Rider Castro alerta para incertezas na Fiol e celebra programa para fibromialgia em Barreiras

Vereador manifesta preocupação com o futuro da ferrovia após audiência em Brasília e celebra iniciativa municipal em prol dos pacientes com fibromialgia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O parlamentar do União Brasil utilizou a tribuna da Câmara Municipal na última terça-feira (18) para apresentar um panorama preocupante sobre a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), contrastando-o com uma iniciativa municipal que, segundo ele, traz um respiro de esperança à população

Conhecido por sua postura incisiva, o vereador não poupou críticas ao governo federal após participar de uma audiência pública em Brasília sobre a Fiol.

“Semana passada eu não me fiz presente. Estava numa audiência pública em Brasília sobre a Fiol, um tema importante que trouxe meu primeiro pronunciamento aqui nesta Casa e que retrata a situação da Ferrovia Oeste-Leste”, declarou.

Castro descreveu um cenário de incertezas e negligência, com a empresa responsável pela construção à beira da falência e a iminente aquisição pela Vale do Rio Doce, o que, segundo ele, põe em risco o traçado original da ferrovia e o tão aguardado Porto Sul. “Há rumores de que o porto pode ser transferido para o Espírito Santo, um duro golpe para a região”, alertou.

“Estive lá naquele dia e saí muito preocupado com o que ouvi dos representantes do governo federal. Minhas percepções daquela manhã indicam que este é um projeto de altíssima complexidade, pairando uma incerteza sobre ele, pois a empresa responsável pela operação e construção praticamente faliu”, lamentou.

O vereador alertou para o desperdício de milhões já investidos no ramal que atende Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e outras cidades, e prometeu fiscalizar de perto a atuação da nova concessionária, pressionando para que o traçado seja mantido e os interesses da região sejam preservados.

“O que nós, barreirenses e moradores do oeste, devemos buscar é que esse traçado seja respeitado. Acompanharemos de perto a concessionária que assumir a construção desses trechos, defendendo o desejo e a vontade dos moradores de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Correntina, para que esse traçado seja mantido, visto que já houve um investimento de milhões neste ramal bem localizado, que atende a essas cidades”, enfatizou.

Em meio ao mar de incertezas e críticas, Castro vislumbrou um ponto positivo: o lançamento do programa humanizador da fibromialgia pela prefeitura municipal.

“Celebro essa iniciativa como um alento para os pacientes que sofrem com a doença”, concluiu.

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Saúde Barreiras realiza mutirão de triagem para cirurgias de catarata, pterígio e limpeza de lentes

Dircom/PMB – A Secretaria de Saúde de Barreiras realizou no último fim de semana, 15 e 16 de março, mais um mutirão de triagem para catarata, pterígio e limpeza de lentes. A ação aconteceu no Centro de Especialidades Leonídia Ayres de Almeida e teve como objetivo atender cerca de 1.200 pacientes dos municípios de Barreiras, Angical e Mansidão.

A triagem é um passo essencial para a realização das cirurgias de catarata e pterígio, que acontecerão entre os dias 28 de março e 3 de abril, no Hospital Municipal Eurico Dutra. Essas iniciativas fazem parte do compromisso da gestão municipal em reduzir filas de espera e melhorar a qualidade de vida ocular da população, garantindo acesso a tratamentos oftalmológicos de forma ágil e eficiente.

Os mutirões oftalmológicos são realizados periodicamente pela Secretaria de Saúde de Barreiras e seguem como uma estratégia para ampliar o acesso a atendimentos especializados, reduzindo o tempo de espera e promovendo mais qualidade de vida para a população. De acordo com o coordenador do Centro de Especialidades Leonídia Ayres de Almeida, Alessandro Meneses, a primeira triagem de 2025 foi concluída com sucesso.

Recebemos 920 pacientes de Barreiras e 250 de Angical e Mansidão, todos atendidos por equipes qualificadas dentro dos critérios da Secretaria Municipal de Saúde. Essa triagem prévia foi essencial para garantir a realização das cirurgias e proporcionar um atendimento eficiente a quem precisa”, destacou Alessandro Meneses.

