Coach dos bitcoins preso por desviar r$ 260 milhões usava religião para atrair vítimas

O suposto empresário explorava discurso religioso para angariar confiança em esquema fraudulento com criptomoedas

Caso de Política | Luís carlos Nunes – Rodrigo dos Reis, conhecido como Coach dos Bitcoins, foi preso nesta quinta-feira (7) em São Paulo, acusado de lesar mais de 10 mil pessoas em um esquema financeiro que desviou R$ 260 milhões. Apontado pela Polícia Federal (PF) como membro de uma organização criminosa que cometeu fraudes contra o Sistema Financeiro Nacional, Reis teria utilizado discursos religiosos para conquistar a confiança das vítimas, prometendo ganhos elevados em investimentos de criptomoedas.

A operação, batizada de “Profeta,” mobilizou mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nas cidades de Guarulhos, Cajamar, Salto e Barueri, no estado de São Paulo, e no Rio de Janeiro. Além das detenções e apreensões, a Justiça determinou o bloqueio de bens e ativos no valor de R$ 262,8 milhões, em uma tentativa de restituir as perdas das vítimas.

O caso veio à tona após denúncias de investidores que alegaram ter sido lesados por uma empresa de consultoria em investimentos em criptomoedas, supostamente liderada por Reis. A investigação revela que os recursos aplicados eram transferidos para contas no exterior através de criptomoedas, sem o conhecimento dos investidores, o que configura evasão de divisas.

A PF informa que Reis, fundador da empresa RR Consultoria, recorria a elementos de fé para construir sua imagem de credibilidade e atrair investidores. Em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, ele mistura louvor e promessas de sucesso financeiro, destacando-se por frases que associam o crescimento de seu negócio ao “amor de Deus” e à “direção divina”:

Isso que está acontecendo não é porque nós somos excelentes. Nós somos ousados. O amor de Deus se aperfeiçoa nas nossas fraquezas e tem nos conduzido no crescimento de nosso negócio. Tudo isso que está acontecendo é porque a gente entende quem é que nos dá direção, o sustento, as estratégias. E é por isso que a gente sempre coloca o nome de Deus em tudo o que a gente faz”, declarou Reis em uma de suas gravações.

Além da apropriação indevida de valores, Rodrigo dos Reis é investigado por diversos outros crimes, incluindo negociação de valores mobiliários sem o devido registro, operação de instituição financeira sem autorização, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa transnacional. A PF segue com as investigações para identificar possíveis cúmplices e mapear o fluxo de recursos desviados.

A prisão do Coach dos Bitcoins é mais um capítulo na luta das autoridades brasileiras contra fraudes no setor de criptomoedas, que têm se multiplicado à medida que mais investidores buscam oportunidades nesse mercado.

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A crescente ameaça dos crimes virtuais no Brasil: Regulação da inteligência artificial é urgente

Com mais de 1,5 milhão de vítimas em 2023, o país se vê desafiado pela crescente sofisticação dos criminosos digitais. A regulação da inteligência artificial, com base nos avanços da União Europeia, surge como uma medida urgente para proteger cidadãos e empresas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Brasil enfrenta um aumento expressivo nos crimes virtuais, refletindo uma tendência mundial que desafia as autoridades e exige medidas de regulação urgentes. De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o país viu uma escalada de 50% nos casos de fraudes digitais em 2023, com mais de 1,5 milhão de vítimas, um número alarmante que coloca o Brasil entre os países mais afetados por crimes cibernéticos.

Os crimes virtuais abrangem uma ampla gama de atividades ilegais, desde fraudes financeiras até ataques de ransomware e golpes como phishing. O ransomware, por exemplo, é um tipo de ataque em que os criminosos bloqueiam ou criptografam os dados da vítima e exigem um resgate para liberá-los, frequentemente em criptomoedas, dificultando o rastreamento. Este tipo de crime pode afetar tanto indivíduos quanto empresas, resultando em prejuízos financeiros significativos, além de causar a perda permanente de dados essenciais caso o resgate não seja pago. Já o phishing é uma técnica de engano onde os criminosos se passam por fontes confiáveis, como bancos ou empresas de e-commerce, para induzir as vítimas a fornecer informações pessoais, como senhas e dados bancários, ou a clicar em links fraudulentos. Ambos os tipos de crimes digitais têm se tornado cada vez mais sofisticados, com os atacantes explorando a vulnerabilidade de usuários e empresas para causar danos financeiros e comprometer a segurança dos sistemas.

