Pablo Barroso defende avanço nos créditos de carbono e outorgas de água para fortalecer a agricultura

Secretário estadual de Agricultura afirma que governo da Bahia está pronto para destravar gargalos como outorgas, licenças e acesso a crédito e reforça importância dos créditos de carbono e da agricultura regenerativa para o futuro da produção no Cerrado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Durante o Cerrado Summit, evento realizado nesta terça-feira (15) em Luís Eduardo Magalhães, o secretário estadual de Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, defendeu uma atuação mais ágil e sensível do Estado diante dos desafios enfrentados pelo setor agropecuário. Em entrevista exclusiva ao portal Caso de Política, Barrozo afirmou que o papel do governo é ser um “braço amigo” dos produtores e ajudar a destravar os gargalos históricos, como a burocracia nas outorgas de uso da água, licenciamento ambiental e acesso a linhas de crédito.

O Estado precisa ser parceiro de quem produz, e isso inclui escutar mais, resolver com agilidade e respeitar a legalidade. Um produtor não pode esperar meses ou anos por uma outorga de água que trava sua lavoura. Isso é um atraso que a gente precisa enfrentar com seriedade”, destacou o secretário.

Barrozo também enfatizou que o agronegócio precisa de segurança para crescer de forma sustentável, com regras claras, previsibilidade jurídica e apoio técnico. Para ele, o Cerrado Summit marca um novo momento, onde a Bahia começa a construir sua proposta concreta para levar à COP30, que será realizada no final do ano, em Belém.

Nós não vamos à COP30 só com discurso. Vamos com propostas. A agricultura regenerativa é o eixo dessa construção, mas ela só é viável se houver diálogo com quem está no campo, se houver política pública coerente com a realidade de cada território”, explicou.

Entre os pontos centrais da agenda do governo, o secretário destacou a necessidade de facilitar o acesso a financiamento e a novos mercados, como o de créditos de carbono, que ainda é pouco explorado na região. Segundo ele, essa pode ser uma oportunidade estratégica para pequenos e médios produtores, que muitas vezes ficam fora das políticas mais estruturadas.

A gente precisa falar de carbono com a mesma seriedade que fala de produtividade. O mundo está mudando, os investidores querem compromisso com o clima. E se a gente conseguir transformar isso em renda para quem está cuidando do solo e da água, melhor ainda.”

Barrozo também fez questão de pontuar que o governo da Bahia não vai impor soluções de cima para baixo. Segundo ele, a função do Estado é ouvir, mediar e transformar sensibilidade em ação, especialmente em regiões como o Oeste, que combinam alto desempenho produtivo e forte identidade política.

Aqui no Oeste, o povo trabalha, gera riqueza, cuida da terra e quer ser ouvido. Meu papel é esse: escutar e ajudar a traduzir isso em ação governamental. Esse evento foi um marco. Estamos aqui para somar, e não para atrapalhar.”

Questionado sobre bastidores políticos e a possível entrada do ex-prefeito de São Desidério, Zé Carlos, no governo, o secretário desconversou, mas elogiou a trajetória do aliado.

Zé Carlos é um homem preparado. Não tem nada formal, mas ele tem muito a contribuir. Quem sabe essa pergunta não provoca uma conversa futura?”, respondeu.

Com 33 anos de vivência no Oeste e carreira política consolidada em Salvador, Barrozo finalizou reafirmando o compromisso do governador Jerônimo Rodrigues com a região.

A missão que recebi é clara: dar voz a quem precisa, destravar o que está emperrado e fazer com que o governo funcione para quem acorda cedo e põe a mão na terra”, resumiu.

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Júnior Marabá destaca protagonismo de LEM em discurso de abertura do Cerrado Summit

Prefeito anfitrião reforça o papel estratégico da cidade na agenda agroambiental brasileira durante evento realizado nesta terça-feira (15), no auditório da Aiba

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na manhã desta terça-feira (15), o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, abriu oficialmente o Cerrado Summit, destacando o protagonismo do município nos debates sobre sustentabilidade e produção agrícola de forma equilibrada. O evento foi realizado no auditório da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e reuniu autoridades, produtores, especialistas e lideranças do setor.

