Bahia regista 265 municípios em epidemia de Dengue; Oeste tem 24 sob epidemia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Bahia enfrenta uma crise de saúde pública com a propagação da Dengue, revelam dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Até 7 de abril de 2024, foram notificados alarmantes 114.809 casos prováveis de Dengue, resultando em um Coeficiente de Incidência (CI) de 809,7 casos/100.000 habitantes. Comparativamente, na mesma semana epidemiológica em 2023, os casos prováveis eram de 14.561, representando um aumento vertiginoso de 788%. A situação é crítica em 265 municípios, declarados oficialmente em estado de epidemia de Dengue. Outros 80 municípios estão em risco e 18 em alerta.

Na região Oeste, a situação não é menos preocupante, com 24 municípios enfrentando uma epidemia. Entre esses, estão nomes como Angical, Baianópolis Bom Jesus da Lapa, Brotas de Macaúbas, Buritirama Carinhanha, Catolândia, Cocos, correntina, Cristópolis, Feira da Mata, Mansidão, Morpará, Muquém do São Francisco, Paratinga, Riachão das Neves, Riacho de Santana, Santa Rita de Cássia, Santana, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Wanderley e Xique-xique.

No entanto, a ameaça se estende além, com nove municípios em estado de risco, incluindo Barreiras, Brejolândia Cotegipe, Ibotirama, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Oliveira dos Brejinhos, Santa Maria da Vitória e Sítio do Mato.

Canápolis, Formosa do Rio Preto, São Desidério são os três municípios da região que se encontram em estado de alerta.

O governo do estado tem respondido à crise com investimentos significativos, ultrapassando os R$ 21 milhões. Esses recursos foram destinados à aquisição de novos carros de fumacês, distribuição de cerca de 12 mil kits para agentes de Combate às Endemias, apoio a mutirões de limpeza e aquisição de medicamentos e insumos.

A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destaca: “O Governo da Bahia tem investido no combate à Dengue, providenciando estrutura, pessoal e medicamentos nos municípios e nas unidades de saúde. Contamos com o apoio da população e das gestões municipais para que, juntos, possamos combater a Dengue e superar esse momento. Não deixem água parada nas suas residências e locais de trabalho e procurem uma unidade de saúde se sentirem os sintomas da doença”.

Apesar da gravidade da situação, a Bahia apresenta uma taxa de letalidade inferior à média nacional, atingindo 1,45%. No entanto, foram confirmados 30 óbitos por Dengue em diversos municípios, incluindo Vitória da Conquista, Jacaraci, Juazeiro e outros.

Além da Dengue, outros vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti também preocupam. Até 7 de abril de 2024, foram notificados 8.814 casos prováveis de Chikungunya, com três óbitos registrados, e 1.103 casos de Zika. A vacinação contra a Dengue tem sido uma estratégia importante, com 101.804 doses aplicadas até a data mencionada.

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Casos de dengue aumentam nas Américas em possível pior surto da história, afirma Opas

Brasil, Argentina e Paraguai são os países mais afetados pela dengue

Caso de Política com Reuters – Em um alerta preocupante, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) anunciou um aumento alarmante nos casos de dengue nas Américas durante os primeiros três meses deste ano. O cenário pintado revela uma situação três vezes mais grave do que a registrada no mesmo período do ano anterior.

Brasil, Argentina e Paraguai estão sendo duramente atingidos por esta epidemia, catapultando a região para o epicentro de uma das maiores crises de saúde já enfrentadas. Autoridades da Opas, em uma coletiva de imprensa impactante, descreveram a temporada atual como possivelmente a mais devastadora já testemunhada na história das Américas, no que diz respeito à doença transmitida por mosquitos.

Os dados divulgados pela Opas, um braço vital da Organização das Nações Unidas (ONU), são sombrios: mais de 3,5 milhões de casos de dengue e mais de 1.000 mortes foram confirmados até março deste ano em toda a extensão das Américas, que vão do Canadá ao extremo sul do Chile, incluindo o Caribe.

