“Forças poderosas querem silenciar Adélio”, denuncia defesa do autor da facada em Bolsonaro

Advogados da família de Adélio Bispo questionam sigilo do caso, tratamento desumano e omissão de direitos humanos, seis anos após o atentado; Defesa levanta dúvidas sobre a segurança de Bolsonaro no dia do ataque

Caso de Política com 247 Brasil – Seis anos após o atentado contra Jair Bolsonaro, a defesa da família de Adélio Bispo, autor da facada, lança novas luzes sobre o caso, denunciando irregularidades no processo, no tratamento dispensado ao réu e, principalmente, um suposto esforço para silenciar Adélio. Em entrevista exclusiva ao 247, os advogados Edna Teixeira e Alfredo Marques questionaram a condução das investigações, a manutenção do segredo de justiça e a ausência de garantias básicas de direitos humanos para Adélio, que permanece confinado em um presídio de segurança máxima, sem acesso a familiares ou a tratamento médico adequado.

Para a defesa, a manutenção do segredo de justiça, mesmo após seis anos, é um dos pontos mais obscuros do caso.

“Nada justifica mais a permanência desse sigilo. O que está sendo escondido? O que não querem que o Brasil saiba?”, indagou Alfredo Marques, alimentando as teorias de que o atentado pode ter envolvido outras pessoas ou motivações não reveladas.

Outro ponto levantado pelos advogados diz respeito à segurança de Bolsonaro no dia do atentado. A defesa questiona a atuação da Polícia Federal e aponta que parte da escolta era composta por ex-policiais e voluntários sem treinamento adequado.

“Como pode um candidato à Presidência da República ter sua segurança confiada ao submundo militar? Nada funcionou. E os responsáveis pela segurança, em vez de punidos, foram promovidos”, criticou Marques.

A defesa também questiona o fato de Bolsonaro não estar usando colete à prova de balas no dia do ataque, algo que fazia regularmente.

“Se ele estivesse de colete, toda a possível farsa cairia por terra”, disse Teixeira.

Considerado inimputável pela Justiça devido a transtornos mentais, Adélio Bispo deveria estar recebendo tratamento psiquiátrico, mas, segundo a defesa, encontra-se em condições desumanas.

“Já são seis anos que Adélio não tem acesso a ninguém. Trancafiado em uma cela minúscula, sem medicação, sem acompanhamento clínico, sem banho de sol e sem contato com a família”, denunciou Marques.

A defesa também critica a omissão do Ministério dos Direitos Humanos, que não teria respondido a um pedido formal para avaliar as condições de Adélio.

A irmã de Adélio, Maria das Graças, tem enfrentado dificuldades para obter a curatela do irmão.

“Ela é a única familiar próxima que tenta garantir seus direitos. No entanto, a Justiça entregou a curatela para um defensor público, ignorando o direito da irmã de cuidar dele. A Maria das Graças só quer saber do irmão, mas o sistema insiste em isolá-lo”, disse Edna Teixeira.

Apesar das dificuldades, a defesa da família de Adélio Bispo afirma que continuará lutando para que ele tenha garantidos seus direitos básicos e para que as contradições do caso sejam esclarecidas.

“A verdade precisa vir à tona”, concluiu Marques.

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Terrorista é preso ao tentar invadir STF com bomba

Homem de 52 anos é detido em Brasília por ameaçar ministros do STF e planejar atentado; caso reacende debate sobre segurança e extremismo; terceiro Caso em Quatro Meses

Caso de Política com UOL – Um homem de 52 anos foi preso em Brasília após tentar invadir o Supremo Tribunal Federal (STF) e proferir ameaças contra ministros da Corte, na última quarta-feira. Segundo informações apuradas pelo UOL, o suspeito pulou a cerca do prédio e planejava “ações extremistas”, de acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

A prisão, efetuada dois dias após o incidente, ocorreu na residência do suspeito, em Samambaia, região metropolitana de Brasília. De acordo com a PCDF, o homem resistiu à abordagem e tentou agredir os policiais, o que resultou na sua detenção por resistência e desacato.

Durante as buscas na residência, a polícia encontrou “bilhetes confirmando as suas intenções violentas, bem como um artefato para a construção de bomba caseira” e um casaco de uso exclusivo da Polícia Militar do DF.

A PCDF investiga as possíveis motivações do ataque, incluindo a hipótese de o suspeito ter vínculos partidários e se houve prática de apologia ao crime. As autoridades também apuram se o homem de fato ameaçou os ministros do STF.

O corpo de Tiü França, bolsonarista que morreu durante um atentado em Brasília. Foto: reprodução

Este é o terceiro episódio de invasão ou tentativa de ataque ao STF em menos de quatro meses. Em novembro, um homem morreu após detonar explosivos na Praça dos Três Poderes. Próximo ao fim de 2024, outro indivíduo foi preso na Bahia por supostamente planejar atentados em Brasília.

A prisão ocorre dez dias após o Ministério Público Federal (MPF) denunciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas pela suposta orquestração dos atos golpistas de 8 de janeiro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que os atos extremistas foram “fomentados e facilitados” pela organização criminosa liderada por Bolsonaro.

