Segundo turno mobiliza mais de 15 milhões de eleitores em 18 cidades de São Paulo

Capital paulista concentra maioria dos eleitores; 50 mil urnas serão distribuídas pelo estado para garantir o pleito de domingo, 27 de outubro

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No próximo domingo, 27 de outubro, eleitores de 18 cidades do estado de São Paulo retornarão às urnas para decidir o segundo turno das eleições para prefeito. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), são esperados mais de 15,6 milhões de eleitores, sendo 9,3 milhões apenas na capital paulista, que representa a maior parcela do eleitorado.

Além de São Paulo, outras cidades como Guarulhos, São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto também decidirão suas lideranças locais. No interior, o total de eleitores aptos a votar é de 2.926.616, enquanto o litoral conta com 595.346 eleitores habilitados. A estrutura de votação inclui 50 mil urnas eletrônicas, das quais cerca de 30 mil estarão na capital, com 45.042 seções eleitorais espalhadas por 3.860 locais de votação em todo o estado.

As 18 cidades que terão segundo turno são: Barueri, Diadema, Franca, Guarujá, Guarulhos, Jundiaí, Limeira, Mauá, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sumaré, Taboão da Serra e Taubaté. Com a infraestrutura montada e a mobilização das urnas e seções, o TRE-SP espera que o pleito transcorra de maneira organizada, oferecendo ao eleitorado um processo ágil e seguro.

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Taka Yamauchi, candidato a prefeito em Diadema omite gastos de campanha e pode ficar inelegível

Emedebista segue sem declarar despesas de campanha, apesar de, nas ruas, mostrar grande estrutura; ele já é alvo de uma representação na Justiça Eleitoral por suposto abuso de poder econômico

Revista Fórum – Candidato do MDB à Prefeitura de Diadema, Taka Yamauchi repetiu o expediente adotado no primeiro turno e omitiu as despesas de campanha feitas no segundo turno da corrida eleitoral na cidade. Taka é investigado por abuso de poder econômico na etapa inicial do pleito, correndo risco de ficar inelegível.

No primeiro turno, Taka passou praticamente toda a campanha sem informar as despesas no processo eleitoral. Mesmo contando com centenas de windbanners, caminhões de som, pessoas contratadas para panfletar e segurar bandeiras, além de divulgar outros materiais publicitários, o candidato ficou 43 dos 45 dias sem relatar as despesas.

O relatório só foi tornado público no dia 5 de outubro, véspera da votação do primeiro turno. Pela Lei Eleitoral, ele deveria ter relatado parcialmente suas despesas no dia 13 de setembro.

Taka foi alvo de uma representação – e o caso corre na Justiça Eleitoral – por abuso de poder econômico. A peça, assinada pela Coligação Tamo Junto Diadema, está em trâmite em Diadema e sob apreciação do Ministério Público.

A representação judicial identificou a existência de ao menos 382 windbanners, cujo valor unitário é de R$ 137, e utilização de 45 veículos de som. Há também a comprovação de distribuição de ao menos 39.500 panfletos, de locações de espaços para montagem de comitê, confecção de adesivos e até mesmo gastos com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais.

Outro apontamento feito pela coligação é com relação à suspeita de uso de estrutura da Prefeitura de São Paulo, como carros oficiais, para a campanha de Taka em Diadema. O candidato foi presidente da SPObras, autarquia da prefeitura paulistana, antes de deixar o cargo para concorrer às eleições.

Chama a atenção, neste segundo turno, que o maior gasto eleitoral de Taka é de um aluguel de um imóvel em Diadema. Apesar do volume publicitário nas ruas, não há registros consideráveis na prestação de contas presentes no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Tabata Amaral e Andréa Werner apoiam Marcelo Oliveira em encontro com famílias atípicas em Mauá

Com apoio de deputadas e lideranças políticas, prefeito se compromete em ampliar políticas para pessoas com deficiência e famílias atípicas, destacando avanços na gestão

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A deputada federal Tabata Amaral e a deputada federal Andréa Werner, ambas do PSB, declararam nesta quarta-feira (24/10) apoio à reeleição do prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, em evento com famílias atípicas da cidade. Acompanhado de militantes, em sua maioria mulheres que vieram em caminhada da Praça da Bíblia, o prefeito reforçou o compromisso com políticas voltadas às pessoas com deficiência e anunciou novas propostas para a próxima gestão, caso reeleito.

