Jerônimo sobre Federação PP-União: “Deputados estaduais do PP me seguirão na Bahia

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) revela planos para realocar os seis deputados estaduais do PP em sua base de apoio na Alba, caso se confirme a federação nacional com o União Brasil, principal partido de oposição na Bahia liderado por ACM Neto

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governador Jerônimo Rodrigues (PT) já traça estratégias para reconfigurar sua base de apoio na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) diante da iminente federação nacional entre o PP e o União Brasil. A expectativa, conforme divulgado, é de que a união entre as duas legendas seja formalizada na próxima semana.

Em entrevista ao programa Bom Dia Feira, da rádio Princesa FM, de Feira de Santana, nesta sexta-feira (25), o governador petista indicou que a totalidade da bancada estadual do PP, composta por seis parlamentares – Niltinho, Antonio Henrique Júnior, Eduardo Salles, Felipe Duarte, Hassan e Nelson Leal – deve deixar a sigla para manter o apoio ao seu projeto de reeleição em 2026.

Se lá em cima se confirmar a federação União Brasil e PP, aqui na Bahia a combinação é que os seis deputados estaduais do PP me acompanhem. Nós vamos ter que combinar quais partidos eles irão para que continuem na minha base. Tenho o maior interesse em combinar isso”, declarou Jerônimo, sinalizando a articulação para garantir a permanência dos deputados em sua coalizão.

O governador também expressou o desejo de manter o apoio dos deputados federais do PP na Bahia, Mário Negromonte Júnior, presidente estadual da legenda, e Cláudio Cajado. “Tenho interesse que eles me acompanhem. Que partido eles vão? Aí vamos sentar e conversar. Estou no aguardo do movimento”, afirmou, demonstrando cautela quanto ao cenário federal.

A possível federação representa um desafio para Jerônimo, uma vez que o União Brasil, liderado na Bahia por ACM Neto, figura como o principal partido de oposição ao seu governo e deve lançar o ex-prefeito de Salvador como candidato ao Palácio de Ondina em 2026. A união nacional daria ao União Brasil o controle da federação na Bahia, por possuir um maior número de deputados federais (cinco contra três do PP).

Esse cenário também impacta as tratativas para um possível retorno do PP à base governista na Bahia. Mário Negromonte Júnior e Jerônimo vinham mantendo conversas sobre a participação da legenda na gestão estadual, mas a indefinição da federação acabou por frear o avanço dessas negociações.

A federação entre PP e União Brasil teve seu acordo finalizado na quarta-feira (23) e, segundo a CNN, o anúncio oficial está previsto para a próxima terça-feira, em Brasília. A nova legenda resultante da união deverá se chamar União Progressista. Resta agora acompanhar os desdobramentos dessa movimentação no cenário político baiano e as estratégias de Jerônimo para manter sua base de apoio coesa visando as eleições de 2026.

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Manobra de aliado de ACM Neto trava homenagem de Júnior Marabá na ALBA

Ação de deputado do União Brasil barrou título de cidadão baiano a Júnior Marabá, que criticou a postura de ACM Neto em relação ao interior do estado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma disputa política envolvendo críticas públicas e supostas mágoas impediu que a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) concedesse o título de cidadão baiano ao prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá (PP). A homenagem foi barrada por uma manobra do deputado Alan Sanches (União Brasil), aliado do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que se recusou a assinar a dispensa de formalidades para a votação do projeto.

A proposta de autoria do deputado Antonio Henrique Júnior (PP) foi prejudicada pela atitude de Sanches, que alegou ter se sentido incomodado com as críticas de Marabá a ACM Neto. Em entrevistas recentes, o prefeito do interior questionou a falta de atenção do líder da oposição baiana com as lideranças do interior, mencionando inclusive a ausência de um agradecimento por uma carreata organizada em apoio à sua candidatura em 2022.

Sanches minimizou as críticas, classificando-as como “pequenez” política e questionando se Marabá teria a mesma coragem de criticar ACM Neto caso ele ainda estivesse no poder. O deputado também insinuou que o apoio de Marabá a ACM Neto em 2022 foi motivado por interesses eleitorais, já que a região do prefeito é tradicionalmente alinhada à direita e centro-direita.