Como anfitrião, Marabá deu boas-vindas às delegações do Brasil e do exterior, enalteceu a presença de representantes dos governos federal e estadual, e citou nominalmente os secretários municipais de Agricultura e Sustentabilidade, Jaime Capelleço e Kenny Hank, além de autoridades regionais e lideranças como o presidente da Aiba, Moisés Schmidt, e a presidente da Abapa, Alessandra Zanotto Costa.

O prefeito destacou o papel de Luís Eduardo como referência nacional em práticas sustentáveis e celebrou o fato de a cidade sediar um evento que antecede a COP30.

Eu vejo que Luís Eduardo Magalhães vem ocupando um protagonismo muito importante a nível nacional, e a PreCOP simboliza isso. Ter um evento desse porte em nosso município mostra que estamos no caminho certo.”

Ele também fez questão de reconhecer o engajamento dos produtores locais na transição para uma agricultura ambientalmente responsável, defendendo que o crescimento econômico deve caminhar lado a lado com o equilíbrio climático.

É uma pauta muito importante e levada a sério pelos nossos produtores. Quando se discute sobre produção, muito se discute também sobre sustentabilidade. E a Aiba representa isso muito bem.”

Vivemos no mundo afora países que avançaram muito no desmatamento e não em pautas climáticas a tempo. O Brasil ainda está a tempo de conseguir efetivar este crescimento econômico por parte da produção agrícola, mas também levar a pauta ambiental que garante a sustentabilidade do futuro do agronegócio.”

Encerrando sua fala com um tom acolhedor, Marabá agradeceu a presença dos visitantes e reafirmou a vocação estratégica da cidade dentro do MATOPIBA, uma das fronteiras agrícolas mais dinâmicas do país.

Agradeço a oportunidade de estar aqui com vocês. Deixo meus cumprimentos a todos que vieram do Brasil ou de fora para estar aqui com a gente em Luís Eduardo Magalhães — a nossa capital do MATOPIBA.”

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Agro Formosa 2025 terá quatro dias e amplia programação com foco em inovação no agronegócio

Feira agropecuária de Formosa do Rio Preto será realizada entre 3 e 6 de julho e contará com leilões, máquinas de última geração e cursos do Senar

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A edição da Agro Formosa, feira agropecuária de Formosa do Rio Preto, no Oeste da Bahia, acontecerá entre os dias 3 e 6 de julho de 2025. A novidade para esta edição, é a ampliação da programação, que agora contará com quatro dias de atividades voltadas à inovação e à dinamização do agronegócio local.

Organizado pela Acrifor (Associação dos Criadores de Formosa do Rio Preto), o evento reúne equipamentos agrícolas de alta tecnologia, leilões de gado Nelore, garrotes PO e vacas leiteiras, além de palestras técnicas. A estrutura do evento também contempla um espaço de qualificação profissional: a Carreta do Senar oferecerá cursos de culinária a partir de 29 de junho, com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.

Entre os expositores confirmados estão empresas de destaque nacional e internacional, como a multinacional Genex, referência em inseminação artificial, e a John Deere, fabricante de máquinas agrícolas. A feira conta ainda com o apoio do Sindicato dos Produtores Rurais de Formosa do Rio Preto e da Prefeitura Municipal.

Na edição anterior, cinco instituições financeiras participaram com estandes voltados ao fomento de negócios, disponibilizando linhas de crédito com condições atrativas. A expectativa é de que o número aumente em 2025, com foco em impulsionar a produtividade e o acesso à tecnologia no campo.

Apesar de estar situada em uma das regiões agrícolas mais produtivas do país, Formosa do Rio Preto ainda enfrenta gargalos em infraestrutura e energia elétrica, apontados como obstáculos ao pleno desenvolvimento do setor. A Agro Formosa surge, nesse cenário, como uma vitrine de oportunidades e uma plataforma de articulação entre produtores, empresas e entidades do agro.