De acordo com informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, cerca de 4 bilhões de pessoas, quase metade da população mundial, vivem em áreas de risco para contrair dengue, evidenciando a amplitude e a gravidade desta crise.

Os sintomas da dengue são variados e incluem febre, dores de cabeça, vômitos, erupções cutâneas, além de dores musculares e nas articulações. Em casos mais severos, a doença pode evoluir para uma febre hemorrágica, causando sangramento e potencialmente levando à morte.

Este surto catastrófico ocorre principalmente entre fevereiro e maio, nos meses finais do verão e início do outono no Hemisfério Sul, aumentando ainda mais a urgência para ações imediatas de controle e prevenção por parte das autoridades de saúde em toda a região.

Os sintomas da dengue incluem febre, dores de cabeça, vômitos, erupções cutâneas, além de dores musculares e nas articulações. Em alguns casos, pode causar uma febre hemorrágica mais grave, resultando em sangramento que pode levar à morte.

A maioria dos casos de dengue é observada entre fevereiro e maio, os meses do final do verão e início do outono no Hemisfério Sul.

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Formosa do Rio Preto inicia campanha de vacinação contra dengue

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na 2ª feira (26/mar), a Prefeitura de Formosa do Rio Preto deu início à distribuição das primeiras 900 doses da vacina contra a Dengue, denominada Qdenga. O foco inicial está nos jovens de 10 a 14 anos, conforme diretrizes da Secretaria Municipal da Saúde. As vacinas já estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, bastando que os pais ou responsáveis procurem a unidade correspondente à sua área de residência.

João Rocha Mascarenhas, Secretário Municipal da Saúde, enfatiza que a vacinação é parte essencial da estratégia de prevenção, especialmente considerando que a maior parte dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, encontra-se nos domicílios. Desta forma, o combate eficaz à Dengue é uma responsabilidade compartilhada entre todos os moradores de Formosa do Rio Preto.

Aspectos da Vacina Qdenga

Composição: A vacina Qdenga é tetravalente, produzida a partir do vírus vivo atenuado, que consiste em micro-organismos enfraquecidos. Essa formulação visa estimular a resposta imunológica do corpo, proporcionando uma defesa semelhante àquela gerada pela exposição ao vírus da Dengue.

Esquema de Vacinação: A aplicação da Qdenga é realizada em duas doses, com um intervalo de 90 dias entre cada uma, garantindo a eficácia do imunizante.

Indicação: A vacinação é recomendada mesmo para aqueles que já tiveram Dengue anteriormente, uma vez que ela pode fornecer proteção adicional contra futuras infecções ou, em caso de contágio, reduzir a gravidade dos sintomas.

A orientação para os indivíduos que tiveram Dengue recentemente é aguardar um período de seis meses antes de receber a vacina. Caso a doença seja diagnosticada entre as doses, o esquema vacinal deve ser mantido, desde que o intervalo entre o início dos sintomas e a próxima aplicação seja de no mínimo 30 dias.

(Fonte: Ascom PMFRP)

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Ministério da Saúde elabora estratégia para redistribuição das vacinas da dengue

Pasta também destinou incremento de mais de R$ 300 milhões para recomposição do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. Recursos contemplam medicamentos para sintomas da doença
O Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das vacinas da dengue. A medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) – com ampliação de estados e municípios. A medida foi anunciada pela ministra Nísia Trindade, nesta quarta-feira (20), em entrevista a jornalistas.

Segundo a ministra, serão levados em conta os dados epidemiológicos atualizados e os estoques de vacina em cada unidade da federação. “Estamos trabalhando com respaldo dos conselhos estaduais e municipais de saúde e do nosso comitê técnico para que possamos aproveitar as vacinas que não foram utilizadas neste momento. Vamos fazer a redistribuição das doses que não foram aplicadas usando um ranqueamento dos municípios que estão em emergência por dengue”, explicou.

