Agricultura sustentável no oeste da Bahia em foco no II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade

Caso de Política, com informações da ABAPA – Salvador foi palco do II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, realizado nos dias 16 e 17 de maio, onde o agronegócio e as práticas agrícolas sustentáveis do oeste da Bahia ganharam destaque.

Júlio Cézar Busato, representando a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) e a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), foi um dos palestrantes principais do evento, participando do terceiro painel ao lado de figuras notáveis como Carminha Missio, vice-presidente da Federação de Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), e Gracinha Caiado, advogada e primeira-dama de Goiás.

O tema central do painel foi “Produção Sustentável: o caso do Oeste baiano”, com mediação de Rodrigo Justus, consultor jurídico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Durante sua apresentação, Busato destacou a notável evolução da agricultura na região, mencionando que os altos índices de produtividade em soja e milho, bem como os expressivos resultados no cultivo de algodão, são frutos do empenho dos produtores locais, aliados a investimentos em pesquisa, tecnologia e práticas sustentáveis.

Ele enfatizou a adoção do plantio direto na palha, rotação de culturas e a preservação dos recursos naturais, sublinhando que os produtores do oeste baiano mantêm 35% de suas áreas como reserva legal, excedendo a exigência de 20% do Código Florestal Brasileiro.

A grande maioria dos produtores tem buscado produzir e preservar, e estamos conseguindo ao longo do tempo. Nossa missão é deixar para nossos filhos uma terra melhor do que recebemos e ensiná-los a fazer o mesmo”, afirmou Busato, destacando o potencial da região para o desenvolvimento sustentável da agropecuária e da agroindústria. “Os projetos que realizamos visam à longevidade e sustentabilidade”, concluiu.

Coordenado pela advogada e empresária Isabela Suarez, vice-presidente de Sustentabilidade da ACB e presidente da Fundação Baía Viva, acompanhado de Georges Humbert, presidente do Ibrades e pós-doutor em Direito e Sustentabilidade, o congresso reuniu especialistas para debater a sustentabilidade no contexto do Estado Democrático de Direito.

O evento contou com a participação de cientistas, agentes políticos, empresários e formadores de opinião de todo o país, promovendo um amplo diálogo sobre as melhores práticas e políticas para um futuro mais sustentável.

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4ª edição do Prêmio Abapa de Jornalismo é lançada em Salvador

Inscrições estão abertas para as categorias Profissional e Jovem Talento, com distribuição de R$ 117 mil em dinheiro, certificados e troféus

Assessoria de Imprensa Abapa | NádiaBorges – Com a presença de representantes do poder público, de entidades do setor agrícola, faculdades de jornalismo e veículos de comunicação, a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) lançou nesta terça-feira (7) em Salvador a 4ª edição do Prêmio Abapa de Jornalismo. O presidente da entidade, Luiz Carlos Bergamaschi, abriu o processo de inscrições da premiação e apresentou as novidades do regulamento que, além das categorias Profissional (Jornal, TV, Internet e Rádio) e Jovem Talento, vai destacar o trabalho desenvolvido pela imprensa regional.

A premiação vai distribuir, ao todo, R$ 117 mil em premiações e certificados aos primeiros colocados. Poderão ser inscritas reportagens publicadas entre 8 de maio e 18 de setembro de 2024. Ao declarar aberta mais uma edição do Prêmio, Bergamaschi, reforça que esta é uma oportunidade de valorizar o trabalho dos jornalistas que se dedicam ao setor agrícola e um incentivo para que seja mostrado o valor das pessoas que atuam no dia a dia no campo.

O prêmio é um reconhecimento do profissional de jornalismo, incentiva jovens talentos estudantes de comunicação e permite que possamos ver retratadas as histórias das pessoas do nosso setor que merecem ser contadas. E para nós, é uma grande alegria ver o momento de interação com os jornalistas e estudantes com a nossa atividade, em uma via de mão dupla, de confiança, lastrada pela verdade promovendo o desenvolvimento, oportunidade e onde todos ganham”, afirma.

Para este ano, a premiação traz duas novidades para a categoria Profissional, com a criação das modalidades de Rádio, e outra Regional, para os veículos das áreas produtoras de algodão: sudoeste e oeste da Bahia, prestigiando quem trabalha no dia a dia da cobertura do agronegócio local. Na categoria Jovem Talento, além das modalidades Escrita e Vídeo, os estudantes poderão se inscrever com conteúdos na modalidade Podcast.

Parcerias – Um dos principais destaques da premiação deste ano são as parcerias firmadas com a Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom) e com a Associação Bahiana de Imprensa (ABI). Para o secretário de comunicação, André Curvello, foi bastante natural o apoio diante do interesse em comum de valorização da imprensa e dos futuros profissionais.

A imprensa é um setor de maior importância para continuar exercitando a democracia em sua plenitude. Parabenizo a Abapa pela valorização da categoria. No ano passado tivemos um estagiário da Secom vencedor do prêmio, de Jovem Talento, e pudemos perceber a importância deste tipo de incentivo. Então, vemos iniciativas como estas, da Abapa, como uma oportunidade de estimular e qualificar os futuros profissionais”, afirma Curvello.