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Bahia domina lista dos municípios mais ricos do MATOPIBA

Com quatro cidades entre as 40 maiores do agro no Brasil, oeste baiano lidera produção na região e confirma nova geografia da riqueza agrícola nacional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Ao final de 2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) divulgou a lista dos 100 municípios com maior valor de produção do agronegócio em 2023, com base nos dados da Produção Agrícola Municipal (PAM) do IBGE. O levantamento revelou que esses municípios foram responsáveis por R$ 260 bilhões do total de R$ 814,5 bilhões movimentados pela agropecuária brasileira no ano.

Entre os destaques nacionais, o MATOPIBA – região que reúne áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – consolidou seu protagonismo como nova fronteira agrícola do país. A Bahia se sobressaiu entre os estados do bloco, com quatro municípios do oeste baiano entre os 100 mais ricos: São Desidério (2º no ranking nacional), Formosa do Rio Preto (7º), Barreiras (25º) e Luís Eduardo Magalhães (32º).

Confira o ranking dos 10 municípios do MATOPIBA com maior valor de produção agrícola em 2023 (em ordem crescente de posição no ranking nacional):

  1. São Desidério (BA): 2º lugar no ranking nacional, com R$ 7.789.575 (7,79 bilhões)
  2. Formosa do Rio Preto (BA): 7º lugar no ranking nacional, com R$ 5.789.526 (5,79 bilhões)
  3. Baixa Grande do Ribeiro (PI): 22º lugar no ranking nacional, com R$ 3.221.423 (3,22 bilhões)
  4. Barreiras (BA): 25º lugar no ranking nacional, com R$ 3.116.859 (3,12 bilhões)
  5. Correntina (BA): 28º lugar no ranking nacional, com R$ 3.027.527 (3,03 bilhões)
  6. Luís Eduardo Magalhães (BA): 32º lugar no ranking nacional, com R$ 2.705.861 (2,71 bilhões)
  7. Uruçuí (PI): 38º lugar no ranking nacional, com R$ 2.435.233 (2,44 bilhões)
  8. Riachão das Neves (BA): 48º lugar no ranking nacional, com R$ 2.096.875 (2,09 bilhões)
  9. Balsas (MA): 55º lugar no ranking nacional, com R$ 1.959.781 (1,96 bilhões)
  10. Tasso Fragoso (MA): 56º lugar no ranking nacional, com R$ 1.820.901 (1,82 bilhões)

São Desidério (2º no ranking nacional), com valor de produção agrícola estimado em R$ 7,8 bilhões, ocupa o primeiro lugar no Matopiba, alavancado especialmente pela soja, milho e algodão. Formosa do Rio Preto (7º no ranking), outro destaque do oeste baiano, segue como um dos maiores produtores de soja e algodão do Brasil. Barreiras (25º no ranking) também figura entre os 100 mais ricos, além de ter sido apontada como a melhor cidade do país para negócios no setor agropecuário, segundo levantamentos independentes. Luís Eduardo Magalhães (32º no ranking) se firma como a capital do MATOPIBA, reunindo tecnologia agrícola, infraestrutura logística e alto volume de produção de grãos.

Além da Bahia, Baixa Grande do Ribeiro no Piauí contribui para este cenário. O Maranhão contribui com Uruçuí e Tasso Fragoso. Riachão das Neves completa o decaimento baiano entre os 10 municípios mais ricos e com maior produção do Matopiba.

Com 337 municípios, o Matopiba concentra lavouras modernas e extensas, que combinam inovação tecnológica e expansão sobre áreas do cerrado. A força do oeste baiano nesse cenário revela uma reorganização da geografia do agronegócio no país, com a Bahia assumindo papel central em volume de produção e geração de riqueza.

Os dados indicam que os municípios do Matopiba cultivaram parte expressiva dos 33,1 milhões de hectares colhidos pelos 100 municípios líderes, o que corresponde a 34,5% da área agrícola total do país. Os principais produtos seguem sendo soja, com R$ 348,6 bilhões, e milho, com R$ 101,8 bilhões — ambos pilares da economia agrícola do bloco.

