Dia D da Vacinação em Ribeirão Pires imuniza mais de 2.500 pessoas

Campanha de vacinação contra a Influenza e a Covid-19 bate recorde de imunizados na cidade

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes, com informações da SECOM-RP – A prefeitura de Ribeirão Pires, através da Secretaria de Saúde, organizou neste sábado, dia 15, o Dia D da Vacinação, que resultou na imunização de 2.560 pessoas. Desse número, 2.050 foram vacinadas contra a Influenza e 432 contra a Covid-19.

Todas as 10 UBSs de Ribeirão Pires realizaram a imunização neste Dia D. A cidade já vacinou mais de 3 mil pessoas com dose contra Influenza

As 10 unidades de saúde do município atenderam das 8h às 16h e aplicaram todas as vacinas do Calendário Nacional de Imunização, com exceção da BCG. Além disso, as vacinas contra a Covid-19 e a Influenza também foram disponibilizadas.

O secretário de saúde, Audrei Rocha, comemorou o sucesso da campanha de vacinação realizada neste sábado, “Conseguimos dobrar o número de pessoas imunizadas contra a influenza na cidade. A imunização contra o vírus é importante, pois ajuda a reduzir a circulação dele na nossa sociedade”, explicou.

A campanha de imunização contra a Influenza teve início na última segunda-feira e, após o Dia D, a cidade alcançou a marca de 3.639 doses aplicadas do imunizante. Essa campanha é de extrema importância para reduzir a circulação do vírus da gripe e evitar complicações em grupos de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas.

Em resumo, a campanha de vacinação realizada no Dia D em Ribeirão Pires bateu recorde de imunizados, sendo um importante passo para controlar a propagação da Covid-19 e da Influenza na cidade.

CAPS de Ribeirão Pires realiza piquenique com crianças sobre o mês do TEA

CAPS Infantil promove piquenique comunitário para promover a socialização e a autoconfiança das crianças

Na manhã desta sexta-feira (14), o Centro de Apoio Psicossocial Infantil de Ribeirão Pires (CAPS) organizou um piquenique comunitário no Parque Oriental para promover a inclusão social de crianças com Transtorno do Espectro Autismo. A iniciativa foi realizada em alusão ao “abril azul”, mês de conscientização sobre o transtorno.

A equipe do CAPS, juntamente com pais e responsáveis, interagiu com as 23 crianças pacientes do CAPS Infantil, montando brinquedos infláveis e incentivando a socialização. Além disso, foi promovido um passeio interno para apresentar o parque às crianças.

Para Vivian Aparecida Pinheiro, mãe de Daniel Pinheiro, de 6 anos, paciente com Transtorno do Espectro Autismo acompanhado pelo CAPS, a importância de atividades como essa para o seu filho é inestimável.

“As atividades como a cama elástica, por exemplo, além de promover momentos de lazer e diversão, ajudam na autoconfiança do Daniel. Aos poucos ele foi se soltando e se sentindo seguro para brincar”, explicou.

A socialização e a inclusão social são fundamentais para a qualidade de vida das crianças com Transtorno do Espectro Autismo, de acordo com Patricia Duarte, psicóloga e responsável pelo CAPS Infantil. “Essa integração com atividades físicas ajuda os pacientes a conquistarem cada vez mais independência e autoconhecimento, e com isso, ajuda na evolução dessas crianças”, destacou.

O CAPS Infantil está localizado na Av. Fortuna, 320, Centro, e oferece atendimento para pacientes com transtornos graves e persistentes, das 8h às 17h. A iniciativa promovida pelo centro é um exemplo importante de como a inclusão social pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de crianças com Transtorno do Espectro Autismo.

Câmara aprova proposta do Diogo Manera sobre implantação de telemedicina

População terá acesso à saúde à distância através de medidas que respeitam ética e técnica médica

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Nesta quinta-feira (13), a Câmara Municipal de Ribeirão Pires aprovou o Projeto de Lei N.º 0004/2023, de autoria do vereador Diogo Manera, que autoriza a implantação da telemedicina na Rede Municipal de Saúde da cidade.

Com a aprovação do projeto, a proposta segue agora para a sanção do executivo municipal.

