Akira recebe o apoio de três vereadores e consolida sua pré-candidatura em Rio Grande da Serra

Pré-candidato pelo PSB aparece com 44,8% das intenções de voto

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – No último sábado (03), o pré-candidato a prefeito de Rio Grande da Serra, Akira Auriani (PSB), fortaleceu sua pré-campanha ao receber o apoio de três vereadores em mandato. Zé Carlos, Elias Policial e Roberto Contador aderiram ao projeto de Akira, destacando-se por terem votado contra o impeachment que colocou Penha Fumagalli (PSD) no comando do executivo municipal.

A chegada dos parlamentares foi celebrada por Akira, que ressaltou a experiência e o compromisso dos vereadores com a cidade, além de destacar que eles estão alinhados com os princípios do grupo Renova Rio Grande. Akira reforçou que as portas sempre estiveram abertas para os quatro vereadores que se posicionaram contra o impeachment.

“São vereadores experientes e comprometidos com a cidade. Sua adesão fortalece nosso time, pois não se envolvem em politicagem e têm uma atuação coerente na Câmara”, ressaltou Akira.

Akira Auriani lidera com folga a corrida eleitoral em Rio Grande da Serra

O pré-candidato do PSB, Akira Auriani, desponta como líder destacado na corrida eleitoral em Rio Grande da Serra, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas a pedido do Diário. Com 44,8% das intenções de voto, Akira lidera com uma ampla margem sobre seus concorrentes em ambos os cenários analisados.

Em um cenário mais amplo, Akira registrou 44,8% das intenções de voto, seguido pelo ex-prefeito Adler Kiko Teixeira (MDB), com 25,6%. Já em um cenário mais restrito, Akira mantém uma distância significativa de seus concorrentes, alcançando 46,8% das intenções de voto, com Kiko ocupando o segundo lugar com 27,6%.

O ex-vereador e ex-prefeiturável, que já havia concorrido ao Paço em 2020, demonstra um crescimento consistente em sua base eleitoral, consolidando-se como uma força dominante na política local.

Trajetória e Visão Política

Akira Auriani, que foi vereador de 2017 a 2020, construiu sua trajetória política com base em um compromisso sólido com o desenvolvimento de Rio Grande da Serra. Após sua candidatura à prefeitura em 2020, Akira continuou a se envolver ativamente na política local, buscando construir pontes e promover o diálogo em um contexto de instabilidade política na cidade.

Contrário ao impeachment de Claudinho da Geladeira e crítico das movimentações para destituir Penha Fumagalli do poder, Akira demonstra uma postura de construção e busca por soluções em vez de alimentar antagonismos.

Por outro lado, observa-se uma reaproximação de Kiko Teixeira com Rio Grande da Serra, após sua passagem por outras instâncias políticas. Esta dinâmica configura uma polarização entre Akira e Kiko, evidenciada não apenas nas intenções de voto, mas também na percepção dos eleitores.

Índice de Rejeição

No quesito rejeição, Claudinho da Geladeira lidera, seguido por Penha Fumagalli e Ramon Velasquez. Akira Auriani apresenta uma taxa de rejeição menor em comparação com seus concorrentes, o que pode indicar uma aceitação sólida entre os eleitores.

Com uma amostragem de 500 eleitores e uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais, o levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas oferece uma visão abrangente do cenário político em Rio Grande da Serra, evidenciando a liderança consolidada de Akira Auriani como principal nome na disputa pela prefeitura.

Vereador e Pré-candidato ao Paço de Mauá, Sargento Simões, condenado por desacato a superiores hierárquicos da PM

Da decisão que pode tornar Simões inelegível, cabe recurso

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em uma reviravolta recente, o vereador de Mauá, Sargento Simões (PL), que também é pré-candidato a prefeito na cidade, enfrenta agora uma condenação de um ano de detenção decorrente de uma ação penal militar movida pelo Ministério Público. A decisão, datada de 19 de dezembro de 2023, coloca em risco não apenas sua liberdade, mas também sua elegibilidade para a disputa eleitoral.

