Motorista morre preso às ferragens na BR-020 após trágico acidente em Roda Velha

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma terrível tragédia marcou a manhã desta segunda-feira (15) na BR-020, em São Desidério, no Extremo Oeste baiano, quando um motorista perdeu a vida após o caminhão que conduzia tombar em um trecho da rodovia. O acidente fatal ocorreu nas proximidades do distrito de Roda Velha, zona rural do município.

De acordo com informações, o impacto do tombamento deixou o motorista preso às ferragens, resultando em sua morte no local. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e se dirigiram rapidamente ao local do acidente para realizar o resgate, porém, infelizmente, já era tarde demais para salvar a vida do condutor.

O nome do motorista não foi divulgado até o momento. Seu corpo foi removido pela equipe do Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras para os procedimentos legais. As circunstâncias que levaram ao acidente ainda não foram esclarecidas, deixando familiares e autoridades locais em busca de respostas para compreender o trágico episódio.

Este lamentável acontecimento serve como um lembrete da importância da segurança nas estradas e da necessidade de constantes medidas para prevenir acidentes fatais como este. Enquanto as investigações prosseguem para determinar as causas do acidente, a comunidade local lamenta a perda de mais uma vida nas rodovias do país e presta solidariedade aos familiares enlutados.

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Crueldade sem Limites: Marido mata esposa no interior de SP após ser mordido durante relação sexual

O covardão de 27 anos, foi preso depois de cometer o feminicídio

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um ato de violência chocou a pacata cidade de Caconde (SP) nesta segunda-feira (15), quando Marcos Vinicius Paulino, de 27 anos, foi preso pelo brutal assassinato de sua própria esposa, Tatiéle de Cássia dos Reis Gonçalves, de 38 anos. O caso, classificado como feminicídio, deixou a comunidade perplexa diante da covardia do agressor.

Segundo relatos da Polícia Civil, o suspeito confessou que o crime ocorreu após uma discussão decorrente de um incidente durante uma relação sexual. Marcos alegou que sua esposa o mordeu durante o ato, o que o teria incomodado profundamente. Em um ato de desmedida violência, ele esperou que Tatiéle dormisse para então atacá-la covardemente.

O delegado João Delfino de Souza, responsável pelo caso, não poupou palavras para descrever a brutalidade do assassinato:

“Após ela se trocar e voltar para cama e dormir, ele desferiu um golpe de faca no pescoço e no tórax dela, a matando”. A crueldade da ação deixou a população atônita e indignada com a covardia demonstrada por Marcos Vinicius.

A tragédia serve como um alerta para a persistente realidade do feminicídio no Brasil, um crime que ceifa a vida de milhares de mulheres todos os anos. A violência doméstica, muitas vezes mascarada sob o véu da intimidade, revela a urgente necessidade de uma conscientização coletiva e de políticas eficazes de proteção às vítimas.

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Jornalista Leandro Demori explica didaticamente como funcionava o esquema de “cashback” da Lava Jato

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O premiado jornalista Leandro Demori ofereceu uma explanação detalhada sobre o que ele chamou de “cashback” da operação Lava Jato, em um vídeo que circula nas redes sociais. De maneira didática, Demori desvendou a complexa teia de acordos e repasses de valores que envolviam a Petrobras, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Lava Jato e uma fundação criada pelo próprio grupo de investigadores.

“Vamos começar, com a bolinha ali debaixo da operação policial. Para quem está só nos ouvindo, eu vou relatando o que está acontecendo aqui. Temos um gráfico, tem várias bolinhas, essas bolinhas circulam em sentido anti-horário”, iniciou Demori.

O jornalista explicou que o processo começava com as operações policiais da Lava Jato, seguidas por prisões preventivas e acordos judiciais, incluindo delações premiadas e acordos de leniência. Em seguida, as empresas envolvidas pagavam multas, principalmente nos Estados Unidos, onde a Petrobras era tratada como “algoz”. No Brasil, porém, a estatal era considerada vítima e recebia parte dessas multas de volta.