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Jerônimo anuncia pacote de ações para Barreiras e destaca avanço na oncologia

Governador se compromete com reforço na saúde com habilitação de serviços e chegada de equipamento para radioterapia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira (12), diretamente de Brasília, um conjunto de medidas voltadas para o município de Barreiras, com foco central na área da saúde. O pronunciamento, contempla novas habilitações de serviços de saúde, a expansão da cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e avanços na infraestrutura.

Entre os pontos de maior destaque para Barreiras está a previsão de chegada, para o mês de maio, de um acelerador linear, equipamento essencial para o tratamento de câncer através da radioterapia. A expectativa é que a disponibilização deste aparelho possa representar um avanço significativo na qualidade do tratamento oncológico na região, com o potencial de reduzir a necessidade de pacientes se deslocarem para centros como Salvador ou Feira de Santana para ter acesso a este tipo de terapia.

A concretização dos benefícios anunciados para a população de Barreiras e região dependerá da implementação bem-sucedida das condições necessárias para a operação do acelerador linear e dos demais serviços de saúde previstos. A efetividade das medidas será acompanhada pela comunidade local e demandará o cumprimento das etapas subsequentes ao anúncio realizado em Brasília.

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Bahia aposta em gestão pública e universitária em Paulo Afonso, enquanto Barreiras insiste na privatização da saúde

Governo da Bahia anuncia a construção de um Hospital Regional em Paulo Afonso com gestão da Univasf, garantindo modelo público e acadêmico. Em contraste, Barreiras persiste na privatização do futuro Hospital Municipal, levantando questionamentos sobre os benefícios para a população e os riscos de cobrança por serviços de saúde, além dos reais interesses por trás da escolha

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, formalizou o anúncio da construção do novo Hospital Regional de Paulo Afonso. O equipamento, um investimento estratégico do Governo do Estado, será gerido pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) após sua conclusão. O anúncio, realizado durante uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, sinaliza uma aposta do governo estadual em um modelo de saúde pública com forte componente acadêmico.

Olá, estamos aqui em Brasília, no Palácio do Planalto, reunidos com o governador Jerônimo para duas agendas. A primeira agenda foi uma notícia excelente para a região de Paulo Afonso, para resolver definitivamente a construção do novo hospital regional de Paulo Afonso. Será construído pelo Governo do Estado e, depois que estiver pronto, quem vai assumir e fazer a gestão é a Universidade Federal do Vale do São Francisco. Portanto, Paulo Afonso ganhará o novo hospital e logo logo eu estarei com o Gero aí em Paulo Afonso para dar ordem de serviço e iniciar essa importante obra”, declarou Rui Costa, evidenciando o compromisso do governo em concretizar o projeto.

A estratégia de vincular a nova unidade à Univasf não é apenas uma decisão administrativa, mas uma garantia de gestão pública qualificada, acesso a financiamento federal e a criação de um centro de referência em atendimento e formação acadêmica para toda a região do Vale do São Francisco. A presença da universidade assegura a integração entre ensino, pesquisa e assistência à saúde, com potencial para atrair recursos, profissionais qualificados e implementar protocolos inovadores.

Barreiras: Privatização em meio a críticas, dívidas crescentes e o fantasma da cobrança por serviços

Já foram gastos mais de R$ 40 milhões nas obras, Otoniel e Túlio apresentaram na Bolsa de Valores de São Paulo uma proposta de privatização

O modelo adotado para Paulo Afonso oferece um contraponto marcante ao caminho escolhido pela prefeitura de Barreiras, que persiste na privatização do futuro Hospital Municipal. O prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil), seguindo os passos do ex-prefeito Zito Barbosa (União Brasil), optou por uma Parceria Público-Privada (PPP) para administrar o hospital, ignorando outras opções como a federalização ou a gestão universitária. A decisão tem gerado críticas e debates acalorados na cidade.

A decisão da prefeitura de Barreiras de manter o modelo de privatização, herdado da gestão anterior, tem sido alvo de questionamentos por especialistas, políticos e pela população em geral. O projeto, lançado ainda durante o mandato de Zito Barbosa, prevê um contrato de concessão por 35 anos, com promessa não comprovada de um investimento de mais de R$ 2 bilhões ao longo do período. O modelo, defendido pela administração municipal como uma solução para modernizar e agilizar a gestão da saúde, é visto com desconfiança por muitos, especialmente diante da possibilidade, presente em documentos oficiais, de que a população venha a ser cobrada por determinados atendimentos, comprometendo a gratuidade do serviço público de saúde.

