VÍDEO: Obra na Avenida Enock Ismael vira dor de cabeça para moradores

Imagens: Prints de vídeo

População cobra providências diante de falhas e riscos com as chuvas previstas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Vinte dias após o anúncio de reparos na avenida Enock Ismael, as obras de drenagem seguem causando transtornos para os moradores das imediações. Iniciada em 2022, a intervenção, que deveria solucionar problemas estruturais, tem exposto a comunidade a novos desafios, como inundações e riscos às propriedades.

Imagens que circulam amplamente nas redes sociais mostram uma cena preocupante: águas pluviais descendo como uma cachoeira em direção a edifícios localizados em áreas mais baixas, invadindo garagens e causando prejuízos e transtornos. A situação contrasta com as promessas feitas pela prefeitura de Barreiras, que classificou o projeto como um avanço significativo para a cidade.

O secretário de Infraestrutura, João Sá Teles, afirmou em novembro que os reparos têm como objetivo “garantir a segurança do investimento público”, enquanto o prefeito Zito Barbosa elogiou a obra como um marco. No entanto, a realidade enfrentada pelos moradores expõe falhas no planejamento e na execução do projeto, intensificando a insatisfação popular.

A previsão de chuvas contínuas para os próximos dias, de acordo com institutos meteorológicos, aumenta a preocupação da população. Os residentes temem que, sem ações emergenciais, a situação piore, colocando em risco não apenas os bens materiais, mas também a segurança das pessoas.

Enquanto isso, os pedidos por respostas claras e efetivas se acumulam.

“De que adianta anunciar obras grandiosas se elas geram mais problemas do que soluções?”, questiona um morador que entrou em contato com o Caso de Política e preferiu não se identificar.

A pressão para que a gestão municipal apresente soluções concretas e resolva os problemas do sistema de drenagem aumenta a cada dia, revelando o impacto social e político de uma obra que deveria ser símbolo de progresso.

Em Barreiras multiplicam-se pontos de alagamento após cada chuva, mesmo que não sejam tão fortes.

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Avenida Enock Ismael: Reparo ou “remendo”? Prefeitura de Barreiras volta a refazer o que já devia estar concluído

Imagem: PMB

Será que estamos progredindo? Mesmo com recursos próprios, a obra da avenida enfrenta refazimentos e ajustes essenciais, e, enquanto isso, a população continua esperando por uma obra verdadeiramente segura e funcional

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Divulgado hoje (12), o release da Prefeitura de Barreiras tenta convencer a população de que, finalmente, a obra da Avenida Enock Ismael está avançando, com a promessa de melhorias como a transferência da rede elétrica para o canteiro central e a estabilização dos taludes. Mas fica a dúvida: estamos mesmo vendo progresso, ou apenas mais uma tentativa de refazer o que já deveria estar concluído?

Com a chegada das chuvas, é preocupante que só agora se fale em “consolidação das tubulações” e “guia de meio-fio para condução de águas pluviais.” Quem mora nas proximidades já sofreu com inundações e problemas de erosão antes. Por que a estrutura não foi devidamente preparada desde o início? A cada novo anúncio, a população tem a sensação de que a prefeitura está “remendando” a obra, em vez de entregar uma solução eficaz e duradoura.

Segundo o secretário de Infraestrutura, João Sá Teles, o objetivo é “garantir a segurança do investimento público”. Mas o que a população realmente precisa é de uma obra que garanta a segurança das pessoas! Uma via pública não pode ser um canteiro de obras interminável, ainda mais quando estamos falando de mobilidade urbana. O prefeito Zito Barbosa enaltece o projeto como um marco para a cidade, mas de que adianta um “marco” que ainda apresenta riscos e falhas recorrentes?

A população de Barreiras merece muito mais do que isso: merece uma avenida segura, funcional e, acima de tudo, uma gestão que trate a segurança das pessoas com a mesma prioridade como supostamente trata os recursos públicos.

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Vereadores de Barreiras vistoriam obras na Avenida Enock Ismael e alertam para riscos de deslizamento

Parlamentares demonstram preocupação com problemas estruturais e impactos ambientais da obra, que já sofreu danos com chuvas leves

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os vereadores de Barreiras Ben Hir, Beza, Delmah Pedra, Rodrigo do Mucambo e Carmélia da Mata realizaram nesta sexta-feira (25) uma vistoria nas obras da Avenida Enock Ismael, na Serra do Mimo, em Barreiras. A visita ocorreu em meio a um crescente debate público sobre a segurança e os impactos ambientais do projeto, intensificado após recentes deslizamentos de terra e a queda de um muro de contenção com chuvas moderadas. A vereadora Carmélia, que registrou e compartilhou a visita em suas redes sociais, destacou a precariedade e os riscos da construção.

