Corpo de Bombeiros multa Prefeitura de Barreiras por irregularidades no Estádio Geraldão

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O alerta para adequações urgentes e estipula prazo de 90 dias sob pena de novas sanções

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Estádio Geraldão, recém-reinaugurado pela Prefeitura de Barreiras, foi alvo de multa e notificação pelo Corpo de Bombeiros neste sábado, 1º de novembro. A autuação aponta diversas irregularidades no local, incluindo a ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento obrigatório para garantir a segurança de locais de grande circulação, como estádios e centros esportivos. Segundo o órgão, as adequações exigidas precisam ser realizadas em até 90 dias, sob risco de novas sanções, que incluem multas, embargo ou até interdição do local.

As penalidades seguem legislação específica que prevê multas com valores ajustados de acordo com a área, o risco e as infrações registradas. O descumprimento pode implicar uma segunda multa, com valor dobrado em relação à primeira, além de juros de mora de 1% ao mês caso o pagamento não ocorra dentro do prazo legal. As multas, se não quitadas, podem ser inscritas na Dívida Ativa do Estado e levadas à cobrança judicial.

A ausência do AVCB no Geraldão levanta questionamentos sobre a responsabilidade da administração municipal na entrega de um equipamento público sem o devido cumprimento das normas de segurança. Este tipo de vistoria visa assegurar que a estrutura esteja equipada para situações de emergência, protegendo o público em eventos de grande porte. A falta de regularização, especialmente em estádios, pode ter consequências graves, desde acidentes menores até desfechos trágicos em casos de incêndios, pânico ou tumulto.

A situação evidencia a importância das vistorias preventivas, cuja ausência pode comprometer a segurança de milhares de pessoas. Em locais com alta concentração de público, como o Geraldão, é essencial que portas de emergência estejam desobstruídas, que os sistemas de combate a incêndio estejam operantes e sinalizados, e que o fluxo de evacuação seja adequado. Sem a regularização exigida, o estádio corre o risco de enfrentar medidas mais rigorosas como uma interdição.

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PEC da Segurança Pública: Governo Lula propõe novas competências à PRF e ampliação de poderes federais

Proposta apresentada no Palácio do Planalto visa integrar forças e atribuir papel de polícia ostensiva à PRF, com vistas ao combate mais amplo ao crime organizado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na última quinta-feira, 31 de outubro, o governo federal apresentou aos governadores a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública, que busca atualizar as políticas de segurança no Brasil ao incluir o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) na Constituição e ampliar as atribuições das forças de segurança nacionais. A medida visa fortalecer o combate ao crime organizado, que passou a atuar não apenas de forma local, mas também de maneira interestadual e transnacional. Entre os principais pontos, destacam-se a concessão de competências de policiamento ostensivo à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a atualização das competências da Polícia Federal (PF), permitindo a ambas atuação mais abrangente na repressão de organizações criminosas.

A reunião contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e de governadores convidados, entre eles Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, que confirmou presença. Já Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, recusou o convite. Durante o evento, Lewandowski explicou os objetivos da PEC, destacando que a proposta não centralizará os sistemas estaduais, mas integrará informações e protocolos para maior eficiência no combate ao crime.

Principais mudanças e a inclusão do SUSP

Um dos pontos centrais da PEC é a constitucionalização do SUSP, com a meta de padronizar dados, informações e procedimentos operacionais, como boletins de ocorrência e certidões de antecedentes criminais. Segundo o Ministério da Justiça, atualmente há 27 modelos diferentes de documentação nos estados, o que dificulta o controle e a eficácia das investigações. A integração proposta, no entanto, não exigirá que os estados abandonem suas plataformas próprias, nem prevê o aumento do efetivo policial.

Além disso, a PEC atualiza o papel da Polícia Federal, permitindo sua atuação mais incisiva em crimes ambientais e contra milícias e organizações criminosas com atuação interestadual e internacional. A PRF, por sua vez, ampliaria seu escopo, passando a patrulhar não apenas rodovias, mas também ferrovias e hidrovias federais. O objetivo é facilitar o monitoramento de rotas usadas pelo tráfico de drogas e outras mercadorias ilícitas.

Transformação da PRF em polícia ostensiva federal

Um dos pontos mais debatidos foi a proposta de transformar a PRF em uma força de polícia ostensiva federal, o que gerou críticas de alguns governadores. Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, afirmou que a medida representa uma “interferência” na autonomia estadual para gestão da segurança pública. Lewandowski, no entanto, argumentou que o reforço federal evitaria, por exemplo, casos como os ataques de 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas. “Com uma Polícia Ostensiva Federal, teríamos feito nossa própria defesa”, afirmou o ministro.