A proposta define telemedicina como a transmissão segura de conteúdo audiovisual e de dados com informações médicas, por meio de texto, som, imagens ou outras formas necessárias para a assistência, prevenção, diagnóstico, tratamento, incluindo prescrições, acompanhamento de pacientes, educação e pesquisa em saúde.

Além disso, contempla atividades como telemonitoramento, teleorientação, teletriagem e teleconsultoria.

De acordo com o artigo 3º do projeto, a telemedicina respeitará os princípios da responsabilidade digital, da autonomia, bem-estar, justiça, ética, liberdade e independência do médico ou responsável técnico. Já o artigo 4º determina que a regulamentação dos procedimentos a serem observados para a prescrição de medicamentos no âmbito da telemedicina ficará a cargo do órgão municipal competente.

Com a aprovação do projeto, a população de Ribeirão Pires poderá contar com mais uma alternativa para acesso à saúde, principalmente em tempos de pandemia, em que a telemedicina se tornou uma importante ferramenta para o atendimento à distância.

O vereador Diogo Manera comemorou a aprovação do projeto e destacou a importância da telemedicina na atual conjuntura:

“Estamos muito felizes com a aprovação desse projeto. A telemedicina é uma realidade em todo o mundo e tem se mostrado fundamental para garantir o acesso à saúde, principalmente nesse momento de pandemia, em que o distanciamento social é necessário. Com essa medida, estamos proporcionando mais uma opção de atendimento à população de Ribeirão Pires”.

O que é Telemedicina?

Telemedicina é uma área da medicina que se utiliza das tecnologias da informação e comunicação para oferecer serviços de assistência à saúde à distância. Com a telemedicina, é possível realizar consultas, monitoramento de pacientes, diagnósticos, prescrições médicas e outras atividades relacionadas à saúde através de dispositivos eletrônicos, como computadores, smartphones e tablets.

Entre as principais vantagens da telemedicina estão:

  1. Acesso facilitado à assistência médica em áreas remotas e desprovidas de infraestrutura de saúde;
  2. Redução de custos de deslocamento para consultas, exames e tratamentos;
  3. Economia de tempo tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde;
  4. Possibilidade de atendimento em tempo real em situações emergenciais, como em casos de teletriagem;
  5. Melhora da eficiência do sistema de saúde, com maior agilidade no diagnóstico e tratamento de pacientes;
  6. Diminuição do risco de contágio de doenças infecciosas em ambientes hospitalares;
  7. Possibilidade de acompanhamento remoto de pacientes crônicos ou em reabilitação, permitindo a personalização dos cuidados de acordo com as necessidades de cada um.

Em resumo, a telemedicina pode ser (se bem executada) uma excelente alternativa para ampliar o acesso à saúde de qualidade, sobretudo em locais mais afastados ou em situações de emergência.

Acompanhe a íntegra da proposta:

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OMS nas Américas diz que infecções causadas por mosquitos estão aumentando

A Organização Mundial da Saúde, OMS, alertou para o aumento de casos de dengue, chikungunya e zika ao redor do mundo. A região das Américas é particularmente afetada em número de infecções e mortes.

As três doenças são causadas pelo mesmo vetor, o mosquito do tipo Aedes. Os dados da OMS indicam que condições precárias de água e saneamento somadas a fenômenos como enchentes, aumento da temperatura e da umidade favorecem a proliferação do inseto.

Dengue atinge mais países no sul

A agência da ONU diz que a incidência da dengue aumentou drasticamente passando de 500 mil casos em 2000 para 5,2 milhões em 2019.

Este ano, já são 441 mil notificações e mais de 100 mortes apenas nas Américas.

Países endêmicos como o Brasil tiveram aumento de casos. Ao mesmo tempo, a doença migrou para nações como Paraguai e Bolívia, que tinham baixa incidência.

Em outras partes do mundo, a tendência é semelhante, com a doença atingindo países mais ao sul.

Na África, o Sudão do Sul registrou aumento, ultrapassando 8 mil casos e 45 mortes desde julho de 2022.

De acordo com Raman Velayudhan, diretor do Departamento de Controle de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, existem quatro sorotipos da dengue.

Apesar de geralmente apresentar sintomas leves na primeira infecção, um segundo episódio da doença, causado por um sorotipo diferente pode gerar casos graves que resultam em falência dos órgãos e morte.

