PF prende brasileiro que planejava ataque terrorista e exaltava grupos extremistas

Homem detido em Porto Alegre mantinha arsenal e contatos com radicais no exterior

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (21), um brasileiro identificado como Daniel Andrade, acusado de planejar um atentado terrorista no país. Ele foi alvo da Operação Mujahidin, realizada em parceria com a Brigada Militar do Rio Grande do Sul e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo as investigações, Daniel estava em fase avançada de radicalização e mantinha contato com grupos extremistas no exterior.

De acordo com o relatório final da PF enviado à Justiça Federal, o suspeito compartilhava nas redes sociais imagens e símbolos de organizações como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Ele também fazia apologia ao nazismo e incitava o extermínio da comunidade judaica. Além disso, realizava pesquisas sobre a fabricação de explosivos e o uso de equipamentos militares para a execução de ataques violentos.

Apreensão de arsenal e ideologia extremista

Durante a operação, os agentes encontraram na residência de Daniel um vasto arsenal, composto por facas, machadinhas, bastões, soqueiras, simulacros de armas de fogo, armas de pressão e airsoft, colete balístico, munições, gás de pimenta e material incendiário. Além dos equipamentos, foram apreendidos livros, camisetas, bandeiras e vídeos de exaltação a grupos terroristas, além de material vinculado à supremacia branca e ao nazismo.

As autoridades classificaram o caso como de “alta periculosidade”, destacando que o investigado estava em processo acelerado de doutrinação e recrutamento.

“Ele estava aprendendo diretamente com extremistas e se preparando para possíveis atentados, o que exigiu uma ação rápida para mitigar riscos à população”, afirmou um investigador ligado ao caso.

Investigação sob sigilo e possíveis acusações

A PF mantém o inquérito sob sigilo e trabalha para identificar possíveis cúmplices ou conexões dentro e fora do Brasil. Daniel pode responder por crimes como terrorismo, incitação ao ódio, apologia ao nazismo e posse de armamento restrito.

A operação ressalta a crescente vigilância das forças de segurança sobre ameaças internas e reforça a cooperação entre órgãos nacionais e internacionais no combate ao terrorismo.

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STF julga Carla Zambelli por porte ilegal de arma e constrangimento

Deputada sacou pistola e perseguiu apoiador de Lula em SP

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta sexta-feira (21/3) o julgamento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma. O caso será analisado no plenário virtual da Corte, com prazo para a inserção dos votos dos ministros até 23h59 do dia 28 de março.

A ação penal contra Zambelli foi aberta em agosto de 2023, após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). O episódio ocorreu em outubro de 2022, quando a parlamentar perseguiu, com arma em punho, o jornalista Luan Araújo, identificado como apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O incidente aconteceu nas ruas do bairro dos Jardins, em São Paulo.

No modelo de plenário virtual, os 11 ministros registram seus votos no sistema eletrônico, sem necessidade de deliberação presencial. A defesa da deputada tentou recorrer contra a abertura do processo, mas os ministros do STF negaram o pedido e mantiveram a parlamentar como ré. O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, votou contra o recurso, sendo acompanhado pelos demais integrantes da Corte.

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Deputado pernambucano detalha negócios de Eduardo Bolsonaro nos EUA e desmente “exílio”

Em postagem no X, parlamentar expõe a holding de Eduardo Bolsonaro no Texas e questiona motivações por trás da mudança do filho do ex-presidente Bolsonaro para os Estados Unidos. Reportagem da Agência Pública levanta suspeitas de lavagem de dinheiro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE) utilizou sua conta na plataforma X (antigo Twitter) para lançar luz sobre os negócios de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, desmentindo a alegação de “exílio” frequentemente associada à mudança do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro para Arlington, no Texas.