A atuação ostensiva da PRF, contudo, já provocou controvérsias. Em fevereiro deste ano, 23 agentes da PRF e 16 policiais militares foram indiciados por homicídio e tortura após uma operação em Varginha (MG), em 2021, contra uma quadrilha de assaltos a banco, resultando em 16 mortes.

Impactos e perspectivas no Congresso

Além de integrar forças e padronizar o sistema de segurança, a PEC propõe alterações nos artigos 21, 22, 23, 24 e 144 da Constituição, ampliando o poder da União para estabelecer diretrizes gerais de segurança pública e penitenciária, sem, no entanto, modificar a autonomia dos estados. A PEC também constitucionaliza o Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária, assegurando recursos para políticas de combate ao crime organizado.

A PEC ainda não tem data para tramitação no Congresso, mas o governo federal prevê desafios. A gestão petista optou por deixar a proposta em análise na Casa Civil até o fim das eleições municipais, evitando que o tema influenciasse a campanha eleitoral.

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Correntina e Salvador: MP deflagra Operação Lobo Mau e prende suspeitos de integrar rede de abuso infantil

Imagens: GAECO/MP

Prisões expõem esquema de exploração sexual infantojuvenil em diversas plataformas virtuais; operação abrange 20 estados e revela desafios do combate ao crime digital

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em ação contundente contra o abuso sexual infantil, o Ministério Público da Bahia prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (31), dois homens suspeitos de participação em uma rede criminosa dedicada à produção e compartilhamento de pornografia infantil. As detenções, parte da Operação Lobo Mau, ocorreram nos municípios de Salvador e Correntina, revelando uma atuação coordenada no armazenamento e distribuição de materiais ilícitos envolvendo crianças e adolescentes.

Liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca), em colaboração com a Polícia Civil e seu Núcleo Especializado em Repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes no Ambiente Virtual (Nercca), a operação tem alcance nacional e visa desarticular uma vasta rede de exploração infantil, incluindo um total de 94 mandados de busca e apreensão em 20 estados. Os investigados utilizavam dispositivos eletrônicos para a produção e armazenamento do conteúdo, que agora passarão por análise forense, visando identificar mais envolvidos.

O objetivo principal da Operação Lobo Mau é desmantelar um sistema criminoso que atua dissimuladamente, explorando o anonimato proporcionado pelo ambiente virtual para se infiltrar em redes de mensagens como Telegram, Instagram, Signal, e até em plataformas de jogos como Roblox. Investigadores relatam que os criminosos utilizam táticas de engano e persuasão para induzir crianças e adolescentes a produzir material explícito, o qual é posteriormente compartilhado em grupos fechados.

O nome “Lobo Mau” faz referência ao perfil predatório dos criminosos, que, sob uma fachada de normalidade, ganham a confiança das vítimas antes de atacá-las. A operação conta com o suporte da Agência de Investigação Interna dos Estados Unidos (HSI) e da Embaixada Americana, ampliando o combate à exploração infantil online.

A ação em Correntina e Salvador evidencia o quão vasto e estruturado é o esquema, envolvendo indivíduos disfarçados de adultos comuns que se aproximam de menores em múltiplas plataformas digitais. Diante da gravidade do caso, o Ministério Público da Bahia enfatiza a necessidade de vigilância dos pais e responsáveis. Mudanças de comportamento em crianças e adolescentes podem ser sinais de alarme, e o apoio das autoridades, assim como da rede de proteção, é vital para interromper a exploração infantojuvenil.

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PF apreende R$ 3 milhões em casa de desembargador aposentado investigado por venda de sentenças

Operação desmantela esquema de corrupção no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram, nesta quinta-feira (24), a Operação “Ultima Ratio”, que visa desarticular possível “esquema” de venda de decisões no Tribunal de Justiça do estado do Mato Grosso do Sul. A decisão foi proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Esta ação é decorrente da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 8 de junho de 2021, que apurou possíveis irregularidades em decisões do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul (TCE/MS), quando do julgamento de processos de desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações de obras do estado.

A partir dos elementos colhidos nessa ação, foi possível identificar que lobistas, advogados e servidores públicos de grande influência se reuniram com a autoridade responsável pela decisão para que esta lhes fosse favorável, prejudicando outras partes da lide que, em alguns casos, foram derrotadas em causas envolvendo propriedades rurais milionárias.