Até o momento, 1,5 milhão de doses foram distribuídas, a partir do lote recebido pela empresa fabricante. Dessas, 435 mil foram aplicadas. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, informou que, em breve, será divulgada nota técnica com orientações sobre a redistribuição de doses dentro dos respectivos estados priorizados na vacinação. “Nosso novo critério é que os municípios que estão com maior número de casos recebam essas doses”, disse, reforçando que há toda uma logística complexa para distribuição.

Na entrevista, também foi anunciada a destinação de mais de R$ 300 milhões para o incremento financeiro federal do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). A recomposição do orçamento se dará por meio de aumento retroativo e contempla medicamentos que tratam sintomas da dengue.

O Ministério da Saúde também tem oferecido apoio financeiro aos estados e municípios que decretaram emergência em saúde pública por causa da dengue ou outras crises sanitárias. Até o momento, R$ 79 milhões foram destinados para esse fim.

Os recursos são fruto de portaria destinada para medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas, de desastres, ou de desassistência à população. Para receber o recurso, o estado ou município deve enviar ao governo federal um ofício com a declaração de emergência em saúde. Os repasses serão mensais durante a vigência do decreto de emergência.

“Neste momento, no entanto, nosso foco é continuar naturalmente o controle e o combate ao mosquito.  Temos de dar atenção prioritária e impedir os casos graves ou fazer com que eles sejam tratados adequadamente”, reforçou Nísia Trindade.  Segundo a ministra, ainda é mais importante eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti para evitar a doença, uma vez que não há doses de vacinas suficientes para a maior parte da população.

Cenário epidemiológico

Até agora, o Brasil registra 1,9 milhão de casos prováveis da doença e 630 mortes. Foram publicados 350 decretos municipais e 11 decretos estaduais de emergência por causa da enfermidade.

A letalidade de óbito sobre o total de casos prováveis está em 0,03% entre a semana 1 a 10 deste ano ante os 0,07% do mesmo período de 2023. Quanto à letalidade de óbito sobre o total de casos graves, o percentual está em 3,4%. No ano passado, estava em 5,1% na mesma época. Os indicadores, portanto, indicam redução nas taxas de letalidade pela doença nas dez primeiras semanas epidemiológicas de 2024 quando comparado ao mesmo período de 2023.

A taxa de letalidade é um indicador importante utilizado pela pasta para monitorar o número de óbitos em um período sobre o número de pessoas doentes pelo agravo. Diferentemente da taxa de mortalidade – que é obtida dividindo-se o número de óbitos pela população em risco em um período de tempo -, a taxa de letalidade é um indicador que apresenta a mortalidade entre quem realmente adoeceu dentro da população em risco.

Nesta quarta, a secretária Ethel Maciel, detalhou as comorbidades mais frequentes em relação à idade dos pacientes com dengue:

Em menores ou = 14 anos

  • hematológicas: 18%
  • autoimunes: 3,6%
  • Renal crônica: 3,6%
  • Ácido péptica: 3,6% 

15 a 60 anos

  • Hipertensão: 18%
  • Diabetes: 13%
  • Doenças hematológicas:7,6%
  • Doenças autoimunes: 6,8%

Maiores de 60 anos

  • Hipertensão: 61%
  • Diabetes: 31%
  • Doenças renal crônica: 9,1%
  • Doenças autoimunes: 3,4%

Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães lança medida contra arboviroses: Limpeza obrigatória de terrenos urbanos

Após o prazo, a prefeitura realizará a roçagem, remoção e destinação final dos resíduos, com um custo de R$ 0,70 por m². Quem descumprir, estará sujeito a multa de R$ 158,85, em caso de reincidência, o valor pode dobrar

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães (LEM) lança uma medida de grande impacto para a saúde pública, visando combater arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya. O órgão municipal está cobrando dos proprietários de terrenos nas áreas urbanas a realização da limpeza de seus lotes, conforme estipulado no decreto n°148 de 05 de fevereiro de 2021.

