Bahia Farm Show 2025: Feira aquece economia e prepara região para maratona de negócios

Feira injeta otimismo e movimenta setores como turismo, hotelaria e alimentação no Oeste da Bahia

Ascom AIBA | Nádia Borges – A Bahia Farm Show não só reúne os maiores nomes do agronegócio nacional, mas também se destaca como um motor de crescimento econômico que impulsiona diversas áreas, como o comércio e os serviços.

A dois meses do seu início, a próxima edição da maior feira de tecnologia agrícola do Norte/Nordeste já começa a movimentar as empresas de vários segmentos da economia que darão suporte à realização do evento, que será realizado entre os dias 9 a 14 de junho, em Luís Eduardo Magalhães.

Empresas e profissionais ligados à montagem e desmontagem de estandes, agências de viagens, hotéis, buffets e restaurantes e vigilância patrimonial e limpeza, dentre outros, começam a se planejar para oferecer os seus produtos e serviços.

Para a gerente do Hotel Solar Rio das Pedras, Luana Corsi, o planejamento para o evento começa ainda na edição anterior, quando são confirmados os dias da feira.

Neste momento, as entidades e empresas que se hospedam conosco, fazem as reservas com um ano de antecedência. Durante o período, temos 100% dos nossos apartamentos ocupados. É uma época que nos preparamos com a contratação de mais profissionais para atender toda a demanda do período”, afirma.

A gerente da agência de viagens Redon do Brasil, Adriana Camargo, explica que o período da Bahia Farm Show é de alta demanda de transporte, seja aéreo ou rodoviário, com deslocamento de todo o Brasil até a região.

Temos atualmente duas opções de voos diretos diários saindo de Salvador e de Belo Horizonte até o aeroporto de Barreiras. Também utilizamos as linhas de ônibus convencionais ou fretados para trazermos os expositores e visitantes até a feira em Luís Eduardo Magalhães”, explica ela, que vê o período da Bahia Farm como um dos mais importantes do ano para o setor de viagens do oeste baiano.

Outro segmento bastante aquecido no período é de restaurantes, buffets e lanches em geral, com alta demanda dentro e fora do complexo Bahia Farm Show.

Estaremos com um restaurante dentro da feira para melhor atender expositores e visitantes. Esta operação demanda muito planejamento, investimento e esforço, com as contratações e treinamentos necessários para atender o público, que é bastante exigente”, afirma Fabiane Paloschi do restaurante Território Steakhouse.

Desenvolvimento – Ao analisar a importância da feira para a região, o secretário de desenvolvimento econômico de Luís Eduardo Magalhães, Nei Vilares, entende que a Bahia Farm Show tem um impacto significativo na economia local e regional.

Antes, durante e depois da feira, centenas de empresas, comerciantes e prestadores de serviços experimentam um aumento considerável em seus negócios, refletindo o dinamismo econômico gerado pelo setor do agronegócio e de uma feira dessa magnitude. Isso resulta na criação de empregos temporários e no fortalecimento de diversos setores da economia que se beneficiam diretamente do fluxo de visitantes e expositores”, afirma.

Para o presidente da Bahia Farm Show, Moisés Schmidt, a feira se consolidou como um vetor de desenvolvimento regional, sendo considerada a maior oportunidade do ano para que as empresas encontrem na feira uma plataforma para fazer crescer os seus negócios, estreitar relações comerciais e impulsionar o desenvolvimento da economia regional.

Com a constante evolução e a busca por inovação, a feira continuará a ser um marco do agronegócio brasileiro e um ponto crucial para o fortalecimento da economia regional. A feira funciona como um elo entre o campo e a cidade, criando um ambiente propício para novos negócios e parcerias que se refletem diretamente na economia local”, reforça.