As vítimas desses crimes, em sua maioria, são pessoas físicas, mas empresas também são alvos constantes. Segundo uma pesquisa realizada pela Kaspersky, mais de 70% dos consumidores brasileiros já foram vítimas de algum tipo de crime virtual, seja diretamente ou por meio de um familiar ou amigo. Essa estatística coloca o Brasil em uma posição vulnerável, principalmente em um contexto onde o acesso à internet e a digitalização dos serviços aumentaram consideravelmente nos últimos anos.

As consequências desses crimes são devastadoras. Além de prejuízos financeiros diretos, a exposição de dados pessoais pode gerar danos irreparáveis à reputação das vítimas, além de comprometer a segurança de sistemas e a confiança em plataformas online. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que as empresas brasileiras gastaram mais de R$ 10 bilhões com tentativas de ciberataques em 2023, refletindo o impacto econômico da vulnerabilidade digital. Para o cidadão comum, as consequências podem se estender por anos, com a necessidade de refazer documentos, enfrentar fraudes bancárias ou ter sua identidade digital comprometida.

Esse cenário exige uma reflexão sobre a necessidade de uma regulação da inteligência artificial (IA) no combate aos crimes virtuais. Enquanto o Brasil ainda debate como lidar com as inovações tecnológicas e os riscos que elas impõem à sociedade, a União Europeia já avança com a implementação do Regulamento Geral sobre a Inteligência Artificial (AI Act), um marco que visa garantir que a IA seja usada de maneira ética e segura. O AI Act, aprovado em 2023, estabelece diretrizes para o uso responsável de IA, com ênfase na proteção de dados e na transparência dos algoritmos, além de definir níveis de risco associados a diferentes usos de IA. O modelo europeu serve como referência para outras nações, mostrando que a regulação não só protege os consumidores, mas também impulsiona a inovação tecnológica responsável.

Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, a necessidade de regulamentar a IA para proteger a sociedade contra o avanço dos crimes virtuais nunca foi tão urgente. As tecnologias estão cada vez mais sofisticadas, e os criminosos também. As empresas, por sua vez, devem adotar práticas mais rigorosas de segurança digital, e os cidadãos precisam estar mais atentos aos riscos do ambiente virtual. Sem uma ação coordenada e eficaz, as vítimas continuarão a ser cada vez mais numerosas, e o Brasil poderá ver um agravamento dos impactos desse fenômeno global.

Em um mundo cada vez mais digital, a regulação da IA não é apenas uma questão de segurança, mas de preservação da confiança no ambiente virtual, sem o qual as sociedades modernas correm o risco de perder o controle sobre o próprio futuro digital.

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Paz, justiça e sustentabilidade: a urgência de um compromisso global contra a fome e as mudanças climáticas

A fome, os conflitos e as mudanças climáticas são reflexos de escolhas políticas e econômicas que perpetuam a desigualdade; enfrentar esses desafios exige um compromisso global com paz, justiça social e sustentabilidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Num mundo cada vez mais fragmentado por crises, a fome e as mudanças climáticas são mais do que apenas desafios técnicos: são espelhos das escolhas políticas e econômicas que perpetuam a exclusão, a vulnerabilidade e a desigualdade. Frente ao agravamento desses problemas, emergem como um imperativo global a paz, a justiça social e o compromisso com a sustentabilidade. Quando se discutem temas tão essenciais para a dignidade humana, como o acesso a alimentos e um ambiente estável, as nações não podem ignorar os impactos que suas decisões – ou omissões – geram na vida de milhões.