Em uma série de tweets, Campos detalhou a fundação da Braz Global Holding por Eduardo Bolsonaro em março de 2023, na cidade texana. A holding, descrita pelo deputado como um “guarda-chuva de negócios”, teve uma breve associação com a importadora e exportadora de carnes Omni World Trades, posteriormente desfeita após investigação da Agência Pública.

Um dos pontos de destaque da análise de Campos é a composição societária da Braz Global Holding. Entre os três sócios, encontra-se André Porciuncula Esteves, que ocupou o cargo de Secretário de Fomento e Incentivos da Cultura durante o governo de Jair Bolsonaro. A secretaria era responsável pela gestão da Lei Rouanet, que, segundo Campos, experimentou um “salto gigantesco” de 600 milhões em captação anual durante a gestão de Esteves, apesar das críticas de Bolsonaro ao mecanismo.

Adicionalmente, Campos faz referência à reportagem da Agência Pública, divulgada em agosto de 2023, intitulada “As conexões de Eduardo Bolsonaro com uma empresa misteriosa nos EUA”. A reportagem aponta “indícios clássicos de lavagem de dinheiro” nas operações da empresa, levantando questionamentos sobre a origem e a destinação dos recursos envolvidos.

O deputado Pedro Campos ressalta que Eduardo Bolsonaro tem o direito de empreender e escolher onde residir, mas critica o que considera uma tentativa de “difamar o Brasil para esconder seus interesses pessoais”.

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Eleições 2024: Zito e atuais gestores de Barreiras são investigados por suposto abuso de poder político

 

Audiência de instrução apura suposto uso da máquina pública para favorecer candidaturas nas eleições municipais, colocando em risco os mandatos do atual prefeito e vice

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Justiça Eleitoral realizou, nesta terça-feira, 18 de março de 2025, a Audiência de Instrução do processo nº 0600390-18.2024.6.05.0070, que investiga o ex-prefeito de Barreiras, Zito Barbosa e os atuais prefeito e vice-prefeito do município, Otoniel Teixeira e Túlio Viana, respectivamente, por suposto abuso de poder político nas eleições municipais de 2024.

A ação judicial busca apurar se houve utilização da máquina pública para beneficiar as candidaturas de Otoniel Teixeira e Túlio Viana, sucessores de Zito Barbosa. Uma liminar já havia sido concedida pela Justiça e mantida pela segunda instância para suspender as supostas irregularidades.

Segundo a investigação, Zito Barbosa, então prefeito de Barreiras, teria intensificado a entrega de registros imobiliários durante o período eleitoral, inclusive de títulos que já estavam prontos há mais tempo, concentrando as entregas em eventos com forte apelo promocional e discursos do então gestor. A Justiça apura se essa distribuição massiva de benefícios em ano eleitoral, somada ao uso promocional dos atos, configurou abuso de poder político.

Outro ponto investigado é o aumento expressivo da dotação orçamentária destinada ao programa “Morar Legal” no ano da eleição. Enquanto em 2022 e 2023 o orçamento para o programa foi de aproximadamente R$ 100 mil por ano, em 2024 saltou para R$ 486 mil.

A Justiça Eleitoral busca determinar se as condutas dos investigados configuraram abuso dos poderes inerentes aos seus cargos, com o objetivo de promover atos de promoção pessoal durante o pleito eleitoral e vincular esses atos às candidaturas de Otoniel Teixeira e Túlio Viana.

A acusação alega que os investigados, de forma velada, promoveram ações que comprometeram o equilíbrio das campanhas eleitorais, o que é proibido pela legislação.

A audiência de instrução, que durou mais de seis horas, ouviu diversas testemunhas. Ao final, o juiz eleitoral da 70ª Zona Eleitoral, Dr. Gabriel de Moraes Gomes, solicitou novas diligências para esclarecer o caso, intimando o município de Barreiras e o cartório de registro de imóveis a apresentarem documentos.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) ainda não foi concluída, e o futuro político de Barreiras permanece incerto. Caso seja comprovado o abuso de poder político, Otoniel Teixeira e Túlio Viana podem perder seus mandatos eletivos, e todos os investigados, incluindo Zito Barbosa, podem se tornar inelegíveis.