Ele disse que a doença ainda não tem tratamento e que as vacinas estão apenas começando a ser desenvolvidas.

Chikungunya presente em 115 países

Já a codiretora da Iniciativa Global de Arboviroses, Diana Rojas, afirma que o chikungunya está presente em 115 países. Recém-nascidos, idosos e pessoas com hipertensão, diabetes e outras condições de saúde estão sob maior risco de complicações graves.

Segundo a especialista, até o fim de março foram registrados 135 mil casos nas Américas, em comparação com 52 mil no mesmo período do ano passado. Detecções foram relatadas na província de Buenos Aires, onde a doença nunca circulou antes.

Rojas afirmou que uma das maiores preocupações é a contaminação de mãe para filho no momento do parto. A transmissão vertical acontece em 49% dos casos e, na maioria deles, gera complicações neurológicas na criança.

Zika, uma preocupação constante

Apesar do decréscimo de casos desde a crise de 2016, a zika continua circulando em 89 países, segundo a OMS.

A transmissão se dá pelo mosquito Aedes, mas também pela via sexual. Todo ano, são 30 mil a 40 mil casos, concentrados especialmente nas Américas e no sudeste da Ásia.

Por meio de seus Escritórios Regionais, a OMS apoia os países na preparação para responder a surtos das três doenças. As estratégias incluem vigilância, detecção precoce, treinamentos e preparação dos sistemas de saúde.

De acordo com a Velayudhan, este é “o momento de se preparar melhor e antecipar potenciais surtos”.

DENGUE: Aumenta 221% o número casos positivos em laboratórios privados

“A análise já consegue apresentar tendência de aumento significativo e preocupante“, afirmou a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) informou que aumentou 221% de exames positivos para dengue com relação à primeira semana epidemiológica de 2023. Os exames coletados, no mesmo período, apresentaram aumento de 152%. “A análise já consegue apresentar tendência de aumento significativo e preocupante, como pode-se observar em algumas localidades que já declararam surto“, disse a instituição.

O resultado foi o crescimento da positividade de 26,51% para 33,74%, no período da primeira à última semana epidemiológica deste ano. Os “positivos” representa o número total de pacientes com testes positivos, enquanto “positividade” é a relação entre os testes positivos e os exames realizados.

A análise epidemiológica é feita a  partir dos dados oferecidos pelos laboratórios que integram a Associação.

De forma geral, 60% do volume de exames feitos na rede suplementar são feitos em laboratórios associados da Abramed. São mais de quatro mil tipos oferecidos, como testes de dengue, incluindo os de resposta rápida.

São eles: anticorpos anti dengue IgG –IgM; antígeno para Dengue; antígeno dengue – NS1; detecção e tipagem do vírus da dengue por PCR; PCR para chikungunya e dengue; PCR para Zika, Chikungunya e Dengue; PCR para Zika, Chikungunya.

Alimentação e veganismo: uma filosofia de vida que preza pelo respeito à vida e é mais nutritiva e saudável

Uma das principais dúvidas das pessoas em relação à alimentação sem nada de origem animal é, sem sombras de dúvida, a questão nutricional, suplementação, ”será que posso ficar doente?”, e como ter uma alimentação balanceada sendo vegano.

Essa preocupação é legítima e importante, para qualquer forma de se alimentar, sendo vegano ou não, ninguém quer ter um tipo de alimentação que possa oferecer riscos à saúde, complicações e deficiências nutricionais. Embora a nossa sociedade não seja tão saudável e se alimenta muito mal, ao falar de veganismo surge quase que de forma espontânea a questão da alimentação.

Só julgamos o veganismo porque nos falta informação

O que de certa forma é paradoxal, porque muita gente com essa preocupação tem uma alimentação no dia a dia bastante deficiente em vitaminas. Mas não vamos concentrar o texto nesse paradoxo, vamos abordar de forma individual, a questão nutricional e também buscar em artigos e especialistas o que eles têm a nos dizer sobre a questão nutricional da alimentação vegana.

Já adianto de antemão que ter uma alimentação vegana não só é nutricionalmente adequado, como em muitos casos é melhor para a saúde. Primeiro vou falar sobre os benefícios que obtive, as mudanças da minha alimentação, como me adaptei.