Além das deputadas e do prefeito, o encontro contou com a presença do deputado estadual Rômulo Fernandes, do deputado federal Pedro Tourinho, do candidato a vice-prefeito Juiz João, da atual vice-prefeita e secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Celma Dias, da primeira-dama Fernanda Oliveira e de vereadores eleitos na última eleição de 6 de outubro.

Em seu discurso, Marcelo Oliveira destacou que a reorganização das contas municipais foi essencial para iniciar projetos sociais em sua gestão. Ele citou a criação da Carteirinha de Identificação do Autista, implementada pela Prefeitura desde 2021, dois anos antes do Governo do Estado adotar a medida. Desde então, foram emitidas mais de 800 carteirinhas para garantir atendimento prioritário e acesso facilitado a serviços de saúde, educação e assistência social às pessoas com autismo.

Marcelo reafirmou a intenção de expandir o suporte às famílias atípicas de Mauá e adiantou iniciativas de um possível novo mandato. Entre as propostas estão a criação de uma Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, apoio adicional aos cuidadores, validade permanente dos laudos médicos, aumento de auxiliares nas escolas, instalação de uma Central de Intermediação em LIBRAS e melhorias na acessibilidade urbana. “Venho dialogando junto ao Governo Federal para a criação de um programa nacional voltado às famílias atípicas, com recursos garantidos,” afirmou, reiterando o compromisso com uma gestão voltada ao cuidado e à inclusão.

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Novo pedido de vistas suspende julgamento de Atila e mantém indeferimento temporário

Dois dos três juízes votaram contra a candidatura de Atila Jacomussi, enquanto pedido de vistas adia decisão final e mantém incerteza para o segundo turno

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) adiou, nesta quinta-feira (24/10), o julgamento do recurso do deputado estadual e candidato a prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (União Brasil). A defesa de Jacomussi busca reverter a decisão de inelegibilidade, mas o placar parcial de 2 a 1 contra o candidato sugere caminho difícil para a aprovação de sua candidatura. O julgamento foi interrompido após pedido de vistas da juíza Cláudia Bedotti, que solicitou mais tempo para avaliar o caso.

O relator do caso, juiz Regis de Castilho, votou pelo deferimento da candidatura no início deste mês, porém, na sessão desta quinta-feira, os juízes Claudio Langrovia Pereira e Rogério Cury apresentaram votos divergentes, posicionando-se pelo indeferimento da candidatura. Pereira, que havia solicitado vistas anteriormente, concluiu pela manutenção da inelegibilidade, acompanhado por Cury.

Sem previsão de data para a continuidade do julgamento, a próxima sessão do TRE-SP está agendada para esta sexta-feira (25/10), mas é incerto se o caso de Jacomussi voltará à pauta. Em meio a essa indefinição, Jacomussi segue para o segundo turno no domingo (27/10) com a candidatura “sub judice” — condição que permite que seus votos sejam contabilizados, mas podem ser invalidados caso o indeferimento seja confirmado.

O questionamento da candidatura de Jacomussi foi feito pela equipe do atual prefeito, Marcelo Oliveira (PT), que apontou a reprovação de quatro contas de Jacomussi pela Câmara Municipal durante sua gestão como prefeito de Mauá. A decisão final poderá impactar diretamente o resultado das eleições, deixando em aberto o futuro político de Jacomussi e os votos de seus eleitores.

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Ricardo Nunes lidera com 44% das intenções de voto contra 35% de Boulos em São Paulo, aponta Quaest

Prefeito de São Paulo mantém vantagem sobre Boulos na disputa pelo segundo turno, com margem de erro de 3 pontos percentuais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo, lidera a disputa do segundo turno com 44% das intenções de voto, de acordo com pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira (23.out.2024). Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo governador Tarcísio de Freitas, Nunes enfrenta Guilherme Boulos (Psol), que aparece com 35%. Boulos, deputado federal, conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O levantamento, realizado entre 20 e 22 de outubro, também aponta que 19% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo, enquanto 2% permanecem indecisos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, o que sugere que, embora Nunes esteja à frente, ainda há espaço para movimentações na reta final antes do segundo turno, marcado para 27 de outubro.

A pesquisa entrevistou 1.200 eleitores paulistanos com 16 anos ou mais e possui um nível de confiança de 95%. Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº SP-06257/2024, o levantamento foi contratado pela Rede Globo ao custo de R$ 114.600.

Com a data do segundo turno se aproximando, o embate entre os candidatos deve se intensificar, com Nunes buscando consolidar sua vantagem e Boulos tentando atrair eleitores indecisos ou que optaram pelo voto nulo.