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Eduardo Bolsonaro em “exílio”? Deputado evoca ditadura para justificar fuga, mas passado o condena

Filho de Bolsonaro alega perseguição política e pede asilo nos EUA, mas histórico de apologia à ditadura militar e desprezo por vítimas da tortura escancara a hipocrisia do discurso

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, protagoniza mais um capítulo da saga familiar ao anunciar um “exílio” nos Estados Unidos, alegando perseguição política e ausência de democracia no Brasil. O pedido de asilo, no entanto, soa como uma piada macabra para as vítimas da ditadura militar, regime elogiado reiteradamente pelo clã Bolsonaro.

“Não tenho voo de volta para o Brasil. Devo fazer o pedido de asilo político ao governo dos Estados Unidos”, declarou Eduardo, em entrevista à CNN Brasil.

A alegação de perseguição política esbarra no histórico de Eduardo, que já defendeu abertamente o AI-5, o ato institucional mais brutal da ditadura, e ironizou a possibilidade de fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) com “um soldado e um cabo”. A fala destoa da realidade de 173 deputados cassados pelo regime militar, alguns torturados e mortos, como Rubens Paiva, sequestrado e assassinado nos porões da ditadura.

O próprio Eduardo Bolsonaro já desdenhou das vítimas da ditadura, criticando o filme “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar, que retrata a luta de Eunice Paiva pelo reconhecimento da morte de seu marido. O deputado chamou o diretor do filme de “psicopata cínico” e negou a existência de uma “ditadura”.

O histórico familiar também pesa contra Eduardo. Seu pai, Jair Bolsonaro, dedicou o voto no impeachment de Dilma Rousseff ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, o “pavor de Dilma Rousseff”, segundo o então deputado.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de negar o pedido de apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro, a pedido da Procuradoria-Geral da República, expôs a fragilidade do argumento do deputado, que tentava se vitimizar para justificar sua ausência do país.

Enquanto Eduardo se refugia nos EUA, Jair Bolsonaro amarga a retenção de seu passaporte no Brasil, em decorrência das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. Ambos, no entanto, contam com o apoio de aliados e simpatizantes, que insistem em defender a narrativa da perseguição política.

A farsa do “exílio” de Eduardo Bolsonaro escancara a hipocrisia de um discurso que evoca a ditadura para justificar a fuga, mas ignora o sofrimento das vítimas e glorifica os algozes. O passado, como sempre, condena.

Veja a lista dos deputados cassados na ditadura militar de 1964:

Abelardo de Araujo Jurema (PSD-PB), Abrahão Fidelis de Moura (PSP-AL), Adahil Barreto Cavalcanti (PTB-CE), Adão Manoel Pereira Nunes (PSP-RJ), Alberto Guerreiro Ramos (Coligação PTB-PSB-GB), Aldemar Carvalho (MDB-PE), Alencar Furtado (MDB-PR), Almino Affonso (PTB-AM), Almir Turisco de Araújo (MDB-GO), Aloysio Nonô (ARENA-AL), Aluizio Alves (ARENA-RN), Amaury Müller (MDB-RS), Américo Silva (PTB-PA), Anacleto Campanella (MDB-SP), Andrade Lima Filho (MDB-PE), Antonio Adib Chamas (PSP-SP), Antonio Carlos Pereira Pinto (MDB-RJ), Antônio Francisco de Almeida Magalhães (MDB-GO), Antonio Garcia Filho (PTB-GB), Armando Temperani Pereira (PTB-RS), Armindo Marcílio Doutel de Andrade (PTB-SC), Arnaldo Cerdeira (ARENA-SP), Arthur Lima Cavalcanti (PTB-PE), Atlas Catanhede (ARENA-RR), Benedito Cerqueira (PTB-GB), Bezerra Leite (ARENA-PE), Breno da Silveira (MDB-GB), Camilo Silva Montenegro Duarte (ARENA-PA), Celestino Filho (MDB-GO), Celso Amaral (ARENA-SP), Celso Passos (MDB-MG), Cesar Prieto (PTB-RS), Chagas Rodrigues (MDB-PI), Chico Pinto (MDB-BA), Cid Rojas Américo de Carvalho (MDB-MA), Clay Hardmann de Araujo (PTB-RS), Clodomir Leite (MDB-PE), Clovis Ferro Costa (UDN-PA), Cunha Bueno (ARENA-SP), David José Lerer (MDB-SP), Demistóclides Batista (Coligação MTR-PSB-PST-RJ), Doin Vieira (MDB-SC), Dorival de Abreu (MDB-SP), Edésio Nunes (MDB-RJ), Eloy Ângelo Coutinho Dutra (Coligação PTB-PSB-GB), Emerenciano de Barros (MDB-SP), Epaminondas dos Santos (PTB-GB), Erivan França (ARENA-RN), Ewaldo Pinto (MDB-SP), Expedito Machado da Ponte (PSD-CE), Feliciano de Figueiredo (MDB-MT), Felix Valois de Araujo (PTB-RR), Fernando de Santanna (PCB-BA), Flores Soares (ARENA-RS), Floriano Maia D’Avila (PTB-RS), Floriceno Paixão (MDB-RS), Francisco Julião Arruda de Paula (PSB-PE), Gastão Pedreira (MDB-BA), Gastone Righi Cuoghi (MDB-SP), Getúlio Moura (MDB-RJ), Gilberto Azevedo (ARENA-PA), Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo (PTB-RR), Glenio Martins (MDB-RJ), Hary Normanton (ARENA-SP), Hélio Gueiros (MDB-PA), Hélio Navarro (MDB-SP), Hélio Vitor Ramos (PSD-BA), Henrique Cordeiro Oest (PSP-AL), Henrique Henkin (MDB-RS), Hermano Alves (MDB-GB), Humberto El-Jaick (PTB-RJ), Israel Dias Novaes (ARENA-SP), Ivete Vargas (MDB-SP), Jaime Câmara (ARENA-GO), Jamil Amiden (MDB-GB), João Dória (PDC-BA), João Herculino (MDB-MG), João Machado Rollemberg Mendonça (ARENA-SE), João Simões (PSD-CE), Jorge Cury (MDB-RJ), José Antonio Rogê Ferreira (PTB-SP), José Aparecido de Oliveira (UDN-MG), José Bernardo Cabral (MDB-AM), José Carlos Guerra (ARENA-PE), José Colagrossi (MDB-GB), José Guimarães Neiva Moreira (PSP-MA), José João Abdalla (PSD-SP), José Lamartine Távora (PTB-PE), José Maria Magalhães (MDB-MG), José Maria Ribeiro (MDB-RJ), José Palhano de Sabóia (PTB-CE), José Pedroso (PSD-RJ), Júlia Steinbruch (MDB-RJ), Léo de Almeida Neves (MDB-PR), Leonel de Moura Brizola (PTB-GB), Lígia Moelmann Doutel de Andrade (MDB-SC), Luiz Fernando Bocayuva Cunha (PTB-RJ), Luiz Gonzaga de Paiva 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Alguns foram torturados e mortos, como Rubens Paiva, sequestrado e assassinado nos porões da ditadura.

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Fugitivas do 8/1 são presas nos EUA após tentarem entrar ilegalmente

Quatro bolsonaristas, incluindo três condenadas por crimes relacionados aos atos golpistas, foram detidas pela Polícia de Imigração americana e aguardam deportação

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo dos Estados Unidos prendeu quatro bolsonaristas envolvidas nos atos de 8 de janeiro ao tentarem entrar ilegalmente no país após a posse de Donald Trump. A informação foi confirmada ao UOL pela Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE). As informações são do DCM.