No primeiro dia que mudei minha alimentação, ela passou de 3 (arroz, feijão e carne animal) ingredientes no prato, para cerca de 6 (legumes e vegetais folhosos). É impressionante o quanto a alimentação fica mais diversificada, nutritiva.

Claro que tem pessoas que vão comer só arroz e batata frita com ketchup, e provavelmente vai ter deficiência de vitaminas, mas se a alimentação for rica em vegetais, legumes e grãos e cereais, essencialmente arroz, feijão e folhas escuras, o único suplemento necessário, não encontrado na alimentação vegana, será a vitamina B12, que é de origem bacteriana e encontrada em produtos animais, já explicamos a sua importância em um artigo exclusivo aqui no Portal.

Meus últimos exames estão excelentes, níveis de vitamina ótimo. Até hoje não tive nenhum problema de saúde, minha imunidade melhorou bastante, nunca tive anemia, fraqueza, muito pelo contrário, minha energia, força e disposição nunca esteve melhor.

Em vários artigos científicos de nutrição já é comprovado que uma alimentação sem nada de origem animal e 100% vegetariana não é prejudicial à saúde e se feita de maneira correta, apresenta diversos benefícios.

A Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos (ADA), estabeleceu que uma alimentação vegana e vegetariana, se bem planejadas, são nutricionalmente adequadas e saudáveis.

Além de ser nutricionalmente adequada, uma alimentação sem nada de origem animal é extremamente saudável em comparação com a alimentação tradicional, que em sua maioria é baseada em gordura saturada, colesterol, embutidos, ultraprocessados, e baixo consumo de vegetais.

Apesar de o veganismo estar muito além da alimentação, de questões relacionadas à dieta e estilo de vida saudável, os benefícios de não consumir produtos de origem animal são infinitos.

Fonte: Terra

Ministério da Saúde vai credenciar 57 mil equipes para reforçar unidades básicas

Medida atende pedidos de quase 4 mil municípios

O Ministério da Saúde informou que irá credenciar 57 mil equipes para reforçar e ampliar o atendimento nas unidades básicas, consideradas a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o ministério, o credenciamento das novas equipes irá zerar a fila de pedidos pendentes de municípios feitos até janeiro deste ano. No total, 3,8 mil municípios serão atendidos e mais 33,8 milhões de brasileiros passarão a ter atendimento médico na rede pública. Para as contratações, será liberado montante de R$ 1,6 bilhão ao ano.

Os profissionais de saúde serão deslocados para o Mais Médicos, saúde da família (1,4 mil), agentes comunitários (30 mil), programa de assistência odontológica (3,6 mil equipes), atenção primária (2,9 mil) e consultórios de rua (30).

Segundo o ministério, 47 equipes serão credenciadas para atender populações ribeirinhas.

“Esse primeiro atendimento, realizado nas Unidades Básicas de Saúde, é responsável pelo acompanhamento da situação de saúde da população, prevenção e redução de doenças. Nesse contexto, preencher os vazios assistenciais que deixaram de ser atendidos pelo governo anterior é uma forma de resgatar o direito e o acesso da população brasileira à saúde”, diz nota divulgada pela pasta.

Os estados e municípios terão 90 dias para efetivarem o credenciamento das equipes. O prazo para gestores locais do SUS apresentarem novas solicitações é de 40 dias.

Quedas de idosos aumentam quase 35% em um ano na cidade de São Paulo

Internações em decorrência de tombos aumentaram 27,75% em 2022

A cidade de São Paulo registrou aumento de 35% no número de notificações de quedas acidentais entre pessoas com mais de 60 anos de idade no último ano. A informação é da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Em 2022, o Sistema de Informação para a Vigilância de Acidentes (Siva), da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), recebeu 13.075 notificações de quedas nesta população, enquanto em 2021, foram 9.671.

A quantidade de internações decorrentes de tombos cresceu quase na mesma proporção. Em 2021 foram 3.055 internações, número que passou para 3.903 no ano seguinte, uma elevação de 27,75%, segundo registros do Sistema de Informação Hospitalar (SIH).

Em contrapartida, as ações preventivas desenvolvidas pela gestão municipal aumentaram 174% no ano passado na comparação com 2021. De acordo com registros do Sistema Integrado de Gestão e Assistência em Saúde (Siga Saúde), em 2022 foram 103.997 atendimentos de orientação a idosos, enquanto em 2021 foram 37.959. Esses dados contemplam as seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), que abrangem todas as unidades de Saúde da capital.