Apesar do impasse em relação ao título de Marabá, a ALBA aprovou outros quatro projetos de lei e honrarias, incluindo um que obriga estabelecimentos a informarem a lotação máxima e outro que garante o direito de mulheres a acompanhantes em consultas e exames. Também foram aprovadas homenagens ao ministro do STF Luís Roberto Barroso, ao deputado federal Antonio Brito e ao delegado da Polícia Federal Leandro Almada da Costa.

A sessão plenária foi marcada por um breve tumulto no final, quando o deputado Euclides Fernandes (PT) tentou obstruir a votação de um dos projetos, alegando falta de tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A presidente da ALBA, deputada Ivana Bastos (PSD), encerrou a sessão após um bate-boca com o colega.

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Advogadas de Barreiras levam à ALBA debate sobre precariedade da Coelba no Oeste Baiano

As doutoras Tereza Bastos e Cristiana Matos articulam audiência com o presidente da CCJ para expor demandas regionais, após relatório da ALBA recomendar a não renovação do contrato com a empresa de energia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A advogada Tereza Bastos e Cristiana Matos, ambas de Barreiras, articularam um encontro estratégico em Salvador, agendando uma audiência pública com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Robinson Almeida. O objetivo central: levar à tona as persistentes queixas sobre a qualidade dos serviços prestados pela Neoenergia Coelba na região Oeste da Bahia.

A iniciativa das causídicas ganham relevância diante de um cenário crítico já exposto em relatório da própria ALBA, divulgado em dezembro de 2024. O documento, contundente, recomenda a não renovação do contrato com a Coelba, em decorrência das frequentes e prejudiciais interrupções no fornecimento de energia que afetam tanto os consumidores residenciais quanto setores econômicos cruciais para a região.

As falhas no fornecimento de energia têm um impacto direto no desenvolvimento econômico do Oeste Baiano. Setores como o agronegócio enfrentam prejuízos significativos devido à infraestrutura elétrica inadequada, que limita a expansão e a produtividade das atividades agrícolas. A falta de energia confiável compromete a competitividade da região e desestimula novos investimentos, travando o potencial de crescimento do Oeste.

Para ampliar o debate e buscar soluções concretas, está agenda na Assembleia Legislativa da Bahia uma Audiência Pública na quinta-feira, 20 de março, às 09h, na Sala das Comissões da ALBA, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A participação da sociedade civil e de representantes dos setores impactados é fundamental para pressionar por melhorias e garantir um serviço de energia de qualidade para o Oeste Baiano.

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Deputado Antonio Henrique Júnior solicita que audiência pública sobre a FIOL seja realizada na ALBA

Pedido visa ampliar a participação e o debate sobre mudanças no traçado da ferrovia que é estratégica para a Bahia e o Brasil

Caso de Política | Luís Carlos Nunes O deputado estadual Antônio Henrique Júnior (PSD) solicitou, por meio de ofício, que a audiência pública convocada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) seja realizada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). O pedido, feito ao presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da ALBA, Eduardo Salles, tem como objetivo garantir que a Casa Legislativa possa participar ativamente da discussão, principalmente no que tange às possíveis alterações no traçado da ferrovia.

A FIOL é considerada um dos projetos mais relevantes para a logística e infraestrutura do Brasil, com impacto direto na dinâmica econômica da Bahia. O trecho da ferrovia conhecido como FIOL 3, que se estende por diferentes regiões do estado, tem gerado debates sobre sua viabilidade e o impacto local. A audiência pública sobre o tema está marcada para o dia 12 de março de 2025, na cidade de Salvador, embora o local exato ainda não tenha sido definido.

No ofício, Antônio Henrique Júnior destacou a relevância da FIOL para a integração das regiões Norte e Sul do país e sua importância para a infraestrutura logística nacional. O parlamentar enfatizou que a ferrovia tem potencial para fomentar o desenvolvimento econômico da Bahia, além de servir como um vetor estratégico para o escoamento da produção agropecuária e industrial, melhorando o fluxo de mercadorias e serviços.