De acordo com a publicação, “A manutenção de áreas públicas limpas é uma obrigação da administração municipal, enquanto a responsabilidade pela limpeza dos lotes individuais recai sobre os proprietários, que devem garantir que suas propriedades estejam sempre capinadas, drenadas, limpas e sem materiais nocivos à saúde da comunidade”.

Os proprietários têm até o dia 18 de abril para realizar a limpeza de seus terrenos. “Após esse prazo, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanismo tomará providências, realizando a roçagem, remoção e destinação final dos resíduos, com um custo de R$ 0,70 (setenta centavos) por metro quadrado. Além disso, os proprietários que não cumprirem a determinação estarão sujeitos a uma multa no valor de R$ 158,85”.

É fundamental ressaltar que a limpeza dos lotes desempenha um papel crucial na proteção da saúde pública, contribuindo significativamente para a redução de doenças transmitidas por vetores, como Dengue, Zika e Chikungunya.

A fiscalização do cumprimento dessas determinações será realizada pela Secretaria Municipal da Fazenda. Em caso de reincidência no período de um ano, a multa será aplicada em dobro, reforçando a importância da cooperação dos proprietários na manutenção da higiene e segurança da comunidade.

A importância da conscientização

Diante da epidemia de Dengue e outras arboviroses, como Zika e Chikungunya que assola a Bahia e o Brasil, a importância da limpeza dos terrenos torna-se ainda mais evidente. Além de prevenir essas doenças, a manutenção da higiene urbana é essencial para evitar a proliferação de mosquitos transmissores e contribuir para a segurança sanitária da população.

É importante ressaltar que a colaboração de todos os cidadãos é fundamental nesse processo. Ao manterem seus terrenos limpos e livres de possíveis focos de proliferação de mosquitos, os proprietários não apenas protegem sua própria saúde, mas também a de seus vizinhos e de toda a comunidade.

Nesse contexto, a fiscalização rigorosa da Prefeitura visa garantir o cumprimento das determinações estabelecidas no decreto n°148 de 05 de fevereiro de 2021. A aplicação de multas em caso de descumprimento demonstra a seriedade das medidas adotadas e reforça a importância da conscientização e colaboração de todos os envolvidos.

Portanto, a limpeza obrigatória dos terrenos urbanos não se trata apenas de uma medida administrativa, mas sim de uma ação coletiva em prol da saúde pública e do bem-estar da comunidade como um todo.

Governo da Bahia intensifica ações contra a dengue em meio a epidemia alarmante. 25 cidades do oeste estão em estado de epidemia

Sesab reforça necessidade de ampliação de horário de atendimento das UBS’s

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) está redobrando os esforços para conter a propagação da Dengue em meio a um cenário alarmante de epidemia que assola diversos municípios do estado. O alerta foi emitido pela Secretária da Saúde, Roberta Santana, que tem instado as prefeituras a ampliarem o horário de funcionamento das unidades básicas de saúde (UBS) para garantir assistência adequada aos pacientes com sintomas da doença.

Roberta Santana ressaltou a importância de buscar atendimento médico assim que os sintomas da Dengue se manifestarem, enfatizando que, embora o tratamento seja relativamente simples, o acompanhamento por profissionais de saúde é fundamental para garantir uma recuperação eficaz.

Os esforços do Governo do Estado contra a Dengue incluem um investimento significativo, já ultrapassando a marca dos R$ 19 milhões. Esse montante foi direcionado para a aquisição de novos equipamentos, como carros de fumacê, a distribuição de cerca de 12 mil kits para os agentes de Combate às Endemias, e o apoio na realização de mutirões de limpeza em colaboração com as forças de segurança e emergência, além da compra de medicamentos e insumos.

Além disso, a SESAB tem promovido ações de teleconsultoria para auxiliar o manejo clínico dos pacientes nas unidades de atenção básica. “Temos monitorado os casos, dando suporte às gestões municipais e às unidades de saúde, e precisamos dos baianos ao nosso lado, combatendo os focos e também se vacinando contra a Dengue”, reiterou Santana.

