“Não vou ficar preso”, diz pediatra acusado de estuprar seis crianças

DCM – O médico pediatra Fernando Cunha Lima, de 81 anos, afirmou nesta sexta-feira (7) que não vai ficar preso. Foragido desde 5 de novembro do ano passado, ele foi detido nesta manhã em Pernambuco.

Agora, com a minha doença, eu não vou ficar preso”, disse o pediatra à imprensa ao chegar à Central de Polícia, em João Pessoa (PB). “Tenho certeza. Eu vou ficar só dois dias e saio”, respondeu ao ser questionado por um repórter se tinha certeza do que afirmava.

O pediatra é acusado de estuprar seis crianças na Paraíba. Ele alegou ser inocente e afirmou que estava foragido porque não queria ser preso.

O médico disse ainda que não se entregou antes porque os advogados não o orientaram a fazer isso.

A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra aconteceu no dia 25 de julho de 2024. O caso foi tornado público em 6 de agosto.

Em depoimento, a mãe da vítima contou que viu o momento em que Lima tocou as partes íntimas da criança. Ela informou que retirou imediatamente os dois filhos do consultório e prestou queixa na Delegacia de Polícia Civil.

Com a repercussão do caso, uma sobrinha do médico procurou a polícia e contou que também foi abusada quando tinha 9 anos, na década de 1990, assim como suas duas irmãs.

Lima é um pediatra famoso na capital paraibana e tinha uma clínica particular no bairro de Tambauzinho.

Superior Tribunal Militar nega Habeas Corpus preventivo a Bolsonaro para impedir a sua prisão

Justiça Militar alega incompetência para julgar o caso, que tramita no STF

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Superior Tribunal Militar (STM) rejeitou um pedido de habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscava impedir uma possível prisão preventiva relacionada à investigação sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão foi tomada sob o argumento de que a Justiça Militar não possui competência para analisar o caso, que está sob a jurisdição do Supremo Tribunal Federal (STF).

O pedido de habeas corpus foi impetrado pelo estudante Joaquim Pedro de Morais Filho, e não pela defesa de Bolsonaro. A solicitação argumentava que, por envolver supostos crimes militares, o caso deveria ser analisado pela Justiça Militar.

No entanto, o ministro relator Carlos Augusto Amaral Oliveira negou o pedido, fundamentando sua decisão na incompetência do STM para julgar habeas corpus contra atos de ministros do STF.

“Ainda que esses episódios pudessem, em tese, ser considerados crimes militares por extensão […] não caberia a esta Corte a apreciação de habeas corpus em face de ato praticado ou consentido por ministro do Supremo Tribunal Federal, cuja competência é daquele respectivo colegiado”, declarou o ministro Amaral Oliveira.

O relator também destacou que os crimes investigados, como os eventos de 8 de Janeiro e atentados contra autoridades federais, não se enquadram na competência da Justiça Militar, classificando o pedido como “manifestamente estranho à competência” do STM.

Paralelamente, a defesa de Bolsonaro protocolou, na última quinta-feira (6.mar.2025), um pedido no STF para que a denúncia de tentativa de golpe apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) seja julgada no plenário da Corte, composto por 11 ministros, e não na Primeira Turma, que conta com apenas 5 ministros. A defesa argumenta que a complexidade do caso e o envolvimento de autoridades de alto escalão justificam o julgamento pelo colegiado completo do STF.