Fome e desigualdade econômica

Os números sobre a fome no mundo são alarmantes. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em 2023, cerca de 735 milhões de pessoas enfrentavam insegurança alimentar, um número que vem crescendo continuamente devido a fatores como a pandemia, conflitos e mudanças climáticas. Esse dado reflete uma triste realidade: apesar de avanços tecnológicos e do aumento na produção agrícola, as desigualdades estruturais e a má distribuição de renda continuam a privar milhões do direito básico de acesso a alimentos.

Além disso, o Relatório sobre a Riqueza Global de 2023 do Credit Suisse apontou que 1% da população mundial detém mais de 45% da riqueza global, enquanto metade da população possui apenas 1%. Essa disparidade revela a concentração de recursos nas mãos de poucos, deixando na margem aqueles que mais precisam de suporte.

Impacto dos conflitos e custos da violência

O contexto de conflitos e guerras agrava esse quadro. Em regiões devastadas por guerras, como o Iêmen e a Síria, o acesso a alimentos, saúde e segurança se torna uma luta diária. Um relatório da ONU estima que em 2023, conflitos e violência foram responsáveis por deslocar cerca de 108 milhões de pessoas em todo o mundo. Em lugares onde a paz é constantemente ameaçada, fundos que poderiam estar sendo investidos em áreas como saúde, educação e combate à fome são desviados para despesas militares.

Os custos da violência extrapolam os campos de batalha, reverberando nas vidas das populações deslocadas, nos orçamentos apertados e no meio ambiente. Segundo o Instituto de Economia e Paz, o custo econômico da violência no mundo em 2022 foi estimado em 12,4% do PIB global, ou aproximadamente US$ 5,6 trilhões. Enquanto bilhões são destinados a armamentos e estratégias militares, falta financiamento para garantir o básico em comunidades destroçadas por essa violência. O redirecionamento de verbas da guerra para programas de desenvolvimento sustentável é, portanto, mais do que uma opção ética; é uma necessidade prática.

Mudanças climáticas e segurança alimentar

As mudanças climáticas ampliam ainda mais a urgência de uma resposta coordenada. Eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e incêndios, tornam-se mais frequentes e intensos, devastando plantações e minando a segurança alimentar. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as temperaturas globais aumentaram cerca de 1,1°C desde a era pré-industrial, e a tendência de aquecimento pode ultrapassar 1,5°C até 2030. O impacto disso sobre a segurança alimentar é direto: a irregularidade das chuvas e o aumento das temperaturas comprometem a produção agrícola e, por extensão, a sobrevivência de milhões de pessoas, especialmente nas regiões mais vulneráveis, onde a agricultura de subsistência é o alicerce das economias locais.

Diante desses desafios, propostas concretas surgiram em encontros internacionais, destacando possíveis caminhos para uma transformação real. Entre as medidas mais defendidas está a criação de um imposto global sobre grandes fortunas, que poderia financiar programas de segurança alimentar e iniciativas sustentáveis. Estudos do Banco Mundial indicam que uma taxa de apenas 1% sobre a fortuna dos bilionários do mundo poderia gerar US$ 255 bilhões por ano, recursos suficientes para ajudar a erradicar a fome e implementar práticas agrícolas regenerativas.

Além disso, especialistas sugerem a criação de uma Aliança Global contra a Fome e as Mudanças Climáticas, reunindo países dispostos a investir em um fundo de apoio para a promoção de práticas agrícolas sustentáveis e mitigação dos efeitos climáticos. Essas propostas visam garantir que as ações sejam sustentáveis e justas, combatendo a fome e as mudanças climáticas em sua raiz.

A transformação estrutural necessária para enfrentar a fome, a pobreza e a crise climática exige mais do que discursos: exige um compromisso genuíno de reconfigurar o sistema político e econômico global. A paz é fundamental, não apenas como ausência de guerra, mas como uma estrutura que permita a redistribuição de recursos, políticas inclusivas e o respeito aos direitos humanos. A mudança não pode ser adiada: governos e grandes corporações precisam ir além de promessas simbólicas, adotando medidas práticas que priorizem a vida e a dignidade humana.

Se o mundo se comprometer com ações que promovam a paz, a justiça social e a sustentabilidade, poderá construir um futuro onde a fome, a exclusão e a degradação ambiental não sejam realidades persistentes. A oportunidade de transformar o curso da história ainda está ao nosso alcance – o que falta é a vontade de agir.

