Júnior Marabá envia à Câmara projeto que doa terreno para construção de Batalhão da PM em Luís Eduardo Magalhães

Proposta visa atender à demanda por mais segurança pública diante do crescimento urbano acelerado; nova unidade deverá abrigar estrutura de batalhão e ampliar efetivo policial na cidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá, encaminhou à Câmara de Vereadores o Projeto de Lei nº 023/2025, que autoriza a doação de um terreno público ao Estado da Bahia para viabilizar a construção da sede de um Batalhão da Polícia Militar. A proposta foi protocolada em 4 de abril e deverá ser analisada pelos parlamentares nos próximos dias.

A área doada está localizada no bairro Solar do Oeste, região estratégica do município que tem experimentado forte expansão urbana. A justificativa do projeto destaca que a medida visa garantir melhores condições de segurança pública, com estrutura adequada para ampliar o efetivo policial e atender à crescente demanda populacional.

Clique aqui e leia a íntegra do Projeto de Lei.

De acordo com o texto assinado pelo prefeito, a atual estrutura da 85ª Companhia Independente de Polícia Militar, que opera em Luís Eduardo Magalhães, já se mostra insuficiente frente à complexidade das demandas locais. Estudos técnicos apontam que a população da cidade poderá dobrar nos próximos trinta anos, cenário que exige reestruturação do policiamento e fortalecimento da presença da PM.

O aumento da população e a abrangência de atuação da companhia demonstram a necessidade de elevação da unidade à categoria de Batalhão, com sede própria e estrutura capaz de acomodar maior contingente de policiais”, aponta a justificativa da proposta.

A construção de uma Unidade Operacional de Polícia Militar (UOPM) do tipo Batalhão é vista como estratégica para garantir a segurança da população no presente e no futuro.

Além da estrutura física, o projeto é considerado um avanço na valorização institucional da Polícia Militar no município. A proposta, segundo o vice-prefeito Franklin Willer, deverá receber apoio unânime da Câmara, por representar um passo decisivo na modernização da segurança pública da cidade.

O Executivo municipal acredita que, com a aprovação da matéria, o Governo do Estado poderá iniciar os trâmites para implantação da unidade. A sede do Batalhão da PM, quando concluída, funcionará como polo de articulação da força policial na região Oeste da Bahia, fortalecendo a capacidade de atuação e resposta às ocorrências em Luís Eduardo Magalhães.

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População do ABC ultrapassa 2,6 milhões de pessoas, aponta Censo 2022

Censo Demográfico 2022 revela crescimento de 5,6% na população do ABC Paulista

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O ABC Paulista, atingiu a marca de 2.696.530 habitantes, de acordo com os dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28/6). Esses números indicam um crescimento de 5,6% em relação ao levantamento realizado em 2010, quando a região contava com 2.551.328 moradores.

Entre as sete cidades que compõem o Grande ABC, São Bernardo do Campo mantém-se como a mais populosa, com 810.729 habitantes, seguida de Santo André, que possui 748.919 residentes. Mauá registra uma população de 418.261 habitantes, enquanto Diadema conta com 393.237. São Caetano do Sul aparece com 165.655 moradores, Ribeirão Pires com 115.559 e Rio Grande da Serra com 44.170.

O presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, ressaltou a importância do levantamento para a definição de políticas públicas nas sete cidades da região. Segundo ele, os dados do Censo são fundamentais para orientar as políticas sociais, o planejamento da gestão e dos orçamentos municipais.

É importante ressaltar que o número total de habitantes no Grande ABC ficou abaixo das projeções anteriores do IBGE. A última estimativa, divulgada em dezembro do ano passado, apontava uma população de 2.725.209 na região. Em agosto de 2021, a estimativa era de 2.825.048 habitantes.

O Censo, realizado a cada dez anos por lei, consiste em uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira. Ele permite traçar um perfil socioeconômico do país, identificando as características e condições de vida dos brasileiros.

Vale lembrar que a edição anterior do Censo havia sido realizada em 2010. As entrevistas para o Censo atual deveriam ter ocorrido em 2020, mas foram suspensas devido à pandemia do coronavírus.

Em abril de 2021, o governo federal anterior informou que o orçamento daquele ano não contemplava recursos para a realização do Censo, o que resultou no anúncio do cancelamento da pesquisa. No entanto, no mês seguinte, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a obrigatoriedade da realização do levantamento em 2022. Embora a pesquisa não tenha sido concluída no ano passado, a divulgação dos dados foi agendada para este ano.