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Fake News contra o Pix: Governo Lula amplia alerta e desmascara narrativas oposicionistas

Banco Central endurece regras para chaves Pix irregulares e enfrenta onda de desinformação orquestrada por bolsonaristas, reacendendo teorias conspiratórias e expondo motivações obscuras por trás dos ataques

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo Lula elevou o tom do alerta contra a crescente onda de desinformação que tomou as redes sociais após o anúncio do Banco Central (BC) sobre a exclusão de chaves Pix vinculadas a CPFs e CNPJs com situação irregular na Receita Federal. A medida, que visa combater fraudes e inconsistências cadastrais, desencadeou uma enxurrada de notícias falsas propagadas por setores da oposição, em especial, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O chefe adjunto do Departamento de Competição e Estrutura de Mercado Financeiro do BC, em declaração enfática, ressaltou o objetivo central da medida: “A gente não quer morto fazendo Pix”. A fala expõe a gravidade da situação, com criminosos utilizando dados de pessoas falecidas para realizar transações ilícitas, incluindo acertos de contas ligados ao tráfico de drogas, grupos de extermínio e tráfico de pessoas. A nova regra impede o uso do Pix em casos de CPF cancelado, suspenso, nulo ou de titular falecido. CPFs pendentes de regularização, por outro lado, continuam aptos a utilizar o sistema.

A polêmica gerada pelas novas regras motivou uma análise do Valor Econômico, assinada por Alvaro Campos, que questiona o motivo de tanta resistência a aprimoramentos na segurança do Pix. A resposta, segundo fontes do governo, reside nos interesses de indivíduos e grupos que se beneficiaram de esquemas ilícitos, como desvio de dinheiro público através de “rachadinhas” e funcionários fantasmas. Essas pessoas, identificadas por sistemas de monitoramento como o COAF, nutrem um ódio visceral por qualquer tipo de fiscalização e se organizam nas redes sociais para defender seus interesses obscuros.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), apontado como um dos principais disseminadores de desinformação, utilizou suas redes sociais para acusar o Banco Central de “tomar medidas de controle social”. A narrativa oposicionista busca desacreditar a iniciativa do BC, distorcendo seu propósito e gerando pânico entre os usuários do sistema.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reafirmou o compromisso da instituição em aprimorar a segurança do Pix, dificultando a ação de fraudadores e protegendo os cidadãos. O BC reitera que a medida não tem cunho fiscal, buscando apenas corrigir erros e inconsistências cadastrais que facilitam a aplicação de golpes.

Ainda sem data definida para entrar em vigor, as novas regras prometem gerar um impacto significativo no combate à criminalidade e na proteção dos usuários do Pix. O governo Lula, por sua vez, intensifica o monitoramento das redes sociais e se prepara para desmascarar as fake news e defender a integridade do sistema de pagamentos instantâneos.

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ÁUDIO: Discurso histórico de Rubens Paiva contra o golpe de 64 ressurge meio século depois

Deputado cassado e morto pela ditadura militar conclamou resistência pacífica em pronunciamento na Rádio Nacional. Família luta por justiça e é tema de filme premiado no Oscar

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na madrugada de 1º de abril de 1964, em meio ao golpe militar, o deputado federal Rubens Paiva (PTB-SP) proferiu um discurso histórico na Rádio Nacional, conclamando o povo à resistência pacífica contra a destituição do presidente João Goulart. O áudio, redescoberto em 2014 nos arquivos da EBC, revela um apelo à legalidade e à defesa das reformas de base propostas por Jango.

Ouça o áudio abaixo

Em seu pronunciamento, Paiva criticou duramente o governador de São Paulo, Ademar de Barros, um dos articuladores do golpe, e convocou trabalhadores e estudantes a se unirem em defesa da legalidade, acompanhando as transmissões da Rádio Nacional e outras emissoras engajadas.

“Está lançada inteiramente para todo o país o desafio: de um lado, a maioria do povo brasileiro desejando as reformas e desejando que a riqueza se distribua ao lado da legalidade do presidente João Goulart; do outro, estão os golpistas, que devem ser repelidos e, desta vez, definitivamente para que o nosso país veja realmente o momento da sua libertação raiar”, declarou o deputado.

A resistência de Paiva custou caro. Em 10 de abril, foi cassado pelo AI-1, o primeiro ato institucional da ditadura. Em 1971, foi sequestrado, torturado e morto nas dependências do DOI-Codi no Rio de Janeiro. Seus restos mortais nunca foram encontrados, e seus assassinos permanecem impunes.