Nos últimos quatro anos, de 2019 a 2022, mais de 160 mil pessoas, a maioria idosos, receberam orientações sobre como prevenir e o que fazer em caso de tombos. O objetivo é reduzir um dos principais tipos de acidente que acometem os idosos.

A secretaria informou que faz ações de prevenção em todas as unidades básicas de Saúde (UBSs), assim como aos assistidos pelo Programa Acompanhante de Idosos (PAI) e nas 13 Unidades de Referência à Saúde do Idoso (Ursis). A avaliação multidimensional da pessoa idosa (AMPI), da Atenção Básica, tem por objetivo prevenir riscos de queda com várias atividades e orientações que ocorrem rotineiramente.

Além disso, é recomendado o acompanhamento clínico da osteoporose, acuidade visual, doenças do aparelho locomotor, alterações do estado nutricional, sarcopenia (redução da força e da massa muscular) e vigilância dos eventos de quedas. Pacientes que sofrem esse tipo de acidente devem ser acompanhados por equipe multiprofissional, que avalia os fatores que levaram ao episódio e encaminha para o tratamento mais adequado.

A cidade de São Paulo tem 1,9 milhão de pessoas com mais de 60 anos de idade, ou seja, 15% da população. A estimativa é de que, em 2050, os idosos representem 30% dos paulistanos, de acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Fatores de queda

A queda de idosos tem causas diversas, como histórico prévio; polifarmácia, principalmente o uso de drogas psicoativas, vasodilatadores e diuréticos; condições crônicas de saúde com descompensação clínica; distúrbios da marcha e equilíbrio; sedentarismo e piora da capacidade funcional; deficiência visual ou declínio cognitivo. Também pode estar relacionada a fatores do ambiente, como iluminação; superfícies escorregadias; tapetes, desníveis e obstáculos no caminho, além de roupas ou calçados inadequados.

Em caso de queda, a SMS orienta procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pronto-socorro (PS) ou ainda solicitar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo número 192.

Ursi

A Unidade de Referência à Saúde do Idoso é uma unidade especializada para atender o idoso em sua área de abrangência. O objetivo das Ursi’s é garantir a promoção e atenção integral à saúde do idoso mais fragilizado no nível secundário de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS), para que o idoso permaneça na comunidade durante o maior tempo possível e com a maior capacidade funcional atingível.

PAI

O Programa Acompanhante de Idosos atende pessoas com mais de 60 anos em situação de fragilidade e alta vulnerabilidade social, disponibilizando prestação dos serviços de vários profissionais e acompanhantes de idosos, inclusive nos domicílios. Essas equipes prestam apoio e suporte nas atividades diárias, com o intuito de promover assistência integral à saúde da população idosa. Cada equipe conta com assistente social, enfermeiro, médico, acompanhantes de idosos, motorista e profissional administrativo.

Para participar do programa ou ter acesso a qualquer outro serviço voltado para idosos, basta procurar uma UBS de referência do bairro. Os endereços podem ser acessados clicando aqui.

Suécia está prestes a se tornar o primeiro país da Europa livre do cigarro

A Suécia tem a menor taxa de doenças relacionadas ao tabaco na União Europeia e uma incidência de câncer 41% menor do que outros países europeus

A Suécia, norte da Europa, está próxima de uma taxa de tabagismo abaixo de 5%. De acordo com o relatório “A experiência sueca: um roteiro para uma sociedade sem fumo”, apresentado em 14 de março em um seminário internacional de pesquisa em Estocolmo, a estratégia do país para minimizar os efeitos prejudiciais do tabagismo combina as recomendações da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS) e aceitar produtos sem fumaça como alternativas menos prejudiciais. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

A Suécia tem a menor taxa de doenças relacionadas ao tabaco na União Europeia e uma incidência de câncer 41% menor do que outros países europeus. De acordo com o relatório, a porcentagem de fumantes no país caiu de 15% para 5,6% da população em 15 anos.

“Trata-se de combinar o controle do tabagismo com a minimização de danos”, explica o médico especializado em questões globais de saúde pública, Delon Human, um dos autores do relatório, em comunicado. “Não existem produtos de tabaco isentos de riscos, mas os cigarros eletrônicos, por exemplo, são 95% menos prejudiciais que os cigarros. É muito melhor para um fumante mudar de cigarros comuns para cigarros eletrônicos ou sachês de nicotina oral do que continuar fumando”, acrescentou.