As detidas incluem três condenadas por crimes como tentativa de golpe de Estado e uma ré com mandados de prisão expedidos no Brasil. Elas estão sob custódia nos EUA há mais de 50 dias e “aguardam a expulsão para seus países de origem”, segundo a ICE.

Raquel Souza Lopes foi presa em 12 de janeiro ao tentar cruzar a fronteira pela cidade de La Grulla, no Texas. No dia 21, Rosana Maciel Gomes, Michely Paiva Alves e Cristiane da Silva foram capturadas em El Paso, a mais de 1.100 km de distância. A agência americana não detalhou as circunstâncias das prisões, mas confirmou que todas foram detidas por “entrada ilegal no país”.

As fugitivas fazem parte de um grupo de bolsonaristas que deixaram o Brasil a partir do primeiro semestre de 2024 e se fixaram na Argentina. Temendo pedidos de extradição do Supremo Tribunal Federal (STF), fugiram para os EUA com a expectativa de conseguir refúgio político sob a gestão de Trump, aliado de Jair Bolsonaro (PL).

Quem são as bolsonaristas presas:

Raquel Souza Lopes: Condenada a 17 anos de prisão por crimes relacionados ao 8/1, incluindo golpe de Estado. Fugiu para Buenos Aires e, posteriormente, tentou entrar nos EUA pelo Texas.

Rosana Maciel Gomes: Condenada a 14 anos de prisão pelos atos do 8/1. Fugiu para o Uruguai e, posteriormente, para Buenos Aires. Foi presa em El Paso, Texas.

Michely Paiva Alves: Responde a cinco acusações no STF. A Polícia Federal encontrou provas de que organizou e financiou um ônibus com apoiadores para Brasília. Presa em El Paso, Texas.

Cristiane da Silva: Condenada a um ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime no 8/1. Fugiu para Buenos Aires e, posteriormente, tentou entrar nos EUA. Presa em El Paso, Texas.

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Exército Brasileiro perto de quebrar barreira de gênero e promover primeira general

Disputa entre duas coronéis médicas pode marcar um novo capítulo na história da Força Armada, após mais de dois séculos de existência

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Exército Brasileiro pode estar a poucos meses de promover sua primeira mulher ao posto de general, um marco histórico em seus mais de 200 anos de existência. As coronéis Carla Maria Clausi e Carla Lobo Loureiro, ambas da turma de oficiais médicos de 1997, são as principais candidatas ao generalato.

A decisão final será tomada em outubro pelo Alto Comando, liderado pelo general Tomás Paiva, com a possibilidade de efetivação da promoção a partir de novembro deste ano. A escolha, que será submetida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva através do Ministério da Defesa, representa um passo significativo em direção à inclusão feminina nas Forças Armadas.

A potencial promoção ocorre em um momento importante, após a autorização do alistamento voluntário de mulheres, em vigor desde este ano, reforçando o compromisso do Exército com a igualdade de gênero.

Apesar de rara, a prerrogativa de vetar a indicação é do presidente da República, que recebe a sugestão do Ministério da Defesa. No entanto, há grande expectativa de que o Alto Comando indique uma mulher para a patente até o início de 2026.

Para alcançar o generalato, as coronéis Clausi e Loureiro atendem a rigorosos critérios, incluindo idoneidade moral comprovada, aptidão física e mental, tempo mínimo de serviço, especialização militar e experiência em funções de comando. Além disso, aguardam a abertura de vagas, que ocorre com a ida de um general para a reserva.

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PEC da Segurança Pública: Governo Federal finaliza texto e encaminha ao Congresso Nacional

Proposta visa criar um “SUS da segurança pública”, com recursos próprios e integração das forças policiais, além de constitucionalizar o papel das Guardas Municipais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Governo Federal concluiu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que será encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (13) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, após consenso entre os membros do governo sobre a maturidade do texto. A PEC busca criar um Sistema Único de Segurança Pública (Susp) constitucional, similar ao SUS, com recursos próprios, integração das forças policiais e a inclusão das Guardas Municipais no rol dos órgãos de segurança pública.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, agendará uma reunião com os líderes das duas casas legislativas e os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, para definir o momento mais oportuno para o envio da matéria.

