a palavra dada e implementar ações que beneficiem a Casa e seus funcionários.

O anúncio do aumento salarial ocorre em um momento de tensões entre a Câmara e a Prefeitura de Barreiras. Yure Ramon revelou que não houve acordo com o prefeito Otoniel Teixeira em relação ao repasse do duodécimo – parcela da arrecadação municipal destinada ao Legislativo.

Segundo o presidente, a prefeitura não repassaria o valor integral, o que prejudicaria projetos importantes para a Câmara, como a instalação de placas solares, a capacitação de servidores e a realização de um concurso público.

Yure Ramon explicou que se reuniu no sábado (12) com o prefeito Otoniel Teixeira, o vice Túlio Viana e o ex-prefeito Zito Barbosa para discutir os repasses do duodécimo. O duodécimo é um direito constitucional que garante a autonomia financeira do Poder Legislativo, permitindo que este administre seu orçamento de forma independente.

O não repasse integral ou o pagamento parcelado desse recurso pode comprometer o funcionamento da Câmara e a execução de projetos importantes.

Em resposta a questionamentos do Portal Caso de Política, Yure Ramon detalhou a situação do repasse do duodécimo. Segundo ele, a Câmara havia solicitado inicialmente R$ 2.800.000,00 mensais para a Câmara de vereadores, valor inferior aos R$ 3.250.000,00 que eram praticados anteriormente. No entanto, a prefeitura tem repassado apenas R$ 2.500.000,00, aquém do solicitado e considerado insuficiente para as necessidades da Casa.

“A prefeitura não faz o repasse constitucional em sua integralidade, repassando parcelas a menor”, afirmou o presidente.

Segundo o parlamentar, essa situação impede a realização de projetos como a instalação de placas solares na sede do parlamento – o que traria economia em médio prazo – investimentos na capacitação dos servidores e até mesmo a abertura de concurso público.

Além de valorizar os servidores, o aumento salarial anunciado pela Câmara de Barreiras terá um impacto positivo na economia local. Com mais dinheiro disponível, os servidores tendem a aumentar o consumo de bens e serviços, o que beneficia o comércio local e impulsiona o crescimento econômico da cidade.

O que diz a Lei sobre o Repasse do Duodécimo: Crime ou Ilegalidade?

Diante da queixa do presidente da Câmara de Barreiras sobre o repasse incompleto do duodécimo, o Portal Caso de Política consultou um jurista para esclarecer as possíveis implicações legais dessa prática. De acordo com o especialista, o fracionamento ou a retenção do duodécimo — cuja obrigação de repasse integral e até o dia 20 de cada mês está prevista na Constituição Federal — configura irregularidade grave, podendo ser enquadrada como ilegalidade e, em certos casos, até como crime.

Com base no artigo 168 da Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), o jurista explicou que o não repasse integral e tempestivo do duodécimo fere o princípio da separação dos poderes (art. 2º da CF) e compromete a autonomia financeira e administrativa dos órgãos que dele dependem, como o Legislativo.

A retenção, o atraso ou o repasse em valor inferior ao devido pode configurar crime de responsabilidade, conforme previsto no Decreto-Lei nº 201/67, com sanções que incluem o afastamento do cargo e outras penalidades. Além disso, a conduta pode ser enquadrada como ato de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/92, sujeitando o gestor responsável a punições como perda dos direitos políticos, ressarcimento ao erário e aplicação de multas.

O jurista ainda destacou que, mesmo diante de eventual frustração de receita, o Executivo deve aplicar o mecanismo de limitação de empenho de forma proporcional a todos os poderes e órgãos, conforme o §3º do artigo 9º da LRF, e não impor cortes unilaterais ao Legislativo municipal.

O descumprimento das normas que regem o repasse do duodécimo, portanto, não é apenas uma infração administrativa: trata-se de uma violação legal com consequências severas ao gestor, que poderá responder judicial e politicamente por sua omissão ou arbitrariedade.

As palavras do jurista consultado, denotam passividade de queixa ou denúncia judicial:

“O duodécimo é uma garantia constitucional para o funcionamento dos poderes. O não repasse integral é um desrespeito à Constituição e pode trazer graves consequências para o gestor responsável.”