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Em Barreiras, burocracia travada na Inscrição Municipal contrapõe agilidade do MEI e freia desenvolvimento

Enquanto abertura de MEI e inscrição estadual são ágeis, demora de até 30 dias para obter Inscrição Municipal em Barreiras emperra negócios e prejudica arrecadação. Em Luís Eduardo Magalhães, processo é exemplo de rapidez

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em um cenário nacional que incentiva o empreendedorismo com a promessa de agilidade na formalização, a realidade em Barreiras, Bahia, apresenta uma dissonância preocupante. Enquanto a obtenção do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) para Microempreendedores Individuais (MEI) leva poucos minutos e a inscrição estadual é relativamente rápida, o processo para conseguir a Inscrição Municipal (IM) pode se arrastar por até 30 dias, gerando transtornos e prejuízos para os empreendedores e para o próprio município. Em contrapartida, em diversas cidades da região, como Luís Eduardo Magalhães, o processo de obtenção da Inscrição Municipal é significativamente mais rápido, servindo como exemplo de eficiência e desburocratização.

A Inscrição Municipal, registro essencial para que o MEI possa operar legalmente no município, em alguns casos, essencial para emitir notas fiscais de prestação de serviços e obter o alvará de funcionamento, se torna um gargalo que freia o desenvolvimento local. A demora, frequentemente justificada pela burocracia interna da prefeitura, contrasta com a facilidade oferecida por outras instâncias de poder e com a agilidade observada em municípios vizinhos.

A agilidade na obtenção do CNPJ e da inscrição estadual demonstra um esforço do governo federal e estadual em desburocratizar a abertura de empresas, impulsionando a formalização e o crescimento econômico. No entanto, a lentidão no processo municipal em Barreiras cria um entrave que frustra as expectativas dos empreendedores e desestimula a formalização.

A burocracia excessiva não apenas dificulta a vida do MEI, que muitas vezes depende da agilidade para iniciar suas atividades, mas também acarreta prejuízos para o município. A demora na obtenção da Inscrição Municipal impede que os empreendedores emitam notas fiscais, o que impacta diretamente na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS), uma importante fonte de receita para a prefeitura. Além disso, a lentidão no processo pode afastar potenciais investidores e desestimular a criação de novos negócios, prejudicando o desenvolvimento econômico local.

A morosidade na emissão da Inscrição Municipal é vista como um entrave extremamente negativo para o ambiente de negócios em Barreiras. A burocracia excessiva dificulta a vida do empreendedor, prejudica a arrecadação municipal e desestimula o desenvolvimento econômico local. É fundamental que a prefeitura de Barreiras reveja seus processos internos e adote medidas para agilizar a emissão da Inscrição Municipal, buscando inspiração em modelos de sucesso como o de Luís Eduardo Magalhães, garantindo que os MEIs possam operar legalmente e contribuir para o crescimento do município.

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ANEEL falta a audiência pública e Coelba é alvo de críticas na Bahia

Deputados baianos questionam ausência da agência reguladora em audiência sobre falhas da Coelba, acusando-a de desrespeito com a população e de omissão na fiscalização dos serviços da concessionária

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A ausência da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em uma audiência pública crucial sobre os serviços da Coelba na região oeste da Bahia provocou uma onda de indignação na Assembleia Legislativa do estado (AL-BA) nesta quinta-feira (20). Parlamentares, produtores rurais e representantes da sociedade civil criticaram duramente a concessionária do Grupo Neoenergia pelas falhas no fornecimento de energia, que prejudicam o desenvolvimento econômico e geram insegurança energética na região.

A presidente da AL-BA, deputada Ivana Bastos (PSD), anunciou que a Casa emitirá uma moção de repúdio contra a ANEEL, classificando a ausência como uma “falta de respeito com 15 milhões de baianos”.

O deputado Robinson Almeida (PT), proponente da audiência, ecoou as críticas, acusando a agência de se omitir de seu dever de fiscalizar e garantir o cumprimento das obrigações da Coelba.

“A ausência da ANEEL nesta audiência pública é um desrespeito não apenas a esta Casa, mas a todos os baianos que sofrem diariamente com a precariedade dos serviços da Coelba”, afirmou Robinson Almeida.

Durante o debate, representantes da Coelba apresentaram investimentos realizados nos últimos 12 meses e planos para o futuro, incluindo a implantação de novos postes, redes e subestações. No entanto, as explicações não foram suficientes para conter as críticas sobre os prejuízos causados pela má qualidade do fornecimento elétrico.