Apesar das promessas de eficiência e de investimentos significativos, o andamento da obra do hospital tem sido lento e problemático. Conforme publicou o Portal Caso de Política em junho de 2024, a construção já consumiu cerca de R$ 40 milhões dos cofres públicos, sem apresentar um avanço proporcional ao montante investido. A morosidade do processo e a falta de transparência nas informações têm alimentado a desconfiança da população em relação ao projeto.

Segundo dados oficial, o endividamento de Barreiras já se aproxima da marca de R$ 1 bilhão. A situação financeira delicada da prefeitura levanta dúvidas sobre a capacidade de honrar os compromissos financeiros da PPP a longo prazo, e a incerteza sobre a manutenção do atendimento gratuito para a população se torna ainda mais preocupante.

Alternativas ignoradas e questionamentos persistentes

A escolha pela privatização em Barreiras é vista por muitos como uma oportunidade perdida de adotar um modelo mais vantajoso para a população. A insistência na privatização ignora alternativas como a federalização do hospital, que garantiria financiamento federal e aliviaria os cofres municipais, e a transformação da unidade em um hospital universitário vinculado à Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB).

 

O ex-deputado federal Tito, que disputou a prefeitura de Barreiras nas eleições de outubro de 2024, fez da defesa da federalização do hospital um dos principais pilares de sua campanha. O então candidato argumentou que a federalização garantiria um modelo de gestão pública e transparente, com atendimento universal e de qualidade para a população. Outro candidato a prefeito de Barreiras em 2024, Danilo Henrique também defendeu a criação de um hospital universitário na cidade.

Com a construção do Hospital Regional de Paulo Afonso pelo Governo do Estado e sua futura gestão pela Univasf, a população do município terá acesso a um equipamento de saúde sob administração pública e acadêmica. Em contrapartida, Barreiras segue um caminho incerto, colocando em xeque o direito fundamental ao acesso universal e gratuito à saúde.

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Governo abre inscrições para PAC Seleções da Saúde 2025 com R$ 5,8 bilhões em recursos

Estados e municípios podem solicitar investimentos para construção de unidades, aquisição de equipamentos e veículos para o SUS através da plataforma TransfereGov.br até 31 de março

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Governo Federal abriu as inscrições para a edição 2025 do PAC Seleções da Saúde, disponibilizando R$ 5,8 bilhões para fortalecer a infraestrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. Estados e municípios podem inscrever projetos até o dia 31 de março, por meio da plataforma TransfereGov.br, para concorrer a recursos destinados à construção de 945 novas unidades de saúde e à aquisição de 18,9 mil equipamentos, além de veículos como ambulâncias e unidades odontológicas móveis.

O PAC Seleções da Saúde 2025 está dividido em dois eixos principais de investimento:

1. Atenção Especializada:
  • Policlínicas: Serão selecionadas 45 propostas para construção de policlínicas, unidades especializadas de apoio diagnóstico e atendimento médico em diversas especialidades, com um investimento total de R$ 1,35 bilhão. A seleção priorizará regiões com vulnerabilidade socioeconômica e vazios assistenciais.
  • SAMU 192: Serão destinados recursos para a aquisição de 750 ambulâncias para ampliação e expansão da frota do SAMU 192, visando universalizar o acesso ao serviço no país. Estados, Distrito Federal e municípios com cobertura parcial ou ausência de Central de Regulação das Urgências (CRU) poderão se inscrever. Além disso, serão disponibilizadas 750 ambulâncias para renovação da frota existente, priorizando unidades com mais de 60 meses de uso.
  • Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): Serão selecionadas 100 propostas para a expansão dos CAPS, unidades que atendem pessoas de todas as faixas etárias com necessidades de atenção à saúde mental, com um investimento total de mais de R$ 230 milhões.
2. Atenção Primária:
  • Unidades Básicas de Saúde (UBS): O Novo PAC propõe um novo modelo de UBS, com salas para teleconsulta, mais consultórios, equipes multiprofissionais e sustentabilidade ambiental. Serão selecionadas 800 propostas para construção dessas unidades, com um investimento de R$ 1,8 bilhão. A seleção considerará critérios relacionados aos vazios assistenciais na cobertura da atenção primária.
  • Unidades Odontológicas Móveis (UOM): Serão selecionadas 400 propostas para aquisição de Unidades Odontológicas Móveis, veículos equipados para fornecer atendimento odontológico em áreas remotas ou de difícil acesso, totalizando R$ 160 milhões em investimentos.
  • Telessaúde: Serão adquiridos 7 mil kits de equipamentos para estruturação de salas de teleconsulta em Unidades Básicas de Saúde de todo o país, com um investimento de R$ 105 milhões.
  • Combo de Equipamentos para UBS: Serão adquiridos 10 mil kits de equipamentos para modernizar e melhorar as UBS de todo o Brasil, com um investimento de R$ 1,5 bilhão. Os kits incluem equipamentos como câmara fria exclusiva para vacinas, retinógrafo portátil para Telessaúde, espirômetro digital para Telessaúde, dermatoscópio, desfibrilador externo automático e doppler vascular.