O deputado também destacou o papel fundamental da ALBA no processo de discussão e análise dos projetos de grande porte que afetam o estado. De acordo com Antônio Henrique Júnior, a Assembleia tem sido uma instância crucial para os debates sobre a FIOL, com a presença do parlamento garantindo que as decisões sobre o projeto sejam mais alinhadas com os interesses da população baiana. O pedido de realização da audiência pública na ALBA visa, portanto, assegurar que o estado tenha uma participação mais ativa e eficaz nas decisões que impactam diretamente a logística regional e nacional.

A solicitação do deputado também reflete a preocupação com as possíveis mudanças no traçado da ferrovia, que podem afetar comunidades, terras e atividades econômicas ao longo do percurso. A ampliação do debate na ALBA, portanto, busca promover uma discussão mais ampla, que envolva não apenas autoridades e técnicos, mas também os cidadãos e representantes da sociedade civil, para que as decisões sejam mais transparentes e justas.

O próximo passo será aguardar a resposta da Comissão de Infraestrutura da ALBA, que poderá agendar a audiência pública em Salvador, conforme o pedido do deputado.

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Presidente da Alba denuncia venda de emendas e reforça bloqueios do STF contra repasses sem controle

O deputado Adolfo Menezes, revela esquema na saúde para reeleger prefeitos; ministro Flávio Dino endureceu fiscalização sobre emendas PIX após denúncias da Abraji

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes, fez uma grave denúncia sobre o uso de emendas parlamentares para fins eleitorais. Em entrevista à Rádio Metrópole nesta quinta-feira (30), Menezes afirmou que há um esquema de comercialização de emendas na área da saúde, onde recursos são direcionados não para atender a população, mas para garantir a reeleição de prefeitos.

“Não estão preocupados em salvar a vida de ninguém. É porque na saúde tem gente vendendo emendas. Cada deputado federal hoje tem 100, 200 milhões de emendas, 300 milhões de emendas. E desde quando as emendas fossem chegar ao seu destino da forma que está no papel, ótimo. O problema, você vê, bota o dinheiro para a estrada, não se faz a estrada ou se faz superfaturado. Querem a maioria botar na saúde. Você sabe por que querem botar na saúde? Não, não sei não. Eu estou falando, não estou dizendo todos, é claro. Tem exceção. Por que na saúde? Não tão preocupados em salvar a vida de ninguém. É porque na saúde tem gente vendendo emendas na saúde”, afirmou o parlamentar.

A denúncia de Menezes reforça a decisão recente do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que determinou maior transparência e fiscalização sobre as chamadas “emendas PIX” após reportagens investigativas publicadas pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A organização, que reúne jornalistas e veículos de imprensa comprometidos com a transparência e a fiscalização do poder público, trouxe à tona como essa modalidade de repasse de recursos tem sido usada para beneficiar aliados políticos sem qualquer controle.

As investigações da Abraji apontaram que, desde a criação das emendas PIX em 2019, houve uma escalada no volume de verbas transferidas sem exigência de justificativa detalhada, favorecendo gestores que buscavam a reeleição. A entidade alertou que a falta de transparência nesses repasses impedia que jornalistas e a sociedade monitorassem o destino do dinheiro público, tornando o mecanismo um “cheque em branco” para políticos.

Com base nas denúncias da Abraji, Flávio Dino determinou que os repasses só poderão ser liberados pelo Executivo caso atendam requisitos de transparência, incluindo a divulgação detalhada do plano de trabalho, destino dos recursos e prazo para execução. Além disso, estabeleceu um prazo de 90 dias para que a Controladoria-Geral da União (CGU) audite os repasses destinados a ONGs e entidades do terceiro setor entre 2020 e 2024.

