Tito e Emerson propõem a criação do CAPS i com Serviço Especializado de Atendimento à Criança Autista

Iniciativa foi proposta durante o encontro do Plano de Governo Participativo, a criação do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPS i) com o serviço de saúde mental aberto e comunitário do SUS

Ascom Tito – O autismo é considerado atualmente uma questão de saúde pública devido ao seu impacto na vida das pessoas afetadas e suas famílias. Com o objetivo de proporcionar um diagnóstico e intervenção apropriadas, recursos terapêuticos e suporte familiar, o pré-candidato a prefeito de Barreiras, Tito (PT) e o pré-candidato a vice-prefeito, Emerson (Avante) propõem a criação do Serviço de Atendimento à Criança Autista. A proposta foi recebida no último evento do Plano de Governo Participativo (PGP).

Hoje muitas famílias carecem de um atendimento especializado e de qualidade para nossas crianças autistas e em parceria com o Governo Federal, vamos buscar a instalação do Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPS i), do Sistema Único de Saúde (SUS). Ação que a atual administração já deveria ter feito, entendendo que nossa saúde não dispõe de um serviço com essa especialidade. Faltou vontade política e iniciativa para articular com o Ministério da Saúde e buscar recursos necessários para sua viabilidade”, explicou Tito.

Ainda segundo Tito, diversos especialistas do tema relatam que a demanda por um espaço de referência em tratamento de Transtorno do Espectro Autista (TEA) é enorme, são milhares de famílias sem atendimento especializado na necessidade da criança. Com financiamento do Governo Federal, o Serviço de Atendimento à Criança Autista contará com uma equipe médica e terapêutica especializada.

Recursos especializados

Segundo o pré-candidato a vice-prefeito, Emerson os familiares dos pacientes vão dispor de tratamento especializado para os seus filhos, ficando com tempo livre.

As crianças serão atendidas em salas sensorialmente preparadas e com recursos especializados, participarão de oficinas de culinária, brincadeiras, espaços livres para exploração e brincadeiras no próprio ambiente terapêutico”, destaca Emerson.

Zito Barbosa tenta desqualificar economista e ignora alerta do Ministério Público ao falar sobre elevadas dívidas de Barreiras

Imagem de divulgação: prefeito Zito Barbosa e Otoniel Teixeira

O prefeito contradisse os dados oficiais sobre a real situação financeira ao apresentar números nada confiáveis

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito de Barreiras, Zito Barbosa (UB), concedeu uma entrevista ao programa Impacto, conduzido pelo radialista Marcelo Ferraz, na rádio Oeste FM, na tarde desta terça-feira, 23 de julho. Durante a entrevista, Zito apresentou números que, segundo ele, indicam que é saudável para um município ter dívidas, mas essas informações contradizem os dados dos órgãos oficiais de controle.

De acordo com o Siconfi do Tesouro Nacional, desde o início do mandato de Zito em 2016, a dívida pública de Barreiras aumentou 417,31%. Em 2016, a dívida era de aproximadamente R$ 151,71 milhões. Zito, no entanto, afirmou que a dívida era de R$ 500 milhões ao assumir a prefeitura, um valor que não condiz com os dados oficiais.

O prefeito também tentou desqualificar o mestre em economia e professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), George Lélis, expressando surpresa com a afirmação do economista de que a prefeitura está em risco de não pagar fornecedores e salários. Zito argumentou que os empréstimos contraídos foram destinados a investimentos. Ao mesmo tempo admitiu que em curto espaço de tempo futuras administrações sofreram os impactos com os prazos de pagamento.

No entanto, Zito não abordou o alerta emitido pelo Procurador-Geral do Estado, Aquiles Siquara Filho que em analise de um agravo de uma ação popular contra um empréstimo de R$ 60 milhões solicitado pelo prefeito, Siquara Filho destacou que a dívida acumulada do município, com base em dados da Secretaria do Tesouro Nacional, já alcança R$ 920,86 milhões, indicando uma “precária situação fiscal“. Barreiras possui o maior nível de endividamento entre os 417 municípios do estado, com despesas comprometendo quase 95% da receita corrente, colocando o município à beira de uma crise financeira.