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Valentão é detido em Luís Eduardo Magalhães por agredir à companheira e porte ilegal de arma

GCM intervém em situação de violência doméstica e apreende arma de fogo com munição intacta na casa do suspeito

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Guarda Civil Municipal (GCM) de Luís Eduardo Magalhães prendeu na manhã de quinta-feira (7) um homem acusado de agredir a companheira em um caso de violência doméstica no bairro Nova Brasília. A ocorrência foi registrada por volta das 10h20, após agentes do Conselho Tutelar acionarem a Guarda ao presenciarem uma situação de ameaça durante um atendimento.

Os conselheiros estavam na residência quando foram surpreendidos pelo marido da vítima, que, em tom intimidador, teria dito à companheira:

“Se você me colocar em problema, vai ter problemas”.

Diante da ameaça, os conselheiros buscaram ajuda imediatamente e encontraram uma equipe da GCM, que realizava patrulhamento nas proximidades.

Ao retornar ao local com os guardas, foi possível ouvir gritos e barulhos de agressões vindos do interior da casa. A equipe da Rondas Ostensivas Municipais (ROMU) entrou no imóvel e deu voz de prisão ao suspeito, que resistiu à detenção, sendo necessário o uso de algemas para contê-lo.

Na revista do local, os agentes encontraram uma pistola calibre 9mm, carregada com seis munições intactas, reforçando o caráter de risco envolvido na ocorrência. O acusado, junto com a arma e as munições apreendidas, foi conduzido à delegacia de Polícia Civil para as devidas providências.

A intervenção reforça o compromisso da GCM com a segurança e a proteção das vítimas de violência doméstica, que têm a possibilidade de contar com o suporte imediato em casos de ameaças e agressões.

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São Paulo reforça segurança com 305 novos delegados de polícia

Formação marca compromisso do Estado com segurança pública e qualificação técnica

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta quinta-feira (7), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participou da cerimônia de formatura de 305 novos delegados, que agora integram a Polícia Civil. Realizada no Palácio dos Bandeirantes, a solenidade marcou a formação de uma das maiores turmas de delegados na história do estado. Os novos policiais, que concluíram o curso na Academia de Polícia (Acadepol), começam a atuar em delegacias de diversas regiões paulistas a partir de segunda-feira (11), reforçando o efetivo policial e fortalecendo a segurança pública em São Paulo.

Em seu discurso, o governador destacou a importância dos novos profissionais para o combate ao crime e a preservação da ordem: “Nosso maior valor são vocês, que estão prontos para fazer a diferença e tornar a nossa sociedade mais segura”, afirmou Tarcísio de Freitas. Além do governador, a cerimônia contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e do presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado, além de outras autoridades, gestores e familiares dos formandos.

A formação dos novos delegados incluiu seis meses de cursos intensivos que abrangeram especialização em direitos humanos, técnicas de investigação, inquérito policial, defesa pessoal e armamento. Márcia Heloísa Mendonça Ruiz, diretora da Acadepol, ressaltou a qualidade da preparação: “A turma teve uma formação ampla, com muito conteúdo e atividade, estando pronta para exercer suas funções na Polícia Civil e na vida dos cidadãos de São Paulo.”

Com a incorporação desse contingente, a Polícia Civil de São Paulo acelera a recomposição do efetivo policial, que recebeu, ao longo do ano, mais de 4 mil novos profissionais, incluindo escrivães, investigadores e peritos. A distribuição dos delegados segue critérios técnicos definidos pela Delegacia Geral de Polícia, garantindo a atuação conforme as necessidades regionais de segurança pública.

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VÍDEO: Marcola admite liderança do PCC em vídeo e revela ascensão após assassinato da esposa

Declaração ocorreu em conversa com advogado e foi registrada pela primeira vez; líder nega envolvimento direto em acusações

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Marcos Herbas William Camacho, conhecido como Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), admitiu pela primeira vez que é o “chefe” da facção criminosa. Em uma reunião com seu advogado em janeiro de 2022, cujo conteúdo foi obtido recentemente pelo portal Metrópoles, Marcola detalhou o caminho que o levou à liderança do grupo, confirmando seu papel de comando nesta quarta-feira (7).

