Governo Lula investe na saúde de Barreiras: nova UBS para Santa Luzia, sai do papel

Imagem de divulgação

Publicação do aviso de licitação marca o início da construção da UBS Porte 2, equipada para atender milhares de moradores e desafogar o sistema de saúde local

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Moradores do bairro Santa Luzia, em Barreiras, já podem comemorar o anúncio da construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). Foi publicada nesta terça-feira (26), o aviso de licitação para a contratação da empresa responsável pela obra, que será financiada com recursos do Novo PAC, programa do Governo Federal.

A nova UBS, do tipo “Porte 2”, terá uma estrutura ampla e moderna, projetada para atender milhares de moradores do bairro Santa Luzia e áreas adjacentes. A abertura da licitação está agendada para 10 de abril de 2025.

Segundo apuração do Portal Caso de Política, a UBS oferecerá uma gama completa de serviços, incluindo atendimento médico e odontológico, vacinação, acompanhamento de gestantes, crianças e idosos. O objetivo é ampliar o acesso à saúde na região e aliviar a demanda sobre as demais unidades da cidade.

A construção da UBS representa um avanço significativo para a qualidade de vida dos moradores de Santa Luzia, que há anos reivindicavam uma estrutura de saúde no bairro. O investimento do Governo Lula, através do Novo PAC, demonstra o compromisso com a melhoria da saúde pública e o bem-estar da população.

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Prefeitura de Barreiras amplia atendimento de saúde no período noturno

Unidade adicional oferece horário estendido para a população

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Barreiras, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou que a partir desta segunda-feira, 24 de março, a USF – Jardim Ouro Branco (Jardim Ouro Branco) passará a atender no período noturno, das 18h às 22h, além das unidades já em funcionamento, USF – Emilly Raquel (Parque Santa Lúcia) e USF – Martina Clara Batista Máximo (Barreirinhas).

A ampliação do horário visa atender à demanda crescente, oferecendo mais opções de acesso para aqueles que não podem comparecer às unidades de saúde durante o dia. Com isso, a Prefeitura reforça seu compromisso com o bem-estar da população, garantindo mais comodidade e acesso à saúde.

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Minuta do contrato da PPP para hospital em Barreiras expõe riscos de cobrança e criação de um “SUS Dual”

Documento oficial revela brechas para “atividades acessórias” pagas, enquanto a defensoria pública menciona um hospital totalmente público e universitário

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A proposta de Parceria Público-Privada (PPP) para o Hospital Municipal de Barreiras, que busca modernizar a gestão e atrair investimentos, levanta sérias dúvidas sobre a manutenção do acesso universal e gratuito à saúde. Uma análise minuciosa do ANEXO IV DO EDITAL – MINUTA DO CONTRATO, disponível para consulta na página PPP – Hospital Municipal de Barreiras, revela a existência de cláusulas que abrem a possibilidade de cobrança por serviços, acendendo um alerta sobre o futuro da saúde no município.

Conforme noticiou o Portal Caso de Política neste domingo (23), em meio às crescentes preocupações, a defensora pública Laís Daniela Sambüc, representando a defensora Danyelle Gautério, titular da área de Saúde, expressou durante audiência pública realizada em 18 de dezembro de 2024, na Câmara de Vereadores de Barreiras, o posicionamento da Defensoria Pública em defesa de um hospital 100% SUS, acessível a todos:

“O mais importante é garantir que o hospital seja 100% SUS. A Defensoria Pública acompanhará toda a implementação do projeto, que, conforme apresentado, não se trata de privatização, mas sim de uma parceria público-privada com atendimento totalmente SUS e gratuito, que é o que sempre buscamos, pois nossos assistidos é que realmente utilizam esse hospital”.

A defensora pública também se posicionou em defesa da criação de um hospital universitário, como forma de unir ensino, pesquisa e assistência, garantindo um serviço de excelência para a população:

“A Defensoria Pública entende a importância de um hospital universitário para Barreiras. Acompanharemos passo a passo a implementação, a licitação e a fiscalização”, afirmou na oportunidade.

“Atividades Acessórias”: A Armadilha da Cobrança Indireta

O cerne da questão reside na exploração de “Atividades Acessórias”, uma brecha contratual que pode levar à cobrança por serviços que, em um sistema 100% público, deveriam ser gratuitos. Cláusulas vagas e a busca por lucratividade acendem o sinal de alerta.