Produtores rurais do oeste baiano relataram perdas significativas devido às oscilações e quedas de energia, que afetam a irrigação, danificam equipamentos e comprometem as safras. João Jacobsen Filho, produtor de milho, soja e algodão, cobrou uma fiscalização mais rigorosa da ANEEL sobre os serviços da Coelba.

A audiência contou com a participação de diversas autoridades e representantes do setor produtivo, que reforçaram a necessidade de melhorias urgentes no fornecimento de energia para impulsionar o desenvolvimento da região.

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FIEB Impulsiona indústria do oeste baiano com agenda estratégica e lançamento de feira

Presidente Carlos Henrique Passos lidera série de encontros em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, com foco no desenvolvimento da agroindústria e na apresentação de soluções inovadoras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) promoveu, nos dias 20 e 21 de março, a “Agenda Estratégica da Indústria 2025 – Região Oeste”, um evento que reuniu empresários, autoridades e representantes do setor industrial em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O objetivo foi debater temas cruciais para o desenvolvimento da indústria local e apresentar o portfólio de serviços do Sistema FIEB, que engloba SESI, SENAI, IEL e CIEB.

Na noite de quinta-feira (20), o encontro em Barreiras, realizado na Unidade Integrada do Sistema FIEB, contou com a presença do ex-deputado Tito, que destacou a importância da iniciativa para a região.

Ex-deputado Tito prestigia a Agenda Estratégica da Indústria da FIEB em Barreiras, reforçando a importância do diálogo para o desenvolvimento da região

“A FIEB tem um papel fundamental no fortalecimento da nossa indústria. Essa agenda estratégica é uma oportunidade para alinharmos as demandas do setor e buscarmos soluções inovadoras que impulsionem o crescimento da nossa economia”, afirmou Tito.

No dia 21, a programação seguiu para Luís Eduardo Magalhães, com a realização da Agenda Estratégica no auditório da Mauricéa. Além disso, o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, participou de um encontro agroindustrial na AIBA, no complexo da Bahia Farm Show, onde foi assinado um termo de intenções com a Aiba e um termo de cooperação de inovação com a Abapa.

Um dos pontos altos da agenda foi o lançamento da Feira de Indústria – INDEX, uma iniciativa da FIEB em parceria com o Sebrae-BA, que visa promover a integração e o desenvolvimento da indústria baiana.

A programação da FIEB na região oeste se encerrou no sábado (22), em Barreiras, com um encontro na sede da ABA – Manutenção de aeronaves, onde foi apresentado o Projeto Aeroindustrial. A FIEB retornará a Barreiras em data a ser definida para o fechamento da Agenda Estratégica da Indústria 2025 – Região Oeste.

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Advogadas de Barreiras levam à ALBA debate sobre precariedade da Coelba no Oeste Baiano

As doutoras Tereza Bastos e Cristiana Matos articulam audiência com o presidente da CCJ para expor demandas regionais, após relatório da ALBA recomendar a não renovação do contrato com a empresa de energia

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A advogada Tereza Bastos e Cristiana Matos, ambas de Barreiras, articularam um encontro estratégico em Salvador, agendando uma audiência pública com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Robinson Almeida. O objetivo central: levar à tona as persistentes queixas sobre a qualidade dos serviços prestados pela Neoenergia Coelba na região Oeste da Bahia.

A iniciativa das causídicas ganham relevância diante de um cenário crítico já exposto em relatório da própria ALBA, divulgado em dezembro de 2024. O documento, contundente, recomenda a não renovação do contrato com a Coelba, em decorrência das frequentes e prejudiciais interrupções no fornecimento de energia que afetam tanto os consumidores residenciais quanto setores econômicos cruciais para a região.

As falhas no fornecimento de energia têm um impacto direto no desenvolvimento econômico do Oeste Baiano. Setores como o agronegócio enfrentam prejuízos significativos devido à infraestrutura elétrica inadequada, que limita a expansão e a produtividade das atividades agrícolas. A falta de energia confiável compromete a competitividade da região e desestimula novos investimentos, travando o potencial de crescimento do Oeste.