Há indícios de envolvimento de advogados e filhos de autoridades. Foram identificadas, por exemplo, situações em que o magistrado responsável pela decisão já havia sido sócio do advogado da parte interessada.

Estão sendo cumpridos 44 Mandados de Busca e Apreensão nas cidades de Campo Grande/MS, Brasília/DF, Cuiabá/MT e São Paulo/SP, além de medidas como afastamento da função pública, monitoramento eletrônico dos investigados e outras cautelares.

Participam da Operação 31 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal e 217 policiais federais.

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PF desarticula organização criminosa especializada no tráfico de drogas no Sertão de Pernambuco e Norte da Bahia

Operação envolve 120 policiais e mira bens de até R$ 10 milhões de facção com ligação a grupo paulista

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), uma operação para desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas, com atuação no Sertão de Pernambuco e no Norte da Bahia. A operação abrange as cidades de Petrolina, Lagoa Grande e Salgueiro, além de Juazeiro, e conta com o apoio de diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Civil de Pernambuco e unidades especializadas das Polícias Militar de Pernambuco e Bahia.

Com a participação de mais de 120 policiais, a ação busca cumprir 16 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão. A Justiça também determinou o sequestro de bens e o bloqueio de até R$ 10 milhões em contas bancárias ligadas ao grupo criminoso. As investigações revelaram que o líder da organização, um homem natural de Lagoa Grande, coordenava as atividades ilícitas de um condomínio de luxo em Petrolina.

A operação teve início após a identificação de uma ligação entre a organização e uma facção criminosa de São Paulo. Os suspeitos deverão responder por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 43 anos de prisão. A PF informou que as investigações continuarão, com o objetivo de mapear toda a estrutura e identificar outros membros da facção.

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STF julga limite de atuação municipal sobre atribuições de GCM

O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgará a partir desta quarta-feira (23/10) um recurso extraordinário que trata do limite da atuação legislativa de cada município para disciplinar as atribuições das guardas municipais. O julgamento tem repercussão geral (Tema 656).

O caso chegou à corte em 2010, após a Câmara Municipal de São Paulo ajuizar recurso contra decisão do Tribunal de Justiça paulista que declarou inconstitucional o artigo 1º, inciso I, da Lei 13.866/04. O dispositivo atribuía à Guarda Civil Metropolitana o dever de fazer “policiamento preventivo e comunitário”.

O trecho havia sido impugnado em uma ação direta de inconstitucionalidade. Ela foi apresentada com a alegação de que a Câmara atribuiu funções de polícia à guarda e, portanto, extrapolou o artigo 147 da Constituição paulista.

O dispositivo afrontado espelha o artigo 144, §8º, da Constituição Federal, segundo o qual “os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.

Para o Legislativo paulistano, no entanto, o trecho impugnado era constitucional, uma vez que trataria de atribuição relativa à proteção de bens, serviços e instalações municipais, e não à segurança pública.

A existência de conflitos entre cidadãos em logradouros e prédios públicos poderia ocasionar danos ao patrimônio do município, justificando a intervenção da guarda correspondente”, argumentou a Câmara no recurso.

O ministro aposentado Eros Grau havia negado seguimento ao recurso, mas o ministro Luiz Fux, que assumiu a relatoria do caso em 2011, reconsiderou a questão. Ele entendeu ser necessário que o STF “defina parâmetros objetivos e seguros que possam nortear o legislador local quando da edição das competências de suas guardas municipais”.

Atribuições em pauta

As atribuições das guardas municipais têm se tornado tema recorrente de julgados no STF e também no Superior Tribunal de Justiça, em especial nos casos que tratam da validade de provas obtidas por esses agentes em casos de tráfico de drogas. O fenômeno se insere em um contexto de expansão das guardas ante o encolhimento das polícias.

Desde 2022, o STJ vinha estabelecendo uma série de limites à atuação das guardas. No entanto, conforme mostrou a revista eletrônica Consultor Jurídico, a corte passou a revisar sua jurisprudência em função de uma tendência do STF de validar ações de policiamento ostensivo pelos guardas municipais.

No começo do mês, a 1ª Turma do Supremo considerou, por maioria, válidas as provas obtidas por guardas municipais em uma busca domiciliar. No caso concreto, o acusado teria dispensado entorpecentes embalados ao avistar os agentes municipais, que, posteriormente, foram à residência do suspeito e encontraram o material ilícito.