A qualidade da utilização dos recursos obtidos por empréstimos também é questionável. A Lei nº 1.479/2021, aprovada pela Câmara Municipal de Barreiras, autorizou um empréstimo de R$ 40 milhões para as obras do hospital público municipal. No entanto, conforme verificado pelo Portal Caso de Política em 26 de junho de 2024, apesar do vultoso investimento, o progresso das obras tem sido mínimo, gerando preocupação entre os cidadãos e profissionais de saúde.

Além disso, Zito tentou obter novos empréstimos, de R$ 60 milhões e R$ 10 milhões, ambos foram barrados pela justiça. A última solicitação de R$ 10 milhões, destinada à conclusão das obras do hospital, levanta dúvidas sobre se seria realmente necessário e suficiente, considerando que as construções ainda não atingiram a metade das edificações, com a parte de acabamento sendo a mais custosa.

Paralelamente a isso, Barreiras enfrenta problemas crônicos, como enchentes e alagamentos em diversos pontos da cidade, falta de medicamentos no serviço público de saúde e carência de médicos e outros profissionais da área, além de falta de atendimento digno na área social.

Em seus últimos meses de mandato, Zito parece empenhado em preservar sua imagem, enquanto tenta minimizar as falhas de sua administração, jogando para debaixo do tapete a mazelas de sua gestão temerária onde até a sede própria da prefeitura de Barreiras foi vendida.

Zito Barbosa se vitimiza, tentando jogar sobre os ombros das oposições a onda de desconfiança e os caos financeiro instalado na cidade.

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João Felipe faz discurso incisivo e cobra ações efetivas para Barreiras

Tito, você terá na Câmara um vereador que vai lhe dar sustentação ao seu mandato. Que vai lhe ajudar a governar essa cidade. Mas também um vereador que vai cobrar que os compromissos saiam do papel,” João Felipe

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na noite desta terça-feira, 16 de julho, durante o evento do Plano de Governo Participativo de Tito na Vila dos Funcionários em Barreiras, o vereador João Felipe fez um pronunciamento incisivo e carregado de críticas e demandas para o futuro político da cidade. Diante de uma plateia engajada, João Felipe iniciou seu discurso saudando os presentes e destacando a importância do desenvolvimento não apenas de Barreiras, mas de todo o Oeste da Bahia, uma região que, segundo ele, deve muito aos esforços do povo cearense, exemplificado por seu Arnaldo.

“Eu quero abraçar todos os barreirenses que respeitam, que amam e que cultivam a amizade neste lugar, em nome do nosso querido amigo, doutor Marcelo Sampaio, que foi diretor do Hospital Eurico Dutra e que sempre se reforça a esse povo”, disse o vereador, conectando-se emocionalmente com a comunidade presente.

Cumprimentando Tito e Emerson, João Felipe expressou confiança nas lideranças locais:

“Emerson já está vice-prefeito, continuará vice-prefeito. E Tito será o próximo prefeito da nossa cidade.”

O vereador delineou os desafios que Tito enfrentará ao assumir o cargo máximo do município:

“Tito assumirá o desafio de cuidar do povo de Barreiras. Eu tenho dito por onde eu tenho passado e aqui com as pessoas que nós temos convivido diariamente. Barreiras merecem mais do que asfalto.”

João Felipe então passou a enumerar as deficiências no sistema de saúde municipal, utilizando um tom incisivo:

“É uma vergonha, Vanderlei, que para a cidade como Barreiras, só se liberam 12 vagas de oftalmologistas por mês. É uma vergonha que uma grávida precise esperar cinco meses, chegue no quinto mês da sua gestação, prefeito Tito, e não se marque um exame de sangue. É uma vergonha que os nossos idosos não tenham acesso ao geriatra.”

O vereador continuou a listar problemas críticos na área da saúde:

“É uma vergonha que o nosso povo, as nossas mulheres, não conseguem marcar uma consulta com ginecologista. É uma vergonha que não se cuida da saúde mental do nosso povo.”

Ele também mencionou iniciativas locais que, segundo ele, preenchem lacunas deixadas pela gestão municipal:

Aqui eu quero cumprimentar as meninas do clube das vizinhas. Esse nosso projeto nasce por falta de cuidado da gestão municipal com vocês. E lá a nossa maior procura é por um psicólogo.”

Focando em questões de infraestrutura, João Felipe destacou os problemas enfrentados pela comunidade da Vila Rica:

“Quando se chove, vira um caos. Eu cresci aqui na Vila Rica, eu já sofria pra ir pro CETEP para Aestudar.”