Para ampliar o debate e buscar soluções concretas, está agenda na Assembleia Legislativa da Bahia uma Audiência Pública na quinta-feira, 20 de março, às 09h, na Sala das Comissões da ALBA, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A participação da sociedade civil e de representantes dos setores impactados é fundamental para pressionar por melhorias e garantir um serviço de energia de qualidade para o Oeste Baiano.

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Sebrae lidera criação de fórum para impulsionar desenvolvimento no oeste da Bahia

Iniciativa visa integrar ações de diversos setores, com foco em projetos estruturantes e alinhamento com o PDI Bahia 2050

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Sebrae assumiu um papel central na criação do Fórum de Desenvolvimento do Oeste da Bahia, uma iniciativa que busca impulsionar investimentos e integrar ações públicas e privadas para promover o crescimento econômico e social da região. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada na última sexta-feira (21 de fevereiro) na sede do Sebrae em Barreiras, com a participação de diversas entidades representativas.

O Fórum surge como parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Estado da Bahia (PDI Bahia 20/35), agora estendido até 2050, e tem como objetivo promover um planejamento de longo prazo para a região, alinhando investimentos públicos e privados em projetos estratégicos.

Entre as entidades presentes na reunião, além do Sebrae em Barreiras, estiveram o Consórcio Multifinalitário do Oeste (CONSID), o Colegiado de Desenvolvimento Territorial (CODETER), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Associação Comercial e Empresarial de Barreiras (ACEB), o Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista (Sindilojas), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), o Instituto Federal da Bahia (IFBA) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

O encontro teve como foco a definição de uma agenda comum para impulsionar o desenvolvimento do Oeste, com destaque para projetos estruturantes como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), a duplicação da BR-242 e a modernização do aeroporto de Barreiras, além de temas como segurança pública, energia, inovação e tecnologia.

Segundo o secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia, Jonas Paulo, o Fórum não será apenas um espaço de debate, mas uma plataforma para monitorar e avaliar projetos em andamento, garantindo que eles gerem impactos positivos na economia, no meio ambiente e na vida da população.

“Queremos que a sociedade tenha domínio sobre o que está acontecendo e participe ativamente das decisões”, afirmou.

O Sebrae em Barreiras, em parceria com a UFOB, será responsável por coordenar as discussões e articular os diferentes atores envolvidos, incluindo empresários, universidades, sindicatos, consórcios intermunicipais e entidades sociais. A instituição também pretende utilizar sua expertise em empreendedorismo, gestão e inovação para fortalecer a capacidade produtiva da região, especialmente no setor agrícola.

O gerente regional do Sebrae, Emerson Cardoso, destacou a importância do encontro para discutir as oportunidades e desafios dos projetos estruturantes para o desenvolvimento do Oeste.

“A participação dos atores do setor produtivo, academia e instituições de fomento legitima o Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado a articular investimentos e políticas públicas para a região”, disse.

O objetivo final é criar um diálogo permanente entre o governo estadual, federal, a iniciativa privada e a sociedade civil, garantindo que os investimentos atendam às necessidades reais da região. O próximo passo será a participação da região no evento estadual do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, que acontecerá em Salvador.

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Câmara de Barreiras promove Audiência sobre revitalização do centro histórico: relatório deve guiar ações da prefeitura

Audiência Pública reúne diversos setores da sociedade e gera documento com propostas para o futuro do patrimônio histórico e cultural

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O futuro do centro histórico de Barreiras ganhou contornos mais definidos após a realização de uma Audiência Pública promovida pela Câmara Municipal na noite desta segunda-feira (24/02). O evento, que reuniu representantes de diversas entidades, comerciantes e moradores, gerou um rico debate e um documento com propostas concretas para revitalizar a área, que representa o marco zero da cidade.