A história de Rubens Paiva e sua família, em especial a luta de sua esposa, Eunice Paiva, por justiça e memória, ganhou destaque com o filme “Ainda Estou Aqui”, que conquistou o primeiro Oscar do cinema brasileiro no último domingo (2).

O caso de Rubens Paiva e de outros opositores do regime militar é tema central de um debate no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a abrangência da Lei da Anistia em crimes de sequestro e cárcere privado durante a ditadura. A decisão, com repercussão geral, pode reabrir processos contra os responsáveis pela morte do deputado.

São acusados de matar e ocultar o cadáver de Rubens Paiva o general reformado do Exército José Antônio Nogueira Belham e os militares Rubens Paim Sampaio, Raymundo Ronaldo Campos, Jurandyr Ochsendorf e Jacy Ochsendorf. Desses, apenas o primeiro e o último estão vivos. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal. Caberá ao STF determinar o andamento do caso ou não.

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Capitã da PM morre vítima de H1N1 em Barreiras; corporação lamenta perda

Foto: reprodução

Milena Miranda, de 38 anos, estava lotada no Comando de Policiamento da Regional Oeste e teve complicações causadas pelo vírus influenza A

Caso de Política com Correio da Bahia – A capitã da Polícia Militar Milena Miranda, de 38 anos, morreu na última terça-feira (4) em Barreiras, no Extremo-Oeste baiano, após complicações causadas pelo vírus H1N1. A causa da morte foi confirmada por familiares.

Milena atuava há dois anos no Comando de Policiamento da Regional Oeste (CPR-O) e era casada com o capitão da PM Paulo Acyoli Ribeiro. A morte da oficial causou grande comoção entre colegas de farda e autoridades locais. Em nota, a Polícia Militar lamentou a perda e manifestou solidariedade à família e amigos.

A Prefeitura de Barreiras também se pronunciou sobre o falecimento da capitã, destacando sua dedicação ao serviço público e seu compromisso com a segurança da cidade. “[Agora] deixa um legado de força de vontade, perseverança e amor ao trabalho da segurança pública estadual”, afirmou a gestão municipal.

O velório ocorreu ainda na terça-feira (4) no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador. O sepultamento foi marcado para a quarta-feira (5), às 11h, no mesmo local.

A H1N1 é uma infecção causada pelo vírus influenza tipo A e pode ser transmitida por meio de gotículas respiratórias ou contato com superfícies contaminadas. A vacinação é a principal forma de prevenção, reduzindo os riscos de complicações. Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o primeiro caso do vírus da influenza A (H1N1) no estado foi registrado em 11 de junho de 2009, em Salvador.

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Urgente: Onda de golpes no WhatsApp aterroriza Usuários; saiba como se proteger

Editor do Caso de Política foi alvo de três tentativas de fraude via Pix nos últimos 60 dias, expondo a crescente ousadia dos criminosos e a importância de redobrar a atenção, criminosos se passam por amigos e familiares para extorquir

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os golpes via WhatsApp estão se tornando cada vez mais frequentes e sofisticados em 2025. A prova disso é que, em poucos meses, este redator foi alvo de três tentativas de fraude, todas com o mesmo modus operandi: criminosos se passando por contatos conhecidos, solicitando transferências via Pix sob falsas alegações de urgência.

Em uma das tentativas, o golpista, utilizando um número desconhecido, enviou a seguinte mensagem:

“Consegue fazer um pagamento agora via Pix R$1.998,89 até mais tarde te devolvo, Chave Pix, CPF: 713.835.464-95, Nome: Vanessa Maira”

A crescente incidência desses golpes demonstra a necessidade de redobrar a atenção e adotar medidas de segurança para evitar prejuízos financeiros. Os criminosos se aproveitam da confiança e do senso de urgência para induzir as vítimas a realizar transferências sem confirmar a veracidade das informações.

