Agro brasileiro brilha em março: exportações disparam 12,5% e atingem us$ 15,6 bilhões

Setor impulsiona balança comercial do país com volume recorde de vendas, destacando soja, café e carne bovina, e projeta um futuro promissor com novos mercados e produtos de maior valor agregado

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O agronegócio brasileiro celebrou em março de 2025 um desempenho histórico, com exportações que alcançaram US$ 15,6 bilhões, um salto de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou os dados, que revelam o protagonismo do setor, responsável por 53,6% de todas as exportações brasileiras no mês.

O aumento no volume exportado (10,2%) e a alta nos preços internacionais (2,1%) foram os principais motores desse crescimento. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, atribuiu os resultados à estratégia de fortalecimento sustentável do setor, com foco em novos mercados e produtos de maior valor agregado.

Produtos em Alta

  • Soja em grãos: US$ 5,7 bilhões (+7%)
  • Café verde: US$ 1,4 bilhão (+92,7%)
  • Carne bovina in natura: US$ 1,1 bilhão (+40,1%)
  • Celulose: US$ 988 milhões (+25,4%)
  • Carne de frango in natura: US$ 772,3 milhões (+9,6%)

Novos Mercados

Além dos produtos tradicionais, o governo tem investido na promoção de itens com alto potencial de expansão, como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos. Esses produtos atingiram recordes de exportação em março e são considerados estratégicos para ampliar a presença do Brasil em mercados da Ásia, Europa e América do Norte.

No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o agronegócio brasileiro exportou US$ 37,8 bilhões, valor recorde para o período e 2,1% superior aos US$ 32,6 bilhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior. China, União Europeia e Estados Unidos seguem como os principais destinos das exportações, mas outros países asiáticos têm ampliado significativamente suas importações de produtos brasileiros.

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, os resultados confirmam o avanço da estratégia do Brasil de se firmar como um fornecedor global confiável, com foco na segurança alimentar global e na oferta de produtos com sanidade, qualidade e competitividade.

A expansão das exportações fortalece a economia nacional, estimula a geração de empregos e renda, atrai divisas, diversifica parceiros comerciais e reduz a vulnerabilidade externa, além de incentivar investimentos em inovação e sustentabilidade.

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Inflação dos alimentos desacelera para 0,61% em fevereiro, menor alta em cinco meses, aponta IBGE

Preços da cenoura e café moído sobem, enquanto batata, arroz e frutas ficam mais baratos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os preços dos alimentos apresentaram desaceleração em fevereiro, com alta de 0,61%, a menor desde setembro de 2024 (0,05%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prévia da inflação oficial mostra um alívio no bolso do consumidor, após altas mais expressivas nos meses anteriores.

O IPCA-15, que funciona como um termômetro da inflação oficial (IPCA), considera uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços para a divulgação atual foi realizada entre 15 de janeiro e 12 de fevereiro.

Apesar da desaceleração, a inflação dos alimentos ainda é uma preocupação para o governo, especialmente em um contexto de eventos climáticos que têm impactado a produção e a distribuição de diversos produtos. O IPCA-15 de fevereiro mostrou que os alimentos tiveram impacto de 0,14 ponto percentual no índice geral.

Dentro do grupo alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 0,63%, abaixo do registrado em janeiro (1,10%). Os principais aumentos foram da cenoura (17,62%) e café moído (11,63%). Por outro lado, houve quedas importantes nos preços da batata-inglesa (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%). A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,93% para 0,56% em fevereiro.

No acumulado de 12 meses, a inflação dos alimentos (7,12%) ainda supera a inflação geral (4,96%). Apesar disso, houve uma leve melhora em relação a janeiro, quando o acumulado dos alimentos era de 7,49%.

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