Alívio no bolso do trabalhador ou golpe no produtor? Medida do Governo divide opiniões sobre o preço dos alimentos

Em meio à alta da inflação, governo zera impostos sobre a cesta básica, mas medida é recebida com críticas e acusações de lobby por parte do agronegócio

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo federal zerou as alíquotas de importação sobre diversos produtos da cesta básica, incluindo carne, café, açúcar, milho e azeite, em uma tentativa de conter a inflação dos alimentos. A medida, anunciada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, segue a cartilha econômica clássica de aumentar a oferta para reduzir os preços, buscando aliviar o bolso do consumidor. No entanto, a iniciativa já enfrenta forte oposição de setores do agronegócio, que a consideram “inócua” e prejudicial à produção nacional.

Logo após o anúncio, veículos como a Folha de São Paulo e a CNN Brasil deram voz a associações do agronegócio e lobistas do setor, que criticaram a medida. Argumentam que a escassez global de alimentos tornaria ineficaz a isenção de impostos, já que não haveria produtos importados mais baratos disponíveis no mercado.

A contradição nas críticas, no entanto, não passou despercebida. Enquanto alguns alegam que a medida é inócua, outros, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a criticam sob a perspectiva de que ela trará, sim, produtos importados mais baratos, gerando uma concorrência “desleal” com os produtores nacionais.

“Ora, o governo federal praticando uma concorrência desleal e predatória àqueles que geram a riqueza,” declarou Caiado. A fala de Caiado sugere que a medida pode ter um impacto real no mercado, ao contrário do que alegam outras fontes.

A divergência de opiniões levanta questionamentos sobre os reais interesses em jogo. Se a medida é realmente inócua, como alegam alguns, por que a oposição tão veemente? A crítica de Caiado, por outro lado, sugere que a isenção de impostos pode, de fato, representar uma ameaça aos lucros de produtores que se beneficiam dos altos preços praticados no mercado interno.

Resta saber se a medida do governo terá o efeito desejado de reduzir a inflação dos alimentos ou se será apenas mais um capítulo na disputa entre o governo e o setor do agronegócio. O tempo dirá quem está dizendo a verdade.

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Inflação dos alimentos desacelera para 0,61% em fevereiro, menor alta em cinco meses, aponta IBGE

Preços da cenoura e café moído sobem, enquanto batata, arroz e frutas ficam mais baratos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Os preços dos alimentos apresentaram desaceleração em fevereiro, com alta de 0,61%, a menor desde setembro de 2024 (0,05%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A prévia da inflação oficial mostra um alívio no bolso do consumidor, após altas mais expressivas nos meses anteriores.

O IPCA-15, que funciona como um termômetro da inflação oficial (IPCA), considera uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços para a divulgação atual foi realizada entre 15 de janeiro e 12 de fevereiro.

Apesar da desaceleração, a inflação dos alimentos ainda é uma preocupação para o governo, especialmente em um contexto de eventos climáticos que têm impactado a produção e a distribuição de diversos produtos. O IPCA-15 de fevereiro mostrou que os alimentos tiveram impacto de 0,14 ponto percentual no índice geral.

Dentro do grupo alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 0,63%, abaixo do registrado em janeiro (1,10%). Os principais aumentos foram da cenoura (17,62%) e café moído (11,63%). Por outro lado, houve quedas importantes nos preços da batata-inglesa (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%). A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,93% para 0,56% em fevereiro.

No acumulado de 12 meses, a inflação dos alimentos (7,12%) ainda supera a inflação geral (4,96%). Apesar disso, houve uma leve melhora em relação a janeiro, quando o acumulado dos alimentos era de 7,49%.

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Lula anuncia gás de cozinha gratuito para 22 milhões de famílias e medidas para aliviar o custo de vida

Durante visita ao Amapá, o presidente também revelou proposta para isentar de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil e desonerar a cesta básica

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quinta-feira (13), durante visita ao Amapá, um conjunto de medidas sociais que impactará diretamente a vida de milhões de brasileiros. A principal delas é o fornecimento gratuito de gás de cozinha a 22 milhões de famílias de baixa renda em todo o Brasil, uma ação que visa aliviar o custo de vida da população mais vulnerável. Lula destacou a medida como essencial para garantir mais dignidade aos brasileiros que enfrentam dificuldades financeiras.