O vereador também fez críticas diretas à gestão atual, apontando promessas não cumpridas:

“O prefeito atual esteve aqui na Vila dos Funcionários lançando uma obra que nem sequer começou. Uma obra de construção do posto de saúde que leva o nome da minha saudosa avó.”

João Felipe concluiu seu discurso reforçando seu apoio a Tito e sua determinação em cobrar ações efetivas:

“Você terá na Câmara um vereador que vai lhe dar sustentação ao seu mandato. Que vai lhe ajudar a governar essa cidade. Mas também um vereador que vai cobrar pra que essa promessa saia do papel.”

O pronunciamento de João Felipe reflete não apenas críticas contundentes à gestão atual, mas também um chamado à ação e um compromisso de vigilância e apoio ao futuro governo de Tito, prometendo representar os interesses da comunidade de forma firme e assertiva na Câmara Municipal de Barreiras.

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Precariedade do atendimento na saúde e constantes alagamentos no bairro foram os temas mais abordados no PGP do Santa Luzia

As propostas para o Plano de Governo Participativo podem ser enviadas através do www.fazermuitomais.com

Ascom Tito – A precariedade do atendimento na saúde e os constantes alagamentos no bairro Santo Luzia durante as chuvas. Esses foram os temas mais abordados pela população que participou da terceira edição do Plano de Governo Participativo (PGP) de Tito (PT), pré-candidato a prefeito de Barreiras, e de Emerson, pré-candidato a vice-prefeito. O evento ocorreu na noite desta quinta-feira (11) e teve intensa participação popular.

Santa Luzia é o maior bairro de Barreiras e assim como em toda cidade, a situação da saúde está muito precária, aqui mesmo no posto de saúde do bairro é a maior dificuldade para marcar uma consulta e uma exame”, afirmou o morador do bairro, Amauri Pereira.

Já a dona de casa e moradora do bairro, Maria dos Santos pediu aos pré-candidatos Tito e Emerson que a solução dos alagamentos constantes do bairro quando chove seja incluída no Plano de Governo Participativo (PGP). “Entra ano e sai ano e continua a mesma coisa, o mesmo problema grave, alaga tudo quando chove, trazendo doenças para nossas crianças e muitos prejuízos para os moradores”, disse a dona de casa.

Cuidar das pessoas

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Durante o evento, Tito enfatizou que a proposta principal é “cuidar das pessoas”. Ele destacou a importância de ouvir as reclamações e sugestões dos moradores para elaborar um plano de governo que reflita as verdadeiras necessidades da comunidade.

“Cada morador aqui presente é motivo de alegria e essencial para construirmos um plano de governo participativo, que tenha a contribuição dos cidadãos. Estamos absorvendo ideias e, principalmente, ouvindo as reclamações da população, especialmente no bairro Santa Luzia, onde problemas persistem há anos sem solução. Não podemos permitir que alagamentos e problemas de infraestrutura continuem sendo normais. Precisamos priorizar investimentos em saúde, especialmente em bairros populosos como o Santa Luzia.”, disse Tito.

Emerson reforçou a importância de um olhar diferenciado para o bairro Santa Luzia, que, com seus 45 mil habitantes, equivale ao tamanho de várias cidades do oeste da Bahia. “Santa Luzia é uma cidade dentro de Barreiras”, afirmou Emerson.

“Temos que ter um olhar diferenciado porque a população daqui enfrenta dificuldades diariamente, como falta de cobertura nos pontos de ônibus e problemas de saneamento. Precisamos de um governo que entenda e cuide das pessoas.”

Ouvidoria cidadã

Ele destacou que o plano de governo participativo se transformará em um governo municipal participativo. “Nós vamos criar uma ouvidoria cidadã onde as pessoas poderão dizer onde está doendo, onde estão os problemas. A nossa gestão será de portas abertas, com um canal direto com cada cidadão. Vamos ouvir e dar respostas a todos os problemas com o interesse e a cidadania que todos merecem.”

Os moradores do bairro Santa Luzia tiveram a oportunidade de expressar suas preocupações e sugerir melhorias em áreas como saúde, educação, infraestrutura e segurança. Além disso, as propostas para o Plano de Governo Participativo podem ser enviadas pelo site www.fazermuitomais.com, ampliando as possibilidades de contribuição da população.