A PEC, resultado de um amplo debate coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e com contribuições de governadores e da sociedade civil, tem como pontos centrais:

  • Constitucionalização dos Fundos Nacional de Segurança Pública (FNSP) e Penitenciário Nacional (Funpen): Garantia de que os recursos sejam compartilhados entre todas as unidades da Federação, sem possibilidade de contingenciamento.
  • Criação do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social: Órgão com representantes da União, estados, Distrito Federal, municípios e sociedade civil para estabelecer diretrizes para a segurança pública.
  • Inclusão das Guardas Municipais como órgãos de segurança pública: Formalização do papel das corporações no policiamento ostensivo e comunitário, em consonância com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Acolhimento de Sugestões e Nova Dinâmica

Ao longo da formulação da PEC, o ministro Lewandowski acolheu sugestões de governadores e da sociedade civil, promovendo um debate amplo e participativo. A nova redação da PEC explicita que as novas atribuições concedidas à União em relação à segurança pública “não excluem as competências comum e concorrente dos demais entes federados”, “nem restringem a subordinação das polícias militares, civis e penais e a dos corpos de bombeiros militares aos governadores dos estados e do Distrito Federal”.

Além disso, a PEC busca modernizar as competências das forças federais, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que passará a atuar no policiamento ostensivo em rodovias, ferrovias e hidrovias federais, e a Polícia Federal (PF), que terá sua atuação ampliada em crimes ambientais e ações contra organizações criminosas e milícias privadas.

Objetivos da PEC
  • Integrar os entes federados, conferindo status constitucional ao Susp.
  • Atualizar as atribuições da PF e da PRF.
  • Constitucionalizar o FNSP e o Funpen.
  • Padronizar protocolos essenciais, como boletins de ocorrência e mandados de prisão.
  • Garantir recursos contínuos para a segurança pública.
O que não muda

A PEC não interfere na autonomia dos estados e municípios, que continuarão responsáveis pelo comando e gestão de suas polícias. Também não haverá centralização dos sistemas de tecnologia da informação, e a proposta não cria novos cargos públicos.

A expectativa é que a PEC da Segurança Pública, ao ser aprovada, fortaleça o combate ao crime organizado e promova uma maior integração e eficiência das forças de segurança em todo o país.

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Mãe de Santo torturava adolescentes com cachaça, fogo e vidro no DF

Uma das vítimas da mãe de santo Hayra Vitória (22). Foto: Metrópoles

Hayra Vitória Pereira Nunes, de 22 anos, é acusada de torturar e explorar sexualmente adolescentes em terreiro no DF, utilizando métodos cruéis como queimaduras, agressões e cárcere privado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Civil prendeu, na última quinta-feira (6), Hayra Vitória Pereira Nunes (22), mãe de santo acusada de torturar e explorar sexualmente adolescentes em um terreiro localizado no Gama, Distrito Federal. As vítimas, mantidas em condições análogas à escravidão, sofreram queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua, hematomas na cabeça e tiveram o cabelo cortado à força. As informações são do Portal Metrópoles.

A mãe de santo Hayra Vitória Pereira Nunes (22), presa por torturar e explorar sexualmente adolescentes. Foto: Reprodução

As investigações apontam que Hayra Vitória submetia os jovens a sessões de tortura com requintes de crueldade. Ela utilizava uma concha com brasa para queimar as mãos e a língua das vítimas, além de jogar cachaça e pimenta nas feridas para intensificar a dor. Os adolescentes também eram agredidos com pauladas, cortes com pedaços de vidro e tinham seus braços perfurados.