A origem da ação penal remonta a um episódio em que o 3º Sgt PM Anderson Alves Simões, conhecido como Sargento Simões, foi denunciado por desacato a superiores hierárquicos da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A acusação alega que, durante uma entrevista ao vivo no canal “Igor Andrij” no YouTube, em 6 de maio de 2022, o vereador proferiu ofensas contra a Capitão PM Sandra Elaine de Andrade Bueno de Camargo, o 1º Tenente PM José Marques e o Capitão PM Carlos Eduardo Mansur Galvão.

As palavras proferidas pelo Sargento Simões durante a entrevista foram contundentes e, segundo o promotor de justiça que subscreveu a denúncia, visavam depreciar a autoridade dos superiores hierárquicos. As ofensas foram dirigidas à Capitão PM Sandra, a quem acusou de “inveja”, ao 1º Tenente PM José Marques, a quem chamou de “imbecil” e “arbitrário”, e ao Capitão PM Carlos Eduardo Mansur Galvão, a quem classificou como “idiota”, “imbecil” e “lixo de gente”.

No julgamento, a defesa do Sargento Simões alegou violação ao Princípio do Juiz Natural, sustentando que, enquanto parlamentar, ele ostentava a qualidade de civil. No entanto, essa questão preliminar foi rejeitada por unanimidade. Quanto ao mérito, a defesa concordou com o Ministério Público sobre a incontrovérsia dos fatos e a configuração de um crime único, mas argumentou que o dolo era indispensável e consistia em desprestigiar a função pública, não o cargo em si.

Ao analisar a dosimetria da pena, o Conselho Permanente de Justiça, por maioria de votos, considerou que o Sargento Simões cometeu o crime de desacato, conforme o artigo 298 do Código Penal Militar. A pena-base foi fixada em 1 ano de reclusão, destacando que as ações ocorreram em um mesmo cenário fático e com a mesma vítima primária, a Administração Militar. Houve divergência na dosimetria, com um voto vencido que propunha a condenação por crime de injúria.

O regime inicial de cumprimento de pena foi estabelecido como aberto, e o Escabinato votou pela suspensão temporária de 2 anos da pena. Entretanto, mesmo com a possibilidade de recurso, a decisão poderá impactar a elegibilidade de Sargento Simões, tornando-o inelegível, conforme apontam especialistas em direito eleitoral.

Possível Inelegibilidade: desacato a superior no serviço militar como obstáculo político

A condenação por desacato a superiores hierárquicos no serviço militar pode resultar em uma inelegibilidade para Sargento Simões. A inelegibilidade é um impedimento temporário para o exercício do direito político, sendo um reflexo do compromisso com a moralidade e a probidade administrativa.

Segundo jusrista, a inelegibilidade é um fator negativo que prejudica a capacidade eleitoral passiva do cidadão, tornando-o inapto para receber votos e, consequentemente, exercer um mandato representativo. As causas de inelegibilidade são explicitamente previstas na Constituição Federal e em leis complementares, como a LC nº 64/90 (Lei das Inelegibilidades).

O artigo 1º, inciso I, alínea “e”, 1, da Lei das Inelegibilidades estabelece a inelegibilidade para qualquer cargo de condenados por crimes contra a Administração Pública. O crime de desacato a superior, conforme previsto no artigo 298 do Código Penal Militar, é considerado um crime contra a administração militar, atentando contra a dignidade e o decoro das instituições.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Recurso Especial Eleitoral nº 0600505-79, já firmou entendimento de que a prática do crime de desacato a superior no âmbito militar atrai a inelegibilidade. A corte eleitoral enfatiza que a incidência dessa inelegibilidade considera a prática de crimes previstos em leis penais fora do Código Penal, como é o caso do desacato militar.