“Veja que é uma coisa que a gente demorou para entender o que estava acontecendo. Por quê? Porque depois dos acordos que o Delta Dallagnol e a sua turma fizeram pelo Telegram, com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, envolvendo vários altos funcionários americanos e também suíços, parte dessa grana iria parar na mão da Lava Jato”, detalhou Demori.

O jornalista revelou que a Lava Jato montou uma empresa e estabeleceu um contrato com a Petrobras para receber parte das multas pagas pela estatal.

“A Lava Jato montou uma firma, ela montou um CNPJ na junta comercial, igual você faz aí com a sua MEI, com a sua empresa. Foi lá e montou uma empresa, um CNPJ, e anexou esse contrato num acordo com a Petrobras”, esclareceu.

Demori ressaltou que, em teoria, uma parte dos valores deveria ir para a Lava Jato e outra para uma fundação, mas levantou preocupações sobre a transparência e legalidade desses repasses. “Então, essa é a grande treta, rachou a barragem”, concluiu o jornalista.

A explicação detalhada de Demori lança luz sobre o funcionamento interno da operação Lava Jato e levanta questões importantes sobre ética, transparência e conformidade legal nas investigações e acordos realizados.

Segundo ainda o jornalista, o senador Sérgio Moro, não está preocupação com uma possível cassação de seu mandato, e sim com este caso criminal que pode levá-lo para a cadeia.

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Operação Muditia entre GAECO e PM desmantela esquema de fraudes em licitações associado ao PCC em municípios de São Paulo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na manhã desta terça-feira (16), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em cooperação com a Polícia Militar, iniciou a ‘Operação Muditia’ com o objetivo de desarticular um grupo criminoso suspeito de ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e envolvido em esquemas de fraudes em licitações em todo o estado de São Paulo.

A ação envolve o cumprimento de mandados de busca e apreensão em 42 endereços e a realização de 15 prisões temporárias, todos expedidos pela 5ª Vara Criminal de Guarulhos. Entre os alvos das medidas judiciais, destacam-se a prisão preventiva de agentes públicos, incluindo três vereadores de municípios do Alto Tietê e litoral.

Segundo as investigações, empresas ligadas ao grupo atuavam de forma sistemática para frustrar a concorrência nos processos de contratação de mão de obra terceirizada em várias prefeituras e Câmaras Municipais do Estado. Essas empresas detinham contratos públicos que ultrapassavam os R$ 200 milhões nos últimos anos. Algumas dessas contratações serviam aos interesses do PCC, que exercia influência na seleção dos vencedores das licitações e na distribuição dos lucros obtidos de maneira ilícita.

Municípios como Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba, entre outros, estão sob investigação devido aos contratos sob suspeita.

De acordo com os promotores responsáveis pela operação, havia uma simulação de competição entre empresas parceiras ou do mesmo grupo econômico. Além disso, foram encontradas evidências de corrupção envolvendo agentes públicos e políticos, como secretários, procuradores, presidentes de Câmaras de Vereadores, pregoeiros, entre outros. Diversos outros crimes também foram identificados, como fraudes documentais e lavagem de dinheiro.

Esta operação sucede a ‘Operação Fim da Linha’, realizada pelo mesmo GAECO na semana passada, que resultou na prisão de quatro dirigentes de empresas de ônibus da capital paulista. Os envolvidos são acusados de vínculos com o PCC, utilizando as empresas Transwolff e UPBus, responsáveis por serviços de transporte coletivo nas Zonas Sul e Leste da cidade, para lavar dinheiro da organização criminosa.

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Polícia Federal deflagra a 26ª fase da Operação Lesa Pátria

A investiga visa possíveis financiadores dos atos terrorístas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) anunciou hoje deflagração da 26ª fase da Operação Lesa Pátria, focada na investigação dos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos, resultando em atos de violência e danos materiais.