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Presidente da AIBA defende novo pacto entre produção e preservação durante abertura do Cerrado Summit

Foto: AIBA

Moisés Schmidt destacou o papel estratégico do oeste baiano na agricultura regenerativa e propôs quatro caminhos para garantir a sustentabilidade no Cerrado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), Moisés Schmidt, foi o principal representante do setor produtivo durante a abertura oficial do Cerrado Summit, realizada na manhã desta terça-feira (15), no auditório da própria AIBA. Em um discurso firme e detalhado, Schmidt reafirmou o compromisso do agronegócio com a sustentabilidade e destacou o papel protagonista do oeste baiano na transição agroambiental do país.

Com o auditório lotado de produtores, autoridades e lideranças do setor, Schmidt abriu sua fala valorizando o evento como uma rara oportunidade de dialogar “da porteira para fora” – ou seja, mostrar à sociedade urbana e à comunidade internacional o que, segundo ele, o campo brasileiro já tem feito por uma produção responsável.

Estamos reunidos para falar de futuro, mas um futuro que só será possível se contribuído com responsabilidade no presente e com a aprendizagem do passado”, afirmou.

O presidente da AIBA detalhou o crescimento agrícola da região do Cerrado, destacando que entre 1985 e 2020 a área cultivada saltou de 4 para 23 milhões de hectares, com a Bahia se tornando uma potência agropecuária. Contudo, ele reconheceu os impactos ambientais do avanço e defendeu uma mudança de rota baseada em ciência, tecnologia e regeneração ecológica.

Sim, crescemos como potência agrícola, mas precisamos corrigir a rota para garantir que o crescimento seja duradouro”, declarou. “Produtividade e preservação não são caminhos opostos.”

Ele citou dados relevantes para mostrar o engajamento do setor, como os mais de 4,2 milhões de hectares preservados apenas na Bahia e os investimentos em monitoramento hídrico do Aquífero Urucuia. Também destacou iniciativas como o Parque Vida Cerrado, que desde 2021 atua na recuperação de áreas degradadas.

Ao final, Schmidt apresentou quatro propostas centrais para transformar o discurso sustentável em prática concreta: criação de linhas de financiamento verde, ampliação da assistência técnica, consolidação de um sistema confiável de monitoramento e fortalecimento da verticalização da produção agrícola.

Investir no desenvolvimento sustentável do cerrado não é apenas uma necessidade ecológica, mas também uma oportunidade econômica significativa”, frisou, mencionando estudo do Fórum Econômico Mundial que prevê retorno de até R$ 19 bilhões ao PIB até 2030 com práticas sustentáveis.

Para Schmidt, o Cerrado precisa ser o território de um novo pacto: um modelo que não polarize o agronegócio entre vilão ou herói, mas que o insira como agente ativo na construção de uma agricultura regenerativa.

Produzir, regenerar, preservar já não são caminhos distintos. São juntos, o único caminho possível.”

Em entrevista concedida ao portal Caso de Política, Moisés Schmidt reafirmou os argumentos do discurso, destacando que o oeste da Bahia já é referência em sustentabilidade agrícola. Para ele, o Cerrado Summit, enquanto pré-evento da COP-30, serve como uma vitrine para mostrar que os produtores da região aplicam tecnologia, ciência e boas práticas de forma concreta.

É fácil para nós encher um auditório com produtores e dialogar para nós mesmos. O desafio é dialogar com a sociedade que às vezes não compreende o que é uma agricultura regenerativa.”

Schmidt mencionou que o uso de técnicas modernas, associadas à preservação de áreas como Áreas de Preservação Permanente (APPs) e reservas legais, é um diferencial da agricultura brasileira.

Temos uma das legislações ambientais mais rígidas do mundo e conseguimos, com isso, produzir com eficiência.”

Segundo ele, a integração entre universidades, instituições de pesquisa e produtores é o que torna possível atender à crescente demanda global por alimentos sem abrir mão da sustentabilidade.

Precisamos discutir o futuro com base em planejamento de médio e longo prazo. E a união das entidades é fundamental para isso.”

Com essa participação enfática, o presidente da AIBA buscou consolidar o papel do setor como articulador de soluções reais para o futuro do Cerrado — onde produção e preservação possam, de fato, caminhar lado a lado.