Ressalta-se que, mesmo sendo uma possível consequência, a inelegibilidade não é automática e depende do cumprimento do devido processo legal, garantindo o contraditório e a ampla defesa ao militar processado. A inelegibilidade seria efetivada apenas após sentença transitada em julgado ou decisão de tribunal, mas a condenação já coloca em xeque o futuro político do vereador e pré-candidato à prefeitura de Mauá, Sargento Simões.

Acompanhe abaixo a íntegra da decisão

Sentença (Outras)

Sargento Simões e Nova Era articulam aprovação de contas de Átila rejeitadas pelo TCE

Sargento Simões e Zé Carlos Nova Era estão em campanha por aprovação de contas rejeitadas pelo TCE

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Sargento Simões, do PL, emerge como a figura-chave na articulação para a aprovação das contas rejeitadas do ex-prefeito Atila Jacomussi, atual deputado estadual. Nos bastidores, comenta-se sobre a possibilidade de um acordo que poderia ser desencadeado em caso da não candidatura de Atila. Especula-se que, nesse cenário, o ex-prefeito poderia direcionar seu apoio a Simões, visando à possível candidatura deste ao cargo de prefeito. Esse suposto entendimento tem gerado conjecturas sobre os movimentos políticos nos corredores da Câmara de Mauá.

A atuação proeminente de Simões, aliada a Zé Carlos Nova Era, intensifica-se na busca pelo apoio dos colegas na Câmara de Mauá. O foco principal está na revogação da decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas de 2020 de Atila.

Lideranças do PT de Mauá revelaram a movimentação desses vereadores do PL, destacando inclusive o encontro da dupla com Denis Caporal, do mesmo partido, enfatizando a busca ativa por apoio entre todos os vereadores.

A votação das contas de 2020 de Atila está agendada para terça-feira (14), conforme pauta legislativa da presidência da Câmara de Mauá, aproximando-se do prazo limite para a análise das contas do Executivo pelo Legislativo.

Conforme a Constituição Federal, a decisão final sobre as contas municipais está nas mãos da Câmara, que pode optar por acatar ou rejeitar o Parecer do TCE. Atila necessita de 16 votos para evitar a desaprovação, o que representa dois terços dos votos na Casa. Isso coloca em foco a base de apoio do prefeito Marcelo Oliveira, – que em tese detém maioria no Legislativo- , que precisa garantir o suporte de apenas oito dos 23 vereadores para manter o parecer do TCE. Esta situação já é vista como um termômetro antecipado para as eleições de 2024 na região, podendo impactar diretamente a trajetória política de Atila.

Apesar do risco iminente de inelegibilidade para o próximo pleito, a rejeição das contas por si só não é determinante para excluir o ex-prefeito da corrida eleitoral. Experiências recentes, como a rejeição das contas de 2017 em 2021, não impediram Atila de concorrer e ser eleito deputado estadual.

Márcio Barzi se une ao PSD de Mauá em um evento histórico para a cidade

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O PSD de Mauá recebeu Márcio Barzi em suas fileiras em um evento que contou com a presença do presidente da sigla na cidade, Caio Carvalho, do Juiz João, pré-candidato a prefeito,  do ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi, do empresário José Lourencini e de diversas lideranças locais. O encontro destacou a relevância da participação de representantes de diferentes setores políticos na tomada de decisões.

Para Caio Carvalho, presidente municipal do PSD em Mauá, a chegada de Márcio Barzi é motivo de alegria:

“Acreditamos que um partido se constrói com pessoas engajadas em fazer políticas públicas que transformem a vida da população. Agradecemos imensamente a mensagem da senadora Mara Gabrilli nesse dia tão importante. Seja muito bem-vindo e vamos juntos em busca de uma sociedade mais acessível para todos!, descatou Caio Carvalho”

A filiação de Márcio Barzi também recebeu os elogios e o apoio da senadora por São Paulo, Mara Gabrilli, por meio de uma mensagem de áudio:

“Hoje é um dia verdadeiramente especial, celebrando a filiação do meu amigo Márcio Barzi ao PSD de Mauá. É fundamental termos lideranças comprometidas com a causa das pessoas com deficiência, que defendem a acessibilidade e inclusão. A presença ativa de pessoas com deficiência na política tem o poder de transformar o cenário político, quebrando inúmeras barreiras e alterando a percepção da sociedade. Assim, expandimos a visão de mundo de todos e, mais importante, melhoramos a qualidade de vida daqueles que não têm deficiência. Márcio, desejo a você muito sucesso, prosperidade e muita luz nessa nova jornada. Seu comprometimento com a inclusão e qualidade é inspirador.”

A adesão de Márcio Barzi ao PSD de Mauá representa não apenas um reforço para o partido, mas também um passo significativo na inclusão e representatividade de diferentes setores da sociedade na esfera política local.

PT atrai prefeitos do PL. Efeito Lula impulsiona legenda para 2024

A tendência aponta para um aumento contínuo no número de prefeitos petistas até abril de 2024

Repórter ABC – O Partido dos Trabalhadores (PT) tem visto um notável crescimento em sua base, particularmente no Nordeste, após as eleições de 2022, atraindo 51 novos prefeitos provenientes de outras legendas.

Com os olhos voltados para as eleições municipais do próximo ano, o PT adotou uma postura acolhedora em relação a novas filiações, ampliando significativamente o número de prefeituras e atraindo até mesmo prefeitos do Partido Liberal (PL), associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Impulsionado pela vitória de Lula na Presidência no ano passado, o partido viu seu quadro de prefeitos expandir em 51 membros através de migrações partidárias, segundo dados dos 26 diretórios estaduais. A legenda ampliou-se de um total de 183 prefeitos eleitos em 2020 para atuais 234 gestores municipais.

O PT, aproveitando esse momento favorável, está deixando para trás a adversidade observada em 2020, quando alcançou sua menor representação, com 183 prefeitos, registrando o desempenho mais baixo desde 1996. Seu ponto alto foi em 2012, durante o mandato da presidente Dilma Rousseff, quando conquistou 644 prefeituras.

O avanço significativo do PT foi impulsionado pelos estados de Piauí, Ceará e Bahia, todos sob liderança de governadores petistas. Além disso, houve novas filiações pontuais em estados como Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Maranhão e Mato Grosso do Sul.

A tendência aponta para um aumento contínuo no número de prefeitos petistas até abril de 2024, prazo final para novas filiações dos políticos que disputarão as eleições.

Vitor Sandes, cientista político e professor da Universidade Federal do Piauí, destaca que, ao contrário dos cargos proporcionais, os prefeitos são proprietários de seus próprios mandatos, o que lhes permite migrar a qualquer momento sem sofrer punições, visto que os custos associados a essa mudança são baixos.

Houve um movimento em direção às siglas alinhadas ao presidente, especialmente em municípios mais dependentes de recursos federais. Não surpreendentemente, o maior salto em número de prefeituras ocorreu no Piauí, um estado governado pelo PT pela quinta vez, mas que, anteriormente, estava em oposição ao governo de Jair Bolsonaro.

“Há uma disputa pela identidade do PT, que é muito forte em nosso estado. Temos municípios onde dois grupos opostos solicitaram filiação ao partido. Chegamos a recusar alguns pedidos”, declara João de Deus Sousa, presidente estadual da legenda.

O partido estabeleceu critérios para a filiação, aceitando apenas prefeitos que apoiaram Lula e o governador Rafael Fonteles em 2022. Prefeitos que apoiaram a oposição têm migrado para outros partidos aliados do PT no estado, principalmente PSD e MDB.

Na Bahia, estado de maior comando petista, o partido recebeu a filiação de dez novos prefeitos desde a vitória do governador Jerônimo Rodrigues no ano passado, ampliando de 32 para 42 gestores municipais.