A ação abrangeu o cumprimento de 18 mandados judiciais de busca e apreensão em oito estados do país, autorizados pelo Supremo Tribunal. Os estados alvo foram o Rio Grande do Norte (1), Santa Catarina (1), Pará (4), São Paulo (1), Minas Gerais (3), Espírito Santo (4), Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).

Medidas cautelares também foram aplicadas, incluindo a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados, buscando evitar possíveis dilapidações patrimoniais. Estima-se que os danos causados aos bens públicos possam chegar a R$ 40 milhões.

Os crimes sob investigação envolvem uma série de acusações graves, tais como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, e destruição ou inutilização de bens especialmente protegidos.

A PF segue conduzindo as investigações de forma contínua, com atualizações periódicas sobre o progresso da operação, incluindo o número de mandados expedidos e indivíduos detidos. O objetivo é assegurar a responsabilização dos envolvidos nos ataques, preservando a integridade das instituições democráticas do país.

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Embarcação é encontrada no Pará com vários corpos em decomposição

Barco estava à deriva em um rio na região de Salgado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um cenário sombrio chocou os moradores da região de Salgado, no nordeste do Pará, quando um barco foi descoberto à deriva, trazendo consigo uma macabra descoberta: corpos já em estado avançado de decomposição. A Polícia Federal (PF) confirmou sua ciência do incidente e prontamente iniciou investigações, enviando uma equipe da superintendência local ao local.

Ao ser contatada pela Agência Brasil, a PF revelou que especialistas forenses e papiloscopistas de Brasília estão sendo despachados para auxiliar nas investigações. Uma das prioridades é identificar as vítimas, para isso, serão empregados os rigorosos “protocolos de Identificação de Vítimas de Desastres [DVI]”.

“A quantidade, nacionalidade e causa da morte das vítimas ainda são desconhecidas”, declarou a PF.

Um vídeo compartilhado por alguns residentes da área capturou o momento da descoberta da embarcação, sugerindo a presença de aproximadamente 20 corpos, todos já em estado avançado de decomposição.

Em comunicado, o Ministério Público Federal (MPF) no Pará anunciou a abertura de duas investigações sobre o incidente.

“Uma investigação criminal se concentrará em possíveis crimes cometidos e na responsabilização penal dos culpados. A investigação cível abordará questões de interesse público e proteção de direitos que não necessariamente envolvem atividades criminosas”, esclareceu o comunicado.

PRF desencadeia operação para conter sobrecarga nas estradas do Oeste Baiano

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) promoveu uma operação de grande envergadura entre os dias 08 e 12 de abril de 2024, no oeste baiano, visando conter o transporte irregular de cargas pesadas, um desafio premente nas rodovias que servem como artérias logísticas cruciais para o escoamento de produtos pelo Brasil afora. Batizada de “Operação Carga Pesada”, a iniciativa concentrou-se em ações teóricas e práticas intensivas para reforçar a fiscalização de trânsito, com o objetivo de prevenir acidentes e elevar os padrões de segurança viária.

O excesso de carga em veículos não representa apenas uma ameaça aos próprios veículos, mas também à infraestrutura viária. O desgaste acelerado do pavimento devido a cargas acima dos limites estabelecidos demanda frequentes reparos, comprometendo a qualidade das estradas e aumentando os custos de manutenção. Além disso, o risco de acidentes é substancialmente ampliado devido à dificuldade de controle dos veículos e à possibilidade de falhas mecânicas.

Um aspecto adicional crucial é o impacto ambiental negativo derivado do transporte sobrecarregado. O aumento no consumo de combustível devido ao peso excedente contribui para a emissão de poluentes na atmosfera, agravando problemas como a poluição do ar e as mudanças climáticas.