O domínio do oeste baiano no Matopiba confirma uma tendência de interiorização da riqueza agrícola brasileira. Com destaque em produtividade e eficiência, cidades como Luís Eduardo Magalhães assumem não apenas liderança econômica, mas também papel simbólico no novo eixo do agronegócio nacional.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) / Produção Agrícola Municipal (PAM) – IBGE – 2023

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Barreiras e LEM, juntas, receberam R$ 1,4 bilhão do Governo Federal para programas sociais e infraestrutura em 2024

Análise aprofundada feita pelo Portal Caso de Política, revelam os repasses federais para Barreiras e Luís Eduardo Magalhães mostra aumento significativo nos investimentos, com impacto direto em programas sociais, saúde, educação, cultura, infraestrutura e apoio ao setor produtivo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Governo Federal destinou mais de R$ 1,4 bilhão para os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, em 2024, consolidando um ciclo de investimentos que impulsiona o desenvolvimento regional. Os recursos, divididos entre transferências para as prefeituras e auxílios diretos aos cidadãos, demonstram o impacto das políticas federais em diversas áreas, desde o apoio às famílias até o fomento à economia local.

 

Barreiras, com uma população estimada em 170,7 mil habitantes e 70,2 mil domicílios, recebeu um total de R$ 923 milhões. Desse montante, R$ 407 milhões foram destinados à administração municipal, enquanto R$ 516 milhões foram repassados diretamente aos cidadãos através de programas como Bolsa Família, Auxílio Gás, Benefício de Prestação Continuada (BPC), previdência e seguro-desemprego. As transferências para o município registraram um aumento de 25,2%, passando de R$ 29,6 milhões para R$ 37 milhões mensais (média).

Já Luís Eduardo Magalhães, com 116,7 mil habitantes e 44,7 mil domicílios, recebeu R$ 473,9 milhões do Governo Federal. A prefeitura ficou com R$ 212 milhões, enquanto os cidadãos receberam R$ 261,9 milhões em auxílios diretos. As transferências mensais para o município cresceram 23,7%, de R$ 15,6 milhões em 2023 para R$ 19,3 milhões em 2024.

Os dados revelam uma divisão equilibrada entre os recursos destinados aos dois maiores municípios da região oeste e aqueles direcionados diretamente à população, evidenciando a importância tanto do investimento na infraestrutura e serviços públicos quanto do suporte financeiro e assistencial às famílias.

Além disso, ao considerar o valor total recebido por habitante, percebe-se uma proporcionalidade razoável entre os repasses e o tamanho populacional de cada município.

Barreiras, por exemplo, recebeu aproximadamente R$ 5.407,00 por habitante, enquanto Luís Eduardo Magalhães recebeu cerca de R$ 4.060,00. Isso significa que, per capita, Barreiras foi privilegiada com 33,1% a mais de recursos federais em relação a LEM, refletindo também diferenças estruturais e a complexidade administrativa de cada cidade.

Impacto nos Serviços e Programas

Além dos repasses financeiros, ambos os municípios foram contemplados com diversos programas federais que impactam diretamente a qualidade de vida da população e impulsionam o desenvolvimento local.

Veja abaixo

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Brasil terá colheita recorde de grãos em 2024/25, aponta CONAB

Levantamento da Conab aponta para 330,3 milhões de toneladas, impulsionada por clima favorável e expansão da área plantada. Soja, milho e arroz lideram o crescimento.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Brasil se prepara para colher a maior safra de grãos de sua história em 2024/25, com uma estimativa de 330,3 milhões de toneladas, de acordo com o 7º Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (10). O volume representa um salto de 32,6 milhões de toneladas em relação à safra anterior, marcando um novo patamar para a produção nacional.

O otimismo da Conab se baseia em dois fatores principais: a expansão da área plantada, que atingiu 81,7 milhões de hectares (um aumento de 1,7 milhão em relação a 2023/24), e as condições climáticas favoráveis que beneficiaram as principais regiões produtoras, especialmente na primeira safra. A expectativa é que a segunda safra também colha os frutos desse cenário positivo, com uma recuperação de 8,6% na produtividade média, alcançando 4.045 quilos por hectare.