O Contrato e Seus Riscos (ANEXO IV DO EDITAL):

  • Cláusula 28 (Remuneração Contratual): Define que a Concessionária será remunerada por recursos públicos e pelas “Receitas Acessórias” geradas.
  • Cláusula 31 (Atividades Acessórias): Permite à Concessionária explorar comercialmente atividades não essenciais, com aval do Poder Concedente.

Onde a população pode ser afetada:

  • Criação de um “SUS Dual”: Acesso diferenciado a serviços (quartos, exames rápidos, acompanhamento) para quem puder pagar.
  • Pressão por Lucro: Incentivo à Concessionária para aumentar preços e oferecer serviços desnecessários.
  • Qualidade Comprometida: Cortes nos serviços básicos para compensar a falta de lucro em atividades acessórias.

Diante desse cenário de incertezas, é fundamental que a sociedade civil, o Ministério Público, o Conselho Municipal de Saúde e os vereadores de Barreiras acompanhem de perto a implementação do contrato do Hospital Municipal, garantindo que:

  • Haja transparência: O Poder Concedente divulgue de forma clara e detalhada quais atividades serão consideradas “acessórias” e quais serão os critérios utilizados para autorizar a sua exploração comercial.
  • Sejam estabelecidas salvaguardas: O contrato seja aditado para incluir salvaguardas que garantam que a exploração de “Atividades Acessórias” não prejudique o acesso universal e gratuito aos serviços essenciais de saúde.
  • Haja fiscalização: Seja implementado um sistema de fiscalização rigoroso para monitorar a qualidade dos serviços prestados e evitar a cobrança indevida por serviços que deveriam ser gratuitos.
  • Seja ampliado o debate: A população seja consultada e tenha a oportunidade de participar do debate sobre o futuro da saúde em Barreiras, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma democrática e transparente.

A garantia de um sistema de saúde justo e equitativo é um direito fundamental de todos os cidadãos. É preciso estar vigilante para que a busca por eficiência e inovação não comprometa o acesso universal, gratuito e de qualidade aos serviços de saúde em Barreiras.

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Defensora Pública defende hospital 100% SUS em Barreiras e sugere hospital universitário

Portal Caso de Política resgata audiência pública sobre PPP do Hospital Municipal e destaca a defesa da defensora Laís Daniela Sambüc por um hospital 100% SUS e a sugestão de um modelo universitário para a unidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em meio ao acalorado debate sobre a implantação de uma Parceria Público-Privada (PPP) para o futuro Hospital Municipal de Barreiras, o Portal Caso de Política resgata a participação da defensora pública Laís Daniela Nunes Campos Sambüc em audiência pública realizada na Câmara de Vereadores em 18 de dezembro de 2024. Representando a defensora Danyelle Gautério, com atribuição na Fazenda Pública em Saúde, Laís Sambüc trouxe a voz da Defensoria Pública, instituição essencial à justiça que se preocupa em defender os interesses das pessoas mais carentes, que serão os principais usuários do futuro hospital.

Assista o vídeo abaixo

Em sua fala, a doutora Laís Sambüc questionou a proposta da PPP e defendeu a prioridade de um hospital 100% SUS. A defensora enfatizou que o mais importante é garantir o acesso universal e gratuito aos serviços de saúde para aqueles que mais necessitam, e que a Defensoria Pública estará vigilante para que isso se concretize.

“O mais importante é garantir que o hospital seja 100% SUS. A Defensoria Pública acompanhará toda a implementação do projeto, que, conforme apresentado, não se trata de privatização, mas sim de uma parceria público-privada com atendimento totalmente SUS e gratuito, que é o que sempre buscamos, pois nossos assistidos é que realmente utilizam esse hospital”, declarou Laís Sambüc, demonstrando a preocupação da instituição com os usuários do SUS.

Além de garantir o acesso universal, a defensora pública também levantou a importância de que o novo hospital atenda às necessidades específicas da população de Barreiras, como o tratamento de pacientes oncológicos e a disponibilidade de leitos psiquiátricos adequados.

