Vereadora Delmah Pedra cobra Executivo em discurso enérgico na Câmara de Barreiras

Em dia de celebração da Constituição, parlamentar do PSD exige ação do governo, expõe problemas no transporte público e critica falta de informações à população

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A vereadora Delmah Pedra (PSD) protagonizou um discurso de forte teor político durante a sessão da Câmara de Barreiras desta terça-feira (25), elevando a cobrança sobre o executivo municipal e questionando a transparência na gestão dos serviços públicos. Em sua fala, a parlamentar não poupou críticas à lentidão na execução de proposições e à falta de informações sobre o sistema de transporte público, demonstrando uma postura combativa e disposta a desafiar o governo local.

Delmah iniciou seu discurso com uma referência à Constituição Federal, mas logo direcionou o foco para as demandas da população, cobrando a execução das indicações dos vereadores.

“Essas proposições que apresentamos, não são apenas documentos, elas são reflexo das esperanças de cada cidadão que nos elegeu, um instrumento vital para a gestão pública e para o fortalecimento de nossa democracia local. É com esse espírito de compromisso que faço mais uma vez um apelo ao nosso prefeito que as obras solicitadas por meio de nossas indicações sejam executadas e com urgência, porque a nossa gente merece”, enfatizou a vereadora.

Em um tom desafiador, Delmah questionou a falta de informações sobre o sistema de integração no transporte público, revelando que muitos cidadãos desconhecem a existência do serviço.

“Isso me leva a propor que a Viação Cidade de Barreiras seja convidada a esta casa para esclarecer melhor a população e dar publicidade às ações como essa que parece desconhecida pela sociedade. Precisamos garantir que os cidadãos dessa cidade saibam o que está sendo feito feito em seu benefício e como podemos avançar juntos na melhoria do transporte público”, disparou a parlamentar.

A vereadora também fez questão de ressaltar sua postura independente, afirmando que não fala apenas como oposição, mas como “uma parceira na construção de um futuro melhor” para Barreiras. No entanto, Delmah deixou claro que não irá se omitir diante dos problemas e que continuará cobrando ações efetivas do executivo.

“Sabemos que as mudanças não acontecem da noite para o dia, mas afirmo aqui com muita convicção que nossa função é acelerar esse processo”, concluiu a vereadora, em um discurso que sinaliza uma forte posição e compromisso com a defesa dos interesses da população.

Além das críticas ao executivo e à falta de informações sobre o transporte público, a vereadora Delmah Pedra também mencionou a necessidade de atenção à Vila Rica e à feira do centro, demonstrando uma preocupação com as demandas de diferentes setores da sociedade.

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Procuradores alertam para risco de ditadura nos EUA, Elon Musk ataca juízes

Trump é acusado de minar democracia e bilionário pede impeachment de magistrados adversários

Caso de Política com Revista Veja – A escalada de tensões políticas nos Estados Unidos atingiu um novo patamar nesta quarta-feira, com procuradores-gerais democratas denunciando a ofensiva do ex-presidente Donald Trump contra as instituições e alertando para o risco de um governo autoritário. Enquanto isso, o magnata Elon Musk intensificou ataques contra o Judiciário, defendendo o impeachment de juízes que contrariam os interesses do republicano. As informações são da Revista Veja.

Durante um evento da Associação de Procuradores-Gerais Democratas (DAGA), realizado em Los Angeles, a procuradora-geral do Arizona, Kris Mayes, afirmou que os Estados Unidos vivem um momento crítico.

“Estamos à beira de uma ditadura, e a América nunca esteve numa posição mais perigosa do que hoje”, declarou.

A crítica foi endossada por Kathy Jennings, presidente da DAGA e procuradora-geral de Delaware, que acusou Trump de minar a separação de poderes e agir como se fosse o único detentor da autoridade nacional.

Matthew Platkin, procurador-geral de Nova Jersey, reforçou as preocupações ao apontar que Trump tem incentivado conflitos entre a Justiça e o Congresso, cuja maioria republicana facilita a consolidação de seu poder.

“O público americano precisa acordar, porque os danos são sem precedentes”, alertou.

As tensões ocorrem em meio a batalhas judiciais envolvendo o governo federal e tribunais. Um dos principais embates envolve a tentativa da Casa Branca de revogar cidadanias concedidas por direito de nascença e bloquear financiamento de pesquisa em saúde pública. Além disso, um grupo de 19 estados democratas entrou com uma ação contra o Departamento de Eficiência Governamental, liderado por Musk, acusando-o de interferir no repasse de verbas federais.

Musk, um dos principais aliados de Trump, reagiu de forma agressiva à decisão da Justiça de restringir o acesso de sua equipe a documentos sigilosos do Tesouro.

“Os juízes federais que repetidamente abusam da sua autoridade para obstruir a vontade do povo devem sofrer impeachment?”, questionou Musk em sua rede social X, antigo Twitter.

O bilionário já havia acusado o Judiciário de praticar um “golpe judicial” contra o governo republicano, ecoando a retórica de Trump. O ex-presidente, por sua vez, voltou a atacar juízes, sugerindo que o sistema judicial está comprometido.

“Parece difícil acreditar que um juiz possa barrar nossas decisões. Precisamos examinar os magistrados, pois isso é uma violação muito séria”, afirmou ao lado de Musk.

As investidas contra o Judiciário se intensificaram após a decisão do juiz John McConnell, de Rhode Island, que determinou que a Casa Branca não poderia congelar bilhões de dólares em subsídios federais sem autorização do Congresso. A Casa Branca, representada pela porta-voz Karoline Leavitt, acusou os juízes de abuso de poder. “A verdadeira crise constitucional está acontecendo no Judiciário”, declarou.

Enquanto procuradores democratas classificam as declarações de Musk e Trump como um ataque sem precedentes ao equilíbrio entre os poderes, o vice-presidente J.D. Vance reforçou o discurso governista, alegando que certos magistrados estariam extrapolando sua autoridade.

“Os juízes não estão autorizados a controlar o poder legítimo do Executivo”, disse.

A American Bar Association, equivalente à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), alertou para os riscos à ordem constitucional, enquanto congressistas democratas e até mesmo alguns republicanos saíram em defesa do Judiciário. As decisões recentes dos tribunais também resultaram na restauração de sites de saúde pública derrubados por ordens executivas de Trump e na manutenção de restrições contra o congelamento de recursos federais.

O embate entre o Executivo e o Judiciário deve se agravar nos próximos meses, com muitas das disputas judiciais sendo encaminhadas à Suprema Corte, onde a maioria conservadora de 6 a 3, com três juízes indicados pelo próprio Trump, pode definir os rumos das ações mais controversas. O cenário reforça a preocupação de que, caso reeleito, Trump tenha ainda mais poder para moldar o Judiciário e enfraquecer mecanismos de freios e contrapesos no sistema democrático americano.

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