A soja se destaca como a grande protagonista desse recorde, com uma projeção de 167,9 milhões de toneladas, superando em 20,1 milhões a safra anterior. No coração do agronegócio brasileiro, o Centro-Oeste, a produtividade média deve alcançar 3.808 kg/ha , ultrapassando os níveis de 2022/23. Em Mato Grosso, a colheita já atingiu 99,5% da área plantada, com um recorde de produtividade de 3.897 kg/ha . Goiás também impressiona, com 97% da soja colhida e uma média ainda maior: 4.122 kg/ha .

O avanço da colheita da soja abre caminho para a conclusão do plantio do milho segunda safra. A produção total de milho, considerando os três ciclos da cultura, deve atingir 124,7 milhões de toneladas, 9 milhões a mais que na safra anterior. A segunda safra, responsável por 97,9 milhões de toneladas, é impulsionada pela ampliação da área plantada para 16,9 milhões de hectares e pelo aumento de 5,5% na produtividade média, projetada em 5.794 kg/ha .

O arroz também apresenta um desempenho notável, com mais de 60% da área colhida e uma expectativa de crescimento de 7,2% na produtividade média, atingindo 7.061 kg/ha . Com um aumento de 7% na área plantada, a produção deve chegar a 12,1 milhões de toneladas, um aumento de 14,7% em relação ao ciclo anterior.

A produção de feijão deve crescer 2,1%, totalizando 3,3 milhões de toneladas nas três safras. Embora a área plantada permaneça estável em 2,86 milhões de hectares, a produtividade média passará de 1.135 para 1.157 kg/ha . Já a produção de algodão em pluma deve atingir 3,9 milhões de toneladas, com um aumento de 5,1% e uma área plantada 6,9% maior, totalizando 2,1 milhões de hectares.

Com a revisão dos dados da produção de milho, a Conab ajustou a estimativa de consumo interno para 87 milhões de toneladas. As exportações devem somar 34 milhões, e o estoque final está projetado em 7,4 milhões de toneladas. O crescimento do algodão também deve influenciar o consumo e os estoques de passagem da fibra.

Para mais informações, o 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 está disponível no site da Conab.

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China acelera compra de soja brasileira temendo “efeito Trump” e eleva preços nos portos e nas sedes das esmagadoras

 

Em meio à guerra comercial EUA-China, importadores chineses garantem 40 cargas de soja do Brasil, impulsionando preços e gerando cautela sobre o futuro do mercado

Caso de Política com Bloomberg – O Brasil se consolida como principal fornecedor de soja para a China em um cenário de crescente tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo. Segundo a Bloomberg, processadores chineses fecharam a compra de pelo menos 40 cargas de soja brasileira, o equivalente a 2,4 milhões de toneladas, um volume expressivo que representa quase um terço do processamento mensal chinês.

A aquisição em larga escala, considerada atípica para o período, foi motivada pela combinação de dois fatores cruciais: a recente queda nos preços da soja brasileira, após um período de alta, e as incertezas geradas pela política comercial protecionista do governo de Donald Trump. As tarifas impostas pelos EUA sobre produtos chineses, que chegaram a 125%, provocaram uma reação de Pequim, que retaliou com tarifas de até 84%, impactando o apetite chinês por grãos americanos.

As 40 cargas de soja brasileira serão entregues entre maio e julho, período considerado estratégico para a China, que tradicionalmente depende da safra brasileira neste trimestre. Apesar de os esforços chineses para diversificar seus fornecedores, o Brasil tem se mantido como líder nas exportações de soja para o país asiático, superando os Estados Unidos em meio aos embates comerciais.

Além da vantagem cambial e da queda recente dos preços, as margens de lucro mais elevadas no processamento interno da soja também influenciaram a decisão dos importadores chineses. O farelo de soja, um insumo essencial para a alimentação animal, teve seus preços inflacionados pelo clima de incerteza no mercado internacional.

Apesar do otimismo momentâneo para os exportadores brasileiros, a continuidade das tensões comerciais pode gerar um efeito colateral preocupante: a escassez de soja no mercado no último trimestre do ano. Historicamente, a China retoma as compras da safra americana entre setembro e dezembro, mas com as tarifas elevadas, a tendência é que os compradores chineses permaneçam atentos a oportunidades de compra no Brasil, aproveitando eventuais quedas de preço.