O gás faz parte da cesta básica e não é justo que ele saia da Petrobras por R$ 36 e chegue aos estados custando R$ 130, R$ 140, R$ 150. Enquanto o rico não paga Imposto de Renda, é o pobre que paga, e ele paga no gás, no feijão, no arroz”, afirmou o presidente, durante evento realizado no Porto de Santana, em Macapá.

O fornecimento gratuito e a redução dos preços têm como objetivo corrigir distorções no acesso a bens essenciais, que afetam principalmente as camadas mais pobres da população.

Além da medida sobre o gás, Lula anunciou ainda que o governo está preparando uma proposta para desonerar a cesta básica, incluindo a carne, e que enviará ao Congresso, em breve, uma proposta para isentar de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês.

“Vamos fazer crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada, a maior política de crédito do país. Quem ganha até 5 mil por mês não pagará mais IR. Apresentaremos em breve ao Congresso. Também entregaremos gás de graça para 22 milhões de pessoas. Toda a cesta básica será desonerada, inclusive sobre a carne”, disse o presidente.

Lula também fez duras críticas às disparidades nos preços, afirmando que o governo está comprometido em corrigir as distorções que afetam os mais pobres.

“Quero transformar a vida dos pobres, para que tenham uma vida digna e decente. Dinheiro na mão do povo significa desenvolvimento econômico e distribuição de riqueza”, declarou o presidente.

A visita ao Amapá incluiu, ainda, anúncios de investimentos em infraestrutura e habitação. No Porto de Santana, Lula oficializou o arrendamento do terminal MCP03, que receberá R$ 89 milhões em melhorias ao longo de 25 anos. A ampliação da capacidade de armazenamento de grãos, como soja e milho, passará de 450 mil para 917 mil toneladas, fortalecendo a logística de escoamento da produção agrícola da região. O presidente também participou da entrega de 282 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida no bairro Congós, em Macapá.

“Tenho muito orgulho de estar aqui e realizar sonhos. Ainda quero ajudar muita gente a sair da miséria”, afirmou.

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MPRS apura desvios na compra de cestas básicas para vítimas no RS

Operação Cesta Básica investiga município de Cachoerinha

Agência Brasil – O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou nesta sexta-feira (7) a Operação Cesta Básica, que apura desvios de recursos públicos na aquisição de cestas básicas para os atingidos pelas enchentes no município de Cachoeirinha (RS).

Segundo as investigações, há indícios da ocorrência de sobrepreço e superfaturamento na aquisição dos itens que compõem a cesta básica. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na prefeitura. São investigados agentes públicos e fornecedores envolvidos nas contratações emergenciais.

As diligências foram autorizadas pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Não é a primeira vez que o Ministério Público investiga desvios relacionados à tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. No fim de maio, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na prefeitura de Eldorado do Sul, sob a suspeita de desvios de doações às vítimas das enchentes.

Eldorado do Sul foi uma das cidades mais afetadas pelas enchentes. Da população total de 39.556 habitantes, cerca de 32 mil tiveram que sair às pressas de suas casas, e 100% da área urbana foi atingida pela água. Após a operação, o MPRS solicitou que o Exército assumisse a distribuição das doações no município.

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Prefeito de Formosa do Rio Preto cria polêmica ao atribuir suspensão da entrega de cestas de páscoa à oposição

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta 6ª feira (22/mar), Bira Lisboa, uma figura de destaque na política de Formosa do Rio Preto, utilizou suas redes sociais para abordar um assunto de extrema relevância para a comunidade local. De forma visivelmente contrariada, Bira dedicou seu tempo para desmentir categoricamente o que chamou de “notícias falsas” que circulam sobre a suposta suspensão da distribuição de cestas básicas e peixes durante a Semana Santa.

“Não faz parte do meu feitio estar fazendo esse tipo de coisa de denunciar compra de cesta básica como tentam falar”, afirmou Lisboa, reforçando seu compromisso com a transparência e a honestidade em sua atuação política.

Bira ressaltou que a propagação de boatos dessa natureza apenas evidencia a falta de ética e a má-fé por parte do atual governo, que estaria utilizando desses artifícios para manipular a opinião pública e justificar suas próprias falhas.