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Deputado do PL rompe consenso e critica projeto de anistia por 8 de janeiro

Imagem: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) alerta para desequilíbrio entre poderes e pede revisão técnica do texto que perdoa crimes contra o Estado Democrático de Direito

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O deputado federal Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP) criticou, nesta segunda-feira (15), o projeto de lei que concede anistia ampla aos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Em discurso na tribuna da Câmara, ele justificou sua recusa em assinar o requerimento de urgência da proposta, posicionando-se contra a maioria de sua bancada. Apenas ele e Robinson Faria (PL-RN) optaram por não apoiar o avanço imediato da matéria.

Confira seu discurso

Para Rodrigues, a proposta, de autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), compromete o equilíbrio institucional e cria um precedente perigoso.

“A aprovação da anistia ampla, irrestrita e acelerada pelo Legislativo, sem diálogo efetivo com o Judiciário, compromete o equilíbrio entre os poderes”, afirmou.

O projeto de anistia (PL 2858/2022) não se limita aos presos pelos atos de 8 de janeiro, mas abrange também participantes de manifestações antidemocráticas após o segundo turno de 2022, incluindo bloqueios rodoviários e acampamentos em frente a quartéis que pediam intervenção militar.

Rodrigues criticou falhas técnicas na redação do projeto. Segundo ele, o texto “não distingue com clareza entre autores intelectuais, executores diretos e mero participante, tratando de forma igual condutas gravemente distintas”.

Também condenou a inclusão de crimes eleitorais no rol de anistiados e alertou para riscos de judicialização futura.

“O texto pode se tornar inócuo ou abrir margem para questionamentos judiciais intermináveis”, disse.

O parlamentar defendeu a substituição da comissão especial – criada por Arthur Lira, mas nunca instalada – por um grupo de trabalho que possa acelerar e qualificar o debate.

“O tema exige uma construção conjunta e pacificadora”, pontuou.

Durante o discurso, Rodrigues também respondeu às críticas do pastor Silas Malafaia, que o chamou de “traíra” por sua posição contrária ao projeto.

“Lamento que, no momento em que o país clama por serenidade e equilíbrio, ele opte por adotar um discurso que contribui para o acirramento dos ânimos.”

Ironizou, ainda, que Malafaia, se quiser disputar espaço político, “coloque seu nome à disposição da população por meio do processo eleitoral”.

Ao encerrar, reafirmou sua lealdade ao Partido Liberal, embora tenha se afastado da linha majoritária nesse tema.

“Estou no PL há mais de 25 anos. Todas as posições que eu tive na minha vida política foram pelo meu partido. Eu não rasgo o meu passado, não.” Acrescentou que sua atuação parlamentar continuará sendo “pautada pela independência e pelo respeito às instituições”.

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Pablo Barroso defende avanço nos créditos de carbono e outorgas de água para fortalecer a agricultura

Secretário estadual de Agricultura afirma que governo da Bahia está pronto para destravar gargalos como outorgas, licenças e acesso a crédito e reforça importância dos créditos de carbono e da agricultura regenerativa para o futuro da produção no Cerrado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Durante o Cerrado Summit, evento realizado nesta terça-feira (15) em Luís Eduardo Magalhães, o secretário estadual de Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, defendeu uma atuação mais ágil e sensível do Estado diante dos desafios enfrentados pelo setor agropecuário. Em entrevista exclusiva ao portal Caso de Política, Barrozo afirmou que o papel do governo é ser um “braço amigo” dos produtores e ajudar a destravar os gargalos históricos, como a burocracia nas outorgas de uso da água, licenciamento ambiental e acesso a linhas de crédito.

O Estado precisa ser parceiro de quem produz, e isso inclui escutar mais, resolver com agilidade e respeitar a legalidade. Um produtor não pode esperar meses ou anos por uma outorga de água que trava sua lavoura. Isso é um atraso que a gente precisa enfrentar com seriedade”, destacou o secretário.

Barrozo também enfatizou que o agronegócio precisa de segurança para crescer de forma sustentável, com regras claras, previsibilidade jurídica e apoio técnico. Para ele, o Cerrado Summit marca um novo momento, onde a Bahia começa a construir sua proposta concreta para levar à COP30, que será realizada no final do ano, em Belém.