Essa movimentação expressiva da China contrasta com a postura da empresa estatal responsável pelos estoques estratégicos do país, que acelerou as compras de soja dos EUA antes da posse de Trump, mas agora restringe drasticamente os negócios com os americanos.

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Guerra comercial EUA-China: Brasil vê oportunidade no agro e Lula busca novos acordos com Pequim e União Europeia

Tarifas americanas abrem espaço para produtos brasileiros, enquanto governo Lula negocia ampliação das exportações de soja e farelo de milho para a China, e mira no mercado europeu

Caso se Política com Reuters – A escalada da tensão comercial entre Estados Unidos e China pode ser uma oportunidade para o agronegócio brasileiro, avalia o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Em meio ao “tarifaço” imposto pelo governo de Donald Trump, o Brasil busca fortalecer suas relações comerciais com a China e a União Europeia, visando ampliar a exportação de produtos como soja e farelo de milho.

Fávaro ressaltou a competitividade do agronegócio brasileiro e afirmou que o país “certamente vai saber usufruir disso e fazer disso uma grande oportunidade”.

Ele fez a declaração antes de participar de um evento sobre etanol de milho em Mato Grosso, onde também comentou sobre a iminente abertura do mercado chinês para o farelo de milho brasileiro (DDG).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja aproveitar sua viagem à China em maio para negociar o aumento das exportações de soja brasileira, aproveitando o vácuo deixado pelos produtos agrícolas americanos no mercado chinês. Atualmente, a China é responsável por cerca de 75% das exportações brasileiras de soja, e o governo espera que esse percentual ultrapasse os 80%.

Além da visita à China, Lula também deve intensificar negociações com a União Europeia, buscando ampliar a presença de produtos agrícolas brasileiros no mercado europeu em meio às tensões comerciais entre os dois blocos. A comitiva brasileira à China contará com a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e de um grupo de empresários ligados ao agronegócio. A mesma equipe deve acompanhar o presidente em junho, durante viagem oficial à França.

Fávaro também mencionou que o Brasil deverá elevar “em breve” a mistura de etanol anidro na gasolina dos atuais 27% para 30%, assim como a composição de biodiesel no diesel, de 14% para 15%.

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Agro brasileiro brilha em março: exportações disparam 12,5% e atingem us$ 15,6 bilhões

Setor impulsiona balança comercial do país com volume recorde de vendas, destacando soja, café e carne bovina, e projeta um futuro promissor com novos mercados e produtos de maior valor agregado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O agronegócio brasileiro celebrou em março de 2025 um desempenho histórico, com exportações que alcançaram US$ 15,6 bilhões, um salto de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou os dados, que revelam o protagonismo do setor, responsável por 53,6% de todas as exportações brasileiras no mês.

O aumento no volume exportado (10,2%) e a alta nos preços internacionais (2,1%) foram os principais motores desse crescimento. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atribuiu os resultados à estratégia de fortalecimento sustentável do setor, com foco em novos mercados e produtos de maior valor agregado.

Produtos em Alta

  • Soja em grãos: US$ 5,7 bilhões (+7%)
  • Café verde: US$ 1,4 bilhão (+92,7%)
  • Carne bovina in natura: US$ 1,1 bilhão (+40,1%)
  • Celulose: US$ 988 milhões (+25,4%)
  • Carne de frango in natura: US$ 772,3 milhões (+9,6%)

Novos Mercados

Além dos produtos tradicionais, o governo tem investido na promoção de itens com alto potencial de expansão, como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos. Esses produtos atingiram recordes de exportação em março e são considerados estratégicos para ampliar a presença do Brasil em mercados da Ásia, Europa e América do Norte.

No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o agronegócio brasileiro exportou US$ 37,8 bilhões, valor recorde para o período e 2,1% superior aos US$ 32,6 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior. China, União Europeia e Estados Unidos seguem como os principais destinos das exportações, mas outros países asiáticos têm ampliado significativamente suas importações de produtos brasileiros.