“A demanda aumentou após as vitórias de Jerônimo e Lula. Voltou a ser ‘trend’ ser do PT, por assim dizer. Estamos lidando com isso de maneira equilibrada e madura. A porta não está fechada, mas também não está totalmente aberta”, afirma Éden Valadares, presidente estadual do PT.

Valadares relata que cerca de 50 prefeitos com mandato procuraram o partido nos últimos meses. No entanto, a maioria não atendeu aos critérios estabelecidos pela legenda para avaliar pedidos de filiação.

Esses critérios incluem a aprovação dos diretórios municipais e o compromisso de apoiar os candidatos a deputado do PT em 2026. Além disso, foram vetados indivíduos que apoiaram Bolsonaro ou ACM Neto (União Brasil), candidato derrotado ao governo nas eleições do ano passado.

Gabriel Roncon alfineta Guto Volpi ao apontar desconexão com a população

As críticas de Roncon sugerem uma reflexão sobre a postura e as práticas da atual administração municipal

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em um recente vídeo veiculado em suas redes sociais, Gabriel Roncon lançou críticas veladas à gestão do prefeito da Estância, Guto Volpi. Em suas palavras, Roncon destacou a importância fundamental de um líder municipal estar em sintonia com as pessoas, ouvindo atentamente suas necessidades e compreendendo suas vivências.

Roncon enfatizou que a essência da política reside no contato humano e na capacidade de gerir não apenas de forma eficiente, mas também demonstrando um interesse genuíno pelas pessoas. Ele reforçou sua trajetória, ressaltando o hábito de não apenas estar presente, mas de escutar atentamente as demandas da comunidade. Para Roncon, a população detém um conhecimento ímpar dos desafios locais, sendo, portanto, uma via fundamental para a resolução dessas questões.

Contudo, o cenário apresentado por Roncon contrasta com a realidade percebida na cidade, onde, segundo suas declarações, os gestores parecem distantes da população. Descreveu um quadro em que estes se encontram isolados em ambientes confortáveis, distantes das realidades vivenciadas pela comunidade, e imersos em um universo distinto, alimentado por uma visão idealizada, tal como propagandeado.

O tom de suas críticas se torna mais incisivo ao apontar a desconexão entre a dureza da realidade enfrentada pela população e a aparente falta de interesse por parte da liderança municipal em compreendê-la. Segundo Roncon, conhecer e lidar com essa realidade demanda um apreço verdadeiro pelas pessoas, algo que, segundo suas palavras, falta àqueles que ocupam essas posições de liderança na cidade.

Embora não tenha mencionado o prefeito Guto Volpi diretamente, as críticas de Gabriel Roncon sugerem uma reflexão sobre a postura e as práticas da atual administração municipal, convidando à avaliação sobre a conexão e comprometimento dos gestores com a comunidade que representam.

Secretário Estadual de Saúde dialoga com Filippi e Taka em meio à polarização em Diadema

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – A disputa pré-eleitoral em Diadema tem gerado um cenário de intensa polarização entre os candidatos, e, de forma involuntária, o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, se viu envolvido nesse contexto. O médico recebeu tanto o atual prefeito, José de Filippi Jr. (PT), quanto o pré-candidato Taka Yamauchi (MDB), em busca de soluções para os desafios enfrentados na área da Saúde no município.

O encontro entre Filippi e o secretário estadual de Saúde teve como objetivo persuadir o Estado a aumentar os repasses destinados ao custeio da Saúde em Diadema. O prefeito petista argumenta que recursos adicionais são necessários para garantir uma melhor qualidade nos serviços prestados à população, especialmente em meio à pandemia da COVID-19. Essa abordagem evidencia uma estratégia política de buscar apoio financeiro para fortalecer sua gestão e obter resultados positivos em sua campanha de reeleição.