A presença diversificada de representantes de diferentes setores da sociedade demonstra a importância do tema para o município. Entre os participantes, destacaram-se:

  • Núcleo de História e Memória do Oeste da Bahia: Representados por Fernanda Libório, trouxeram a perspectiva da importância cultural e arquitetônica do centro histórico, enfatizando a necessidade de preservar a memória e a identidade da cidade.
  • Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL): Liderada por Geovani Zorzo, a CDL expressou os desafios enfrentados pelos comerciantes devido à falta de investimento e segurança, além da necessidade de revitalizar o centro histórico para impulsionar a economia.
  • Associação Comercial e Empresarial de Barreiras (ACEB): Jorlando Neves representou a ACEB, que reforçou a necessidade de ações que valorizem o comércio e a segurança no centro histórico, oferecendo o apoio da associação para a implementação de projetos.
  • Núcleo de Arquitetos e Urbanistas do Oeste Baiano (NAU): Jainára Reis trouxe uma análise técnica da situação atual, apontando problemas de infraestrutura, falta de iluminação e ocupação inadequada do espaço público, além de sugerir soluções urbanísticas para revitalizar a área.
  • Página Barreiras Desenvolvimento: Hebert de Andrade, representando a página da rede social Instagram, alertou para o potencial subutilizado do centro histórico e defendeu a necessidade de um projeto democrático e participativo.
  • Conselho Regional de Agronomia e Engenharia da Bahia (CREA-BA): Maurício Mayer enfatizou o papel do conselho em garantir a segurança e a qualidade das obras de revitalização, propondo a criação de um plano de gestão permanente e um conselho consultivo.
  • Instituto Federal da Bahia (IFBA): Wagner da Macedo Freitas de Cerqueira ressaltou a importância do levantamento documental do patrimônio edificado e se colocou à disposição para colaborar com projetos de pesquisa e extensão que visem a revitalização do centro histórico.
  • Associação dos Engenheiros do Oeste da Bahia (ACEOB): Cléber Pires de Lima defendeu a importância da técnica na elaboração de projetos para o centro histórico, propondo a criação de um conselho permanente com a participação de diversos setores da sociedade.
  • Defensoria Pública: Ênio Ribeiro Novais Santos alertou para o risco de processos de higienização e “gentrificação” durante a revitalização, defendendo a valorização dos comerciantes locais e o fortalecimento dos órgãos socioassistenciais.
  • Polícia Militar: O Major Éder do Rosário reforçou o compromisso com a segurança no centro histórico, mas destacou a importância da união de diversos setores da sociedade para enfrentar o problema da violência.
  • Corpo de Bombeiros: A Tenente Coronel Regiane Dantas alertou para a importância da segurança contra incêndio no centro histórico, defendendo a regularização dos estabelecimentos e a instalação de equipamentos de combate a incêndio.
  • Secretaria de Segurança e Trânsito: Fábio de Santana reconheceu que o problema do centro histórico é complexo e que a atuação da polícia militar é limitada, defendendo a união de forças da sociedade organizada para encontrar soluções.

Participaram do importante debate, os vereadores: Yure Ramon, Carmélia da Mata, João Felipe, Drª Graça Melo, Allan do Allanbick, Delmah Pedra, Tatico, Irmã Silma e Beza.

Vozes da Comunidade e participação cidadã

Moradores e empresário expressaram as suas preocupações e expectativas

Os moradores, comerciantes e frequentadores do centro histórico compartilharam suas experiências e anseios, expressando um misto de preocupação e esperança. Houve relatos de insegurança, com queixas sobre violência, prostituição e uso de drogas, além de críticas à falta de infraestrutura e à degradação do patrimônio. Ao mesmo tempo, demonstraram forte ligação com o local, destacando a importância de preservar a memória, a cultura e a identidade do centro histórico. Anseiam por um futuro com mais segurança, revitalização e oportunidades para o comércio local.

Próximos Passos

Com o término da audiência, um relatório detalhado, compilando as contribuições de todos os participantes, será elaborado. O documento será encaminhado para as entidades presentes e, principalmente, para a Prefeitura Municipal, servindo como base para a elaboração de um plano de revitalização que contemple as diferentes necessidades e perspectivas da comunidade. A expectativa é que o plano impulsione o centro histórico de Barreiras rumo a um futuro mais próspero, seguro e culturalmente vibrante. Ficou acertado entre os parrticipantes, a criação de um Comissão de Trabalho Permanente para acompanhar as ações.