A decisão do STF, no entanto, enfrenta resistência no Congresso. A Câmara dos Deputados já anunciou que pretende recorrer da medida, alegando necessidade de mais autonomia para a destinação das emendas parlamentares. Enquanto isso, o debate sobre o impacto desse modelo de distribuição de recursos na perpetuação de grupos políticos no poder ganha força, ampliando a pressão por mudanças no sistema de financiamento público das prefeituras.

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Jusmari retorna ao Legislativo baiano reafirmando compromisso com o Oeste e a política como instrumento de transformação

A agora deputada, destaca trajetória e promete mandato plural

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Jusmari Oliveira (PSD) reassumiu sua cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta quarta-feira (15), após dois anos como titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). A posse, marcada por um tom emotivo, ocorreu na Sala da Presidência, onde a deputada destacou seu compromisso com a população baiana, especialmente com o Oeste, região que consolidou sua base política ao longo de décadas de atuação. Jusmari ocupa a vaga deixada por Eures Ribeiro, prefeito eleito de Bom Jesus da Lapa, e retorna ao Legislativo estadual em um momento de importantes desafios políticos e sociais.

Jusmari Oliveira assina termo de posse como deputada estadual na gabinete da presidência da ALBA

A deputada compartilhou suas expectativas em uma postagem nas redes sociais, destacando a importância do momento:

“Assumo o mandato com a mesma fé e esperança que sempre marcaram a minha vida pública. É uma nova etapa, com a missão de representar a Bahia, em especial a região Oeste, na Assembleia Legislativa do nosso estado. Com gratidão a Deus, à minha família e a todos que sempre confiaram no meu trabalho, volto à Casa para somar, ouvir e agir pelo bem do nosso povo.”

A trajetória política de Jusmari Oliveira é longa e multifacetada. Natural de Pérola d’Oeste, no Paraná, iniciou sua vida pública como vereadora em Barreiras e posteriormente exerceu o cargo de prefeita da cidade, além de ter passado pela Câmara dos Deputados e por quatro mandatos na AL-BA. Essa experiência consolidada confere a ela uma posição de destaque no cenário político estadual, sendo reconhecida como uma liderança que transita com desenvoltura entre a política regional e a articulação com esferas estaduais e federais.

O retorno da parlamentar ocorre em um período de importantes demandas no Oeste da Bahia, região que segue clamando por investimentos em infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento regional. Como ex-titular da Sedur, Jusmari chega ao mandato com um diferencial técnico que pode fortalecer sua atuação no Legislativo. No entanto, o desafio será alinhar expectativas e apresentar resultados concretos, especialmente em meio à competitividade política crescente dentro do PSD e do cenário estadual.

Em seu pronunciamento durante a posse, Jusmari enfatizou valores como ética e responsabilidade. Embora tenha adotado um tom mais técnico e propositivo, o discurso também trouxe críticas veladas às práticas políticas que, segundo ela, prejudicam o interesse público. Esse posicionamento pode ser interpretado como um esforço para se consolidar como uma voz confiável e pragmática no Legislativo.

O retorno de Jusmari não apenas fortalece a representatividade feminina na AL-BA, agora com nove deputadas estaduais, mas também insere um componente técnico ao debate parlamentar. No entanto, sua capacidade de responder às demandas locais e às expectativas de aliados e eleitores será determinante para o impacto de sua atuação nesta nova etapa de sua trajetória.

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Exoneração de Jusmari Oliveira reforça PSD na AL-BA e redefine estratégias no governo estadual

Movimento político fortalece presença do oeste baiano no Legislativo e mantém o PSD no comando da Sedur

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Confirmando as expectativas, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) oficializou a exoneração de Jusmari Oliveira (PSD) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (15). Jusmari assume agora a cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), ocupando o lugar deixado por Eures Ribeiro, eleito prefeito de Bom Jesus da Lapa.

Jerônimo já havia sinalizado a mudança dois dias antes, durante declarações públicas. “Ela tem sido uma boa secretária. Se for uma decisão do partido que ela volte para a Assembleia, poderemos trazer outro quadro do PSD para a Sedur”, afirmou o governador, destacando a importância de fortalecer a representatividade parlamentar do oeste baiano.