“A Suécia tem uma estratégia para o tabaco muito bem-sucedida que precisa ser exportada”, disse o professor Karl Fagerström, também autor do relatório, em comunicado. “Seria um benefício enorme para o mundo se mais países fizessem como a Suécia, com incentivos para mudar de cigarros para alternativas menos prejudiciais”, acrescentou.

Fiocruz e instituto chinês assinam acordo de cooperação científica

Rio de Janeiro e Pequim terão centro de pesquisas de doenças Infecciosas

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou hoje (12), em Pequim, um acordo de cooperação na área de ciência e tecnologia com a instituição chinesa CAS-TWAS Centro de Excelência para Doenças Infecciosas Emergentes (CEEID, na sigla em inglês). Entre as medidas, está prevista a criação do Centro Sino-Brasileiro de Pesquisa e Prevenção de Doenças Infecciosas (IDRPC). Uma sede vai ser em Pequim e a outra no Rio de Janeiro, no Campus Manguinhos.

A parceria é voltada especialmente para prevenção e controle de pandemias e epidemias, e de doenças infecciosas. Entre elas, covid-19, influenza, chikungunya, zika, dengue, febre amarela, oropouche e tuberculose. Também existe o compromisso de desenvolver bens públicos de saúde global, como testes de diagnósticos rápidos, terapias, vacinas e fármacos.

Segundo a Fiocruz, as conversas para assinar o acordo começaram antes de 2019, mas houve atraso por causa da pandemia e de questões políticas. O órgão atribui à mudança no governo federal a razão pela qual foi possível firmar a parceria agora e reaproximar os interesses de Brasil e China.

“Além da cooperação já em curso no campo da genômica, nós também queremos dar um caráter mais tecnológico a essa parceria e desenvolver produtos para a saúde. Também estamos considerando fazer editais conjuntos relacionados a projetos específicos e aumentar o fluxo de pesquisadores entre a China e o Brasil. E um dos pontos de destaque é a realização de um seminário até o último trimestre desse ano ou primeiro trimestre do ano que vem, para que identifiquemos pontos de conexão e potenciais contratos”, disse o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.

“Este acordo reforça a cooperação em saúde pública”, comentou Shi Yi, diretor executivo do CEEID.

Tanto a sede em Pequim como a no Rio de Janeiro vão ter pesquisadores dos dois países. Além da troca de conhecimentos e tecnologias, estão previstos projetos conjuntos, como o desenvolvimento de novas vacinas, anticorpos terapêuticos e medicamentos para doenças infecciosas agudas e crônicas, além de colaborações em medicina tropical. Em Pequim, o centro funcionará no Instituto de Microbiologia. No Brasil, ficará no prédio do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS), ainda em construção, com previsão de entrega no fim de 2024.

“Pela primeira vez vamos estabelecer dois centros físicos, que serão usados por pesquisadores brasileiros e chineses. Estamos transformando eventos que eram de curta duração, como as visitas de pesquisadores, em atividades permanentes. A ideia é ter aqui cientistas chineses por longos períodos, um mês, um ano, dois anos”, disse Carlos Morel, coordenador do CDTS.

Intercâmbio de conhecimento

Dentre as trocas de conhecimento, a China tem interesse especial na produção da vacina contra a febre amarela, tecnologia que a Fiocruz já domina há um tempo. As obras chinesas de infraestrutura na África aumentaram e trabalhadores do país asiático têm contraído a doença. Para o Brasil, é interessante ter acesso ao processo de produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), usado em vacinas como a da covid-19.

Histórico científico

Brasil e China começaram a se aproximar mais no campo científico com a visita de uma delegação liderada pelo cientista George Fu Gao, então diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC/China), em junho de 2017. No mesmo ano, Gao e Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz à época, assinaram um Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e tecnologia. Participaram também o ministro da Saúde no Brasil, Ricardo Barros, e o vice-ministro chinês, Guoqiang Wang. Desde então, comunicações entre os cientistas dos dois países têm aumentado, com realização de seminários, artigos e intercâmbios acadêmicos.