No vídeo, Marcola explica que assumiu o posto definitivo após o assassinato de sua esposa, Ana Maria Olivatto, fato que teria sido um ponto de virada em sua trajetória no PCC.

“É aí que eu me tornei o chefe do negócio. Porque antes disso daí [assassinato da Ana], eu não era chefe de nada, entendeu?”, declarou ele, sugerindo que até então atuava em uma função mais discreta.

Além disso, Marcola relatou que, antes de liderar a facção, ele desempenhava um papel de mediador durante crises de rebelião em presídios de São Paulo, estabelecendo uma ponte entre presos ligados ao PCC e um diretor penitenciário identificado como doutor Guilherme. Ele afirmou que não buscava a liderança, mas que o assassinato de sua esposa o motivou a assumir o comando:

“Se eles não matam a doutora Ana, eu estava na rua há 20 anos atrás já, entendeu… Quando mataram a minha mulher eu fui para cima desses caras ai. Esses caras que são os chefes da matança”.

Marcola também comentou sobre os processos judiciais que resultaram em sua condenação, somando mais de 300 anos de prisão. Durante a conversa, ele afirmou que nas denúncias que levaram a essas sentenças seu nome raramente era mencionado diretamente. Ele citou o caso de um réu conhecido como Chocolate, que teria sido torturado, e que ao ser questionado sobre a possibilidade de crimes dessa magnitude ocorrerem sem o aval de Marcola, respondeu que “achava que não”.

Em outra gravação, datada de julho de 2022, Marcola reiterou sua defesa, afirmando estar “sempre acusado de tudo”, destacando o caráter generalizado das acusações que recaem sobre ele.

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Vereadora Carmélia denuncia inauguração “eleitoreira” de estádio e reajuste “imoral” no transporte público em Barreiras

A parlamentar criticou a gestão municipal por obras inacabadas e aumento de tarifas de transporte, chamando a população a “sair do estado de letargia” e cobrar mudanças

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Durante a sessão na Câmara de Barreiras, realizada na noite desta terça-feira (05.nov), a vereadora Carmélia da Mata (PP) fez duras críticas à gestão municipal, acusando o prefeito Zito de manipular a opinião pública e inaugurar obras inacabadas com fins eleitoreiros. A parlamentar mencionou especificamente a inauguração do Estádio Geraldão, que ocorreu em meio a uma série de irregularidades e sem a aprovação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

A vereadora relatou que esteve no local antes das eleições, documentando a condição das instalações e constatando que a obra estava incompleta. De acordo com Carmélia, a gestão atual prioriza a “aparência” em detrimento da qualidade e segurança das obras públicas. Ela denuncia o que descreveu como uma “política de fachada”, afirmando que o governo busca impressionar com o que está à vista, enquanto a estrutura interna revela descaso e falhas.

A gestão atual gosta muito de aparência externa, porque tudo que é interno, muitas vezes, é muito podre. Internamente, a maioria das coisas que são feitas são mal elaboradas, mal feitas e mal acabadas”, declarou Carmélia.

No fim de semana da inauguração, a vereadora recebeu uma notificação de jogo programado para o estádio, embora também tivesse sido alertada pelo Corpo de Bombeiros sobre a suspensão de atividades por 90 dias devido à falta de segurança. Segundo Carmélia, essa medida de interdição só foi revogada após pressão pública e políticas eleitoreiras da gestão.

“Inauguraram um estádio que não estava terminado apenas para enganar a população e os esportistas. O governo municipal mostra aquilo que está por fora, o que é aparente. O que está por dentro é muito podre”, criticou.

Para Carmélia, é inaceitável que uma obra pública seja entregue sem o devido respeito aos padrões de segurança, quando a gestão municipal é rigorosa ao exigir o cumprimento dessas normas das empresas privadas. Ela chamou atenção para a falta de isonomia e apontou uma postura de “dois pesos e duas medidas”.