Por outro lado, o pré-candidato Taka Yamauchi, representante do MDB, expressou suas preocupações sobre a situação atual da Saúde na cidade durante seu encontro com o secretário Eleuses Paiva. O emedebista levantou questionamentos e fez reclamações sobre os desafios enfrentados pela população em relação ao acesso aos serviços de saúde e à qualidade do atendimento. Essa aproximação com o secretário estadual demonstra uma tentativa de destacar as falhas da atual gestão, com insinuações de que mudanças são necessárias para melhorar a situação e oferecer uma alternativa política para os eleitores.

É importante ressaltar que, em um contexto pré-eleitoral, é comum que os candidatos busquem apoio e argumentem em favor de suas agendas políticas. Esses encontros com o secretário estadual de Saúde mostram como a área da Saúde se tornou um ponto central nas discussões eleitorais, uma vez que a pandemia trouxe à tona a importância desse setor e suas necessidades urgentes.

No entanto, é necessário aguardar o desenrolar dessas negociações e observar como as demandas apresentadas por Filippi e Taka serão respondidas pelo Estado. A resposta do secretário estadual de Saúde pode influenciar as estratégias e discursos dos candidatos, bem como o posicionamento dos eleitores diante dessas questões cruciais para a cidade.

À medida que a disputa eleitoral se intensifica, é provável que mais encontros e diálogos ocorram entre os candidatos e autoridades estaduais, buscando apoio e soluções para os problemas enfrentados na área da Saúde em Diadema. Essa interação entre política e saúde reflete a importância do tema e a necessidade de se encontrar soluções eficazes para melhorar a qualidade de vida da população.

O Giro Político de Clovis Volpi: Agora no PSD

A oficialização desse importante passo político deve acontecer em reunião com Gilberto Kassab

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Clovis Volpi, ex-prefeito de Ribeirão Pires e pré-candidato à Prefeitura de Mauá, confirmou sua filiação ao Partido Social Democrático (PSD) de forma assertiva. A oficialização desse importante passo político está marcada para a próxima semana, durante uma reunião com Gilberto Kassab, respeitado secretário de Governo e uma figura de destaque no PSD.

A decisão de Volpi de se unir ao PSD ocorre em resposta às mudanças de rumo no cenário político local, com o Partido Liberal (PL) optando por apoiar o vereador Sargento Simões como pré-candidato à prefeitura de Mauá. Isso levou Volpi a romper seus vínculos com o PL, citando falta de confiança nas lideranças partidárias.

Em Mauá, o PSD é liderado pelo grupo associado a Juiz João, um aliado recente de Volpi. O presidente do partido na região é Caio Carvalho, que desempenhará um papel fundamental na estratégia política de Volpi.

Essa mudança de partido reflete a dinâmica em constante evolução das alianças políticas, à medida que os atores buscam terreno mais sólido em meio às reviravoltas do cenário político local.

Boulos lidera com 29% na corrida pela prefeitura de São Paulo, revela pesquisa do Instituto Badra

Repórter ABC – Uma pesquisa recentemente divulgada pelo renomado Instituto Badra trouxe à tona informações cruciais sobre as eleições municipais para a prefeitura de São Paulo. Os números revelam que o deputado federal Guilherme Boulos, representante do PSOL, se posiciona como o líder das intenções de voto, acumulando uma significativa parcela de 29%. O atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes, do MDB, aparece em segundo lugar com uma sólida marca de 21%. Na terceira posição, encontra-se a deputada federal Tabata Amaral, do PSB, com 7% das preferências. Kim Kataguiri, da União, registra 5% de apoio, enquanto Vinícius Poit, do partido Novo, conta com 3%. Por outro lado, aqueles que manifestaram a intenção de votar em branco, nulo ou se abster somam 34%, enquanto 11% dos entrevistados permanecem indecisos.