Ainda na ocasião, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou para cassar um acórdão da 5ª Turma do STJ que absolvia o suspeito. Para ele, a guarda atuou legalmente ao efetuar a prisão em flagrante, uma vez que o tráfico de entorpecentes é crime permanente e, portanto, aquele que o comete continua em estado de flagrância.

Em junho de 2022, no entanto, também em decisão da 1ª Turma, o STF optara por restabelecer acórdão do TJ-SP que absolveu um suspeito de tráfico. Ele havia sido preso em flagrante por guardas municipais.

Na ocasião, a guarda o abordou por causa de uma denúncia anônima, mas não encontrou nada ilícito em busca pessoal. Em seguida, os agentes foram a um terreno baldio que o suspeito teria ocupado, onde acharam drogas atribuídas a ele.

Também relator do caso, Alexandre entendeu à época que o flagrante foi legal. Já o ministro Luís Roberto Barroso, que proferiu o voto-vista vencedor, julgou que a prisão ultrapassou o limite do flagrante delito, que autorizaria a atuação de qualquer pessoa, e exigiu diligências investigativas, o que foge da competência constitucional dos agentes.

Jurisprudência do STF

No período entre as duas decisões divergentes, em 2023, o Plenário do STF decidiu, na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 995, que as guardas municipais integram o Sistema de Segurança Pública (Susp).

Porém, para o ministro Edson Fachin, o reconhecimento das guardas como integrantes do Susp não as autoriza a exceder sua competência, em consonância com o entendimento de especialistas ouvidos pela ConJur.

Já em decisão monocrática mais recente, o ministro Flávio Dino entendeu ter sido legal a busca pessoal feita pela guarda contra um suspeito de roubo, por haver fundadas razões para isso.

Na ocasião, o magistrado cassou acórdão da 6ª Turma do STJ que absolveu o suspeito ao ver ilegalidade na busca. “Fica evidente a incongruência do ato reclamado com a ADPF 995/DF, pois teríamos um órgão de segurança pública de mãos atadas para atender aos cidadãos na justa concretização do direito fundamental à segurança”, disse Dino.

RE 608.588

Primeiro turno das eleições registra 515 prisões por crimes eleitorais em todo o país

Com mais de 2.600 crimes eleitorais registrados, boca de urna e compra de votos lideram as ocorrências; 22 candidatos foram presos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O primeiro turno das eleições municipais de 2024 foi marcado por 515 prisões e 2.618 crimes eleitorais em todo o Brasil, de acordo com o balanço parcial divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) às 19h30 deste domingo (6). Entre os detidos, 22 eram candidatos flagrados cometendo crimes eleitorais.

A prática de boca de urna liderou as infrações, com 1.057 registros. Em seguida, vieram os casos de compra de votos e corrupção eleitoral, que somaram 423 ocorrências. Outros crimes relatados incluíram propaganda eleitoral irregular (309), violação do sigilo do voto (203) e desobediência às ordens da Justiça Eleitoral (64).

As autoridades também apreenderam mais de R$ 520 mil em dinheiro, 47 veículos usados para transporte irregular de eleitores e 28 armas de fogo. As operações de fiscalização contaram com o apoio das polícias estaduais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança Pública.

O balanço final das ocorrências será divulgado na manhã desta segunda-feira (7), trazendo um panorama completo das irregularidades e prisões realizadas durante o pleito.

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PF apreende R$ 75 mil com funcionários de empresa que possui contratos milionários com a prefeitura de Barreiras

Apreensão ocorreu após monitoramento de saques de altos valores. O grupo FORMED, com mais de R$ 26 milhões em contratos públicos, negou qualquer vínculo com campanhas eleitorais e divulgou nota de esclarecimento onde declarou que tomará medidas legais para proteger sua reputação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta quinta-feira (03/10), R$ 75 mil em espécie com dois funcionários do grupo FORMED durante uma operação realizada em Barreiras. A ação ocorreu após um período de monitoramento, em que as autoridades notaram a recorrência de saques de grandes quantias em diversas instituições bancárias da cidade. A suspeita é de que o montante seria utilizado para o financiamento de campanhas eleitorais na região.

Os funcionários do grupo foram levados à delegacia de polícia, onde prestaram esclarecimentos e foram liberados em seguida. Eles não souberam justificar a origem do dinheiro e afirmaram que apenas cumpriam ordens de superiores.