Enquanto o ministro Jorge Messias, chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), repudiou o atentado e defendeu a responsabilização de todos os criminosos envolvidos nas manifestações antidemocráticas, aliados de Bolsonaro tentam emplacar no Congresso uma proposta de anistia aos participantes dos ataques de 8 de janeiro, reacendendo o debate sobre a necessidade de punição exemplar para esse tipo de crime.

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Homem por trás de explosão em Brasília fez alertas nas redes sociais: “Bomba”

Chaveiro de Santa Catarina, ex-candidato a vereador, publicou ameaças antes da explosão na Praça dos Três Poderes

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O proprietário do veículo que explodiu na noite desta quarta-feira (13/11) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, chaveiro de 59 anos e ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul (SC). Francisco publicou mensagens ameaçadoras nas redes sociais antes do incidente, sugerindo a explosão iminente.

No início da noite, Francisco compartilhou prints de mensagens que enviou a si mesmo, em tom ameaçador, com referências claras a uma possível explosão. Em uma das mensagens, ele escreveu: “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda.” A ameaça foi acompanhada de uma advertência sobre locais específicos que deveriam ser evitados, como “gavetas, armários, estantes, depósito de materiais etc.”

Além das mensagens, Francisco especificou o momento em que as explosões deveriam ocorrer. “Início: 17h48 do dia 13/11/2024. O jogo acaba dia 16/11/2024. Boa sorte!” indicou, reforçando a sensação de ameaça e urgência. Após a explosão, que resultou em uma morte e no isolamento da área pela Polícia Militar, a Praça dos Três Poderes permanece fechada para investigações.

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Dono de carro que explodiu na Praça dos Três Poderes é chaveiro do Sul do país

Filho revela que dono do carro deixara família em Santa Catarina e planejava viagem ao Chile

Metrópoles, editado por Caso de Política – O proprietário do carro que explodiu na noite desta quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, chaveiro de 59 anos, originário de Rio do Sul, Santa Catarina. Francisco, que estava sem contato com a família há meses, deixou a cidade natal após conflitos familiares, conforme revelou seu filho adotivo, Guilherme Antônio, ao portal Metrópoles.

De acordo com Guilherme, também chaveiro, Francisco estava emocionalmente abalado antes de partir e deixou poucos detalhes sobre suas intenções. “Ele tinha uns problemas pessoais com a minha mãe e estava muito abalado com a situação, e ele viajou. Foi só isso que ele falou. Ele só queria viajar. A intenção dele era ir para o Chile,” contou Guilherme. Após passagens por Itapema e Minas Gerais, Francisco chegou à capital federal, mas o motivo exato de sua presença em Brasília ainda é incerto.

Em redes sociais, Francisco publicava mensagens de tom agressivo, fazendo alusão a um possível ataque contra “comunistas”, e concorreu a vereador em 2020 pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul. Testemunhas do incidente informaram ter visto uma pessoa arremessar um objeto explosivo em direção ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) momentos antes da explosão. Até o momento, a identidade da vítima fatal não foi revelada.

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Disputa interna no União Brasil desencadeia onda de violência política: ataque a tiros na sede no Pará levanta suspeitas

Caso de Política com OGlobo – Uma atmosfera de conflito e intriga permeia o cenário político do União Brasil. A crise interna que assola a legenda desencadeou uma série de eventos perturbadores, culminando em um alarmante ataque à sede estadual do partido em Belém, capital do Pará, nesta segunda-feira.

Os sinais de uma disputa interna se tornaram evidentes nos últimos meses, conforme a rivalidade entre o novo presidente do partido, Antônio Rueda, e seu antecessor, Luciano Bivar, se intensificou. Essa tensão atingiu seu ápice com o ataque violento à estrutura partidária, revelando uma trama obscura de intrigas e confrontos políticos.

O ministro do Turismo Celso Sabino rapidamente alertou para a gravidade do ocorrido, destacando que os disparos foram efetuados com armas de grosso calibre, de ponto quarenta. Com múltiplos tiros disparados contra a sede, a ação sugere uma investida planejada e coordenada, alimentando especulações sobre os motivos por trás desse ato de violência.

No entanto, o ataque à sede do partido não é um incidente isolado. Ele se insere em um contexto mais amplo de violência política que tem assolado membros do União Brasil. Recentemente, Antônio Rueda e sua irmã, Maria Emília Rueda, viram suas casas de praia no litoral de Pernambuco serem incendiadas, em um momento de terror que se seguiu às ameaças de morte que Rueda havia recebido.

A proximidade geográfica entre os locais dos ataques incendiários e a residência de Luciano Bivar, também localizada na praia de Toquinho, próximo a Porto de Galinhas, lança uma sombra de suspeita sobre a possibilidade de conexões entre esses eventos e os conflitos internos do União Brasil.

À medida que a investigação da Polícia Federal avança para desvendar os responsáveis por esses atos de violência, a sociedade é confrontada com a fragilidade da estabilidade política e a ameaça à integridade dos processos democráticos. Em um momento de crescente polarização e tensão política, a disputa interna no União Brasil serve como um lembrete sombrio dos perigos que enfrentamos como sociedade.

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