Para participar do processo seletivo, os gestores municipais e estaduais devem preencher uma Carta-Consulta na plataforma TransfereGov.br, manifestando interesse em receber apoio financeiro ou equipamentos em uma ou mais das modalidades disponíveis. O Ministério da Saúde elaborou um Manual de Orientações com todos os procedimentos previstos no edital, disponível nos sites do Ministério da Saúde e do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

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Queda na dengue no Brasil exige vigilância contínua frente ao aumento do oropouche em algumas regiões

Apesar da redução nos casos de Dengue, Zika e Chikungunya em âmbito nacional, aumento expressivo de Oropouche em algumas regiões e tendência de alta na Dengue demandam atenção redobrada e esforços preventivos. Entenda o cenário por doença e região

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um cenário de contrastes marca o início de 2025 no Brasil em relação às arboviroses. Enquanto os casos prováveis de dengue apresentaram uma queda significativa de 70% em relação ao mesmo período de 2024, o aumento expressivo de 46,1% nos casos de Oropouche acende um sinal de alerta para as autoridades de saúde, ainda que a maior parte dos casos esteja concentrada em outras regiões do país. A situação é ainda mais preocupante diante da estimativa nowcasting, que indica uma tendência de alta no número de casos de dengue, contrariando a queda observada até o momento.

Os dados, provenientes do Informe Semanal de Arboviroses divulgado pelo Ministério da Saúde, revelam o panorama das principais arboviroses no país:

Dengue
  • Panorama Geral: Queda de 70% nos casos prováveis em relação a 2024, com 480.715 notificações e coeficiente de incidência de 236,7 casos por 100 mil habitantes.
  • Regiões de Maior Incidência: Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
  • Estados com Destaque: Acre, São Paulo e Mato Grosso.
Chikungunya
  • Panorama Geral: Redução de 65,2% nos casos prováveis em relação a 2024.
  • Regiões de Maior Incidência: Centro-Oeste e Sudeste.
  • Estados com Destaque: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Zika
  • Panorama Geral: Redução de 7% nos casos prováveis em relação a 2024.

Oropouche

O que é Oropouche? A febre do Oropouche é uma arbovirose causada por um vírus transmitido principalmente por mosquitos Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas são semelhantes aos da dengue e chikungunya, incluindo febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações.

Panorama Geral: Aumento de 46,1% nos casos em relação a 2024, com 6.051 casos confirmados e um óbito suspeito no Espírito Santo.

Regiões de Maior Incidência: Dados específicos por região não foram detalhados no resumo fornecido.

O Nordeste, apesar de não apresentar um quadro crítico de Oropouche, se mantém em estado de vigilância constante, com a Bahia redobrando os cuidados e reforçando as medidas preventivas.

O informe também aponta que, apesar da redução geral de casos em algumas arboviroses, a persistência dessas doenças, combinada com o aumento de casos de Oropouche e a iminente alta na dengue, demanda uma resposta coordenada e eficiente do poder público e da população para evitar uma crise sanitária.

O informe completo, com dados detalhados de 2023 a 2025, pode ser acessado no site do Ministério da Saúde ou clicando aqui.