Tito e Emerson continuarão realizando encontros em diferentes bairros da cidade, com o intuito de engajar a comunidade e promover uma administração que reflita os anseios dos cidadãos. “Precisamos debater os problemas que afligem nossa comunidade para compreender os desafios e superar as dificuldades que a população tem enfrentado há tantos anos”, concluiu Tito.

Estratégia de combate ao Aedes com larvicida vira política nacional

Agência Brasil – O Ministério da Saúde divulgou nota estabelecendo a ampliação da estratégia criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de arborviroses como dengue, zika e chikungunya. A expectativa é de que a transformação da medida em  política pública de abrangência nacional contribua para reduzir as populações do inseto, sobretudo em cidades maiores.

A estratégia envolve as chamadas estações disseminadoras de larvicidas (EDLs). Trata-se de potes com dois litros de água parada que são distribuídos em locais onde há proliferação dos mosquitos. Em busca de um local para depositar seus ovos, as fêmeas se sentem atraídas. No entanto, antes de alcançarem a água, elas são surpreendidas por um tecido sintético que recobre os potes e que está impregnado do larvicida piriproxifeno. A substância acaba aderindo ao corpo das fêmeas que pousam na armadilha. Dessa forma, elas mesmas levarão o larvicida para os próximos criadouros que encontrarem, afetando o desenvolvimento dos ovos e as larvas ali depositados.

De acordo com a nota informativa 25/2024, editada há duas semanas pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, o fluxo para a adoção das EDLs envolve cinco etapas: manifestação de interesse do município, assinatura de acordo de cooperação técnica com a pasta e com a Fiocruz, validação da estratégia com a secretaria de saúde do respectivo estado, realização de capacitações com os agentes locais e monitoramento da implementação.

A estratégia deverá ser expandida gradativamente pelo país levando em conta a capacidade dos envolvidos nas três esferas: nacional, estadual e municipal. Inicialmente, esse trabalho contempla 15 cidades. Elas foram escolhidas com base em alguns critérios: população superior à 100 mil habitantes; alta notificação de casos de dengue, chikungunya e zika nos dois últimos anos; alta infestação por Aedes aegypti; e disponibilidade de equipe técnica operacional de campo.

As EDLs são uma inovação desenvolvida por pesquisadores da Fiocruz que atuam no Laboratório Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia (EDTA). Estudos para avaliar a estratégia começaram a ser financiados pelo Ministério da Saúde em 2016, quando a pasta passou a buscar novas possibilidades para o controle das populações de Aedes aegypti em meio à ecolosão de uma epidemia de zika. Testes realizados até 2022 em 14 cidades brasileiras, de diferentes regiões do país, registraram bons resultados.

De acordo com os pesquisadores, as fêmeas visitam muitos criadouros, colocando poucos ovos em cada um. Os estudos mostraram que aquelas que pousam na armadilha, acabam disseminando o larvicida em um raio que pode variar entre 3 e 400 metros.

Os pesquisadores consideram que a estratégia permite superar algumas barreiras enfrentadas por outros métodos de combate às populações de mosquitos. Como é o próprio inseto que propaga o larvicida, é possível alcançar criadouros situados em locais inacessíveis e indetectáveis, como dentro de imóveis fechados e em áreas de difícil acesso nas comunidades com urbanização precária. A estratégia também se mostrou propícia para galpões de catadores de materiais recicláveis, onde há muitos recipientes com condições de acumular água parada que nem sempre são facilmente encontrados.

Novas tecnologias

As EDLs já haviam sido citadas no ano passado em outra nota informativa do Ministério da Saúde que recomendou a adoção de cinco novas tecnologias no enfrentamento às arboviroses em municípios acima de 100 mil habitantes. Foram mencionadas também mais quatro tecnologias. Para monitoramento da população de mosquitos, recomenda-se o uso das ovitrampas. Trata-se de armadilhas voltada para a captura dos insetos, permitindo avaliar de tempos em tempos se houve aumento ou redução nas populações presentes em cada área.

A borrifação residual intradomiciliar, que envolve aplicação de inseticida, é indicada quando há grande infestação em imóveis especiais e de grande circulação de pessoas, como escolas, centros comunitários, centros de saúde, igrejas e rodoviárias. Já a técnica do inseto estéril por irradiação (TIE) pressupõe a liberação de grande número de mosquitos machos estéreis que, ao copularem com as fêmeas, produzirão ovos infecundos.