O grupo FORMED, que possui contratos vigentes de mais de R$ 26 milhões com os municípios de Barreiras, Bom Jesus da Lapa e São Desidério, fornecendo produtos farmacêuticos, hospitalares e laboratoriais, se manifestou por meio de uma nota oficial. Na declaração, a empresa negou qualquer envolvimento com atividades políticas ou candidatos, e afirmou que o dinheiro apreendido seria destinado aos proprietários da companhia.

A operação gerou especulações nas redes sociais, onde circulou uma fake news que associava o nome de um candidato a prefeito à investigação. Em resposta, o grupo repudiou a notícia falsa e declarou que tomará medidas legais para proteger sua reputação.

A apreensão de R$ 75 mil ocorreu em um momento de intensificação das operações da Polícia Federal em Barreiras, como parte de uma iniciativa para coibir crimes eleitorais. Com o apoio das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, a PF reforçou sua atuação na região durante a reta final da campanha eleitoral, que culmina nas eleições do próximo domingo, 6 de outubro. A operação, que visa combater a compra de votos e a boca de urna, conta também com a colaboração do Ministério Público Federal (MPF).

Em uma ação recente, Hebert Barbosa, irmão do prefeito de Barreiras e chefe de gabinete da atual administração, foi detido ao lado de seu primo, Arnon Lessa, ex-prefeito de São Desidério, com quase R$ 200 mil em espécie. Além do dinheiro, a PF apreendeu três celulares e diversos documentos que estão sendo analisados. Essas medidas integram o esforço nacional determinado pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmen Lúcia, para assegurar a transparência e a legitimidade das eleições de 2024.

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PF deflagra Operação Coronelismo para combater crimes eleitorais no Sul da Bahia

Nove mandados de busca estão sendo cumpridos em Ilhéus, Salvador e Conceição do Coité

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (1º), a Operação Coronelismo com o objetivo de desmantelar um esquema de crimes eleitorais e conexos praticados por uma coligação partidária no Sul da Bahia. As informações foram divulgadas pela própria corporação.

No âmbito da operação, estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão nos municípios de Ilhéus, Salvador e Conceição do Coité, todos expedidos pela Justiça Eleitoral de Ilhéus. Segundo a Polícia Federal, as investigações revelam o uso ilegal de recursos públicos, incluindo servidores, veículos e combustíveis municipais, para beneficiar a coligação, causando prejuízos aos cofres públicos.

Além disso, as apurações indicam fraudes documentais e superfaturamento de contratos, supostamente orquestrados para encobrir a utilização indevida da estrutura pública em prol de interesses privados.

Os envolvidos poderão ser responsabilizados por crimes como uso de veículo público em campanha eleitoral, o que pode levar ao cancelamento do registro ou diploma do candidato. Outras acusações incluem peculato, falsificação de documento público e associação criminosa. As práticas também podem configurar abuso de poder econômico e improbidade administrativa.

O nome “Operação Coronelismo” faz referência a um período da política brasileira em que coronéis dominavam a população local, utilizando o poder público para fins pessoais e cometendo diversas ilegalidades.

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Reforçada, PF em Barreiras inicia operação para coibir compra de votos e boca de urna nas eleições

Com apoio das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, PF intensifica ações na reta final para garantir eleições limpas e combater crimes eleitorais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal em Barreiras reforçará suas operações de inteligência durante a reta final da campanha eleitoral para coibir crimes como compra de votos e boca de urna, com as eleições marcadas para este domingo, 6 de outubro. Contando com o reforço de agentes vindos de Brasília e de outras superintendências, a PF que atuará junto ao Ministério Público Federal (MPF), terá ainda o suporte das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal para monitorar e reprimir qualquer tentativa de interferência ilegal no processo eleitoral, segundo informações obtidas pelo Portal Caso de Política.

Nossa fonte afirma que monitoramentos de suspeitos estão em curso para garantir a lisura do pleito.

Recentemente, Hebert Barbosa, irmão do prefeito de Barreiras e chefe de gabinete na atual administração, junto com seu primo, Arnon Lessa, ex-prefeito de São Desidério, foram detidos pela PF com quase R$ 200 mil em dinheiro vivo. Além dos recusrsos financeiros, ficaram apreendidos 3 aprelhos celulares para investigação, bem como farta documentação.

Essas medidas fazem parte de uma determinação direta da presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Carmen Lúcia, que visa assegurar nacionalmente eleições transparentes e democráticas em 2024.

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