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Foco e visão na política econômica: governo Bolsonaro x governo Lula, por Luís Carlos Nunes

Em economia não há erros, tudo depende da visão

Luís Carlos Nunes – A política econômica de um país pode ter diferentes abordagens e prioridades, dependendo do enfoque e da visão de cada governo. No Brasil, a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e a atual administração de Luiz Inácio Lula da Silva ilustram essas divergências de foco e suas consequências sociais.

Bolsonaro privilegiou o mercado financeiro e o capital especulativo, com uma política de austeridade fiscal, desregulamentação e privatizações. Em seu mandato, o país enfrentou uma recessão econômica e uma piora nas desigualdades sociais e regionais. As políticas de cortes em investimentos sociais, como educação e saúde, e a flexibilização das leis trabalhistas foram alguns dos pontos controversos desse período.

Por outro lado, o atual governo de Lula tem se destacado por uma postura mais voltada para o social e o desenvolvimento econômico inclusivo. O presidente tem anunciado investimentos em áreas como educação, saúde, habitação e geração de empregos, com a meta de reduzir as desigualdades e a pobreza no país. Nesse sentido, a recomposição do orçamento das universidades e institutos federais anunciada recentemente é um exemplo de compromisso com a educação.

Outro ponto importante da gestão de Lula tem sido a defesa do papel do Estado como indutor do crescimento econômico e do bem-estar social, por meio do fortalecimento do mercado interno e da política industrial. Para isso, o governo tem lançado programas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Programa Minha Casa, Minha Vida, que buscam incentivar o empreendedorismo e a construção de moradias populares.

O contraste entre as duas visões de política econômica fica evidente na comparação das consequências sociais. Enquanto no governo Bolsonaro a pobreza e a desigualdade aumentaram, com um índice recorde de desemprego e uma queda na renda média da população, o governo Lula tem como prioridade a inclusão social, o investimento em serviços públicos e a retomada do crescimento econômico. A expectativa é de que essas políticas possam gerar mais empregos, aumentar a renda das famílias e fortalecer a economia como um todo.

Em resumo, a política econômica de um governo pode ter impactos significativos na vida das pessoas e na trajetória do país. A escolha entre priorizar o mercado financeiro ou o social pode ter implicações de longo prazo e deve ser objeto de um debate amplo e democrático. O que fica claro é que não há erros ou acertos absolutos em política, mas diferentes visões e escolhas que devem ser avaliadas em termos de seus efeitos sociais e econômicos.

O equilíbrio político como caminho para o desenvolvimento nacional

É comum em tempos de polarização política, que a análise econômica seja tomada como um dogma absoluto, ignorando outros aspectos importantes que afetam a vida da população. No entanto, é necessário reconhecer que a economia é apenas uma das áreas que contribuem para o desenvolvimento do país. É importante um olhar abrangente, que leve em conta o social, cultural e ambiental, para conduzir os destinos da nação.

A frase do ex-líder chinês Deng Xiaoping “não importa a cor do gato, o que importa é que ele cace o rato” se refere à efetividade das ações em detrimento da ideologia que as embasa. Ou seja, o mais importante é que as políticas públicas funcionem e atendam às necessidades da população, independentemente da corrente ideológica que as sustenta.

Outras frases importantes para se pensar em uma política de centro são:

  • “O extremismo é sempre negativo, sempre, não há exceções”, de Luiz Inácio Lula da Silva;
  • “O problema com a política é que ela atrai os mais idiotas entre nós”, de William Edward Simon;
  • “A política é a arte de obter dinheiro dos ricos e votos dos pobres, prometendo proteger uns dos outros”, de Oscar Ameringer.

A polarização política, com discursos extremados, leva a uma fragmentação da sociedade e à dificuldade em encontrar soluções para os problemas nacionais. A política de centro é a que busca unir diferentes setores em torno de objetivos comuns, buscando o equilíbrio entre os interesses conflitantes.