“Um dos questionamentos que fiz foi sobre os pacientes oncológicos, que têm assistência em Barreiras, mas não completa. É importante que haja todo o atendimento para eles, para que não precisem mais ir para Salvador. Também questionei sobre os leitos psiquiátricos, necessários para pacientes com surto, que hoje são atendidos no Eurico Dutra, que não é específico nem especializado para isso, e não tem a estrutura necessária”, pontuou Laís Sambüc, evidenciando a necessidade de um atendimento especializado e completo.

Em sua fala, a defensora pública aproveitou a oportunidade para defender a criação de um hospital universitário em Barreiras, unindo o ensino, a pesquisa e a assistência à saúde em um único local. Para Laís Sambüc, a transformação do futuro Hospital Municipal em um hospital universitário seria uma alternativa valiosa para a cidade, garantindo um serviço de excelência e fortalecendo a rede de ensino e pesquisa na região.

“A Defensoria Pública entende a importância de um hospital universitário para Barreiras. Acompanharemos passo a passo a implementação, a licitação e a fiscalização”, afirmou, demonstrando o apoio da Defensoria Pública à criação de um hospital universitário na cidade.

Com a fala da defensora pública, fica evidente a importância de um debate amplo e transparente sobre o futuro da saúde em Barreiras, com a participação de todos os atores envolvidos e a priorização dos interesses da população. A Defensoria Pública se coloca como um importante agente fiscalizador e defensor dos direitos dos cidadãos, garantindo que o acesso à saúde seja universal, gratuito e de qualidade.

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Otoniel Teixeira faz remanejamento orçamentário e reacende alerta sobre prioridades em Barreiras: hospital e cortes no foco

Em meio a desafios financeiros, o futuro do Hospital Municipal de Barreiras e a saúde pública na cidade dependem de ajustes orçamentários e negociações políticas conduzidas pelo prefeito Otoniel Teixeira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A construção do Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza, em Barreiras, segue um caminho cheio de dificuldades financeiras e polêmicas, deixando a população ansiosa e sem respostas. O prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) busca dar novo fôlego ao projeto, mas um recente remanejamento orçamentário coloca em evidência as dificuldades financeiras enfrentadas pela gestão e as prioridades definidas para o município.

O decreto nº 43/2025, publicado na edição nº 4377 do Diário Oficial do Município de Barreiras, detalha a transferência de R$ 1.782.000,00 (um milhão, setecentos e oitenta e dois mil reais) dentro do orçamento municipal. A maior parte dessa verba, R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), será destinada às obras do Hospital Municipal. Porém, o que gera polêmica é que essa verba está sendo retirada de um fundo da própria Secretaria de Saúde, que também tinha como objetivo o Hospital Municipal. Ou seja, a transferência de recursos entre as contas levanta questionamentos sobre a efetividade dessa medida e a real capacidade de investimento na saúde pública.

A busca por alternativas para viabilizar o hospital reflete a complexidade da situação. Sem o empréstimo de R$ 60 milhões, que foi barrado na Justiça, a gestão de Teixeira tenta agora buscar apoio do Governo do Estado. Isso pode indicar uma mudança de estratégia em relação à privatização do hospital, uma proposta defendida anteriormente pela gestão do ex-prefeito Zito Barbosa. Ao mesmo tempo, alguns especialistas sugerem que a federalização da unidade ou sua transformação em um hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste (UFOB) seria uma alternativa mais vantajosa e sustentável. Essa mudança pode significar mais desafios para o município, que ficaria com menos controle sobre a unidade.

Com R$ 40 milhões já gastos e um futuro incerto, o Hospital Municipal enfrenta desafios que vão além da falta de recursos. As obras, que começaram em 2022, avançam lentamente, o que tem gerado frustração e desconfiança entre os moradores de Barreiras.

Além disso, o remanejamento orçamentário implica em cortes em áreas essenciais, como a Vigilância em Saúde do Trabalhador, a saúde da Criança e Adolescente e a área de Meio Ambiente, o que prejudica projetos importantes, como a construção e recuperação de áreas verdes na cidade.

Enquanto o futuro do Hospital Municipal segue incerto, especula-se nos bastidores políticos sobre a possibilidade de o governador Jerônimo Rodrigues (PT) assumir a administração da unidade. Outra possibilidade discutida seria entregar o hospital ao governo federal, transformando-o em um hospital universitário, o que poderia trazer mais estabilidade e recursos para a unidade.