“O município de Barreiras exige rigorosamente da população e das empresas o cumprimento das normas de segurança, mas, no caso do estádio, essa mesma exigência foi ignorada.”

A parlamentar ainda comentou o aumento da tarifa de transporte coletivo de R$ 4 para R$ 4,50, responsabilizando o prefeito pela falta de melhorias no serviço, que, segundo ela, permanece precário. Carmélia apontou que a responsabilidade pelo aumento foi transferida exclusivamente ao poder público municipal, retirando a possibilidade de debate entre os vereadores e, assim, limitando a atuação do Legislativo.

O prefeito Zito é que tem que responder à sociedade sobre o aumento da tarifa do transporte coletivo. Hoje, peguei um ônibus e constatei que nada mudou. Os veículos continuam em péssimas condições, sem conforto e sem cumprir o contrato de licitação.”

A vereadora ressaltou o impacto desse aumento para a população de Barreiras, principalmente para os estudantes e trabalhadores, que, segundo ela, são os mais prejudicados pelas falhas na administração do transporte público. Em um tom enfático, Carmélia acusou o prefeito de “enganar a população” e de realizar promessas vazias.

Quem paga pelo transporte público somos nós, a população. A prefeitura até o momento não se preocupou em melhorar o transporte público conforme está no contrato. Em São Paulo, você paga um valor similar, mas faz transições múltiplas; aqui, o cidadão paga caro por um serviço precário.”

Em um apelo à população, Carmélia chamou os cidadãos a se mobilizarem, especialmente os estudantes, que, segundo ela, precisam cobrar seus direitos. A vereadora concluiu sua fala ressaltando a importância do envolvimento da sociedade na fiscalização das ações do governo, em vez de limitar a crítica às redes sociais.

“A população precisa sair desse estado de letargia. É preciso ir à porta da prefeitura e cobrar do prefeito, que tanto enganou a população. Não adianta brigar apenas nas redes sociais. Barreiras precisa acordar para exigir o que é seu por direito”, finalizou a vereadora.

Com sua declaração, Carmélia acendeu o debate sobre as políticas públicas em Barreiras, questionando a eficiência da gestão e conclamando a população a pressionar por mudanças reais.

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Ex-deputado é apontado como mandante de assassinato de candidato a prefeito

Polícia sustenta que disputa de terras de 15 anos motivou crime; Justiça negou prisão do empresário

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Civil de Roraima prendeu, no sábado (26), dois suspeitos pelo assassinato de Antonio Etelvino Almeida, conhecido como Toninho da Aderr, candidato a prefeito de Amajari pelo PRD. Os homens são funcionários do ex-deputado federal e empresário Raul Lima, que, segundo a investigação da Operação Mercenários, teria encomendado o crime ocorrido em 24 de setembro. A motivação apontada pelos investigadores é uma disputa territorial de mais de uma década entre Lima e a vítima.

Embora a polícia tenha solicitado a prisão de Raul Lima, a Justiça negou o pedido, mantendo o ex-parlamentar em liberdade enquanto as investigações prosseguem. Durante a operação, foram apreendidos uma espingarda calibre 20, munições e diversas armas brancas, reforçando a linha investigativa sobre a autoria e o planejamento do crime.

As provas reunidas incluem relatos de testemunhas e mensagens enviadas pela vítima pouco antes de morrer, em que Antonio Etelvino aponta Raul Lima como mandante e um de seus funcionários como executor. Toninho foi alvejado por quatro disparos e, após ser atendido pelo Samu, foi levado ao Hospital Geral de Roraima, onde não resistiu aos ferimentos e veio a óbito dias depois.

Raul Lima, que exerceu mandato na Câmara dos Deputados entre 2012 e 2016 pelo PP, não se pronunciou sobre as acusações. A Polícia Civil de Roraima continua a apuração, buscando solidificar as provas para fundamentar uma nova tentativa de pedido de prisão contra o ex-deputado, enquanto o caso repercute na região pela gravidade e pela suspeita de motivação latente em disputas agrárias antigas.