Como se proteger
  • Desconfie sempre: Ao receber mensagens de números desconhecidos solicitando dinheiro, mesmo que se identifiquem como conhecidos, desconfie imediatamente.
  • Confirme a identidade: Tente entrar em contato com a pessoa por outros meios, como ligação telefônica, redes sociais ou através de familiares.
  • Verifique a história: Questione detalhes sobre a situação apresentada para verificar se a história faz sentido.
  • Nunca transfira sem confirmar: Jamais realize transferências bancárias ou pagamentos via Pix sem ter certeza absoluta da identidade do solicitante.
  • Ative a verificação em duas etapas: A verificação em duas etapas do WhatsApp adiciona uma camada extra de segurança à sua conta, dificultando o acesso de golpistas.
  • Denuncie: Em caso de tentativa de golpe, denuncie o número no próprio WhatsApp e registre um boletim de ocorrência na polícia.
  • Informe seus contatos: Avise seus amigos e familiares sobre o golpe para que eles também fiquem atentos e não caiam na armadilha.

A prevenção é a melhor forma de evitar cair em golpes no WhatsApp. Ao seguir estas dicas e se manter atento, você estará mais preparado para identificar e evitar fraudes, protegendo seu patrimônio e sua segurança.

Ainda nesta terça-feira (04) ouve uma tentativa de invasão ao meu e-mail que prontamente foi negado acesso ao servidor que enviou notificação ao celular cadastrado com um número que imediatamente foi cancelado.

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“Forças poderosas querem silenciar Adélio”, denuncia defesa do autor da facada em Bolsonaro

Advogados da família de Adélio Bispo questionam sigilo do caso, tratamento desumano e omissão de direitos humanos, seis anos após o atentado; Defesa levanta dúvidas sobre a segurança de Bolsonaro no dia do ataque

Caso de Política com 247 Brasil – Seis anos após o atentado contra Jair Bolsonaro, a defesa da família de Adélio Bispo, autor da facada, lança novas luzes sobre o caso, denunciando irregularidades no processo, no tratamento dispensado ao réu e, principalmente, um suposto esforço para silenciar Adélio. Em entrevista exclusiva ao 247, os advogados Edna Teixeira e Alfredo Marques questionaram a condução das investigações, a manutenção do segredo de justiça e a ausência de garantias básicas de direitos humanos para Adélio, que permanece confinado em um presídio de segurança máxima, sem acesso a familiares ou a tratamento médico adequado.

Para a defesa, a manutenção do segredo de justiça, mesmo após seis anos, é um dos pontos mais obscuros do caso.

“Nada justifica mais a permanência desse sigilo. O que está sendo escondido? O que não querem que o Brasil saiba?”, indagou Alfredo Marques, alimentando as teorias de que o atentado pode ter envolvido outras pessoas ou motivações não reveladas.

Outro ponto levantado pelos advogados diz respeito à segurança de Bolsonaro no dia do atentado. A defesa questiona a atuação da Polícia Federal e aponta que parte da escolta era composta por ex-policiais e voluntários sem treinamento adequado.

“Como pode um candidato à Presidência da República ter sua segurança confiada ao submundo militar? Nada funcionou. E os responsáveis pela segurança, em vez de punidos, foram promovidos”, criticou Marques.

A defesa também questiona o fato de Bolsonaro não estar usando colete à prova de balas no dia do ataque, algo que fazia regularmente.

“Se ele estivesse de colete, toda a possível farsa cairia por terra”, disse Teixeira.

Considerado inimputável pela Justiça devido a transtornos mentais, Adélio Bispo deveria estar recebendo tratamento psiquiátrico, mas, segundo a defesa, encontra-se em condições desumanas.

“Já são seis anos que Adélio não tem acesso a ninguém. Trancafiado em uma cela minúscula, sem medicação, sem acompanhamento clínico, sem banho de sol e sem contato com a família”, denunciou Marques.

A defesa também critica a omissão do Ministério dos Direitos Humanos, que não teria respondido a um pedido formal para avaliar as condições de Adélio.