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Projeto prevê pena de até 12 anos para fraudes no sistema de regulação do SUS

Proposta criminaliza manipulação indevida de dados no Sisreg; penas serão agravadas para servidores e em casos com danos a terceiros

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei que endurece as penalidades para fraudes no Sistema de Regulação do SUS (Sisreg). O PL 149/2025 tipifica como crime a inserção, alteração ou exclusão de dados no sistema do Ministério da Saúde para obtenção de vantagem indevida ou prejuízo a terceiros. Se aprovado, o projeto alterará o Código Penal, estabelecendo penas de reclusão de dois a 12 anos, além de multa.

As punições podem ser agravadas em um terço até a metade quando o crime for cometido por servidor público. Se houver danos a terceiros, o aumento da pena pode chegar a dois terços. O autor da proposta, deputado Max Lemos (PDT-RJ), ressalta que a regulação eficiente do SUS é essencial para garantir a organização e a transparência no atendimento à saúde pública. Segundo ele, fraudes comprometem a confiança na gestão do sistema e podem gerar distribuição inadequada de recursos.

Criado em 1999, o Sisreg sistematiza a distribuição de recursos assistenciais, auxilia no planejamento da saúde pública e permite monitoramento em tempo real de leitos, consultas e exames. O sistema também é responsável pelo agendamento de internações, controle do fluxo de pacientes e distribuição de cotas entre unidades de saúde.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Saúde e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovado em todas as instâncias, seguirá direto para o Senado sem necessidade de votação no plenário da Câmara.

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Vacinação gratuita para cães e gatos pode virar lei no Brasil

Projeto prevê imunização essencial sem custos para tutores de baixa renda; proposta tramita na Câmara

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei que pode garantir vacinação gratuita para cães e gatos em todo o território nacional. O PL 436/2025 prevê que o fornecimento dos imunizantes será priorizado para tutores de baixa renda cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). A medida busca prevenir doenças graves nos animais e reduzir riscos sanitários para a população.

Pelo texto, a União será responsável por adquirir e distribuir as vacinas aos estados e municípios, que ficarão encarregados da aplicação das doses. A imunização poderá ser viabilizada por meio de parcerias entre o setor público e entidades privadas, com ou sem fins lucrativos.

A proposta estabelece que, para os cães, serão consideradas essenciais as vacinas contra cinomose, parvovirose, adenovirose, leptospirose, raiva e as polivalentes V8 ou V10. Já para os gatos, estão incluídas as vacinas contra parvovírus felino, calicivírus, herpesvírus, raiva e as versões tríplice ou quádrupla felina. O projeto também prevê a possibilidade de inclusão de outros imunizantes, conforme necessidade sanitária.

O autor do projeto destaca que a imunização gratuita é uma medida fundamental tanto para o bem-estar dos animais quanto para a saúde pública. Doenças como cinomose e leptospirose, altamente contagiosas e de difícil tratamento, podem ter impactos severos tanto para os animais quanto para os humanos. Ele também reforça que campanhas educativas associadas à distribuição gratuita das vacinas podem ampliar a adesão à imunização.

Atualmente, o projeto está em análise na Comissão de Saúde da Câmara, aguardando a designação de um relator. Em seguida, passará pelas Comissões de Meio Ambiente, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça. A proposta tramita em caráter conclusivo, o que significa que, se for aprovada em todas as comissões, poderá seguir diretamente para o Senado sem necessidade de votação no Plenário da Câmara.

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Cidade do ABC Paulista inova ao lançar 1ª clínica pública de cannabis medicinal do Brasil

Pioneirismo pavimenta acesso gratuito ao canabidiol para pacientes com dores crônicas, TEA e outras condições

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Ribeirão Pires, no ABC Paulista, celebrou seu aniversário com um marco histórico para a saúde pública brasileira: a inauguração da primeira clínica pública de cannabis medicinal do país. A unidade, fruto de uma parceria com a Associação Terapêutica Flor da Vida, já está em funcionamento e promete facilitar o acesso a tratamentos à base de canabidiol (CBD).