Avenida interditada, mas eu sou desobediente e vim ver de perto o resultado”, declarou a vereadora Carmélia da Mata em vídeo, enquanto caminhava à beira de uma encosta formada pelas obras.

Com imagens mostrando terrenos escavados e uma série de apartamentos próximos à área atingida, ela destacou a ausência de licenciamento ambiental e a falta de informações claras sobre a execução do projeto.

“Sinceramente, eu não compreendo como é que deram licença ambiental para isso aqui, porque eu já disse que parece algo apressado, sem projeto e sem licitação pública”, afirmou Carmélia, reforçando as críticas à falta de documentação e licenciamento.

As falhas estruturais da obra na Avenida Enock Ismael já haviam sido denunciadas anteriormente pelo Portal Caso de Política, em especial após o deslizamento ocorrido no dia 15 de outubro, quando uma chuva leve expôs a fragilidade do aterro feito para sustentar a via. Segundo a matéria, vídeos de moradores capturaram o desmoronamento do solo em direção a residências próximas, evidenciando o risco que a construção representa para quem vive nas redondezas. Um morador desabafou:

Nem choveu direito e o aterro já está cedendo! Fizeram isso só por causa da política”.

A preocupação com a obra foi também endossada por especialistas. Um técnico da área, que preferiu manter-se anônimo, afirmou ao Portal Caso de Política que o material utilizado no aterro é inadequado.

O solo escolhido não dá liga, é muito solto e não compacta de forma eficiente. Com chuvas mais fortes, isso aqui não vai segurar”, alertou o técnico.

O especialista ainda ressaltou a ausência de medidas de contenção e um sistema de drenagem adequado para o volume de água que desce da serra, fatores que aumentam o risco de alagamentos e erosões nas áreas habitadas abaixo da obra.

O projeto, que visa desafogar o tráfego na região, vem sendo criticado pela pressa na execução e os riscos ambientais. A remoção de vegetação nativa, essencial para a infiltração da água da chuva, e a insuficiência do sistema de drenagem instalado foram destacadas pelo técnico como pontos de maior preocupação.

A água vai descer em grande volume, sem nenhum tipo de contenção, levando o solo e atingindo as áreas mais baixas, onde ficam as moradias. O risco de um desastre é real”, frisou.

A vereadora Carmélia da Mata, durante a vistoria, reforçou seu alerta para os possíveis riscos caso as obras prossigam sem ajustes imediatos.

Eu já havia anunciado nas minhas redes sociais as tragédias que poderiam acontecer, e até agora não compreendo como esta obra não tem licença ambiental e documentação”, afirmou. Para os parlamentares que visitaram o local, a situação demanda uma investigação rigorosa e, principalmente, uma atuação rápida para garantir que as falhas estruturais sejam corrigidas antes do início da temporada de chuvas mais intensas.

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Enchentes e obras precárias evidenciam descaso com infraestrutura em Barreiras

Alagamentos e risco de deslizamentos aumentam tensão na cidade; moradores sofrem com prejuízos e temem tragédias maiores com a chegada de mais chuvas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – As chuvas que atingiram Barreiras nos últimos dias voltaram a expor os graves problemas estruturais da cidade, já tão conhecida por suas inundações recorrentes. Alagamentos e prejuízos têm se tornado um cenário comum, resultado direto da falta de manutenção nas bocas de lobo e da ausência de limpeza nos córregos. O resultado é sempre o mesmo: casas alagadas, transtornos para a população e a sensação de impotência diante do descaso das autoridades. A tragédia, já anunciada, segue sem soluções concretas.

Na segunda-feira, 21 de outubro de 2024, uma chuva de poucas horas foi suficiente para transformar as ruas da cidade em verdadeiros rios, especialmente em áreas mais baixas, como o cais próximo à ponte Ciro Pedrosa. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram ruas alagadas e moradores perdendo seus pertences, em uma situação que se repete ano após ano. Bairros como Santa Luzia são emblemáticos nesse cenário de caos: o sistema de drenagem, já deficiente, não consegue conter o volume de água, levando a mais uma série de casas alagadas.

Além dos alagamentos, um outro motivo de grande preocupação se destacou recentemente: as obras mal planejadas e executadas. Conforme noticiado pelo Portal Caso de Política, uma leve chuva na noite de terça-feira, 15 de outubro, expôs falhas graves na construção da Avenida Enock Ismael, localizada na Serra do Mimo. O aterro de terraplenagem feito para sustentar a nova via começou a ceder, ameaçando as casas próximas. Vídeos gravados por moradores registraram o deslizamento de terra em direção às residências, expondo a fragilidade da obra mesmo sob pouca chuva.