Epidemia Alastrada

Os dados mais recentes da SESAB, datados de 18 de março, apontam que 25 municípios na região Oeste da Bahia estão em estado de epidemia de Dengue. A lista as localidades: Angical, Barra, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brejolândia, Buritirama, Carinhanha, Catolândia, Cocos, Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Feira da Mata, Formosa do Rio Preto, Ibotirama, Muquém de São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Riachão das Neves, Riacho de Santana, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Serra do Ramalho, Serra Dourada e Tabocas do Brejo Velho.

A situação exige uma resposta rápida e coordenada para conter a propagação do vírus.

A diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da SESAB informa que 272 municípios baianos estão em estado de epidemia de Dengue, com outros 34 em risco e 7 em alerta. Até o dia 16 de março de 2024, foram registrados 62.478 casos prováveis da doença, representando um aumento significativo em comparação com o mesmo período do ano anterior, que totalizou 12.479 casos prováveis.

Apesar da gravidade da situação, a Bahia mantém um dos menores índices de letalidade por Dengue no país, girando em torno de 1,47%, enquanto a média nacional é de 3,09%. Contudo, a SESAB confirma 17 óbitos causados pela Dengue, com destaque para as cidades de Jacaraci, Piripá e Vitória da Conquista, entre outras.

Além da Dengue, a Bahia enfrenta também casos de Chikungunya e Zika. Até o dia 16 de fevereiro de 2024, foram notificados 5.186 casos prováveis de Chikungunya, enquanto os casos prováveis de Zika somam 654.

A luta contra essas doenças exige uma mobilização ampla e contínua de toda a sociedade, incluindo a população, que deve se engajar na eliminação de focos do mosquito transmissor e na busca pela imunização. A SESAB reforça a importância da vacinação, especialmente entre os adolescentes, que têm sido uma das faixas etárias mais afetadas nos últimos anos.

Abaixo a lista com os municípios em estado de epidemia dengue na Bahia – 18/03/24