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Fonte: Informe Semanal de Arboviroses Nº 03, emitido pelo COE (Centro de Operações de Emergências) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, com dados atualizados até 05/03/2025 e publicado em 08 de março de 2025.

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Capitã da PM morre vítima de H1N1 em Barreiras; corporação lamenta perda

Foto: reprodução

Milena Miranda, de 38 anos, estava lotada no Comando de Policiamento da Regional Oeste e teve complicações causadas pelo vírus influenza A

Caso de Política com Correio da Bahia – A capitã da Polícia Militar Milena Miranda, de 38 anos, morreu na última terça-feira (4) em Barreiras, no Extremo-Oeste baiano, após complicações causadas pelo vírus H1N1. A causa da morte foi confirmada por familiares.

Milena atuava há dois anos no Comando de Policiamento da Regional Oeste (CPR-O) e era casada com o capitão da PM Paulo Acyoli Ribeiro. A morte da oficial causou grande comoção entre colegas de farda e autoridades locais. Em nota, a Polícia Militar lamentou a perda e manifestou solidariedade à família e amigos.

A Prefeitura de Barreiras também se pronunciou sobre o falecimento da capitã, destacando sua dedicação ao serviço público e seu compromisso com a segurança da cidade. “[Agora] deixa um legado de força de vontade, perseverança e amor ao trabalho da segurança pública estadual”, afirmou a gestão municipal.

O velório ocorreu ainda na terça-feira (4) no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador. O sepultamento foi marcado para a quarta-feira (5), às 11h, no mesmo local.

A H1N1 é uma infecção causada pelo vírus influenza tipo A e pode ser transmitida por meio de gotículas respiratórias ou contato com superfícies contaminadas. A vacinação é a principal forma de prevenção, reduzindo os riscos de complicações. Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o primeiro caso do vírus da influenza A (H1N1) no estado foi registrado em 11 de junho de 2009, em Salvador.

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Governo Federal articula com Banco do BRICS para viabilizar hospital digital inovador

A proposta de um hospital digital e inteligente se alinha com uma tendência crescente em diversos países; Hospitais digitais utilizam tecnologia para modernizar atendimento e aumentar eficiência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O futuro ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está buscando apoio do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do BRICS, para a criação de um hospital digital e inteligente em São Paulo. A iniciativa ambiciosa visa modernizar o atendimento à saúde por meio da utilização de tecnologias de ponta, seguindo uma tendência global de transformação digital no setor.

A articulação foi tema de uma reunião virtual neste domingo (2), que contou com a participação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, da cardiologista Ludhmila Hajjar e da secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad.

Ludhmila Hajjar e Ana Estela Haddad estão na China representando a Universidade de São Paulo (USP) e o Ministério da Saúde, respectivamente, onde aproveitaram para atualizar os ministros sobre as tratativas da parceria. Padilha reforçou a intenção de buscar o apoio do banco presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff para viabilizar o projeto.

Hospitais digitais no mundo

A proposta de um hospital digital e inteligente se alinha com uma tendência crescente em diversos países. Hospitais digitais, também conhecidos como hospitais inteligentes, utilizam tecnologias como prontuários eletrônicos completos, telemedicina, inteligência artificial, robótica e Internet das Coisas (IoT) para otimizar processos, melhorar o atendimento ao paciente e aumentar a eficiência. Exemplos notáveis incluem a Mayo Clinic e Cleveland Clinic nos Estados Unidos, hospitais no Reino Unido e Cingapura, que já implementaram diversas dessas tecnologias.

Benefícios e objetivos

Esses hospitais buscam otimizar processos, melhorar o atendimento ao paciente, aumentar a segurança, reduzir custos e facilitar a tomada de decisões por meio de dados em tempo real. A proposta em São Paulo visa aprimorar o diagnóstico, a gestão hospitalar e a eficiência no atendimento aos pacientes por meio da incorporação de tecnologias de ponta. A parceria com o NDB pode garantir o financiamento necessário para transformar essa ideia em realidade no estado.