A irmã de Adélio, Maria das Graças, tem enfrentado dificuldades para obter a curatela do irmão.

“Ela é a única familiar próxima que tenta garantir seus direitos. No entanto, a Justiça entregou a curatela para um defensor público, ignorando o direito da irmã de cuidar dele. A Maria das Graças só quer saber do irmão, mas o sistema insiste em isolá-lo”, disse Edna Teixeira.

Apesar das dificuldades, a defesa da família de Adélio Bispo afirma que continuará lutando para que ele tenha garantidos seus direitos básicos e para que as contradições do caso sejam esclarecidas.

“A verdade precisa vir à tona”, concluiu Marques.

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Eduardo Bolsonaro eleva tom e ameaça Moraes: “Iremos punir você, custe o que custar”

Filho de Bolsonaro intensifica ataques ao ministro do STF em meio a investigações sobre a tentativa de golpe, gerando preocupação sobre possíveis implicações legais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em um momento de crescente tensão política e investigações sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) elevou o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com ameaças diretas. Em publicação nas redes sociais, o parlamentar afirmou que Moraes “será punido” e que “pagará por toda a maldade que cometeu, custe o que custar”.

A declaração de Eduardo Bolsonaro ocorre em um contexto de crescente pressão sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, alvos de investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. O próprio ex-presidente foi formalmente denunciado pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet.

A postagem do deputado, em tom de retaliação, sugere a existência de uma “ditadura real” no Brasil, que, segundo ele, “prende mães de família, idosos e trabalhadores inocentes”. Ele utilizou o filme “Ainda Estou Aqui”, que denuncia a ditadura militar, para defender os terroristas do 8 de janeiro, negando o regime militar e chamando-o de “ditadura inexistente”.

O discurso de Eduardo Bolsonaro reflete a estratégia de setores da extrema-direita de deslegitimar o Judiciário e mobilizar sua base com narrativas de perseguição política, além de ser interpretado como um “apito de cachorro” contra o ministro Moraes.

A Polícia Federal investiga uma conspiração golpista que resultou no indiciamento de 37 pessoas, revelando que Alexandre de Moraes era o principal alvo do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa inclusive o assassinato do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. A PF apurou que o plano incluía sequestro, prisão arbitrária e execução de Moraes, além de levantamento detalhado de seus deslocamentos e a formação de equipes para o atentado.

Especialistas em direito penal e constitucional apontam que a declaração de Eduardo Bolsonaro pode configurar crimes como ameaça (artigo 147 do Código Penal), incitação ao crime (artigo 286) e atentado contra a segurança nacional (Lei 7.170/1983).

Diante da gravidade da situação, Alexandre de Moraes solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que analise e emita parecer sobre a apreensão do passaporte do deputado. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e o deputado Rogério Correia (PT-MG) também solicitaram a investigação criminal de Eduardo Bolsonaro por promover reações contra o STF junto a políticos norte-americanos, e pediram a apreensão de seu passaporte para interromper as “condutas ilícitas em curso”. Segundo os parlamentares, Moraes já despachou o caso para a PGR.

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STF torna réus deputados do PL por esquema milionário de emendas

Parlamentares são acusados de cobrar comissão de 25% sobre verbas destinadas a municípios. Investigação aponta formação de organização criminosa e uso indevido de recursos públicos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Supremo Tribunal Federal (STF) deu um passo crucial no combate à corrupção ao tornar réus três políticos do Partido Liberal (PL), acusados de comercializar emendas parlamentares em troca de 25% do valor das verbas destinadas a municípios. O ministro Alexandre de Moraes seguiu o voto de Cristiano Zanin e aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do ex-deputado Bosco Costa (PL-SE). A decisão reforça o entendimento de que o esquema configuraria formação de organização criminosa e corrupção.

O julgamento ocorre na Primeira Turma do STF e pode se estender até 11 de março, devido ao feriado de Carnaval. Ainda faltam as manifestações dos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso mais um magistrado acompanhe os votos já proferidos, os acusados se tornarão oficialmente réus no processo.