Nós não vamos à COP30 só com discurso. Vamos com propostas. A agricultura regenerativa é o eixo dessa construção, mas ela só é viável se houver diálogo com quem está no campo, se houver política pública coerente com a realidade de cada território”, explicou.

Entre os pontos centrais da agenda do governo, o secretário destacou a necessidade de facilitar o acesso a financiamento e a novos mercados, como o de créditos de carbono, que ainda é pouco explorado na região. Segundo ele, essa pode ser uma oportunidade estratégica para pequenos e médios produtores, que muitas vezes ficam fora das políticas mais estruturadas.

A gente precisa falar de carbono com a mesma seriedade que fala de produtividade. O mundo está mudando, os investidores querem compromisso com o clima. E se a gente conseguir transformar isso em renda para quem está cuidando do solo e da água, melhor ainda.”

Barrozo também fez questão de pontuar que o governo da Bahia não vai impor soluções de cima para baixo. Segundo ele, a função do Estado é ouvir, mediar e transformar sensibilidade em ação, especialmente em regiões como o Oeste, que combinam alto desempenho produtivo e forte identidade política.

Aqui no Oeste, o povo trabalha, gera riqueza, cuida da terra e quer ser ouvido. Meu papel é esse: escutar e ajudar a traduzir isso em ação governamental. Esse evento foi um marco. Estamos aqui para somar, e não para atrapalhar.”

Questionado sobre bastidores políticos e a possível entrada do ex-prefeito de São Desidério, Zé Carlos, no governo, o secretário desconversou, mas elogiou a trajetória do aliado.

Zé Carlos é um homem preparado. Não tem nada formal, mas ele tem muito a contribuir. Quem sabe essa pergunta não provoca uma conversa futura?”, respondeu.

Com 33 anos de vivência no Oeste e carreira política consolidada em Salvador, Barrozo finalizou reafirmando o compromisso do governador Jerônimo Rodrigues com a região.

A missão que recebi é clara: dar voz a quem precisa, destravar o que está emperrado e fazer com que o governo funcione para quem acorda cedo e põe a mão na terra”, resumiu.

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Júnior Marabá destaca protagonismo de LEM em discurso de abertura do Cerrado Summit

Prefeito anfitrião reforça o papel estratégico da cidade na agenda agroambiental brasileira durante evento realizado nesta terça-feira (15), no auditório da Aiba

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na manhã desta terça-feira (15), o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, abriu oficialmente o Cerrado Summit, destacando o protagonismo do município nos debates sobre sustentabilidade e produção agrícola de forma equilibrada. O evento foi realizado no auditório da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e reuniu autoridades, produtores, especialistas e lideranças do setor.

Como anfitrião, Marabá deu boas-vindas às delegações do Brasil e do exterior, enalteceu a presença de representantes dos governos federal e estadual, e citou nominalmente os secretários municipais de Agricultura e Sustentabilidade, Jaime Capelleço e Kenny Hank, além de autoridades regionais e lideranças como o presidente da Aiba, Moisés Schmidt, e a presidente da Abapa, Alessandra Zanotto Costa.

O prefeito destacou o papel de Luís Eduardo como referência nacional em práticas sustentáveis e celebrou o fato de a cidade sediar um evento que antecede a COP30.

Eu vejo que Luís Eduardo Magalhães vem ocupando um protagonismo muito importante a nível nacional, e a PreCOP simboliza isso. Ter um evento desse porte em nosso município mostra que estamos no caminho certo.”

Ele também fez questão de reconhecer o engajamento dos produtores locais na transição para uma agricultura ambientalmente responsável, defendendo que o crescimento econômico deve caminhar lado a lado com o equilíbrio climático.

É uma pauta muito importante e levada a sério pelos nossos produtores. Quando se discute sobre produção, muito se discute também sobre sustentabilidade. E a Aiba representa isso muito bem.”

Vivemos no mundo afora países que avançaram muito no desmatamento e não em pautas climáticas a tempo. O Brasil ainda está a tempo de conseguir efetivar este crescimento econômico por parte da produção agrícola, mas também levar a pauta ambiental que garante a sustentabilidade do futuro do agronegócio.”

Encerrando sua fala com um tom acolhedor, Marabá agradeceu a presença dos visitantes e reafirmou a vocação estratégica da cidade dentro do MATOPIBA, uma das fronteiras agrícolas mais dinâmicas do país.