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Governo Milei adota linguagem medieval para definir deficiência e provoca indignação

Resolução oficial classifica pessoas com deficiência como “idiotas”, “retardados” e “imbecis”, gerando revolta na Argentina e no mundo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo de Javier Milei ultrapassou qualquer limite do aceitável ao oficializar, em plena era dos direitos humanos, uma nomenclatura ofensiva e medieval para descrever pessoas com deficiência intelectual. A Resolução 187/2025, publicada no Diário Oficial da Argentina nesta quinta-feira (27), traz termos como “idiota”, “retardado”, “imbecil” e “débil mental” para classificar os cidadãos que podem ou não ter acesso a pensões por invalidez. A medida, assinada pela Agência Nacional para a Deficiência (ANDIS), entidade que deveria zelar pelos direitos dessa população, gerou uma onda imediata de repúdio.

Organizações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, famílias e juristas denunciaram a violação de tratados internacionais e o uso de um vocabulário que há mais de meio século foi erradicado de qualquer documento oficial em países minimamente civilizados. “É um escárnio. Não há justificativa para que o governo utilize termos tão ultrapassados e pejorativos”, declarou Eduardo Maidana, do Fórum Permanente para a Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Uma linguagem da barbárie oficializada pelo Estado

A escala descrita na resolução divide os indivíduos com deficiência intelectual conforme seus quocientes de inteligência (QI), atribuindo a eles rótulos humilhantes. Segundo o texto, quem tem QI entre 0 e 30 é classificado como “idiota”, enquanto aqueles entre 30 e 50 são “imbecis”. Mais acima na escala, aparecem os “retardados profundos”, “moderados” e, por fim, os “limítrofes”, cuja deficiência estaria na fronteira com a normalidade. Não bastasse a violência das palavras, a normativa decreta que somente aqueles considerados “mentalmente fracos” e que nunca exerceram trabalho remunerado terão direito à pensão.

O advogado e doutor em Estudos de Desenvolvimento Julián Bollain classificou a resolução como um “ultraje” e lembrou que a Argentina é signatária da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência desde 2006. “Publicar isso em um Diário Oficial é institucionalizar a discriminação. O governo Milei não apenas retrocede décadas, mas também viola abertamente acordos internacionais”, alertou Bollain.

O que diz o texto da resolução?

A publicação no Diário Oficial descreve:

Retardo mental. É um déficit no desenvolvimento mental e um transtorno quantitativo caracterizado pela falta de avanço intelectual, afetivo e cognitivo-prático. Mas com o crescimento e as exigências sociais, as pessoas que sofrem com isso precisam compensar suas deficiências com elementos que às vezes substituem sua personalidade e também se tornam transtornos qualitativos. A verificação de uma dificuldade prática em conduzir-se de forma independente na vida, aliada ao estudo das funções, nos permitirá traçar o perfil do indivíduo. De acordo com o QI os grupos são: 0-30 (idiota): não passou pelo estágio glossário, não lê nem escreve, não conhece dinheiro, não controla esfíncteres, não satisfaz as necessidades básicas, não consegue subsistir sozinho; 30-50 (imbecil): não lê nem escreve, atende às necessidades básicas, pode executar tarefas rudimentares; 50-60 (deficiência mental profunda): apenas sinais, tem vocabulário simples, não lida com dinheiro, pode executar tarefas rudimentares; 60-70 (deficiência mental moderada): lê, escreve, realiza operações simples, entende de dinheiro, consegue realizar trabalhos com pouca exigência intelectual; 70-90 (retardo mental leve): frequentou o ensino fundamental e, por vezes, o ensino médio, consegue realizar tarefas maiores. Os que estão na fronteira têm QIs próximos do normal.”

Reação imediata e mobilização para revogação

A indignação explodiu em diversos setores da sociedade argentina. A Associação Civil pela Igualdade e Justiça (ACIJ) protocolou um pedido urgente de revogação da medida, argumentando que a resolução desconsidera a visão contemporânea sobre deficiência. “O mundo civilizado já entendeu que a deficiência não é uma característica pessoal absoluta, mas uma condição moldada pelas barreiras sociais e econômicas”, afirmou a entidade em comunicado. A ACIJ ainda ressaltou que o Estado deveria focar em garantir acessibilidade e suporte a essas pessoas, ao invés de segregá-las com termos carregados de preconceito.