Por fim, também é recomendado o uso do Método Wolbachia, cuja implantação no Brasil vem sendo estudada desde 2015 também sob coordenação da Fiocruz. Originado na Austrália e presente em diversos países, ele envolve a introdução nos insetos de uma bactéria capaz de bloquear a transmissão dos vírus aos seres humanos durante a picada.

De acordo com a nota informativa publicada no ano passado, a implantação dessas tecnologias exigem um plano de ação municipal e uma definição das áreas prioritárias, a partir da prévia identificação das características epidemiológicas e socioambientais de cada território. “Cabe destacar que as metodologias podem ser combinadas entre si, considerando os cenários complexos de transmissão das arboviroses e seus determinantes, objetivando maior efetividade e melhores resultados”, acrescenta o texto.

A implementação das novas tecnologias não pressupõe o abandono das intervenções tradicionais, que dependem não apenas da mobilização de agentes públicos como também demandam a cooperação da população. Conforme a nota, as ações de educação visando à eliminação do acúmulo de água parada no interior dos imóveis, bem como as visitas dos órgãos sanitários para identificar focos, continuam sendo consideradas essenciais.

Criação do Hospital Universitário em Barreiras está no Plano de Governo de Tito e Emerson e é debatido em Brasília

Ascom Tito – Criar um Hospital Universitário em Barreiras a partir de uma parceria com os Governos Federal e Estadual. Essa é uma proposta na área da saúde que consta no Plano de Governo da pré-candidatura de Tito (PT) a prefeito e de Emerson (Avante) a vice-prefeito. O tema foi tratado, em Brasília, durante audiência dos pré-candidatos com o assessor técnico da presidência da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), José Santana, instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

A receptividade do projeto foi muito boa, será um grande equipamento para a nossa cidade, pois os hospitais universitários federais, além de centro de formação, são centros de referência de média e alta complexidade para o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse Tito.

No Brasil, a rede de hospitais universitários federais é formada por 51 unidades vinculados a 36 universidades federais. Destes, 45 hospitais são vinculados à Ebserh. A proposta é que Barreiras seja sede do primeiro hospital universitário do interior da Bahia, com recursos do Governo Federal, através do MEC.

Estamos incluindo em nosso Plano de Governo ideia apresentada pelo magnífico reitor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Jaques Miranda para criar um hospital universitário em Barreiras. A proposta é destinar as instalações do futuro hospital municipal para um hospital universitário. O próximo prefeito terá grandes dificuldades financeiras, e é preciso ter boas relações com os governos do Estado e Federal para encontrar saídas realistas que atendam a população”, afirmou Tito.

Polo de saúde

Para Emerson, o município de Barreiras, como a principal cidade do Oeste da Bahia, pode se consolidar no futuro próximo um importante polo de saúde do estado.

“Urge intensificarmos ações articuladas e de parceria com o Governo do Estado e Federal. Entendemos que a criação de um Hospital Universitário em nossa cidade vai ampliar o atendimento médico hospitalizar e oportunizar o aprendizado dos jovens universitários de Barreiras”, enfatizou o pré-candidato a vice-prefeito.

Ele lembra ainda que com a oferta de dois cursos de medicina e vários da área de saúde, tanto da rede pública, UFOB, como da iniciativa privada, Uninassau, além da alta demanda por serviços de saúde de qualidade, a criação de uma unidade de saúde universitária possui uma viabilidade muito grande.

Saúde pública e formação de profissionais

Os hospitais universitários são fundamentais para a saúde pública, combinando formação de profissionais, desenvolvimento de novas tecnologias e prestação de serviços à população. Funcionam como centros de excelência, melhorando constantemente os serviços médicos e elevando os padrões do Sistema Único de Saúde (SUS). Professores, com Mestrado e Doutorado acompanham médicos residentes, garantindo supervisão qualificada e aprendizado aprofundado. Além disso, oferecem programas de educação continuada para atualizar profissionais de saúde. Apesar da diversidade em infraestrutura e tecnologia, todos desempenham um papel crucial em suas comunidades, promovendo inovação e desenvolvimento socioeconômico.

Governo Federal deposita mais R$ 1 milhão para saúde de Barreiras

Somente em 2024, o governo Lula encaminhou R$ 31 milhões de recursos extras e fora da previsão orçamentária de Barreiras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta quinta-feira, 4 de julho, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, depositou mais R$ 1 milhão na conta do Fundo Municipal de Saúde de Barreiras.

