Datafolha: Ciro, Haddad e Tarcísio empatados em cenário sem Lula e Bolsonaro

Pesquisa revela eleitorado incerto para 2026 e Lula ainda forte em todos os cenários

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma eventual eleição presidencial em 2026 sem a presença de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) resultaria em um cenário de empate técnico entre Ciro Gomes (PDT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT). É o que aponta a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (04).

Sem os dois principais nomes da política brasileira, Ciro Gomes lidera com 19% das intenções de voto, seguido de perto por Tarcísio de Freitas (16%) e Fernando Haddad (15%). A margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, coloca os três em empate técnico.

A pesquisa Datafolha também simulou cenários com a presença de Lula. Em todos eles, o atual presidente venceria. Contra Bolsonaro, Lula teria 36% dos votos, contra 30% do ex-presidente.

O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com 16 anos ou mais em 172 municípios brasileiros, entre terça-feira (1º) e quinta-feira (3). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar de Lula ser apontado como a principal alternativa governista à sua sucessão, o presidente já declarou que questões de saúde podem impedir sua candidatura à reeleição. Bolsonaro, por sua vez, está inelegível e responde a uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusação de liderar a trama golpista de 2022.

O levantamento também testou o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que obteve 12% das intenções de voto, também em empate técnico com Haddad. Os governadores Ratinho Junior (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSDB-RS) aparecem com 7% e 5%, respectivamente, seguidos por Romeu Zema (Novo-MG), com 3%, e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), com 2%.

Em um cenário sem Lula, mas com Bolsonaro, o ex-presidente lidera com 32%, seguido por Ciro Gomes (20%) e Fernando Haddad (17%).

Após mudanças na comunicação do governo federal e anúncios como o envio ao Congresso da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000, Lula estancou a queda de popularidade verificada no início do ano, segundo o Datafolha.

Entre petistas, paira a dúvida se Lula, hoje com 79 anos, se lançaria a uma nova candidatura caso não tivesse certeza da vitória.

No cenário sem Lula e Bolsonaro, Haddad perde para Ciro Gomes no Nordeste, região em que a preferência pelo atual presidente é maior. Nessa região, Ciro tem 27% das intenções de voto, ante 18% de Haddad e 12% de Tarcísio. A margem de erro nesse grupo é de quatro pontos. Já no Sudeste, Tarcísio se sai melhor, com 21% das intenções de voto, seguido por Ciro (17%) e Haddad (16%). A margem de erro na região é de dois pontos.

Tarcísio de Freitas também tem vantagem sobre Haddad no eleitorado evangélico. O governador de São Paulo tem 18% das intenções de voto nesse grupo, seguido por Ciro (13%) e Haddad (8%). A margem de erro nesse segmento é de quatro pontos.

A pesquisa indica ainda que 62% do eleitorado acredita que Lula participará da disputa no ano que vem. Por outro lado, 37% dos entrevistados afirmaram que, caso o presidente não concorra, ele deveria apoiar Haddad.

e Ciro Gomes têm um índice de rejeição maior que o de Tarcísio. Ao todo, 22% dos entrevistados disseram que não votariam de modo algum em Haddad, enquanto 18% disseram o mesmo sobre Ciro e 13% sobre Tarcísio.

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Datafolha: aprovação de Lula salta de 24% para 29%, sinalizando reação em popularidade

Pesquisa aponta para recuperação da popularidade do presidente, com aumento da aprovação e melhora na avaliação em segmentos importantes, apesar de desafios persistentes

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Após um período de turbulência, o governo Lula demonstra sinais de recuperação em sua popularidade. Uma nova pesquisa do Datafolha revela que a aprovação do presidente saltou de 24% em fevereiro para 29% em abril, interrompendo a tendência de queda observada nos últimos meses. No entanto, a pesquisa também mostra que a rejeição ao governo ainda é alta, atingindo 49%, enquanto 48% aprovam a gestão.

O levantamento também aponta para avanços importantes em segmentos-chave da sociedade. A aprovação entre o eleitorado feminino, por exemplo, cresceu significativamente, passando de 24% para 30%. Da mesma forma, a avaliação positiva do governo Lula entre aqueles com ensino superior apresentou um salto expressivo, atingindo 31% (eram 18% em fevereiro).