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, os resultados confirmam o avanço da estratégia do Brasil de se firmar como um fornecedor global confiável, com foco na segurança alimentar global e na oferta de produtos com sanidade, qualidade e competitividade.

A expansão das exportações fortalece a economia nacional, estimula a geração de empregos e renda, atrai divisas, diversifica parceiros comerciais e reduz a vulnerabilidade externa, além de incentivar investimentos em inovação e sustentabilidade.

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Bahia Farm Show 2025: Feira aquece economia e prepara região para maratona de negócios

Feira injeta otimismo e movimenta setores como turismo, hotelaria e alimentação no Oeste da Bahia

Ascom AIBA | Nádia Borges – A Bahia Farm Show não só reúne os maiores nomes do agronegócio nacional, mas também se destaca como um motor de crescimento econômico que impulsiona diversas áreas, como o comércio e os serviços.

A dois meses do seu início, a próxima edição da maior feira de tecnologia agrícola do Norte/Nordeste já começa a movimentar as empresas de vários segmentos da economia que darão suporte à realização do evento, que será realizado entre os dias 9 a 14 de junho, em Luís Eduardo Magalhães.

Empresas e profissionais ligados à montagem e desmontagem de estandes, agências de viagens, hotéis, buffets e restaurantes e vigilância patrimonial e limpeza, dentre outros, começam a se planejar para oferecer os seus produtos e serviços.

Para a gerente do Hotel Solar Rio das Pedras, Luana Corsi, o planejamento para o evento começa ainda na edição anterior, quando são confirmados os dias da feira.

Neste momento, as entidades e empresas que se hospedam conosco, fazem as reservas com um ano de antecedência. Durante o período, temos 100% dos nossos apartamentos ocupados. É uma época que nos preparamos com a contratação de mais profissionais para atender toda a demanda do período”, afirma.

A gerente da agência de viagens Redon do Brasil, Adriana Camargo, explica que o período da Bahia Farm Show é de alta demanda de transporte, seja aéreo ou rodoviário, com deslocamento de todo o Brasil até a região.

Temos atualmente duas opções de voos diretos diários saindo de Salvador e de Belo Horizonte até o aeroporto de Barreiras. Também utilizamos as linhas de ônibus convencionais ou fretados para trazermos os expositores e visitantes até a feira em Luís Eduardo Magalhães”, explica ela, que vê o período da Bahia Farm como um dos mais importantes do ano para o setor de viagens do oeste baiano.

Outro segmento bastante aquecido no período é de restaurantes, buffets e lanches em geral, com alta demanda dentro e fora do complexo Bahia Farm Show.

Estaremos com um restaurante dentro da feira para melhor atender expositores e visitantes. Esta operação demanda muito planejamento, investimento e esforço, com as contratações e treinamentos necessários para atender o público, que é bastante exigente”, afirma Fabiane Paloschi do restaurante Território Steakhouse.

Desenvolvimento – Ao analisar a importância da feira para a região, o secretário de desenvolvimento econômico de Luís Eduardo Magalhães, Nei Vilares, entende que a Bahia Farm Show tem um impacto significativo na economia local e regional.

Antes, durante e depois da feira, centenas de empresas, comerciantes e prestadores de serviços experimentam um aumento considerável em seus negócios, refletindo o dinamismo econômico gerado pelo setor do agronegócio e de uma feira dessa magnitude. Isso resulta na criação de empregos temporários e no fortalecimento de diversos setores da economia que se beneficiam diretamente do fluxo de visitantes e expositores”, afirma.

Para o presidente da Bahia Farm Show, Moisés Schmidt, a feira se consolidou como um vetor de desenvolvimento regional, sendo considerada a maior oportunidade do ano para que as empresas encontrem na feira uma plataforma para fazer crescer os seus negócios, estreitar relações comerciais e impulsionar o desenvolvimento da economia regional.

Com a constante evolução e a busca por inovação, a feira continuará a ser um marco do agronegócio brasileiro e um ponto crucial para o fortalecimento da economia regional. A feira funciona como um elo entre o campo e a cidade, criando um ambiente propício para novos negócios e parcerias que se refletem diretamente na economia local”, reforça.

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