O dinheiro foi depositado nesta

Essa verba, classificada como Incremento Temporário do Teto da Média e Alta Complexidade (MAC), tem a finalidade de custear os serviços de assistência de média e alta complexidade, visando melhorar o atendimento à população.

Os recursos, denominados como “verba carimbada”, serão destinados ao financiamento da rede própria de atendimento e/ou à ampliação do custeio, contribuindo para a redução das filas de atendimento. Em essência, o MAC financia ações mais especializadas em saúde, proporcionando um atendimento mais eficiente e qualificado.

Em 2024, o governo do presidente já destinou R$ 31 milhões em recursos extras para investimentos na saúde da população. Esta verba adicional tem sido crucial para cidades como Barreiras, que enfrentam crises no setor de saúde.

Conforme noticiado pelo Portal Caso de Política, o Governo Federal liberou no dia 26 de junho, um total de R$ 30 milhões para a cidade de Barreiras, por meio do Fundo Nacional de Saúde, administrado pelo Ministério da Saúde (MS). Esses recursos chegam em um momento crítico, uma vez que a cidade enfrenta uma grave crise no setor de saúde. A população tem relatado insatisfação com a má qualidade do atendimento na única UPA da cidade, além da falta de médicos e medicamentos na farmácia básica e nos postos de saúde.

Essa nova alocação de R$ 1 milhão, somados com outros R$$ 30 milhões de recursos adicionais, são tentativas de mitigar esses problemas, melhorando a infraestrutura e a capacidade de atendimento do sistema de saúde local, em um esforço do governo Federal para proporcionar um serviço de saúde mais eficaz e acessível para todos os moradores de Barreiras.

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Governo Federal libera R$ 30 milhões para Barreiras investir na saúde municipal

Os recursos encaminhados pelo Ministério da Saúde estão disponíveis para Barreiras desde o dia 26 de junho de 2024

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Governo Federal liberou R$ 30 milhões para a cidade de Barreiras, por meio do Fundo Nacional de Saúde, administrado pelo Ministério da Saúde (MS). Os recursos foram destinados por três emendas, sendo R$ 20 milhões através da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), R$ 7,5 milhões da Comissão de Saúde, e mais R$ 2,5 milhões da mesma comissão. As verbas carimbadas foram liberadas e depositadas na conta do Fundo Municipal de Saúde de Barreiras no último dia 26 de junho de 2024.

A liberação ocorre em um momento crítico para Barreiras, que enfrenta uma grave crise no setor de saúde. A população tem se queixado da má qualidade no atendimento na única UPA da cidade, com falta de médicos e medicamentos na farmácia básica e nos postos de saúde.

Recentemente, o prefeito Zito Barbosa viu dois pedidos de empréstimos serem negados pela justiça. O primeiro, proposto pelas vereadoras Carmélia da Mata e Beza, de R$ 60 milhões, foi arquivado definitivamente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na terça-feira, 2 de junho.

O segundo pedido de empréstimo, após ser aprovado pela maioria dos vereadores de Barreiras, foi anulado por erro material. A desembargadora Gardenia Pereira Duarte acolheu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo MDB, que questionou a constitucionalidade da Lei nº 1.627/2024, que autorizava o Poder Executivo Municipal a contrair a operação de crédito.

A desembargadora deferiu efeito suspensivo ao recurso, corrigindo o relatório da decisão inicial e determinando a suspensão dos efeitos da lei municipal até nova deliberação.

“Do exposto, com fulcro no art. 1.026, § 1º do CPC, defiro efeito suspensivo ao presente recurso para conferir interpretação do relatório da decisão segundo a qual, onde está mencionado ‘Município de Luís Eduardo Magalhães’, deve ser lido como ‘Município de Barreiras'”, concluiu a magistrada.

Em ambos os pedidos de empréstimo, o prefeito Zito alegava necessidade dos recursos para a conclusão do Hospital Municipal.

Conforme noticiado pelo Caso de Política, as obras do futuro Hospital Municipal de Barreiras tiveram poucos avanços, apesar dos R$ 40 milhões já utilizados, também provenientes de empréstimo financeiro. Atualmente, a dívida pública municipal de Barreiras chega a R$ 930 milhões.