Nesse contexto, a operação realizada na região de Barreiras (BA), que abrange a BR 242 – uma via vital para o transporte de grandes volumes de produtos agrícolas para diversos centros consumidores -, almejou não apenas a aplicação de penalidades a infratores, mas também a conscientização das empresas de transporte sobre sua responsabilidade social e ambiental.

A intensificação das fiscalizações culminou na abordagem de 384 veículos de carga, dos quais 65 foram pegos em flagrante trafegando com excesso de peso, totalizando mais de 500 toneladas de carga que ultrapassaram os limites permitidos. Além disso, 60 condutores foram autuados por desrespeitar os limites de tempo de direção estabelecidos pela legislação, e uma série de outras irregularidades foram detectadas, tais como amarração inadequada de carga, sistemas de sinalização e iluminação deficientes, e problemas mecânicos, incluindo falhas no sistema de freios. Além da fiscalização do excesso de peso visando a segurança viária, a Operação contribuiu para o combate à criminalidade, resultando na detenção de 5 indivíduos, na apreensão de anfetaminas e na recuperação de 1 veículo.

A operação, realizada de forma integrada com outros órgãos, evidencia o compromisso com a preservação da segurança viária e a integridade das rodovias, reforçando a importância da cooperação entre os setores público e privado para abordar os desafios logísticos de maneira responsável e sustentável.

Fonte: PRF BA

Tragédia aérea em Formosa do Rio Preto tira a vida de piloto

No entardecer da última sexta-feira (12), a tranquilidade do povoado de São Pedro, situado na rural de Formosa do Rio Preto, foi abruptamente interrompida por um trágico evento. Uma aeronave de pequeno porte, pilotada pelo experiente Guilherme Purnhagen, natural de Rio do Sul, Santa Catarina, radicado na Bahia, caiu em circunstâncias ainda desconhecidas, resultando na perda irreparável do piloto.

Guilherme Purnhagen

O Corpo de Bombeiros Militares de Luís Eduardo Magalhães foi acionado pouco após as 19h40, respondendo prontamente ao chamado, embora tenha encontrado, durante o deslocamento, a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que já retornava do local do acidente com Guilherme, já gravemente ferido.

Apesar dos esforços dos socorristas, Purnhagen não resistiu aos ferimentos e foi encaminhado para uma unidade de saúde em Luís Eduardo Magalhães, onde foi constatado o óbito. O Departamento de Polícia Técnica removeu seu corpo para necropsia na unidade de Barreiras e posteriormente liberado à família, que agora prepara seu último adeus em sua cidade natal, em Santa Catarina.

Segundo relatos de um amigo próximo, que preferiu não ter sua identidade revelada, Guilherme estava realizando um voo esportivo em um planador, uma aeronave sem motor que depende das correntes ascendentes na atmosfera para manter-se em voo. A prática, conhecida como voo à vela, era uma paixão do piloto, que possuía ampla experiência nesse tipo de atividade.

As circunstâncias que levaram à queda da aeronave ainda são um mistério. As investigações ficarão a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), enquanto a delegacia de polícia de Formosa do Rio Preto registrou oficialmente o ocorrido.

Este trágico evento marca o segundo acidente aéreo com vítima fatal registrado na região oeste da Bahia somente neste ano. Em março, três pessoas perderam suas vidas após uma aeronave cair nas proximidades do aeródromo de Barreiras, incluindo um pai e seu filho, que momentos antes do acidente compartilharam fotos nas redes sociais ao lado da mesma aeronave que os levaria à tragédia.

VÍDEO: Caça da FAB abate avião carregado com 400 kg de cocaína

Foto: Divulgação/FAB

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na última terça-feira (9), uma operação da Força Aérea Brasileira (FAB) surpreendeu uma aeronave carregada com aproximadamente 400 quilos de cocaína nos arredores de Londrina, Paraná. O avião, de origem paraguaia, foi detectado pelas autoridades, que mobilizaram rapidamente caças Super Tucano e o avião radar E-99 para a ação.