No entanto, é preciso destacar que essa política de centro não deve significar uma falta de posicionamento ou a ausência de valores éticos e morais. Ao contrário, é possível ter posições firmes e defender os interesses do país sem, contudo, adotar uma postura extremada e inflexível.

Portanto, é necessário buscar um equilíbrio entre as diferentes áreas e interesses da sociedade, sem que isso signifique a adoção de uma visão extremada e simplista. A política deve estar a serviço do bem comum e, para isso, é preciso buscar uma ampla coalizão que possibilite a construção de um projeto nacional que atenda às necessidades de todos os brasileiros e brasileiras.

O papel do Estado na economia: A privatização de empresas públicas e o direito à propriedade privada

As barreiras para uma política estratégica de desenvolvimento econômico e social e os os limites do mercado na garantia dos direitos individuais e coletivos

Falar em respeito à propriedade privada é um tema recorrente nas discussões políticas e sociais. Porém, muitas vezes esse discurso é usado de forma seletiva, beneficiando somente os interesses de determinados grupos, sem levar em consideração o bem comum.

O filósofo francês Jean-Jacques Rousseau já afirmava que “a propriedade privada é o mais antigo dos preconceitos legais” e que “a primeira pessoa que, tendo cercado um pedaço de terra, lembrou-se de dizer ‘isto é meu’, e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditar nele, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil”. Essa reflexão é importante para entendermos que a propriedade privada é uma construção social e que, portanto, pode e deve ser regulamentada em prol do bem comum.

Já o filósofo John Locke, em sua obra “Segundo Tratado sobre o Governo Civil”, afirma que a propriedade privada surge a partir do trabalho individual, ou seja, da ação humana sobre a natureza. Entretanto, ele ressalta que essa apropriação só é legítima se não prejudicar os outros membros da sociedade. Dessa forma, a propriedade privada não é um direito absoluto, mas sim condicionado ao bem-estar coletivo.

Em uma sociedade democrática, o direito à propriedade é garantido pela Constituição, mas esse direito não é absoluto. Ele é limitado por outros princípios igualmente importantes, como o direito à moradia, à saúde e à educação. Além disso, é dever do Estado garantir que a propriedade privada não seja utilizada para a exploração de outras pessoas ou para a degradação do meio ambiente.

Por isso, falar em respeito à propriedade privada sem considerar esses limites é ignorar a dimensão pública do direito. A propriedade privada é um direito individual, mas sua existência depende do conjunto de leis e normas que regulam a convivência em sociedade.

Quando se trata de empresas públicas, a questão do respeito à propriedade privada ganha ainda mais destaque. As privatizações são defendidas por muitos como forma de aumentar a eficiência e reduzir os gastos públicos. No entanto, é preciso avaliar se essa é a melhor estratégia para o desenvolvimento econômico e social da nação.

As empresas públicas têm um papel importante na promoção do desenvolvimento social e econômico, pois garantem a prestação de serviços essenciais, como energia elétrica, água e transporte público. Além disso, muitas dessas empresas geram empregos e renda para a população, contribuindo para a redução das desigualdades sociais.

No entanto, as privatizações de empresas públicas muitas vezes são feitas de forma apressada e sem a devida avaliação dos impactos sociais e econômicos. A busca pelo lucro a curto prazo pode levar a uma redução na qualidade dos serviços prestados, aumento das tarifas e demissões em massa, afetando diretamente a população mais vulnerável.

Portanto, é fundamental que as privatizações sejam avaliadas de forma criteriosa e que sejam adotadas políticas estratégicas para o desenvolvimento econômico e social da nação. É preciso pensar em soluções que garantam a eficiência e a sustentabilidade das empresas públicas, sem negligenciar o papel que elas desempenham na promoção do bem comum.

Em resumo, falar em respeito à propriedade privada é importante, mas é preciso lembrar que esse direito deve estar em consonância com o interesse coletivo. As privatizações de empresas públicas devem ser avaliadas com cuidado, levando em consideração os impactos sociais e econômicos, para que seja possível garantir o desenvolvimento sustentável e equitativo da nação.