Esta pesquisa em particular foi conduzida com o objetivo de avaliar como os eleitores que optaram por Jair Bolsonaro e Lula no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 direcionariam seus votos nas eleições municipais. Entre os eleitores que declararam ter votado em Lula (51%), impressionantes 39,8% afirmaram que direcionariam seu voto a favor de Boulos, enquanto 20,1% optariam pelo atual prefeito, Ricardo Nunes. Em contraste, entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 28% indicaram que escolheriam Lula, 31% apoiariam Ricardo Nunes, e 24,7% estariam inclinados a votar em Guilherme Boulos.

Quanto às principais preocupações dos eleitores da cidade, 33% apontaram o combate à violência e a garantia de segurança como a principal prioridade a ser abordada pelo próximo prefeito. Em seguida, 19% mencionaram as enchentes e alagamentos, 18% citaram o desemprego, 15% demonstraram preocupação com a população de rua e 12% destacaram a importância do transporte coletivo. Apenas 3% dos entrevistados não puderam opinar sobre suas preocupações prioritárias.

A pesquisa também identificou quais propostas poderiam influenciar a mudança de voto dos eleitores em favor de outro candidato. A instalação de câmeras de segurança em toda a cidade se destacou como a proposta mais mencionada, obtendo 34% das respostas. A ideia de tarifa zero no transporte coletivo e a criação de um programa municipal de renda mínima receberam, respectivamente, 28% e 26% das menções.

Conduzida entre os dias 2 e 4 de outubro, essa pesquisa do Instituto Badra ouviu 2.500 eleitores em todas as quatro macrorregiões da cidade de São Paulo (Norte, Sul, Leste e Centro-Oeste). Para garantir a representatividade, foram consideradas variáveis como moradia, gênero, faixa etária, escolaridade e renda. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. Esses números fornecem uma valiosa visão sobre a atual dinâmica política na maior cidade do Brasil.

Os Segredos do café da manhã político de Saulo Benevides e Gabriel Roncon

Política e Café: Uma Mistura que Pode Surpreender

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – No palco movimentado da política local, somos testemunhas de um encontro que lembra os intricados jogos políticos nos bastidores, muitas vezes meticulosamente orquestrados. O ex-prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides, e o pré-candidato a prefeito, Gabriel Roncon, optaram por compartilhar um café da manhã à mesma mesa. Essa cena, que traz à mente a ideia de uma estratégica passagem de poder nos corredores da política, foi tornada pública pelo próprio Saulo Benevides, que não economizou entusiasmo ao compartilhar a imagem desse encontro “histórico” em suas redes sociais.

Dentro desse cenário político, Benevides declarou com um tom que nos lembra os rituais de aproximação:

“Tivemos uma conversa sobre política e nossa querida Ribeirão Pires.”

Como uma câmera que se concentra nos bastidores, essa declaração sugere que algo de relevância política substancial pode ter sido discutido entre os dois. Estariam eles representando papéis estratégicos, como protagonistas e antagonistas, em um enredo político mais amplo? Ou talvez tenham compartilhado informações tão sensíveis quanto os grãos de café recém-moídos? O mistério permanece no centro do palco, como um símbolo das intrigas naturais que permeiam a política.

Enquanto o conteúdo exato da conversa permanece nas sombras, os corredores políticos fervilham de especulações. Alguns sugerem que Saulo, agora agindo nos bastidores como um hábil estrategista dentro do partido Avante, está preparando o terreno para uma possível candidatura de seu sobrinho, Anderson Benevides, como parceiro leal na chapa liderada por Roncon. Essa trama, à primeira vista, parece uma narrativa digna das reviravoltas e alianças políticas.

A política é um campo onde alianças e rivalidades podem mudar rapidamente, e nada é eterno, como Maquiavel nos lembra. Portanto, neste palco político onde os interesses individuais muitas vezes são moedas de troca, o desfecho permanece incerto, como o enigma final de um drama político. O café, nesse contexto, é mais do que uma simples bebida; ele simboliza as negociações e acordos políticos que ocorrem nas sombras, moldando os destinos da cidade.