A iniciativa pioneira impulsionou o Consórcio Intermunicipal Grande ABC a incluir na pauta da próxima Assembleia de Prefeitos a proposta de regionalização da distribuição gratuita de canabidiol. O medicamento, derivado da cannabis, tem se mostrado eficaz no tratamento de diversas condições, como dores crônicas, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e alterações neurológicas.

“A gente sempre debateu que nós faríamos primeiro para poder levar esse projeto ao Consórcio ABC”, declarou o vice-presidente do Consórcio ABC e prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi. “Acho que a partir de hoje a gente já abre essa discussão regional pelo Consórcio, que hoje tem a capital junto também, para ter um crescimento maravilhoso, com um resultado extraordinário de saúde pública”.

Ribeirão Pires já havia se destacado em 2022 ao sancionar a lei que estabelece as diretrizes para a Política Municipal de medicamentos formulados à base de canabidiol, tornando-se a primeira cidade do estado de São Paulo e a terceira do Brasil a legislar sobre o tema.

O debate sobre a utilização do canabidiol na região do ABC já vinha sendo conduzido desde 2023 pela Agência de Desenvolvimento Econômico, envolvendo empresas, universidades e movimentos sociais. A iniciativa da clínica pública em Ribeirão Pires consolida o debate e o eleva para a esfera do poder público municipal, por meio do Consórcio ABC.

Este exemplo aqui da clínica de Ribeirão Pires é um marco não só para nossa região, mas também para todo o Estado e para o Brasil”, ressaltou o secretário-executivo do Consórcio ABC e presidente da Agência de Desenvolvimento, Aroaldo da Silva. “Este é o pontapé para a gente consolidar essa política e levar este serviço para as outras cidades do Grande ABC”.

Canabidiol: Eficácia comprovada em diversas condições

O canabidiol (CBD) tem demonstrado resultados promissores em diversos tratamentos, com evidências científicas sólidas, especialmente em casos de síndromes de epilepsia infantil, como as síndromes de Dravet e de Lennox-Gastaut (LGS), que frequentemente não respondem aos medicamentos anticonvulsivantes tradicionais. Estudos apontam que o CBD pode reduzir o número de convulsões e, em alguns casos, até mesmo interrompê-las completamente.

Além disso, o CBD tem se mostrado eficaz no alívio de sintomas de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, e em condições mais comuns, como depressão, ansiedade, insônia, dores e estresse.

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Prefeito de Barreiras pode ter recuado sobre privatização de hospital ao buscar apoio do Governo do Estado

Otoniel Teixeira busca apoio para o novo Hospital Municipal. Especialistas apontam que a federalização ou gestão universitária seriam opções mais vantajosas, como defendido por Tito durante a campanha eleitoral de 2024

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em uma reviravolta surpreendente, o prefeito de Barreiras, Otoniel Teixeira (União Brasil), parece ter reconsiderado a privatização do futuro Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza. Em reunião com a secretária de Saúde do Estado, Roberta Santana, o foco da discussão foi o cofinanciamento e a participação do Estado no custeio e manutenção do hospital, buscando garantir seu pleno funcionamento e atendimento à população.

A mudança de postura ocorre após apaixonada defesa da Parceria Público-Privada (PPP) para a gestão da unidade, modelo herdado da gestão do ex-prefeito Zito Barbosa. O projeto, que já consumiu mais de R$ 40 milhões em investimentos financiados por empréstimos, elevando a dívida pública municipal a quase R$ 1 bilhão, levanta dúvidas sobre sua viabilidade e impacto financeiro a longo prazo.

A reunião, realizada em Salvador, contou com a presença da secretária municipal de Saúde, Larissa Barbosa, e da assessora Maria Messias. O prefeito Otoniel Teixeira ressaltou a importância da parceria com o Governo do Estado para garantir a assistência de qualidade à população.

“A gestão municipal tem avançado na estruturação da rede de saúde, e a construção do novo Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza é um passo fundamental nesse processo. Nosso objetivo aqui é buscar o apoio do Estado para que esse hospital tenha condições plenas de funcionamento”, enfatizou Otoniel Teixeira.

Contraponto: modelo de Paulo Afonso e a federalização

Enquanto Barreiras busca um novo caminho para o Hospital Municipal, o Governo da Bahia aposta em um modelo de gestão pública e universitária para o futuro Hospital Regional de Paulo Afonso. A unidade, após construída, será administrada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), garantindo um centro de referência em atendimento, ensino e pesquisa para toda a região.