Já o presidente da ABI, Ernesto Marques, reforça que a Abapa está de parabéns por prestigiar o jornalismo e principalmente nesta aposta com o meio acadêmico, com estudantes que estão se formando. “Hoje, com as mídias digitais vemos muita confusão que se forma com a divulgação de notícias falsas, e que se espalham em meios duvidosos. Apoiar esta iniciativa é a oportunidade para reforçar o nosso compromisso com o jornalismo profissional, com técnica, ética e com divulgação de informação de qualidade”, afirma.

Coletiva – Depois da apresentação do regulamento, os jornalistas participaram de uma coletiva de imprensa em que puderam perguntar sobre a premiação e saber mais sobre o andamento da produção agrícola e da safra. Também prestigiaram o lançamento do Prêmio Abapa de Jornalismo, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba), Moacyr Neves, o presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia, Humberto Miranda, e a vice-presidente, Carminha Missio; e o coordenador de jornalismo da Secom, Eudes Benício.

Para os estudantes de jornalismo, serão realizados o ciclo de palestras e visita técnica no oeste da Bahia, nos dias 29 e 30 de agosto, como apoio para que eles possam se aprofundar na produção de reportagens sobre o algodão, em parceria com as instituições de ensino: UFBA, UNIFACS, UNIFTC e UNIJORGE e UESB. A premiação ocorrerá no final do ano, em data a ser divulgada. O regulamento está disponível e as inscrições podem ser efetuadas diretamente no site da Abapa em: www.abapa.com.br.

4º edição de Prêmio Abapa de Jornalismo será lançada nesta terça-feira (7) com transmissão online

Assessoria de imprensa Abapa | Nádia Borges – O Prêmio Abapa de Jornalismo 2024 será lançado nesta terça-feira (7), às 11h, com a divulgação do regulamento para participação de jornalistas profissionais e estudantes da área. O evento será transmitido online, pela primeira vez, no canal do Youtube da Abapa (https://www.youtube.com/@abapaalgodao). O presidente da entidade, Luiz Carlos Bergamaschi, apresentará o regulamento desta edição e dará como abertas as inscrições da premiação. Serão anunciados na oportunidade as novidades, categorias e os respectivos valores da premiação deste ano.

Nesta 4ª edição, o Prêmio contará com apoios importantes, como a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) e da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), que se juntam à Abapa na missão de reconhecer a importância dos profissionais e futuros jornalistas na divulgação de conteúdos sobre a produção do algodão da Bahia. Além de Bergamaschi, estarão ao seu lado para apresentar o prêmio o secretário de Comunicação do Estado da Bahia, André Curvello, e o presidente da ABI, Ernesto Marques.

Como assistir – O evento será transmitido online no canal do Youtube da Abapa (https://www.youtube.com/@abapaalgodao).

Bahia cresce em 25,75% as análises de algodão para o mercado consumidor

Última etapa da fibra antes da comercialização para as indústrias têxteis, o trabalho de classificação tem sido fundamental para separar e atestar a qualidade do algodão da Bahia, definindo para onde e para quem a fibra será negociada. Os produtores levaram para o Centro de Análise de Fibras, localizado em Luís Eduardo Magalhães, um total de 3,55 milhões de amostras na safra 2022/23, um aumento de 25,5% em relação ao ciclo anterior. Os dados foram divulgados neste início de abril, pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), depois de consolidado o relatório do volume de fibra analisada ao longo deste ciclo produtivo.

O gerente do Centro de Análises de Fibras da Abapa, Sérgio Brentano, explica que a eficiência do trabalho operacional no laboratório tem sido fundamental para garantir o atendimento aos produtores.

“O laboratório é reconhecido pelo seu alto nível técnico, com entrega de resultados confiáveis e satisfatórios aos cotonicultores e usinas. “Houve um volume expressivo de amostras entregues no laboratório, com pico de até 40 mil em um único dia, o que demonstra o interesse cada vez maior dos produtores rurais na classificação da fibra”.

Considerado o maior da América Latina, o Centro de Análise de Fibras da Abapa tem a capacidade de analisar 25 mil amostras por dia e conta com uma equipe de 20 colaboradores efetivos, com o acréscimo de 100 novos profissionais contratados durante o período de safra para suprir a demanda das 56 usinas de beneficiamento e de 90 produtores da Bahia e da área de abrangência do Matopiba, que abrange também Maranhão, Tocantins e Piauí. As amostras são classificadas e separadas conforme características essenciais para o uso do setor têxtil, como comprimento, resistência, uniformidade, reflectância da fibra, dentre outras.

O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, explica que as condições favoráveis de clima e solo na produção proporcionam a qualidade do algodão na Bahia, que somam às boas práticas agrícolas exercidas pelos cotonicultores da região.

“O laboratório central, em Brasília, valida e atesta essa qualidade ao conferir com precisão as análises realizadas pelo Centro de Análises da Abapa, que possuem mais de 99% de confiabilidade das amostras checadas, reforçando todo o trabalho de excelência desenvolvido ao analisar a fibra em território baiano”, afirma.

Assessoria de imprensa Abapa – 12.04.2024