Agradeço a oportunidade de estar aqui com vocês. Deixo meus cumprimentos a todos que vieram do Brasil ou de fora para estar aqui com a gente em Luís Eduardo Magalhães — a nossa capital do MATOPIBA.”

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VÍDEO: Fusão de nomes em evento em Luís Eduardo Magalhães: Chamo o prefeito “Jerônimo Marabá”

Durante o Cerrado Summit, painelista misturou nomes de Júnior Marabá e do governador da Bahia; gafe gerou desconforto sutil entre presentes, mas evento seguiu normalmente

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O painelista Marcelo Behar protagonizou uma gafe incomum durante a abertura do Cerrado Summit, evento realizado na manhã desta terça-feira (15) em Luís Eduardo Magalhães, Oeste da Bahia. Ao convidar autoridades para compor o palco, Behar cometeu um deslize de nomes e chamou o prefeito Júnior Marabá de “Jerônimo Marabá” – numa fusão inesperada com o nome do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.

A fusão foi pronunciada diante de uma plateia atenta, formada por lideranças políticas, empresariais e representantes do setor agrícola. A frase causou leves trocas de olhares entre os que acompanham de perto o cenário político baiano, sobretudo pela recente crise que envolve o prefeito Júnior Marabá (PP), que rompeu laços com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil).

Júnior Marabá nega aliança política com o governador Jerônimo, argumentando respeito pessoal e relações institucionais.

A fala de Marcelo Behar:

“E gostaria de, desde já, chamar ao palco o Moisés Smith, nosso anfitrião hoje… chamar também para já estar junto conosco no palco o secretário Pedro Neto, que representa aqui o Ministro [Carlos] Fávaro, e chamar o nosso prefeito, o prefeito aqui, o Jerônimo Marabá, para também vir falar algumas palavras”.

Apesar da fusão de nomes, o evento seguiu com tranquilidade. Sorrisos contidos e trocas de olhares discretas entre os que conhecem a política da região marcaram o momento. O constrangimento foi rapidamente dissolvido pela fluidez da cerimônia e pelo tom leve que se manteve no palco.

Ao fim do evento, Júnior Marabá foi abordado pelo Caso de Política sobre o equívoco. Sem perder o bom humor, minimizou o episódio com naturalidade:

“São coisas que acontecem, foi apenas uma fusão de nomes, nada demais”, disse o prefeito, dando risada antes de se despedir e seguir para compromissos.

A gafe, ainda que involuntária e inocente, acabou adicionando uma pitada de descontração a uma manhã de temas densos – e lembrando que, na política baiana, nomes têm peso… mas também causam tropeços.

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Pablo Barrozo anuncia Paulo Baqueiro para coordenar expansão do Matopiba

O anúncio aconteceu durante o Cerrado Summit em Luís Eduardo Magalhães; engenheiro agrônomo confirmou que aceitou a missão de liderar construção de plano de ação regional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O secretário de Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, anunciou na manhã desta terça-feira (15), durante o Cerrado Summit em Luís Eduardo Magalhães, que o engenheiro agrônomo Paulo Baqueiro foi convidado para coordenar a expansão do MATOPIBA – região agrícola estratégica formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A missão de Baqueiro, segundo Barrozo, será conduzida em nome do governo estadual, com o objetivo de formular um plano de ação a ser apresentado durante a COP30, marcada para o segundo semestre em Belém (PA).

Durante seu discurso, Pablo Barrozo destacou a necessidade de uma agricultura que concilie produtividade, sustentabilidade e inclusão social. Ele frisou que a proposta será construída de forma participativa e que a escolha de Baqueiro considera sua profunda ligação com o Oeste baiano e sua trajetória técnica.

Portanto, essa é a mensagem que trago do governo do estado, do governador: estaremos cada vez mais próximos, incentivando, escutando, dialogando, mas ouvindo quem realmente entende do negócio, para produzir uma agricultura que tenha sustentabilidade, mas que olhe o lado social e o econômico”, afirmou Pablo Barrozo.

Na continuidade, Pablo Barrozo disse:

Meu amigo Paulo Baqueiro, trago aqui em primeira mão que você vai tocar com a gente esse plano. Como presidente da comissão do MATOPIBA, e você, como oestino, junto com uma equipe extremamente preparada e com a realidade da região, faremos o melhor plano possível, a quatro mãos com toda a sociedade civil organizada”, completou o secretário.