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Vagas de emprego para trabalhar no Hospital do Oeste também contemplam pessoas com deficiência

Ascom HO | Claudio Foleto – O Hospital do Oeste (HO), unidade vinculada ao governo estadual e administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) no município de Barreiras divulga vagas de emprego para contratação imediata e cadastro de reserva. Os cargos são para auxiliar administrativo, operador de máquinas, técnico em enfermagem e técnico em laboratório. Todas vagas oferecem oportunidades para Pessoas Com Deficiência (PCD).

A modalidade para contratação será, processo seletivo por análise de currículo. Os interessados devem comparecer na recepção administrativa do HO na data estabelecida para cada cargo.

Processo seletivo exclusivo – No dia 05 de julho as 14h será realizado o “Mutirão Dia D”, para contratação na categoria PCD. Para participar é necessário comparecer na recepção administrativa do hospital com currículo e laudo médico atualizado.

Hospital do Oeste é referência em alta complexidade na região oeste da Bahia

Unidade hospitalar completa 18 anos em constante crescimento, com aumento do número de leitos, evolução nos procedimentos médicos e implantação de novas especialidades e tratamentos

Ascom HO | Claudio Foleto – O Hospital do Oeste (HO), unidade vinculada ao governo estadual e administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) no município de Barreiras, celebra hoje, 26 de junho, 18 anos de atividade. Ao longo desse tempo, diversas transformações foram realizadas no complexo hospitalar, resultando em aumento do número de leitos, evolução nos procedimentos médicos e implantação de novas especialidades e tratamentos que atualmente são referência na região oeste da Bahia. A chegada do HO em Barreiras, em 2006, foi determinante para o desenvolvimento que a área da saúde teve no oeste baiano. O complexo hospitalar, que desde sua fundação está sob a gestão das Obras Sociais Irmã Dulce, também mudou a realidade da população de dezenas de municípios baianos e de estados vizinhos, que antes precisava se deslocar por longas distâncias à procura de atendimento em uma unidade de saúde de grande porte.

Entre os avanços, o Hospital do Oeste saltou de 175 para 298 leitos, um aumento de 70% após as ampliações; A Emergência, com atendimento 24h e serviços essenciais como laboratório e bioimagem, realiza cerca de 225 mil exames por ano; e o Centro Cirúrgico registra, em média, 8 mil procedimentos anuais. O Hospital do Oeste também dispõe de serviços ambulatoriais contemplando diferentes especialidades, cirúrgicas e clínicas, além de atendimento de alta complexidade em neurocirurgia, cardiologia, cirurgia vascular, obstetrícia e oncologia.

Inovação em Saúde – Sempre pensando no acolhimento e bem-estar do paciente, o HO está em constantes melhorias em seus mais diversos serviços. Nos últimos anos, houve também ampliação das clínicas médica e cirúrgica, totalizando 130 leitos, com reforma e expansão da UTI Adulto, passando de 10 para 30 leitos. Outra novidade foi a UTI Neonatal, que passou de 7 para 10 leitos. Também foi requalificada a Semi UTI Neonatal, atualmente dividida em UCINCO (Unidade de Cuidados Intermediários Convencional) e UCINCA (Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru).

No setor de obstetrícia foi implantado o Centro de Parto Normal (CPN), local onde as gestantes recebem estímulos ao parto humanizado, como musicoterapia, aromaterapia, massagens, banho morno e outras técnicas. Mais uma grande realização foi a criação da Casa da Gestante Bebê e Puérpera (CGBP), um local de acolhimento com assistência médica 24h para mamães e bebês com gestação de alto risco oriundas de outras cidades. O Banco de Leite Humano foi a mais recente conquista da unidade, no final de 2023.

A líder geral do Hospital do Oeste, Marina Barbizan, ressalta que nos últimos anos houve grandes avanços em áreas complexas do hospital. “Vale destacar a implantação do Serviço de Hemodinâmica, em 2021, que diagnostica e trata disfunções neurológicas, endovasculares e cardiológicas; e também a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, em 2022, que facilitou o acesso dos pacientes em tratamento de câncer, sem que seja mais necessário fazer longas viagens para encontrar atendimento”.

Marina salienta ainda como ponto positivo o Índice de Satisfação dos Usuários. “O setor de Qualidade realiza a pesquisa de satisfação e, desde sua fundação, o Hospital do Oeste sempre ficou com média de satisfação a partir de 85%, e nos últimos quatro anos, a média tem sido de 93% de satisfação, o que reforça a certeza de que todos os profissionais do HO realizam um bom trabalho, empenhados em amar e servir”.