Com a saída de Jusmari, o PSD mantém sua influência na estrutura do governo estadual. A substituição no comando da Sedur está alinhada aos interesses do partido, sob liderança do senador Otto Alencar, que reforçou a necessidade de preservar o espaço estratégico no Executivo. Esse movimento confirma a relevância do PSD na articulação política e na execução de projetos prioritários para o governo.

A decisão também reflete uma estratégia do governador Jerônimo Rodrigues de equilibrar os interesses da base aliada e garantir um Legislativo mais atuante em regiões estratégicas, como o oeste da Bahia. Para o PSD, o retorno de Jusmari ao parlamento é uma oportunidade de ampliar sua representatividade e reforçar o protagonismo do partido em questões legislativas.

Jusmari Oliveira, suplente do PSD, assume o mandato na AL-BA com a missão de dar maior visibilidade às demandas do oeste baiano. Sua longa trajetória política, que inclui mandatos como prefeita de Barreiras, vereadora, deputada estadual e federal, confere a ela credibilidade e experiência para atuar em defesa da região.

Enquanto isso, a vacância na Sedur abre espaço para novas lideranças do PSD no governo. O futuro titular terá o desafio de dar continuidade aos projetos de desenvolvimento urbano e habitação popular, setores prioritários para o governo estadual.

A movimentação fortalece o PSD no curto prazo, mas coloca pressão sobre Jusmari para entregar resultados concretos como parlamentar. O retorno ao Legislativo será observado de perto, especialmente pelos eleitores do oeste, que esperam maior atenção do governo às suas demandas.

Além disso, a substituição na Sedur poderá influenciar a dinâmica interna da base governista. A manutenção do comando da pasta pelo PSD reforça o alinhamento entre Otto Alencar e Jerônimo Rodrigues, mas também evidencia as complexas negociações que garantem a estabilidade política no estado.

A decisão de Jerônimo Rodrigues de priorizar a atuação parlamentar de Jusmari no oeste reflete a necessidade de fortalecer a representação política da região. Tradicionalmente carente de maior protagonismo em Salvador, o oeste ganha uma voz experiente no Legislativo, com potencial para influenciar debates sobre infraestrutura, desenvolvimento rural e habitação.

O movimento político, embora estratégico, também aumenta as expectativas sobre o desempenho de Jusmari na AL-BA e sobre a continuidade dos projetos na Sedur. No cenário geral, a articulação reforça a coesão da base aliada e reafirma o compromisso do governo estadual com um modelo de gestão que valorize as demandas regionais.

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Deputados baianos, recomendam fim do contrato da Coelba e critica modelo de concessão

Relatório aponta precariedade nos serviços e altos custos da energia no estado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) divulgou, nesta terça-feira (3), um relatório crítico sobre a atuação da Neoenergia Coelba, responsável pela distribuição de energia elétrica no estado. O documento, elaborado pela Subcomissão de Acompanhamento da Execução do Contrato da Coelba, rejeita a renovação do contrato da concessionária até 2057, argumentando que os prejuízos econômicos e sociais tornam insustentável a continuidade da concessão.

Com base em quatro audiências públicas, o relatório aponta problemas recorrentes na prestação do serviço, como interrupções frequentes no fornecimento de energia, elevada quantidade de reclamações em canais como Procon/BA e Reclame Aqui, e mais de 44 mil processos judiciais registrados contra a empresa, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A falta de infraestrutura adequada, incluindo redes modernizadas e subestações, agrava a situação.

O impacto sobre a economia baiana é destacado em setores estratégicos. No oeste do estado e no território de Irecê, produtores enfrentam dificuldades para manter suas atividades devido à precariedade do fornecimento de energia.

“Há agricultores que recorrem ao uso de geradores a diesel para garantir a produção”, apontou o deputado Robinson Almeida (PT). Em Itabuna, produtores de leite perderam toda a produção após dias sem energia elétrica.