Procurado pelo Portal Caso de Política, Paulo Baqueiro confirmou que aceitou o convite feito por Pablo Barrozo. O engenheiro agrônomo, que vive há 40 anos no Oeste da Bahia, ressaltou a responsabilidade do cargo e o compromisso de conduzir o trabalho com representações de todos os estados que integram o Matopiba.

Sim, recebi o convite do secretário de Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, e aceitei. Sou engenheiro agrônomo, moro há quatro décadas na região oeste e conheço Pablo antes mesmo de qualquer determinação política”, disse Baqueiro.

O desafio é coordenar a construção de um plano de expansão da agropecuária, da agroindústria e da mitigação dos impactos ambientais. Será um trabalho articulado com todos os estados, ouvindo produtores, secretarias de Agricultura e de Meio Ambiente, para que tenhamos um plano que possa ser apresentado de forma unificada ao governo federal”, explicou.

Paulo Baqueiro é esposo da vereadora de Barreiras, Diciola (União Brasil), parlamentar ligada à base de sustentação do prefeito Otoniel Teixeira. A nomeação dele para um posto estratégico dentro da articulação interestadual do governo Jerônimo Rodrigues pode ser interpretada como um movimento de aproximação entre alas do governo municipal de Barreiras e a gestão estadual.

O gesto político sinaliza, nos bastidores, a tentativa de criar pontes entre lideranças locais e a administração estadual, em meio a um cenário de tensões e realinhamentos políticos no Oeste baiano.

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Cerrado Summit discute futuro da agricultura regenerativa e ações pré-COP30 em Luís Eduardo Magalhães

Fotos: Luís Carlos Nunes

Encontro estratégico em Luís Eduardo Magalhães reúne líderes e especialistas para acelerar práticas sustentáveis no Bioma Cerrado, preparando o terreno para a COP30 e o futuro da agricultura regenerativa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes –

Com o objetivo de consolidar o Cerrado como protagonista na agenda de sustentabilidade global e impulsionar a agricultura regenerativa, o Cerrado Summit foi aberto nesta terça-feira (15), em Luís Eduardo Magalhães, Oeste da Bahia. O evento marca uma etapa preparatória para a COP30, reunindo autoridades, especialistas e produtores para debater políticas públicas, financiamento e métricas que viabilizem a transição para práticas mais sustentáveis no bioma.

Desde as primeiras falas, ficou evidente a convergência em torno da necessidade urgente de articulação entre os setores público e privado, com foco em soluções inovadoras que aliem produção agrícola, preservação ambiental e segurança alimentar. A importância estratégica do Cerrado na mitigação dos riscos climáticos e no abastecimento global foi amplamente destacada.

O evento, que antecede a COP30, reuniu autoridades, especialistas nacionais e internacionais e produtores

O encontro ocorre no auditório da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), no Complexo Bahia Farm Show, e é promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em parceria com a Aiba e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

Entre as autoridades presentes, estiveram o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do MAPA, Pedro Alves Corrêa Neto; o secretário de Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo; os prefeitos de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, e de Barreiras, Otoniel Teixeira; o presidente da Aiba, Moisés Schmidt; a presidente da Abapa, Alessandra Zanotto Costa; Marcelo Behar, conselheiro sênior do World Business Council for Sustainable Development; e Shalini Unnikrishnan, líder global de impacto social do Boston Consulting Group.

As falas das lideranças presentes – a seguir – traçaram diagnósticos e visões sobre os desafios e as oportunidades para a consolidação da agricultura regenerativa no Cerrado, sinalizando caminhos para a formulação de um plano de ação que deverá ser apresentado até a realização da COP30, em Belém.

Moisés Schmidt, presidente da AIBA

  

Não se discute o futuro do Bioma Cerrado fora de onde ele efetivamente está”, Moisés Schmidt

“A escolha de Luís Eduardo Magalhães para sediar este evento não foi por acaso. Não se discute o futuro do Bioma Cerrado fora de onde ele efetivamente está. Queremos mostrar ao mundo que o agronegócio praticado nesta região é comprometido com a sustentabilidade e vem adotando, cada vez mais, práticas de agricultura regenerativa para garantir o equilíbrio e a preservação do Cerrado.”