Além disso, a pesquisa revela um aumento na aprovação em faixas de renda mais elevadas, sinalizando uma melhora na percepção do governo entre setores que tradicionalmente se mostram mais críticos.

Apesar dos desafios ainda presentes, os dados do Datafolha indicam que o governo Lula está conseguindo reverter a tendência negativa e reconquistar a confiança de parte da população. A retomada da popularidade pode ser atribuída a uma série de fatores, como a estabilização da economia, o lançamento de novos programas sociais e a retomada de investimentos em áreas prioritárias.

É importante ressaltar que a pesquisa Datafolha é apenas um retrato do momento e que a avaliação do governo Lula pode variar ao longo do tempo, influenciada por eventos políticos, econômicos e sociais. No entanto, os dados atuais sinalizam uma melhora na percepção da população em relação ao governo e abrem espaço para um cenário mais positivo nos próximos meses.

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67% dos brasileiros se dizem contra a descriminalização da maconha, revela Datafolha

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A recente pesquisa realizada pelo Datafolha revela um aumento significativo na oposição dos brasileiros à descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. De acordo com os dados coletados nesta semana, 67% dos entrevistados se posicionaram contrários à proposta, em comparação com os 61% registrados no levantamento anterior, conduzido em setembro de 2023. Por outro lado, apenas 31% dos entrevistados desta semana expressaram apoio à descriminalização, uma queda em relação aos 36% do ano passado. Além disso, 2% dos entrevistados optaram por não responder ou declararam não saber.

Os resultados da pesquisa foram obtidos através de entrevistas com 2.002 pessoas maiores de 16 anos, realizadas nos dias 19 e 20 de março, em 147 municípios em todo o Brasil. A margem de erro para o total da amostra é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. Os dados foram divulgados pelo jornal Folha de São Paulo, destacando a importância do debate sobre a política de drogas no país.

Observou-se um aumento significativo na oposição à descriminalização, principalmente entre grupos que anteriormente demonstravam uma posição mais liberal sobre o tema. Por exemplo, entre os jovens de 16 a 24 anos, a opinião contrária à descriminalização subiu de 46% para 55%. Essa tendência também foi observada em faixas etárias mais altas e entre brasileiros mais escolarizados e com renda familiar mensal de 2 a 5 salários mínimos.

O debate sobre a descriminalização da maconha está em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), onde se discute a inconstitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas. O julgamento, iniciado em 2015, conta com um placar de 5 a 3 a favor da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. No entanto, a reação ao julgamento no STF também se reflete no Congresso, onde foi apresentada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para incluir no texto constitucional a criminalização do porte de drogas, destacando a importância e a complexidade do tema para a sociedade brasileira.

Internacionalmente, enquanto diversos países têm adotado políticas mais flexíveis em relação à maconha, permitindo sua legalização para fins medicinais e recreativos, o Brasil parece seguir uma trajetória contrária. Essa mudança de postura em âmbito global tem sido impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo mudanças na percepção pública sobre a maconha, evidências crescentes de seus potenciais benefícios terapêuticos e uma visão crítica sobre a eficácia das políticas de proibição.

Muitos países têm permitido o uso da maconha para tratamentos médicos, reconhecendo seus potenciais benefícios no alívio de sintomas de várias condições médicas, como dor crônica, epilepsia, náusea e distúrbios do sono. Além disso, alguns países têm optado por legalizar a maconha para uso recreativo, permitindo que adultos consumam a droga de forma legal e regulamentada. Essas mudanças refletem uma evolução nas políticas de drogas, com muitos países reconsiderando as abordagens tradicionais de proibição e repressão em favor de estratégias mais baseadas em evidências, como a regulamentação e o controle.

35% dos brasileiros consideram governo Lula ótimo ou bom, aponta pesquisa Datafolha

De acordo com os números, as avaliações positivas chegar a 65%, considerando a soma entre ‘ótimo’, ‘bom’ e ‘regular’

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Segundo levantamento divulgado pelo jornal “Folha de S.Paulo” nesta quinta-feira (21), uma parcela de 35% dos brasileiros avalia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ótimo ou bom. Essa porcentagem representa uma leve queda em relação a dezembro, quando esse índice era de 38%.