Os polos industriais de Camaçari e Feira de Santana também têm enfrentado limitações para expandir suas operações, prejudicando o desenvolvimento econômico local. Entre 2020 e 2024, a Coelba aplicou reajustes tarifários acumulados de 45,59%, colocando a Bahia entre os estados com a energia mais cara do Brasil. Apesar de a empresa ter adotado maior transparência em 2024, o relatório questiona a eficácia da comunicação com os consumidores, especialmente no que diz respeito aos investimentos realizados.

O documento critica ainda a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), acusando-a de leniência com as concessionárias. Segundo o relatório, a agência não considerou as especificidades locais, como a necessidade de melhorar o acesso à energia em regiões remotas.

O grupo Neoenergia tem falhado em garantir a qualidade e continuidade dos serviços, além de não realizar os investimentos necessários para atender às demandas da população baiana”, destacou um dos trechos do relatório.

A análise questiona, inclusive, o modelo de privatização do setor elétrico no Brasil, sugerindo que ele não tem garantido melhorias nos serviços ou tarifas mais justas.

Diante desse cenário, o relatório conclui que a renovação do contrato é inviável.

“Uma nova licitação do serviço se apresenta como a alternativa mais apropriada para atender as necessidades dos baianos”, reforçou o deputado responsável pela análise.

A proposta visa atrair uma concessionária com maior capacidade de planejamento e execução, promovendo avanços na infraestrutura energética do estado.

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Oeste baiano em ebulição: a hercúlea batalha eleitoral rumo à assembleia em 2026

O triângulo Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério desponta como palco de uma disputa intensa, com candidatos de peso e um cenário repleto de incertezas, alianças estratégicas e a missão de unir o eleitorado em torno de nomes locais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Faltando pouco menos de dois anos para as eleições de 2026, o oeste baiano se prepara para uma acirrada disputa por cadeiras no parlamento estadual. No centro desse embate, o triângulo que conecta Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério revela-se como o palco principal, com ao menos oito figuras de peso político cotadas para a disputa, criando um cenário efervescente de expectativas, alianças estratégicas e rivalidades em potencial. Os candidatos não terão apenas que buscar seu próprio fortalecimento político, mas também abraçar uma campanha de pauta única: conscientizar o eleitorado oestino sobre a importância de apoiar nomes da própria região, frente a candidatos de fora que certamente buscarão votos.

Entre os prováveis candidatos, a ex-prefeita de Barreiras e atual secretária de Desenvolvimento Urbano do Estado, Jusmari Oliveira, aparece como uma forte concorrente para uma reeleição. No entanto, essa posição não está garantida em um cenário onde a rivalidade local e as novas alianças ganham força.

O atual deputado estadual Antônio Henrique Júnior (Toinho) é outro nome de peso, mas a possibilidade de Carmélia da Mata, vereadora de Barreiras, lançar-se como candidata estadual ao lado do prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá que pretende uma vaga federal, gera novas movimentações. Essa provável dobradinha força Toinho a reavaliar suas estratégias, especialmente se quiser manter seu espaço no cenário político local.

Ainda no triângulo do oeste, destaca-se Zé Carlos, atual prefeito de São Desidério, que recentemente emplacou seu sucessor com larga vantagem. Mas será que sua força local se traduzirá em uma candidatura estadual consolidada?

Outro nome cotado é o de Túlio Viana, ex-procurador-geral e atual vice-prefeito eleito de Barreiras. Ungido por Zito Barbosa, que deve buscar uma cadeira federal, Túlio se destaca como um político bem articulado, inteligente e um orador respeitado. Seu jogo de cintura e capacidade de articular alianças podem ser grandes trunfos em sua candidatura, mas a questão permanece: será que Túlio conseguirá consolidar sua imagem como candidato independente, ou será constantemente visto como a extensão de Zito Barbosa? A sua capacidade de se desvincular da sombra de seu padrinho político será determinante para o seu sucesso nas urnas.

Entre os nomes que geram expectativa está também Emerson Cardoso, atual vice-prefeito de Barreiras pelo Avante, que, em franca expansão no estado, enxerga nele um potencial nome para a disputa estadual. No entanto, a confirmação de sua candidatura ainda é vista com cautela pela cúpula do partido.