Arthur Ramos, Boston Consulting Group

1/4 da produção mundial de soja vem desse quase continente que a gente tem aqui”, Arthur Ramos

“É muito importante estar in loco, presente, para ver a pujança do Cerrado. Tem que lembrar que 1/4 da produção mundial de soja vem desse quase continente que a gente tem aqui. Agradeço à AIBA e ao Ministério da Agricultura e Pecuária pela parceria super importante para fazer esse tema evoluir e crescer. Acelerar essa landscape regenerativa é um desafio enorme que queremos trazer aqui para todos.”

Shalini Unnikrishnan, Boston Consulting Group

Uma luz que pode ser emulada, que pode ser copiada’ em todo o mundo”, Shalini Unnikrishnan

“Começamos esta jornada há alguns anos, por causa da necessidade de transformar o sistema alimentar agrícola globalmente. Não é apenas uma questão do Cerrado, é uma questão global, na qual este lugar em que estamos agora tem a oportunidade de ser uma luz que pode ser emulada, que pode ser copiada, e que outros, em todo o mundo, podem se inspirar.”

Marcelo Behar, World Business Council for Sustainable Development

O diálogo entre formuladores de política pública, produtores rurais, áreas de finanças e áreas de ciência”, Marcelo Behar

“Estamos com todos os principais atores na sala, fundamentais para avançarmos do modelo atual, que já é muito eficiente. O Brasil é uma potência global em agricultura e agora pode expandir ainda mais e se tornar a potência global em agricultura regenerativa e fazer com que nós sejamos a primeira nação do mundo a ser carbono positiva. Para isso, precisamos do diálogo entre formuladores de política pública, produtores rurais, áreas de finanças e áreas de ciência, conectados, montando uma nova realidade.”

Júnior Marabá, prefeito de Luís Eduardo Magalhães

Quando se discute sobre produção, muito se discute também sobre sustentabilidade”, Júnior Marabá

“Luís Eduardo Magalhães vem ocupando um protagonismo muito importante a nível nacional e a Precop simboliza isso. Quando se discute sobre produção, muito se discute também sobre sustentabilidade. E a Aiba representa isso muito bem.”

Pedro Neto, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura (MAPA)

Tirar uma discussão sobre agricultura regenerativa de grandes centros de negócios e trazer para uma área produtiva”, Pedro Neto

“A intenção do Ministério da Agricultura, que foi aceita pelos realizadores do evento, foi tirar uma discussão sobre agricultura regenerativa, sobre paisagens regenerativas de grandes centros de negócios etc., e trazer para uma área produtiva. O Cerrado brasileiro é ainda uma fronteira agrícola em expansão que, assim como a Amazônia, é um bioma bastante sensível e que está nas grandes discussões mundiais quando se fala de sustentabilidade.”

Pablo Barrozo, Secretário de Agricultura do Estado da Bahia

Melhorar o diálogo do governo do estado com relação à outorga de água, com relação às autorizações de supressão vegetal, e com relação à melhoria do nosso sistema de energia”, Pablo Barrozo

“A proximidade da COP30, que será realizada nos impõe um momento de reflexão e ação. A agenda climática global está mais presente do que nunca. O Brasil, como potência agroambiental, tem oportunidade e responsabilidade de demonstrar que é possível produzir conservando, restaurar enquanto gera renda e liderar pelo exemplo. Temos o compromisso de melhorar o diálogo do governo do estado com relação à outorga de água, com relação às autorizações de supressão vegetal, e com relação à melhoria do nosso sistema de energia.”

O Cerrado Summit é o primeiro “Acelerador de Paisagens” promovido pela Aliança para Ação Regenerativa nas Paisagens (AARL), com o objetivo de construir um plano de ação concreto até a COP30, que será realizada em Belém no segundo semestre. O encontro tem como pilares o financiamento da transição, métricas de monitoramento e avaliação (MMRV) e políticas públicas voltadas ao Cerrado. A programação do evento se estende até o dia 16 de abril, com painéis, debates e apresentações sobre os temas centrais da agricultura regenerativa e o futuro do Bioma Cerrado.