A pressão cresce, e a permanência da resolução no ordenamento jurídico argentino se torna insustentável. A comunidade internacional observa com perplexidade o que parece ser um esforço deliberado do governo Milei para demolir as bases do respeito e da inclusão social. A questão agora é: até onde mais este governo pretende ir na desconstrução dos direitos fundamentais?

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Terror no WhatsApp: áudios falsos sobre vacinas e surto de doenças miram carnaval e nova vacina da dengue

Em meio ao anúncio de nova vacina contra a dengue e proximidade do Carnaval, onda de desinformação tenta minar a confiança na vacinação e espalhar o pânico. Áudios absurdos chegam a sugerir extermínio populacional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma nova onda de áudios falsos sobre vacinas e um suposto surto de doenças tem circulado em grupos de WhatsApp, semeando o medo e a desinformação em um momento crucial para a saúde pública. A disseminação ocorre justamente quando o governo federal anuncia uma nova vacina contra a dengue, com previsão de distribuição em larga escala a partir de 2026, e às vésperas do Carnaval, período de grande concentração de pessoas e, consequentemente, maior risco de transmissão de doenças.

O Portal Caso de Política teve acesso a alguns desses áudios, que têm sido amplamente divulgados em grupos na cidade de Barreiras, Bahia. Em um dos áudios, uma pessoa chega a afirmar, de forma caluniosa, que o Hospital Eurico Dutra, em Barreiras, estaria com pacientes internados com Covid-19. “Aqui no Eurico Dutra tem gente internada já de Covid. Um colega meu que trabalha aqui falou que a direção já passou para a Secretaria de Saúde, mas estão dando uma de migué, caladinhos, para não alertar o pessoal para o carnaval.”, diz o áudio.

Assim que recebeu o material, a reportagem do Portal Caso de Política entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Barreiras para informar sobre a disseminação dos áudios e solicitar que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Desinformação cruel e irresponsável

Os áudios, que aparentam ter o objetivo de espalhar terror e desespero, representam uma atitude cruel e irresponsável, especialmente em um país como o Brasil, que sempre teve uma forte cultura de vacinação e que, graças a ela, conseguiu evitar e erradicar diversas doenças.

A mensagem dos áudios variam desde alertas falsos sobre a vacina bivalente para Covid-19 e a vacina da gripe, associando-as a teorias conspiratórias sobre extermínio populacional, até informações mentirosas sobre o aumento de casos de Covid-19 e outras doenças, com o objetivo de criar pânico em relação ao Carnaval. Um dos áudios chega a afirmar:

“Jean, não deixe ninguém da sua família tomar a tal da bivalente para Covid, que já está sendo aplicada, e não deixe nenhum idoso tomar, ninguém, ninguém, ninguém, não é só idoso não, tomar a vacina da gripe. Eles vão, como as pessoas não querem tomar a vacina da Covid, eles vão enfiar a vacina da Covid dentro da vacina da gripe, e todas duas vão ser fabricadas pela Pfizer. O objetivo é exterminar 50% da população do mundo.”

Outra gravação espalha o medo em relação a uma suposta vacina fatal:

“Eu não sei se você já recebeu ontem, mas me mandaram um áudio de uma doutora e ela está pedindo para espalhar esse áudio, porque essa semana vai acontecer uma vacina e essa vacina é fatal, quem tomar essa vacina vai morrer instantaneamente, é fatal.”

Saiba mais
Alerta responsável para o carnaval

Diante da proximidade do Carnaval, é fundamental que a população se mantenha informada e adote medidas de prevenção, como a vacinação, e a higienização frequente das mãos. No entanto, é importante ressaltar que não há motivo para pânico. As autoridades de saúde municipais, estaduais e federal estão monitorando e sempre informando situação de anormalidade, inclusive com uma drástica queda de notificações para dengue, chikungunya e, zika.

A Importância da vacinação e da informação correta

Em tempos de desinformação, é fundamental buscar informações em fontes confiáveis e seguir as orientações das autoridades de saúde. A vacinação é uma das ferramentas mais importantes para proteger a saúde individual e coletiva, e a disseminação de notícias falsas pode colocar em risco a vida de muitas pessoas.

O portal caso de Política alerta para que caso recebam algum áudio, não repassem, entrem em contato com as autoridades sanitárias e denunciem à polícia.

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