O coronel reformado Camilo Uzêda é outra possibilidade que ainda está por se firmar. Após sua candidatura a vice-prefeito, ele mantém uma base voltada para temas de segurança, o que pode ampliar seu apelo, mas que dependerá de confirmação nos próximos meses.

Já o vereador João Felipe, contando com o respaldo do deputado federal Daniel Almeida, representa outro provável concorrente. Com apoio partidário, João Felipe tentará firmar sua base local para ter chances reais de se eleger na Assembleia, enfrentando nomes mais estabelecidos.

Outro nome aguardado é o do ex-deputado estadual Pablo Barrozo, nascido na região. Embora não tenha anunciado sua intenção de disputar, sua possível entrada poderia trazer um elemento novo à já disputada arena política do oeste.

Assim, além de cada um articular sua própria campanha, os candidatos enfrentam a tarefa coletiva de estimular o eleitorado a priorizar nomes locais, evitando dividir votos com representantes de fora. Em um caldeirão político onde as alianças são estratégicas e as rivalidades, históricas, as incertezas sobre o futuro político da região se intensificam.

Ao final, a pergunta permanece: com tantos candidatos de peso, será que o eleitorado do oeste conseguirá eleger todos os representantes locais, ou as surpresas de 2026 redesenharão o mapa político no oeste baiano?

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Eures Ribeiro e Jusmari Oliveira sinalizam parcerias para o oeste baiano em encontro em Salvador

Deputado e suplente indicam alinhamento para novos projetos em Bom Jesus da Lapa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O deputado estadual e prefeito eleito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, compartilhou em suas redes sociais uma foto ao lado da secretária de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Jusmari Oliveira, sua primeira suplente pelo PSD, em um encontro onde ambos aparecem sorridentes. A reunião sugere possíveis parcerias estratégicas entre as duas lideranças políticas para impulsionar projetos na região Oeste da Bahia.

Nesta quinta-feira (07/11), tive a alegria de visitar minha grande amiga Jusmari, secretária da SEDUR, futura deputada estadual e uma das grandes lideranças políticas do Oeste Baiano. Conversamos sobre o futuro da nossa região e de Bom Jesus da Lapa, alinhando ideias e projetos.

Aproveitei a oportunidade para solicitar a ela e ao nosso governador Jerônimo, o pedido de 1.000 casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida, destinados tanto à sede quanto à zona rural.

Quero iniciar 2025 com projetos em andamento, vamos fazer a mudança de verdade que o povo da Lapa merece.” — Eures Ribeiro, deputado estadual e prefeito eleito de Bom Jesus da Lapa

O encontro entre Eures e Jusmari reflete a continuidade de uma aliança estratégica, essencial para viabilizar projetos ambiciosos na área de habitação e desenvolvimento regional. Com a posse de Eures como prefeito em janeiro de 2025, Jusmari passará a ser titular de sua cadeira na Assembleia Legislativa. No entanto, caso ela retorne à SEDUR para continuar como secretária, o ex-prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral, poderá assumir a vaga como suplente, mantendo a representação do PSD no Legislativo.

O cenário indica articulações de bastidores que podem fortalecer as bases políticas de ambos. Eures, ao buscar o apoio de Jusmari e do governador para viabilizar habitações populares, aponta para uma gestão voltada a mudanças significativas em Bom Jesus da Lapa. A sintonia entre Jusmari e Eures poderá abrir espaço para novas iniciativas, que ampliem o acesso a infraestrutura e outros investimentos estaduais para o Oeste.

O possível retorno de Jusmari à SEDUR, mantendo Marcone Amaral como suplente na Assembleia, também sugere uma estrutura política coordenada, fortalecendo as lideranças da região. Assim, ambos podem consolidar ainda mais suas atuações no cenário baiano, com impactos positivos na vida dos moradores e no fortalecimento do Oeste como um polo estratégico do estado.

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