Essa escolha contrasta com a persistência da prefeitura de Barreiras em privatizar o Hospital Municipal, ignorando alternativas como a federalização da unidade, transformando-a em hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Essa solução garantiria financiamento federal, aliviaria os cofres municipais e fortaleceria o ensino e a pesquisa na região. É importante notar que essa alternativa foi defendida por Tito (PT) durante sua campanha para a prefeitura de Barreiras.

Riscos da Privatização

Otoniel e seu vice foram até a Bovespa apresentar a proposta de privatização a investidores do mercado financeiro

A PPP do Hospital Municipal de Barreiras tem sido alvo de críticas e debates acalorados. Especialistas alertam para a possibilidade de cobrança por determinados atendimentos, comprometendo a gratuidade do serviço público de saúde. Além disso, a prefeitura concedeu isenção de ISS ao parceiro privado, o que reduz a arrecadação municipal.

A decisão de manter o modelo de privatização, herdado da gestão anterior, tem sido questionada por políticos e pela população em geral. O projeto, lançado ainda durante o mandato de Zito Barbosa, prevê um contrato de concessão por 35 anos, com promessa não comprovada de um investimento de mais de R$ 2 bilhões ao longo do período.

A escolha pela privatização em Barreiras é vista por muitos como uma oportunidade perdida de adotar um modelo mais vantajoso para a população. A insistência na privatização ignora alternativas como a federalização do hospital, que garantiria financiamento federal e aliviaria os cofres municipais, e a transformação da unidade em um hospital universitário vinculado à UFOB.

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Vereador João Felipe cobra melhor atendimento à saúde da mulher em Barreiras

 

“Menos propaganda e mais ação, prefeito. Essas mulheres estão cansadas de esperar”, disse o vereador ao constatar carências no atendimento à saúde da mulher

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na manhã desta quinta-feira (20), o vereador João Felipe (PCdoB) se reuniu com a Coordenadora da Central de Regulação de Barreiras para discutir os problemas enfrentados pelas mulheres do município no acesso a serviços de saúde. A conversa teve como foco a dificuldade no agendamento de consultas ginecológicas, exames e a situação das mulheres com fibromialgia, que, segundo o vereador, têm sido negligenciadas no atendimento.

Em uma rápida postagem nas redes sociais, o parlamentar destacou a preocupação com a escassez de serviços para a saúde da mulher.

Tenho recebido muitos questionamentos de mulheres que estão enfrentando dificuldades para marcar consultas com ginecologistas e realizar exames. Além disso, o atendimento às pacientes com fibromialgia segue deficiente”, afirmou.

Após o encontro, o vereador reafirmou a gravidade da situação e a necessidade urgente de soluções.

“O que pude perceber na conversa com a Coordenadora é que a quantidade de atendimentos ofertados não é suficiente para a demanda da nossa cidade. A falta de recursos e a pouca oferta de serviços médicos são evidentes”, declarou João Felipe.

Apesar de a Central de Regulação ter dado informações sobre os critérios de liberação de procedimentos e consultas, o vereador reforçou que o problema persiste devido à falta de recursos e da vontade política necessária para ampliar a oferta de serviços.

“Precisamos de um número muito maior de profissionais e consultas para atender à população de Barreiras”, completou.

Em relação às mulheres com fibromialgia, o vereador criticou a falta de acompanhamento adequado.

Embora tenha sido criado um programa e um profissional tenha sido contratado para liderá-lo, as mulheres ainda não têm acesso a consultas com reumatologistas nem a atividades terapêuticas necessárias”, destacou João Felipe, que pediu ao prefeito uma ação mais efetiva para resolver a situação.

“Menos propaganda e mais ação, prefeito. Essas mulheres estão cansadas de esperar”, afirmou.

João Felipe enfatizou que seguirá cobrando melhorias, afirmando ser essa sua obrigação como representante da população.

“A saúde da mulher em Barreiras precisa ser prioridade. Não podemos aceitar que mulheres continuem sem atendimento adequado enquanto se faz propaganda de que tudo está bem. A realidade é bem diferente”, finalizou o vereador.

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