  • Abaré
  • Adustina
  • Água Fria
  • Aiquara
  • Alagoinhas
  • Alcobaça
  • Amélia Rodrigues
  • América Dourada
  • Anagé
  • Andorinha
  • Angical
  • Antônio Cardoso
  • Aporá
  • Aracatu
  • Araci
  • Aratuípe
  • Barra
  • Barra do Choça
  • Barra do Mendes
  • Barra do Rocha
  • Barreiras
  • Barro Alto
  • Barro Preto
  • Barrocas
  • Belmonte
  • Belo Campo
  • Biritinga
  • Boa Nova
  • Bom Jesus da Lapa
  • Bom Jesus da Serra
  • Boninal
  • Bonito
  • Botuporã
  • Brejões
  • Brejolândia
  • Brumado
  • Buritirama
  • Caatiba
  • Cabaceiras do Paraguaçu
  • Cachoeira
  • Caculé
  • Caém
  • Caetanos
  • Caetité
  • Cafarnaum
  • Caldeirão Grande
  • Camacan
  • Camaçari
  • Campo Formoso
  • Canápolis
  • Canarana
  • Canavieiras
  • Candeal
  • Candiba
  • Capela do Alto Alegre
  • Capim Grosso
  • Caraíbas
  • Caravelas
  • Carinhanha
  • Casa Nova
  • Catolândia
  • Caturama
  • Central
  • Chorrochó
  • Cícero Dantas
  • Coaraci
  • Cocos
  • Conceição da Feira
  • Conceição do Almeida
  • Conceição do Jacuípe
  • Conde
  • Condeúba
  • Contendas do Sincorá
  • Coração de Maria
  • Coribe
  • Correntina
  • Cotegipe
  • Cravolândia
  • Cristópolis
  • Curaçá
  • Dário Meira
  • Dom Basílio
  • Encruzilhada
  • Entre Rios
  • Esplanada
  • Euclides da Cunha
  • Eunápolis
  • Fátima
  • Feira da Mata
  • Feira de Santana
  • Filadélfia
  • Formosa do Rio Preto
  • Gentio do Ouro
  • Gongogi
  • Guanambi
  • Guaratinga
  • Iaçu
  • Ibiassucê
  • Ibicaraí
  • Ibicoara
  • Ibicuí
  • Ibipeba
  • Ibipitanga
  • Ibirataia
  • Ibitiara
  • Ibititá
  • Ibotirama
  • Ichu
  • Igaporã
  • Iguaí
  • Ipecaetá
  • Ipiaú
  • Iramaia
  • Iraquara
  • Irará
  • Irecê
  • Itaberaba
  • Itaeté
  • Itagi
  • Itagibá
  • Itagimirim
  • Itaguaçu da Bahia
  • Itambé
  • Itaparica
  • Itapé
  • Itapebi
  • Itapetinga
  • Itaquara
  • Itatim
  • Itiruçu
  • Itororó
  • Ituberá
  • Iuiú
  • Jacaraci
  • Jacobina
  • Jaguaquara
  • Jequié
  • Jitaúna
  • Juazeiro
  • Jucuruçu
  • Jussara
  • Jussari
  • Lafaiete Coutinho
  • Lagoa Real
  • Laje
  • Lajedão
  • Lajedo do Tabocal
  • Lençóis
  • Licínio de Almeida
  • Livramento de Nossa Senhora
  • Macarani
  • Macaúbas
  • Macedo
  • Macururé
  • Maetinga
  • Maiquinique
  • Mairi
  • Malhada
  • Malhada de Pedras
  • Manoel Vitorino
  • Maracás
  • Maraú
  • Marcionílio Souza
  • Mascote
  • Matina
  • Medeiros Neto
  • Miguel Calmon
  • Mirangaba
  • Mirante
  • Morro do Chapéu
  • Mortugaba
  • Mucugê
  • Mucuri
  • Mulungu do Morro
  • Mundo Novo
  • Muquém de São Francisco
  • Muritiba
  • Nordestina
  • Nova Canaã
  • Nova Fátima
  • Nova Ibiá
  • Nova Itarana
  • Nova Soure
  • Nova Viçosa
  • Novo Horizonte
  • Oliveira dos Brejinhos
  • Ourolândia
  • Palmas de Monte Alto
  • Palmeiras
  • Paripiranga
  • Pé de Serra
  • Piatã
  • Pindaí
  • Pindobaçu
  • Pintadas
  • Piraí do Norte
  • Piripá
  • Piritiba
  • Planaltino
  • Planalto
  • Poções
  • Pojuca
  • Porto Seguro
  • Prado
  • Presidente Dutra
  • Presidente Jânio Quadros
  • Quijingue
  • Quixabeira
  • Rafael Jambeiro
  • Remanso
  • Riachão das Neves
  • Riachão do Jacuípe
  • Riacho de Santana
  • Ribeira do Pombal
  • Rio de Contas
  • Rio do Antônio
  • Rio do Pires
  • Rodelas
  • Salvador
  • Santa Bárbara
  • Santa Cruz Cabrália
  • Santa Cruz da Vitória
  • Santa Luzia
  • Santa Maria da Vitória
  • Santa Rita de Cássia
  • Santa Teresinha
  • Santaluz
  • Santana
  • Santo Antônio de Jesus
  • Santo Estêvão
  • São Desidério
  • São Felipe
  • São Félix
  • São Gabriel
  • São José da Vitória
  • São José do Jacuípe
  • São Miguel das Matas
  • São Sebastião do Passé
  • Sapeaçu
  • Saubara
  • Seabra
  • Serra do Ramalho
  • Serra Dourada
  • Serrinha
  • Serrolândia
  • Sobradinho
  • Souto Soares
  • Tabocas do Brejo Velho
  • Tanhaçu
  • Tanque Novo
  • Tapiramutá
  • Teixeira de Freitas
  • Teofilândia
  • Teolândia
  • Tremedal
  • Ubaíra
  • Ubatã
  • Uibaí
  • Umburanas
  • Urandi
  • Uruçuca
  • Utinga
  • Valença
  • Valente
  • Várzea da Roça
  • Várzea do Poço
  • Várzea Nova
  • Varzedo
  • Vereda
  • Vitória da Conquista
  • Wenceslau Guimarães
  • Xique-Xique

Brasil supera números de casos de dengue registrados em 2023

No decorrer dos primeiros três meses do ano passado, o Brasil contabilizava 326.342 casos de dengue.