Nesta quinta-feira (11), a FAB divulgou nas redes sociais um vídeo revelador que mostra os bastidores do momento crítico em que os militares são acionados para a operação.

O vídeo começa com um alerta sonoro, indicando a iminente partida de uma das aeronaves da frota. Em questão de segundos, um militar prontamente equipado embarca em um A-29 Super Tucano, enquanto o avião radar E-99 também é despachado, em coordenação com a Polícia Federal.

O processo é meticulosamente detalhado: primeiro, um Reconhecimento à Distância (RAD) é realizado para obter imagens e informações preliminares da aeronave interceptada. Em seguida, o procedimento de Interrogação (ITG) é conduzido, envolvendo comunicação via rádio e sinais visuais. Se necessário, medidas de intervenção são tomadas, incluindo a ordem de pouso obrigatório.

A aeronave suspeita, um Cesna-182, entrou no território nacional pelo Mato Grosso do Sul, vindo do Paraguai, e passou a ser monitorada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Quando as autoridades constataram que a matrícula do avião era clonada, determinaram seu pouso obrigatório em Londrina, Paraná.

O vídeo capta o momento em que o piloto do caça dá a ordem: “Por determinação da Força Aérea, sua rota será modificada, vire à esquerda”, ao comandante da aeronave transportando drogas. Estima-se que inicialmente havia cerca de meia tonelada de material ilícito a bordo.

No entanto, o avião desafiou a ordem de pouso e realizou uma aterrissagem forçada em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), partindo-se ao meio e espalhando sua carga pelo terreno. O piloto tentou escapar, mas foi capturado por um helicóptero da Polícia Federal e detido em flagrante por tráfico internacional de drogas.

Este vídeo revelador, compartilhado pela FAB, destaca os esforços conjuntos das forças de segurança brasileiras para combater o tráfico de drogas e proteger as fronteiras do país. É um lembrete vívido do incessante trabalho realizado nos bastidores para manter a ordem e a segurança em meio aos desafios enfrentados pelas autoridades.

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Operação Hybris é deflagrada contra grupo miliciano da região de Feira de Santana; oficial PM é preso

Desdobramento da ‘El Patron’, operação cumpriu mandado de prisão e 17 de busca e apreensão

Caso de Política com MP – Cinco policiais militares, entre eles um tenente-coronel, foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira, dia 9, durante a deflagração da ‘Operação Hybris’, que investiga organização criminosa especializada na lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada em Feira de Santana e cidades circunvizinhas, na Bahia. Uma mulher, esposa do chefe da facção criminosa, foi presa preventivamente. No total, foram cumpridos 17 mandados de busca e um de prisão preventiva. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 4 milhões das contas bancárias dos investigados, além da suspensão das funções públicas dos PMs. A decisão foi expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana.

A operação foi deflagrada em conjunto pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco); Polícia Federal; Receita Federal e pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), por meio da Corregedoria (Coger) e da Força Correcional Especia Integrada (Force). E contou também com o apoio do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI).

Segundo as investigações, a organização criminosa seria chefiada por um parlamentar, que foi alvo de busca e apreensão e bloqueio de bens durante a operação ‘El Patrón’, deflagrada no dia 7 de dezembro de 2023. As investigações apontaram ainda que os policiais integram o braço armado do grupo miliciano, sendo responsáveis pela segurança das atividades ilícitas desenvolvidas pelo grupo criminoso, além de ocultarem a propriedade de bens e dissimularem valores decorrentes de infrações penais. Além disso, apurações da Receita Federal revelaram inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, assim como a propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.

Participaram da operação cerca de 200 policiais federais e estaduais, além de 13 auditores-fiscais, analistas tributários da Receita Federal e promotores de Justiça do Gaeco baiano. A investigação continuará para apurar eventual participação de outras pessoas. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados poderão cumprir penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.

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