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Marcelo Lima lidera com 49,7% contra 39,0% de Manente em São Bernardo, aponta Paraná Pesquisas

Pesquisa mostra vantagem de Lima na reta final para o segundo turno; disputa segue acirrada com margem de erro de 3,8 pontos percentuais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Marcelo Lima (Podemos) lidera a corrida pela Prefeitura de São Bernardo do Campo com 49,7% das intenções de voto, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (23.out.2024) pela Paraná Pesquisas. O levantamento, realizado entre 19 e 22 de outubro, aponta Alex Manente (Cidadania) em segundo lugar com 39,0%, a poucos dias do segundo turno, marcado para 27 de outubro.

A pesquisa também revelou que 7,2% dos eleitores optariam por voto em branco, nulo ou nenhum dos candidatos, enquanto 4,1% ainda estão indecisos ou preferiram não responder. A margem de erro do levantamento é de 3,8 pontos percentuais, o que sugere uma disputa ainda aberta, embora com vantagem para Lima.

O estudo entrevistou 710 pessoas com 16 anos ou mais em São Bernardo do Campo e apresenta um nível de confiança de 95%. Registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o nº SP-09025/2024, a pesquisa foi contratada pelo Diário do Grande ABC ao custo de R$ 30.000.

Com a reta final se aproximando, a campanha de ambos os candidatos deve intensificar seus esforços para conquistar os eleitores indecisos e consolidar suas bases.

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VÍDEO: Alex Manente omite mansão de R$ 6 milhões e pode enfrentar consequências legais e eleitorais

Deputado federal e candidato à Prefeitura de São Bernardo do Campo escondeu imóvel de luxo em sua declaração de bens, levantando questionamentos sobre sua transparência com a Justiça e eleitores

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O deputado federal Alex Manente (Cidadania), candidato à Prefeitura de São Bernardo do Campo nas eleições de 2024, não declarou à Justiça Eleitoral uma mansão avaliada em R$ 6 milhões. O imóvel, localizado no Parque Anchieta, possui 1.463 metros quadrados, com 42 metros de largura e 33 metros de comprimento. Com piscina, espaço gourmet, um amplo jardim e dois pavimentos, a propriedade é uma das mais valorizadas da região.

A negociação, fechada em 8 de outubro de 2021, incluiu uma entrada de R$ 2,8 milhões, e o saldo foi dividido em seis parcelas: a primeira de R$ 300 mil, seguida por R$ 500 mil e R$ 800 mil, além de três pagamentos de R$ 533,3 mil que totalizaram R$ 1,6 milhão. No total, a transação atingiu quase R$ 8 milhões, somando o valor de entrada e as parcelas pagas.

Segundo apuração da reportagem, Manente atualmente reside nessa mansão de luxo, que não foi mencionada em sua declaração de bens enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A omissão do patrimônio na prestação de contas oficial pode trazer sérias consequências para o candidato, que concorre à prefeitura de uma das cidades mais importantes do ABC paulista.

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Alex Manente deve explicações à população de São Bernardo por deixar de declarar dois imóveis à Justiça Eleitoral

Manente excluiu da declaração de bens dois imóveis que somam R$ 7,9 milhões e não explicou a origem dos recursos

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O deputado federal Alex Manente (Cidadania-SP), candidato a prefeito de São Bernardo do Campo, deixou de declarar à Justiça Eleitoral dois imóveis que, juntos, somam R$ 7,9 milhões. A informação foi publicada nesta terça-feira (22) pela Coluna Grande Angular, do Metrópoles.

 Segundo a reportagem do Portal Metrópoles, os imóveis foram adquiridos em 2021, antes de Manente se candidatar a deputado federal em 2022, mas não constam nem no registro de candidatura ao Legislativo nem na candidatura atual para prefeito. Nas duas ocasiões, o candidato declarou bens no valor total de R$ 1,2 milhão.

Um dos imóveis tem 765 metros quadrados e fica na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (SP). Ele foi adquirido por R$ 1,9 milhão. O outro, com 1.463 metros quadrados, está localizado no Parque Anchieta, em São Bernardo do Campo, e foi negociado por R$ 6 milhões.