Enquanto isso, 30% dos participantes consideram o governo como regular, mantendo o mesmo patamar de dezembro.

Os dados revelam que 33% dos entrevistados classificam a gestão como ruim ou péssima, um aumento em comparação com os 30% registrados no último levantamento. A pesquisa ainda aponta que 2% dos entrevistados não souberam ou não opinaram, mantendo-se estáveis em relação ao último levantamento.

O estudo foi realizado com 2.002 pessoas com 16 anos ou mais, em 147 municípios, nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Datafolha: Tarcísio tem aprovação de 30% e rejeição de 27% entre paulistanos

Na pesquisa anterior, 44% consideravam seu governo ótimo ou bom, 11% o rejeitavam, e 39% regular

Repórter ABC – Uma pesquisa recente realizada pelo Datafolha com eleitores da cidade de São Paulo, divulgada nesta sexta-feira (1), traz insights significativos sobre a avaliação do governo do estado. De acordo com os dados, 30% dos cidadãos paulistanos aprovam a gestão do governador Tarcísio de Freitas. Por outro lado, 38% a consideram como regular, enquanto 27% a classificam como ruim ou péssima. Os números foram divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo.

Esta pesquisa indica uma mudança notável na percepção pública em relação ao governo de Tarcísio, já que na pesquisa anterior, 44% dos paulistas consideravam seu governo ótimo ou bom, enquanto apenas 11% o rejeitavam, e 39% o avaliavam como regular, um cenário bem diferente do atual na capital.

Esses números foram obtidos através de 1.092 entrevistas com eleitores durante os dias 29 e 30 da semana passada, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O cenário político na capital paulista começa a se desenhar com uma tendência à esquerda nas próximas eleições municipais de 2024, com Guilherme Boulos, do PSOL, liderando nas intenções de voto com 32%, em comparação com os 24% do atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, que conta com o apoio de Tarcísio. O governador enfrenta mais resistência entre eleitores mais instruídos, com uma taxa de rejeição de 35%, e entre aqueles que desaprovam a gestão do prefeito Ricardo Nunes, atingindo 61% de rejeição. Por outro lado, ele possui maior apoio entre os evangélicos ligados ao bolsonarismo, com 37% de aprovação, entre pessoas com 60 anos ou mais (37%), e, de forma inversa, entre os eleitores em potencial do atual prefeito, com 49% de apoio.

Lula Alcança 45% de Avaliação “Ótimo ou Bom” na Cidade de São Paulo

Uma nova pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (1) revela que 45% dos residentes da cidade de São Paulo avaliam positivamente o desempenho do presidente Lula, do PT, classificando-o como “ótimo” ou “bom”. Em contrapartida, 25% expressam desaprovação, enquanto 29% consideram sua gestão como “regular”. Apenas 1% não soube opinar.

O levantamento foi conduzido pelo instituto nos dias 29 e 30 de agosto, ouvindo 1.092 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Comparando com a pesquisa nacional mais recente do mesmo instituto, o presidente Lula apresenta uma imagem mais positiva na cidade do que no país como um todo. Na pesquisa realizada em junho, há pouco mais de dois meses, Lula contava com uma aprovação de 37%. Os índices de desaprovação e avaliação “regular” eram mais próximos, registrando 27% e 33%, respectivamente.

Esses resultados indicam uma continuação do apoio à esquerda na cidade, em contraste com o cenário do estado de São Paulo nas eleições de 2022. Em outubro do ano passado, a capital deu uma proporção maior de votos válidos a Lula (53,54%) do que a Jair Bolsonaro (PL, 46,6%), o que foi inverso ao resultado no estado como um todo. Além disso, os residentes de São Paulo demonstraram preferência por Fernando Haddad (PT), com 54,5% dos votos, mesmo ele tendo sido derrotado no estado por 55% a 45% pelo candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), que obteve 45,5% na capital.