A falta de qualidade no material utilizado para o aterro é um dos principais pontos criticados. O solo, aparentemente inadequado para compactação, é vulnerável à erosão, agravando o risco de deslizamentos. Além disso, a remoção da vegetação natural na área da obra fez com que a água da chuva corra diretamente sobre o asfalto, acelerando o desgaste e aumentando os riscos para as moradias localizadas nas áreas mais baixas. A situação é alarmante, considerando que uma chuva mais intensa pode levar a um desastre de proporções maiores.

Outro aspecto que agrava a situação é o sistema de drenagem inadequado. A instalação de tubos de pequeno diâmetro para escoamento da água revela que o projeto não considerou o volume significativo que desce da serra, o que potencializa o risco de alagamentos e erosões. Mesmo com intervenções recentes na infraestrutura da cidade, como os investimentos em asfaltamento, problemas de drenagem continuam a afetar seriamente Barreiras.

A obra da Avenida Enock Ismael, embora tenha como objetivo desafogar o trânsito na região, vem sendo alvo de críticas não apenas pela execução apressada, mas também pelos impactos ambientais e riscos à segurança dos moradores. Especialistas sugerem que, se não houver correções urgentes, os problemas estruturais podem resultar em tragédias na próxima temporada de chuvas. A remoção da vegetação e a má qualidade do solo compactado colocam as áreas residenciais abaixo da via em risco iminente de deslizamento.

Enquanto isso, a população de Barreiras, ciente das dificuldades históricas que a cidade enfrenta com a chegada das chuvas, aguarda soluções definitivas. A administração de Zito Barbosa tem investido em melhorias, mas a drenagem urbana continua a ser um ponto vulnerável. O próximo prefeito, Otoniel Teixeira, terá o desafio de resolver esse impasse e interromper o ciclo de tragédias. Se nenhuma ação concreta for tomada, o medo é que os alagamentos, deslizamentos e perdas materiais se agravem, colocando em risco não apenas o patrimônio, mas também a vida dos barreirenses.

Com a temporada de chuvas se aproximando, Barreiras permanece em alerta máximo.

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VÍDEO: Chuva fraca expõe fragilidades em obra da Avenida Enock Ismael, em Barreiras

Após leve precipitação, aterro cede e ameaça casas; moradores e técnicos apontam riscos e falhas estruturais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma leve chuva na noite desta terça-feira (15/10) expôs sérios problemas na obra da Avenida Enock Ismael, localizada na Serra do Mimo, em Barreiras. O aterro de terraplenagem, feito para sustentar a nova via, começou a ceder, ameaçando as casas próximas. Moradores registraram o momento em vídeo, mostrando o deslizamento de terra em direção às residências. As imagens, enviadas ao Portal Caso de Política, revelam a gravidade da situação, mesmo com a pouca chuva.

“Nem choveu direito e o aterro já está cedendo! Fizeram isso só por causa da política”, desabafa um morador no vídeo.

A obra, já criticada anteriormente, recebeu novas denúncias de problemas estruturais. Dias antes, um técnico da área de engenharia, que preferiu não se identificar, havia visitado o local e alertado sobre o uso inadequado de material no aterro. Ele destacou que o solo utilizado “não dá liga” e não serve para compactação adequada, sendo extremamente vulnerável à erosão.

De acordo com o técnico da área que conversou com o Portal Caso de Política, o material escolhido para o aterro não dá liga e não deveria ter sido compactado no aterro feito

“O material é muito solto e não compacta de maneira eficiente. Isso aqui não vai segurar quando vierem chuvas mais fortes”, alertou o técnico.

Além das falhas na escolha do material, o especialista apontou outros problemas graves na execução da obra. A remoção da vegetação natural, que antes ajudava a infiltrar a água da chuva, fez com que as águas agora corram diretamente sobre o asfalto, carregando sedimentos e aumentando o risco de deslizamentos.

“A água vai descer em grande volume, sem nenhum tipo de contenção, levando o solo e atingindo as áreas mais baixas, onde ficam as moradias. O risco de um desastre é real”, afirmou o técnico.

A falta de um sistema eficiente de drenagem foi outro ponto levantado pelo especialista. Ele observou que os tubos instalados são muito pequenos para o volume de água que desce da serra, o que pode causar alagamentos e erosões.

“Se não corrigirem, essa obra pode custar vidas”, alertou, destacando também a urgência de uma fiscalização mais rigorosa e de medidas imediatas para evitar tragédias.

A Avenida Enock Ismael, que promete desafogar o trânsito na região, vem sendo alvo de críticas não só pela execução acelerada, mas também pelos impactos ambientais e riscos à segurança dos moradores. Enquanto a população e especialistas cobram respostas, a obra já começa a dar sinais preocupantes de que pode não suportar a próxima temporada de chuvas, se as falhas não forem corrigidas a tempo.

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