Além dos R$ 1,2 milhão em bens, Manente declarou à Justiça Eleitoral participação em 53% da empresa Maex Participação Ltda., com quota de R$ 530 mil; 10% da Construtora Anex, o que representaria R$ 31 mil; 25% da empresa Locares Administração, no valor de R$ 167,5 mil; e 25% da Ânima Centro de Psicologia e Fonoaudiologia, no valor de R$ 250; além de ter R$ 50,7 mil investidos em renda fixa e R$ 1 mil em ações da Cia. Paranaense de Energia.

Procurado pela reportagem, o candidato respondeu que é “sócio em duas empresas familiares, uma construtora e uma administradora de bens, ambas declaradas no Imposto de Renda, onde estão registrados imóveis da família”.

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Número de prefeitas eleitas cresce 11% na Bahia e alcança 15% no Brasil no 1º turno das eleições de 2024

Foram eleitas 60 prefeitas na Bahia e 720 em todo o Brasil no primeiro turno. Apesar do avanço, mulheres ainda representam apenas 15% dos eleitos em comparação a 85% de homens.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – As eleições municipais de 2024 marcaram um crescimento significativo na representatividade feminina na Bahia e no Brasil. No estado, 60 prefeitas foram eleitas, um aumento de 11% em relação a 2020, quando 54 mulheres venceram. Agora, elas ocupam cerca de 14% das 417 prefeituras baianas. Em nível nacional, foram eleitas 720 mulheres, correspondendo a 15% do total de prefeitos escolhidos no primeiro turno.

Entre os municípios de médio e grande porte da Bahia, Sheila Lemos (União) foi reeleita em Vitória da Conquista com 58,83% dos votos, e Débora Regis (União Brasil) venceu em Lauro de Freitas com 59,61%. Mesmo com esse avanço, os homens ainda dominam 85% das prefeituras no estado, ocupando 357 administrações municipais.

O número de prefeitas eleitas no Brasil também cresceu em relação a 2020, quando o percentual de mulheres eleitas era de 12,1%. No entanto, o número de prefeitas ainda está abaixo da proporção de mulheres na população brasileira, que é de 51,5%, segundo o Censo de 2022 do IBGE.

A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) revelou que 15% das candidaturas para prefeituras em 2024 foram de mulheres, o maior percentual já registrado desde o ano 2000. Além disso, 154.344 mulheres se candidataram a prefeitas, vice-prefeitas ou vereadoras, representando 34% das candidaturas, enquanto os homens corresponderam a 66%.

Em termos percentuais, estados como Roraima (26,7%), Rio Grande do Norte (25,6%) e Paraíba (24,4%) lideram a presença feminina nas prefeituras. Em números absolutos, São Paulo e Minas Gerais, com 67 prefeitas cada, seguidos pela Bahia com 60, ocupam as primeiras posições no ranking.

A política de cotas eleitorais, que exige ao menos 30% de candidaturas femininas por partido, foi apontada como uma das responsáveis pelo aumento. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue enfrentando fraudes ligadas a candidaturas fictícias, com novas regras para identificar e punir irregularidades.

Lista de prefeitas eleitas na Bahia em 2024:

  • Angical – Quinha (Avante) – 44,92%
  • Antas – Essioneide de Rani (PP) – 82,80%
  • Aporá – Carine De Ataíde (Avante) – 52,46%
  • Aracatu – Braulina (PV) – 57,37%
  • Araci – Keinha (PDT) – 61,51%
  • Arataca – Ferlú (PSD) – 60,55%
  • Banzaê – Patrícia (PT) – 59,38%
  • Boninal – Celeste (PT) – 57,33%
  • Cachoeira – Eliana (PT) – 40,81%
  • Canarana – Marleide Oliveira (PT) – 56,36%
  • Cansanção – Vilma Gomes a Mamãe (MDB) – 73,51%
  • Carinhanha – Chica Do PT (PT) – 47,22%
  • Conceição do Almeida – Renata (PSD) – 62,04%
  • Conceição de Jacuípe – Tania Yoshida (PSD) – 55,45%
  • Cotegipe – Professora Beatriz (PT) – 50,18%
  • Dário Meira – Mari (PP) – 75,22%
  • Glória – Vilma Negromonte (PP) – 55,63%
  • Governador Mangabeira – Manuela (PP) – 56,46%
  • Ibicaraí – Dra Monalisa (União Brasil) – 61,45%
  • Ibirapuã – Carla Chacara (PP) – 65,99%
  • Ipiaú – Laryssa Dias (PP) – 57,40%
  • Irará – Nassara (MDB) – 53,84%
  • Itapitanga – Glis Dórea (Avante) – 59,84%
  • Itatim – Daiane (PSD) – 68,00%
  • Iuiú – Valdinha (PSD) – 54,22%
  • Jacobina – Valdice (PMB) – 46,86%
  • Jaguaquara – Edione Agostinone (PT) – 66,72%
  • Laje – Jaci Reis (PSD) – 51,58%
  • Lamarão – Pró Ninha (PT) – 51,48%
  • Lauro de Freitas – Débora Regis (União Brasil) – 59,61%
  • Lençóis – Vanessa Senna (PSD) – 82,44%
  • Livramento de Nossa Senhora – Joanina (PSB) – 68,45%
  • Macarani – Selma Souto (PSD) – 63,15%
  • Maiquinique – Valéria Silveira (PV) – 53,42%
  • Matina – Olga Gentil (PSD) – 62,31%
  • Monte Santo – Silvania Matos (PSB) – 64,09%
  • Morro do Chapéu – Juliana Araújo (PDT) – 70,28%
  • Mortugaba – Cássia (PSB) – 60,91%
  • Mucugê – D Ana (PSB) – 75,78%
  • Mundo Novo – Ana Paula (PSD) – 50,54%
  • Muritiba – Rose (PSD) – 64,39%
  • Nilo Peçanha – Jacque (Podemos) – 52,17%
  • Nordestina – Eliete De Ito (PSD) – 50,65%
  • Nova Viçosa – Luciana (União Brasil) – 68,32%
  • Pé de Serra – Zeide (União Brasil) – 52,12%
  • Piritiba – Leandra Belitardo (Solidariedade) – 51,48%
  • Poções – Dona Nilda (PCdoB) – 53,80%
  • Ponto Novo – Doutora Fabiane (PSD) – 80,94%
  • Presidente Tancredo Neves – Quinha (Avante) – 50,38%
  • Ribeira do Amparo – Teti Britto (MDB) – 57,29%
  • Salinas da Margarida – Professora Mara (PSD)
  • São Sebastião do Passé – Nilza da Mata (PSD) – 64,94%
  • Sento Sé – Giselda Carvalho (PT) – 68,60%
  • Taperoá – Kitty Guimarães (Avante) – 68,54%
  • Teolândia – Rosa (Avante) – 56,35%
  • Ubaitaba – Gracinha Viana (Avante) – 51,04%
  • Uibaí – Aidinha (PSD) – 58,17%
  • Uruçuca – Magnolia Barreto (União Brasil) – 59,72%
  • Várzea Nova – Daiane (PCdoB) – 52,15%
  • Vitória da Conquista – Sheila Lemos (União Brasil) – 58,83%
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Saiba os partidos que mais elegeram vereadores no Brasil em 2024

MDB lidera com folga, mas partidos de direita como PL e Republicanos registram crescimento expressivo nas câmaras municipais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O MDB manteve a liderança nas eleições de 2024 como o partido que mais elegeu vereadores no Brasil. A legenda conquistou 8.109 cadeiras, consolidando sua posição histórica de hegemonia nas câmaras municipais e registrando um aumento de 757 postos em relação às eleições de 2020.

O PP aparece em segundo lugar, com 6.947 vereadores eleitos, seguido de perto pelo PSD, que alcançou 6.622 cadeiras. O PSD, criado em 2011, tem se firmado como uma das principais forças políticas municipais, consolidando sua presença legislativa nas cidades.

Uma das surpresas desta eleição foi o crescimento do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que elegeu 4.957 vereadores, um salto significativo comparado aos 3.463 vereadores eleitos em 2020. O Republicanos também registrou um aumento expressivo, conquistando 2.068 cadeiras a mais que na eleição anterior, totalizando 4.642 vereadores.

Já no campo da esquerda, o PT reverteu a tendência de queda registrada em 2020, elegendo 3.127 vereadores – um crescimento em relação aos 2.667 eleitos naquele ano. No entanto, o PSOL teve um pequeno recuo, elegendo 80 vereadores, 13 a menos do que em 2020.

Por outro lado, partidos tradicionais como o PSDB e o Cidadania sofreram grandes perdas. O PSDB perdeu 1.397 cadeiras em comparação com 2020, caindo para 3.002 vereadores. Já o Cidadania teve uma queda ainda mais acentuada, passando de 1.582 para apenas 437 vereadores eleitos em 2024.

Esses números refletem um realinhamento político no Brasil, com a direita consolidando sua força nas câmaras municipais e a esquerda lutando para recuperar espaço, especialmente diante do crescimento expressivo do bolsonarismo nas bases locais.

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