A rotina dos adolescentes no terreiro era marcada por humilhações, submissão e trabalhos domésticos forçados. Uma das vítimas relatou ter sido acusada de roubo e, mesmo negando, foi brutalmente espancada.

A investigação teve início após uma das vítimas conseguir fugir do local em 26 de janeiro e procurar o pai. A adolescente, que também era explorada sexualmente, revelou que era obrigada a usar roupas sensuais e posar para fotos íntimas para atrair clientes.

Após a fuga, a vítima foi levada ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), onde passou por cirurgias reparadoras. A família denunciou o caso à polícia, que iniciou as investigações e prendeu Hayra Vitória enquanto ela tentava fugir para Brasilinha (GO).

A mãe de santo está sendo investigada por maus-tratos, exploração sexual, cárcere privado e agressão. As imagens dos ferimentos das vítimas, obtidas pelo portal Metrópoles, são chocantes e evidenciam a brutalidade dos crimes cometidos.

Adolescente com mãos feridas após tortura e agressões de mãe de santo. Foto: Metrópoles

Ferimentos de vítimas que eram torturadas com queimaduras e pauladas pela mãe de santo. Foto: Metrópoles

Mãe de santo usava concha com brasa para queimar adolescente. Foto: Metrópoles

Vítimas tinham queimaduras de terceiro grau nas mãos e na língua. Foto: Metrópoles

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PF investiga desvio de emendas parlamentares em 40 inquéritos, acendendo alerta no congresso

Polícia Federal apura irregularidades em repasses de emendas, com foco em desvios em municípios e suposta “comercialização” no Maranhão.

Retomada dos trabalhos no Congresso reacende a discussão sobre emendas parlamentares, enquanto PF intensifica investigações para garantir a correta aplicação dos recursos públicos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Polícia Federal (PF) deflagrou uma ampla operação de investigação sobre o desvio de emendas parlamentares, instaurando ao menos 40 inquéritos em Brasília e nos estados. Com a retomada das atividades no Congresso Nacional, a destinação desses recursos públicos volta ao centro do debate, especialmente diante das suspeitas de irregularidades nos repasses.

As investigações, conduzidas pela Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor) e pelas superintendências estaduais da PF, visam apurar possíveis desvios de recursos em municípios beneficiados pelas emendas. O número de inquéritos pode aumentar com o surgimento de novas frentes de apuração a partir das investigações em curso.

Em Brasília, o foco central é o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares pela Câmara dos Deputados e uma suposta manobra do então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A investigação foi aberta por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que suspendeu os repasses e ordenou a instauração do inquérito em dezembro do ano passado. Parlamentares, como o deputado Glauber Braga (Psol-RJ), foram convocados a depor.

Outra linha de investigação mira um esquema de “comercialização” de emendas no Maranhão, onde ao menos R$ 7 milhões teriam sido negociados irregularmente por três políticos do PL. O caso já resultou em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e formação de maioria no STF para transformar os envolvidos em réus. As provas obtidas no Maranhão levaram à abertura de nova apuração no Tocantins, envolvendo um senador suspeito de desviar verbas de emendas parlamentares.

Apesar da amplitude das investigações, a PF ressalta que o objetivo não é “criminalizar as emendas”, mas assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma transparente e correta.

A polêmica sobre a liberação de emendas ganhou destaque em dezembro de 2022, quando o STF declarou inconstitucionais as chamadas emendas RP8 e RP9. Em resposta, o Congresso Nacional aprovou uma resolução alterando as regras de distribuição de recursos por meio das emendas de relator, buscando se adequar ao entendimento da Corte.

Em fevereiro, o ministro Flávio Dino homologou o plano de trabalho elaborado pelo Congresso, que prevê a identificação dos parlamentares responsáveis pelas emendas e dos destinatários dos repasses. A decisão também resultou na liberação dos pagamentos de emendas suspensas nos últimos anos, incluindo as deste ano.

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