A denúncia aponta que, entre dezembro de 2019 e agosto de 2020, os parlamentares utilizaram suas emendas para direcionar recursos a um município maranhense, exigindo a devolução de 25% do montante. Segundo a PGR, Josimar Maranhãozinho exercia papel central na estrutura criminosa. Além dele, outras cinco pessoas ligadas ao esquema também foram denunciadas.

A investigação teve início após denúncia do próprio prefeito de São José do Ribamar (MA), que afirmou ter sido ameaçado por agiotas para devolver mais de R$ 1,6 milhão em valores oriundos das emendas. A Polícia Federal aprofundou as investigações, resultando na prisão dos responsáveis pelas ameaças, além da realização de buscas e quebras de sigilo bancário.

O caso lança luz sobre o uso indevido das emendas parlamentares, mecanismo criado para financiar projetos e obras em estados e municípios, mas que, segundo a PF, vinha sendo desviado para enriquecimento ilícito. A gravidade da denúncia evidencia como a corrupção institucionalizada mina os cofres públicos e perpetua práticas criminosas dentro da política.

A defesa de Bosco Costa nega qualquer envolvimento no esquema, alegando que o ex-deputado sequer enviou emendas ao município investigado. Em nota, os advogados Leandro Raca e Danyelle Galvão afirmaram aguardar “com serenidade” o desfecho do julgamento.

A decisão do STF pode representar um marco na responsabilização de parlamentares envolvidos em esquemas ilícitos. Resta saber se a Justiça manterá o rigor diante de um caso que escancara o desvio de dinheiro público em benefício de poucos.

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Terrorista é preso ao tentar invadir STF com bomba

Homem de 52 anos é detido em Brasília por ameaçar ministros do STF e planejar atentado; caso reacende debate sobre segurança e extremismo; terceiro Caso em Quatro Meses

Caso de Política com UOL – Um homem de 52 anos foi preso em Brasília após tentar invadir o Supremo Tribunal Federal (STF) e proferir ameaças contra ministros da Corte, na última quarta-feira. Segundo informações apuradas pelo UOL, o suspeito pulou a cerca do prédio e planejava “ações extremistas”, de acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

A prisão, efetuada dois dias após o incidente, ocorreu na residência do suspeito, em Samambaia, região metropolitana de Brasília. De acordo com a PCDF, o homem resistiu à abordagem e tentou agredir os policiais, o que resultou na sua detenção por resistência e desacato.

Durante as buscas na residência, a polícia encontrou “bilhetes confirmando as suas intenções violentas, bem como um artefato para a construção de bomba caseira” e um casaco de uso exclusivo da Polícia Militar do DF.

A PCDF investiga as possíveis motivações do ataque, incluindo a hipótese de o suspeito ter vínculos partidários e se houve prática de apologia ao crime. As autoridades também apuram se o homem de fato ameaçou os ministros do STF.

O corpo de Tiü França, bolsonarista que morreu durante um atentado em Brasília. Foto: reprodução

Este é o terceiro episódio de invasão ou tentativa de ataque ao STF em menos de quatro meses. Em novembro, um homem morreu após detonar explosivos na Praça dos Três Poderes. Próximo ao fim de 2024, outro indivíduo foi preso na Bahia por supostamente planejar atentados em Brasília.

A prisão ocorre dez dias após o Ministério Público Federal (MPF) denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas pela suposta orquestração dos atos golpistas de 8 de janeiro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que os atos extremistas foram “fomentados e facilitados” pela organização criminosa liderada por Bolsonaro.

Enquanto o ministro Jorge Messias, chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), repudiou o atentado e defendeu a responsabilização de todos os criminosos envolvidos nas manifestações antidemocráticas, aliados de Bolsonaro tentam emplacar no Congresso uma proposta de anistia aos participantes dos ataques de 8 de janeiro, reacendendo o debate sobre a necessidade de punição exemplar para esse tipo de crime.

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