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Bruno Reis é sócio de empresário investigado pela PF na Operação Overclean

Relação societária com alvo da PF reacende pressão sobre União Brasil na Bahia; prefeito afirma que negócio é privado e não tem vínculo com as investigações

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), figura agora entre os nomes da política baiana conectados ao empresário Samuca Silva Franco, investigado pela Polícia Federal na Operação Overclean. Apesar de não estar entre os alvos da apuração, Bruno mantém, desde 2022, uma sociedade com Samuca em empreendimentos imobiliários na cidade de Ilhéus.

Documentos da Junta Comercial da Bahia revelam que o prefeito adquiriu, por meio da BB Patrimonial, 10% da sociedade de propósito específico (SPE) Vento Sul, de propriedade de Samuca. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pelo jornal Folha de S. Paulo. Questionado, Bruno Reis afirmou que o investimento é “estritamente privado” e não tem qualquer relação com o caso investigado pela PF.

Na eleição de 2024, Bruno Reis declarou à Justiça Eleitoral a posse de R$ 62.400,00 em quotas da BB Patrimonial. A empresa atua no setor de gestão de bens e participação em sociedades empresariais.

O empresário Samuca Silva Franco, por sua vez, foi um dos alvos da terceira fase da Operação Overclean, suspeito de receber repasses de empresas de fachada, acusadas de simular a prestação de serviços fictícios e emitir notas fiscais frias. De acordo com a PF, Samuca recebeu R$ 200 mil da BRA Teles Ltda. em março deste ano. Além disso, teria sido beneficiado com transferências que somam R$ 373.500 da própria BRA Teles e da FAP Participações Ltda., entre abril de 2022 e março de 2024.

A Operação Overclean investiga um esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas fantasmas que operariam contratos simulados para movimentar recursos de origem ainda não totalmente rastreada. O avanço da operação tem causado abalos no entorno político de figuras ligadas ao União Brasil, partido que, na Bahia, já tem outros nomes associados aos desdobramentos da investigação.

Embora não haja, até o momento, indícios de participação direta do prefeito no esquema, a relação societária reacende pressões sobre Bruno Reis e reforça o impacto político da Overclean no cenário baiano, especialmente em ano pré-eleitoral.

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Deputado Antônio Henrique Júnior propõe posto do Hemoba em Luís Eduardo Magalhães

Foto: AscomALBA/AgênciaALBA

Indicação formal ao governador Jerônimo Rodrigues busca facilitar doação de sangue em polo econômico do Oeste baiano, atualmente dependente de Barreiras, a 90km de distância

Caso de Polpitica | Luís Carlos Nunes – O deputado Antônio Henrique Júnior (PP) formalizou, através de indicação na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma proposta para a implantação de um posto da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) em Luís Eduardo Magalhães. A iniciativa visa facilitar a doação de sangue em um município onde o acesso a esse serviço vital depende de deslocamentos extensos, que podem comprometer o atendimento em emergências médicas.

O documento foi encaminhado ao governador Jerônimo Rodrigues e justifica a necessidade do posto da Hemoba com base na demanda da população local. O parlamentar explica que o município, localizado no Oeste da Bahia, com cerca de 108 mil habitantes, “depende do serviço prestado em Barreiras, que fica a 90 quilômetros de distância.”

Antônio Henrique Júnior enfatiza a solidariedade da população de Luís Eduardo Magalhães, destacando que o município “apresenta altos índices de doadores registrados no Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea).”

Ele complementa:

“O povo de Luís Eduardo Magalhães […] clama por providências e tem a expectativa de ter no município um posto do Hemoba.”

A Secretaria de Saúde de Luís Eduardo Magalhães corrobora a necessidade do posto, apontando que a ausência de um centro de coleta compromete a capacidade de resposta a emergências médicas e tratamentos que exigem transfusões. Antonio Henrique reforça essa preocupação, pontuando que “diante de enfermidades relacionadas ao sangue, qualquer demora pode significar a vida ou a morte.”

O deputado lembra ainda que Luís Eduardo Magalhães é um dos polos econômicos da Bahia, com um dos maiores Produtos Internos Brutos (PIB) do estado. Apesar da pujança e do crescimento demográfico, o município “não conta com infraestrutura para coleta regular de sangue.”

O posto mais próximo, em Barreiras, também atende a outras cidades da região, sobrecarregando o serviço.

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