Ainda no vídeo, Bira desafiou o atual gestor e seus colaboradores a agirem com transparência e responsabilidade para com a população de Formosa do Rio Preto. Ele reforçou que ainda há tempo para garantir a distribuição das cestas básicas conforme prometido e concluiu que o que falta é vontade política, enquanto sobra malandragem e picaretagem por parte do governo.

“Peço desculpas por ter que esclarecer essa situação, mas é importante que todos estejam cientes da verdade”, declarou Bira Lisboa, encerrando sua fala com um apelo à honestidade e à integridade no cenário político local.

O Portal Caso de Política, em consulta ao Portal da Transparência do município verificou uma licitação chamativa realizada pelo município. O Contrato 2015, com vigência a partir de 26 de julho de 2024, chama a atenção pelo valor expressivo de R$ 453.432,00 destinado à compra de pães.

Essa cifra levanta questionamentos sobre as prioridades e o uso eficiente dos recursos públicos, especialmente quando se considera que seria possível adquirir aproximadamente 533.449 pães do tipo francês com esse montante, equivalente a uma média de 1.461 unidades diárias ao longo de um ano de 365 dias (em números arredondados para menos).

Após investigações conduzidas por este veículo de comunicação junto a fontes bem posicionadas no Paço Municipal, foi apurado que o governo enfrentou dificuldades para iniciar o processo de licitação, o que reduziu o tempo disponível para que os fornecedores pudessem providenciar os produtos. Essa demora, aliada às burocracias do processo, pode explicar a aparente extravagância na compra dos pães.

Nossa fonte, sob a garantia do anonimato disse: “ao meu ver o tempo seria muito curto pra que os ganhadores da licitação providenciasse os produtos, em pouco espaço de tempo, entre pregão, assinatura dos contratos e entrega dos produtos licitados. Se o prefeito fizesse, hoje o ganhador da licitação não vai conseguir mais entregar. Nada que não podia ser resolvido a tempo e organização”, disse um servidor experiente na gestão pública.

Como se percebe, informações infundadas partindo de servidores municipais próximos ao prefeito, indiciam no mínimo, a intenção de soltar uma grande nuvem de fumaças na cidade para encobrir a falta de comprometimento com a administração e com os interesses da população, especialmente os mais humildes da cidade. Afinal de contas, não há dúvidas, a gestão dos cofres públicos e a criação de políticas públicas e sociais, é de responsabilidade do atual prefeito, não de terceiros!

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Prefeito de Formosa do Rio Preto é desmascarado em fake news sobre cancelamento de cestas básicas de Páscoa

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo do prefeito Neo Afonso (PSD) de Formosa do Rio Preto foi envolvido em um episódio de falsas alegações, que recentemente foram expostas diante da verdade. Uma tentativa de culpar seus opositores pelo cancelamento da distribuição de cestas básicas de Páscoa foi desmascarada, revelando mais uma pérola na galeria de fake news da cidade.

Segundo dados revelados pelo Portal da Transparência do município, a prefeitura iniciou um pregão eletrônico de número 001/2024, com data para apresentação de propostas em 14 de março de 2024, apenas 17 dias antes da celebração da Páscoa, que neste ano cairá em 31 de março. O referido pregão eletrônico tem como objetivo a aquisição de bombons e peixe para complementar a cesta básica, uma pitoresca combinação que certamente faz parte dos planos do governo para a “Semana da Partilha”.

A cidade ficou tomada pelo assunto durante todo o dia de ontem (22/mar), enquanto indivíduos intimamente ligados ao prefeito Neo propagavam informações falsas, tentando atribuir a culpa pelo cancelamento das cestas de Páscoa a Bira Lisboa e ao vereador Robertinho Andrade.

Em meio a essa trama, surge uma ironia sublime e inspiradora: “A mentira tem pernas curtas”. E em um breve poema ao mentiroso da Páscoa e aos exames ginecológicos em homens, poderíamos dizer:

“Ó Neo, mestre da desilusão,

Teu teatro de mentiras não tem perdão.

Cestas de Páscoa canceladas, que azar!

Mas nas mãos da verdade, não há lugar para disfarçar.

Exames ginecológicos em homens? Que inovação!

Ah, como é doce a ironia, nesta nossa cidade, tão rica em ilusão.”

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