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GCM de Luís Eduardo Magalhães divulga balanço de atividades e reforça ações de segurança no município

Patrulhas preventivas, operações de combate ao tráfico e resposta rápida marcam atuação entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Guarda Civil Municipal de Luís Eduardo Magalhães (GCM-LEM) realizou uma série de operações e atendimentos, com destaque para o combate ao tráfico de drogas, ações de patrulhamento e atendimento a chamados de violência doméstica, entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro de 2024. Ao todo, foram registradas 18 ocorrências de perturbação do sossego, algumas em conjunto com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), embora nenhuma tenha exigido a apreensão de equipamentos.

No período, a Guarda deu continuidade à “Operação Comércio Seguro”, que busca fomentar a segurança por meio de patrulhas ostensivas em áreas comerciais, promovendo um ambiente mais seguro em colaboração com a comunidade. Além disso, a “Operação Praça Segura” visou inibir o consumo de álcool por menores e o uso de entorpecentes nos espaços de lazer, com uma ocorrência em que foi apreendida uma arma branca de um indivíduo, reforçando a segurança nesses locais.

Entre as ocorrências registradas, destacam-se dois casos de embriaguez ao volante nos bairros Santa Cruz e Florais Lea, além de uma ocorrência de colisão entre um carro e uma motocicleta no bairro Santa Cruz. O condutor do carro, visivelmente alterado, arrastou a moto por vários metros, e foram encontrados entorpecentes em seu veículo, o que resultou em encaminhamento à delegacia.

Casos de violência doméstica e lesão corporal também figuraram no balanço, com quatro registros de ocorrências nos bairros Jardim das Oliveiras, Mimoso 1 e Mimoso 2, todos acompanhados pela GCM e encaminhados aos serviços legais. A Guarda ainda atendeu chamados diversos, como uma situação de vias de fato entre dois senhores no centro da cidade e uma ocorrência de suspeita de tráfico no bairro Mimoso 3, onde foram apreendidos entorpecentes, embora os suspeitos tenham escapado.

A GCM-LEM destaca que sua missão vai além do policiamento, com servidores comprometidos com a proteção dos cidadãos e do patrimônio. A instituição reforça que situações suspeitas podem ser reportadas pela central 153 ou pelos números (77) 99802-9972 e WhatsApp (77) 3628-3862, a fim de manter a cidade segura e protegida.

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GCM de Luís Eduardo Magalhães prende suspeito com drogas e itens de valor após acidente de trânsito

Indivíduo, com passagens por apropriação indébita, roubo e tráfico, é detido em flagrante; material inclui balanças, relógios e dinheiro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um homem com extensa ficha criminal foi preso pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Luís Eduardo Magalhães após um acidente de trânsito no bairro Santa Cruz, no qual se envolveu dirigindo um Honda Civic. A GCM foi acionada para prestar apoio à SUTRANS, que atendia a ocorrência, e constatou que o motorista, identificado como W.V.D.O.J., apresentava sinais visíveis de embriaguez.

Durante a abordagem, o comportamento nervoso do suspeito chamou a atenção dos guardas municipais, que decidiram realizar uma revista detalhada no veículo. Na inspeção, foram encontrados pacotes contendo substâncias aparentes de cocaína e maconha, além de balanças de precisão, grande quantidade de dinheiro, relógios e documentos suspeitos.

Diante das evidências, o homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado, junto com os itens apreendidos, ao Distrito Integrado de Segurança Pública (DISEP) de Luís Eduardo Magalhães. Lá, a equipe constatou que o suspeito acumula passagens por diferentes crimes registrados entre 2019 e 2020. Entre eles, destacam-se apropriação indébita (Art. 168 do Código Penal), injúria (Art. 140), roubo (Art. 157), receptação (Art. 180) e ameaça (Art. 147). Além disso, o acusado já foi autuado por tráfico de drogas e também por dirigir sob efeito de álcool, conduta coberta pelo Art. 28, presente em dois registros.

O material apreendido e a reincidência em crimes ligados ao tráfico de drogas (Art. 33 da Lei de Drogas) agravam a situação do suspeito, que deverá enfrentar novas acusações diante das autoridades competentes.

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