Ex-companheiro agride mulher é agredida com cabeçada na Estação de Ribeirão Pires

Ex-companheiro se recusa a entregar filha e agride a mulher na Estação da CPTM; vítima relata histórico de violência e ameaças por parte do agressor

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Uma ocorrência de violência doméstica chocou os frequentadores da Estação da CPTM em Ribeirão Pires. Uma mulher de 28 anos foi brutalmente agredida pelo seu ex-companheiro no local, na presença da filha de apenas 9 anos, fruto da relação conturbada entre o agressor e a vítima.

Segundo o Boletim de Ocorrência, a mulher compareceu à estação para buscar a sua filha, que havia passado alguns dias na residência do pai. No entanto, o agressor se recusou a entregar a criança, solicitando mais tempo para ficar com ela, mesmo após o pedido negado pela vítima.

A situação rapidamente se intensificou em uma discussão acalorada entre ambos, culminando no momento chocante em que o homem desferiu uma cabeçada violenta contra o nariz da mulher. A vítima relatou em seu depoimento que essa não foi a primeira vez que sofreu violência por parte do agressor, pois já havia registrado anteriormente uma ameaça e solicitado uma medida protetiva.

Além de orientações sobre a representação criminal contra o agressor, a vítima e sua filha receberam encaminhamento ao Conselho Tutelar para realizarem uma Escuta Especializada, a fim de oferecer apoio e acolhimento à criança, que testemunhou toda a cena de violência.

Esse triste episódio reforça a importância de combater a violência doméstica e de promover a conscientização sobre os direitos das vítimas. As autoridades responsáveis estão empenhadas em oferecer o suporte necessário à mulher agredida e sua filha, buscando a justiça e a proteção para que elas possam reconstruir suas vidas em um ambiente seguro e livre de violência.

Deputado fala em “facada fake” e Eduardo Bolsonaro parte para a agressão (VÍDEO)

Política brasileira na berlinda: Eduardo Bolsonaro e Dionilso Marcon protagonizam episódio lamentável

Na tarde desta quarta-feira (19/4), houve um confronto verbal entre os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Dionilso Marcon (PT-RS) na Comissão de Trabalho da Câmara. A discussão começou quando Eduardo mencionou o atentado sofrido pelo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a eleição de 2018 em Juiz de Fora (MG). Em resposta, o deputado petista gritou: “Facada fake”.

Os parlamentares continuaram a troca de ofensas e, quando Marcon falou sobre a falta de sangue no ferimento de Jair Bolsonaro, Eduardo se levantou e partiu para cima dele. O filho do ex-presidente foi contido por outros deputados. Durante o confronto, Eduardo proferiu xingamentos homofóbicos e ameaças de violência física contra Marcon.

A sessão foi suspensa por alguns minutos, mas posteriormente foi retomada. Marcon afirmou que Eduardo quebrou o decoro parlamentar e que pretende pedir uma punição na Comissão de Ética. Após o incidente, Marcon se defendeu, dizendo que sua divergência era política e que ele não tinha nada pessoal contra Jair Bolsonaro ou Eduardo.

Este episódio lamentável na Câmara dos Deputados revela a falta de respeito e civilidade que tem sido cada vez mais presente na política brasileira. Xingamentos e ameaças não podem ser tolerados em um ambiente democrático e representativo como o Congresso Nacional. É necessário que os deputados trabalhem juntos, respeitando as diferenças políticas e ideológicas, em prol do bem comum e da melhoria das condições de vida da população brasileira.

Operação Escola Segura apreende 10 adolescentes por ameaças

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Uma equipe especial do Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou a Operação Escola Segura nesta quarta-feira (19) e apreendeu dez adolescentes por ameaças de ataques a escolas. Além das dez ordens de internação provisória, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 11 afastamentos de sigilo de dados dos adolescentes envolvidos.

Os jovens apreendidos, com idades entre 11 e 17 anos, são investigados por atos infracionais equiparados a delitos como ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de violação dos artigos 12 e 14 do Estatuto do Desarmamento.

A ação envolveu policiais civis de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco e resultou de investigações iniciadas após o ataque à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau (SC), que deixou quatro crianças mortas e cinco feridas por golpes de machadinha. A partir dessas investigações, foram localizados outros indivíduos que estariam fazendo ameaças de ataques similares pelas redes sociais.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a ação em suas redes sociais, agradecendo às polícias civis que atuaram em rede com o Ministério da Justiça para garantir maior eficácia nas ações preventivas e repressivas.

A Operação Escola Segura trabalha de forma integrada, com 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de agências de inteligência de Segurança Pública (polícias Civil e Militar).

O canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com a SaferNet Brasil, recebe denúncias sobre ameaças de ataques, que são mantidas sob sigilo e não identificam o denunciante. Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.