Caso de Política – Em 2024, o Brasil registrou um total de 1.684.781 casos de dengue, entre prováveis e confirmados. De acordo com dados atualizados pelo Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde nesta sexta-feira (15), esse número ultrapassa a quantidade total registrada em 2023, que foi de 1.658.816 casos.

Este é o segundo maior registro de casos desde o ano 2000. O recorde atual de casos prováveis foi estabelecido em 2015, quando o país atingiu a marca de 1.688.688 pessoas suspeitas de terem contraído dengue.

“A preocupação com esse aumento de casos está ligada ao impacto da dengue na saúde”, destacou Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, em entrevista ao G1. “Sabemos que a dengue já é um problema de saúde pública, sem dúvida, mas quando enfrentamos epidemias como essa, ficamos cientes da sobrecarga que a doença impõe ao sistema de saúde e aos serviços de atendimento”.

Até a data de fechamento desta matéria, foram confirmadas 513 mortes por dengue, enquanto 903 casos permanecem sob investigação.

Kobayashi observa que o aumento nos casos de dengue em 2024 está diretamente relacionado às mudanças climáticas. Com períodos chuvosos intercalados por altas temperaturas, as condições climáticas favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti e a transmissão viral.

Fabricante japonesa dará prioridade da vacina contra dengue ao SUS

Em comunicado, empresa disse que limitará fornecimento à rede privada

A farmacêutica Takeda, que produz a vacina contra a dengue (Qdenga), emitiu um comunicado nesta segunda-feira (5) para informar a decisão de priorizar o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde no fornecimento dos imunizantes. De acordo com o comunicado, a Takeda suspendeu a assinatura de contratos diretos com estados e municípios e vai limitar o fornecimento da vacina na rede privada apenas para suprir o quantitativo necessário para as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal com a segunda dose, após um intervalo de três meses.

A medida foi tomada, segundo a empresa, diante do cenário de inclusão da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) e o agravamento da epidemia de dengue em diversas regiões do país.

“Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina. Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025. Em paralelo, estamos buscando todas as soluções possíveis para aumentar o número de doses disponíveis no país, e não mediremos esforços para isso”, diz o comunicado.

A decisão não prejudica compromissos previamente firmados com municípios antes da incorporação da Qdenga ao SUS, observou a empresa.

Ainda segundo a farmacêutica, a previsão é que o fornecimento global da vacina Qdenga atinja a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030, o que inclui um novo centro internacional dedicado à produção de vacinas, na Alemanha, previsto para ser lançado em 2025.

Vacinação

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na próxima semana, as doses começam a ser distribuídas a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

Prefeitura de Ribeirão Pires instala 700 armadilhas para combater a Dengue, Zica e Chikungunya

Repórter ABC | Luís Caerlos Nunes – A Prefeitura de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, anunciou a aquisição de sete armadilhas de autodisseminação de larvicidas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zica e Chikungunya. O objetivo é utilizar a tecnologia para eliminar o mosquito ainda na fase larval, impedindo sua reprodução.

As armadilhas são equipamentos inovadores que funcionam a partir do contato das fêmeas do Aedes aegypti com o larvicida presente em seu interior. Ao sair da armadilha, as fêmeas distribuem o produto em seus criadouros, impedindo a evolução do mosquito para a fase adulta. O larvicida utilizado é autorizado pela OMS e pela Anvisa e não causa danos à saúde humana nem aos animais domésticos. A cidade de São Paulo e diversas outras do estado e do país também adotaram a tecnologia.

Além das armadilhas, a cidade já conta com outras estratégias no Plano Municipal de Enfrentamento da Dengue e demais Arboviroses, como visitas em residências, entre outras atividades específicas.

O prefeito Guto Volpi anunciou que as setecentas armadilhas serão instaladas em todas as unidades escolares do município, unidades de saúde e em locais com histórico de maior incidência de casos nos últimos anos. Com essa iniciativa, a cidade espera reduzir significativamente o número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Apesar das ações empreendidas pela prefeitura de Ribeirão Pires no combate às arboviroses, como a aquisição das armadilhas de autodisseminação de larvicidas, é importante ressaltar que a população também deve colaborar na prevenção dessas doenças. Algumas medidas simples podem ajudar a evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, como manter caixas d’água e piscinas sempre limpas, não acumular lixo e entulhos em terrenos baldios, usar repelente e vestir roupas que cubram todo o corpo.

Além disso, é importante que a população fique atenta aos sintomas das arboviroses e busque atendimento médico imediatamente em caso de suspeita de contaminação. A colaboração de todos é fundamental para garantir um ambiente mais saudável e livre dessas doenças.

OMS nas Américas diz que infecções causadas por mosquitos estão aumentando

A Organização Mundial da Saúde, OMS, alertou para o aumento de casos de dengue, chikungunya e zika ao redor do mundo. A região das Américas é particularmente afetada em número de infecções e mortes.

As três doenças são causadas pelo mesmo vetor, o mosquito do tipo Aedes. Os dados da OMS indicam que condições precárias de água e saneamento somadas a fenômenos como enchentes, aumento da temperatura e da umidade favorecem a proliferação do inseto.

Dengue atinge mais países no sul

A agência da ONU diz que a incidência da dengue aumentou drasticamente passando de 500 mil casos em 2000 para 5,2 milhões em 2019.

Este ano, já são 441 mil notificações e mais de 100 mortes apenas nas Américas.

Países endêmicos como o Brasil tiveram aumento de casos. Ao mesmo tempo, a doença migrou para nações como Paraguai e Bolívia, que tinham baixa incidência.

Em outras partes do mundo, a tendência é semelhante, com a doença atingindo países mais ao sul.

Na África, o Sudão do Sul registrou aumento, ultrapassando 8 mil casos e 45 mortes desde julho de 2022.

De acordo com Raman Velayudhan, diretor do Departamento de Controle de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, existem quatro sorotipos da dengue.

Apesar de geralmente apresentar sintomas leves na primeira infecção, um segundo episódio da doença, causado por um sorotipo diferente pode gerar casos graves que resultam em falência dos órgãos e morte.

Ele disse que a doença ainda não tem tratamento e que as vacinas estão apenas começando a ser desenvolvidas.

Chikungunya presente em 115 países

Já a codiretora da Iniciativa Global de Arboviroses, Diana Rojas, afirma que o chikungunya está presente em 115 países. Recém-nascidos, idosos e pessoas com hipertensão, diabetes e outras condições de saúde estão sob maior risco de complicações graves.

Segundo a especialista, até o fim de março foram registrados 135 mil casos nas Américas, em comparação com 52 mil no mesmo período do ano passado. Detecções foram relatadas na província de Buenos Aires, onde a doença nunca circulou antes.

Rojas afirmou que uma das maiores preocupações é a contaminação de mãe para filho no momento do parto. A transmissão vertical acontece em 49% dos casos e, na maioria deles, gera complicações neurológicas na criança.

Zika, uma preocupação constante

Apesar do decréscimo de casos desde a crise de 2016, a zika continua circulando em 89 países, segundo a OMS.

A transmissão se dá pelo mosquito Aedes, mas também pela via sexual. Todo ano, são 30 mil a 40 mil casos, concentrados especialmente nas Américas e no sudeste da Ásia.

Por meio de seus Escritórios Regionais, a OMS apoia os países na preparação para responder a surtos das três doenças. As estratégias incluem vigilância, detecção precoce, treinamentos e preparação dos sistemas de saúde.

De acordo com a Velayudhan, este é “o momento de se preparar melhor e antecipar potenciais surtos”.