Em Barreiras, dia mundial da Água é comemorado com premiação do Concurso de Desenhos

O Dia Mundial da Água na Capital do Oeste foi comemorado de maneira especial com a entrega da premiação do Concurso de Desenhos, que este ano abordou o tema “Cerrado em Vida: Água, Fauna e Flora”. De iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Barreiras em parceria com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embsa), o projeto teve como principal objetivo trazer o alerta sobre a necessidade da preservação desse importante recurso hídrico na garantia da sobrevivência de todos, para os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental II que transmitiram a mensagem através de desenhos.

Este ano foram selecionadas 53 produções das 20 escolas participantes que trouxeram o Bioma do Cerrado traçado em telas pintadas, representando a importância da água para o ecossistema. A premiação dos cinco finalistas aconteceu na Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), e contou com a participação da subsecretária Marisa Costa; educador ambiental, Ronaldo Ursulino; técnica em educação, Valesca Landim; Claudirene Vieira, assistente social da Embasa; Sayonara Guedes, coordenadora do setor ambiental da Embasa; Anderson Rocha, supervisor de tratamento de água; professores e estudantes das escolas finalistas.

No total, foram 165.023 mil votos na plataforma online que deram a classificação de primeiro colocado, com 28.8% dos votos, para o estudante Pablo Ravi do Carmo, da Escola Municipal Alcyvandro Liguori da Luz II. O segundo lugar foi para a estudante Emilly da Silva, com 20.3%, da Escola Municipal Profº Roberto Santos. Já a estudante Thalita Victória Porto, da Escola Municipal Padre Vieira, ficou com a terceira colocação com 17,5% dos votos. A quarta colocada foi o estudante do Centro Educacional Luiz Viana Filho, Rafael Asafe, com 17,3%, e o quinto lugar Raquel Larissa, também do Centro Educacional Luiz Viana Filho, com 16,1% dos votos.

“Fiquei extremamente feliz em ter ficado em primeiro lugar, no meu desenho busquei retratar o cerrado junto com o lobo guará. O mais importante, foi representar minha escola e trazer essa temática trabalhada na semana da água através do desenho de pintura”, agradeceu o estudante e primeiro colocado, Pablo Ravi do Carmo. Ele foi premiado com um notebook.

Conforme a subsecretária municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, este ano a ação comemorativa, que ocorreu ao longo de todo mês, também contou com a parceria e apoio das Secretarias de Saúde, Educação, Infraestrutura, Cultura e Turismo, das empresas M M Limpeza Urbana, Grupo P. Mizote, Instituto SLC e Royal FIC.

“A água é fonte de vida, essencial para todo ser vivo, e foi com essa meta de transmitir essa importância que escolhemos esse tema tão relevante para a sala de aula em mais um ano consecutivo. Este projeto já é esperado por eles e este ano tivemos belíssimos desenhos, todos os finalistas foram premiados. Agradecemos a participação de todos em mais essa ação desenvolvida em Barreiras, principalmente, os nossos parceiros, escolas municipais e os estudantes que foram os protagonistas neste Dia Mundial da Água”, pontuou a subsecretária Marisa Costa.

Dircom/PMB

Pesquisadores desenvolvem inteligência artificial para proteger fauna ameaçada nas rodovias brasileiras

Estudo se concentra em espécies da fauna brasileiras em extinção

Caso de Política com informações da EBC – Em uma iniciativa pioneira, pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) estão dando passos significativos na proteção da vida selvagem brasileira através do uso de tecnologia avançada. Seu foco está em desenvolver sistemas de inteligência artificial (IA) capazes de identificar e alertar sobre a presença de animais vulneráveis em nossas rodovias, visando reduzir os trágicos acidentes que frequentemente resultam em suas mortes.

O estudo liderado pelo renomado pesquisador Gabriel Souto Ferrante visa não apenas mitigar os impactos negativos das colisões entre veículos e animais, mas também preservar espécies em risco de extinção. A visão é ambiciosa: instalar dispositivos de detecção ao longo das estradas, conectados a sistemas de processamento em tempo real, capazes de identificar e alertar sobre a presença de animais na pista.

“Imagine um futuro onde a tecnologia não apenas nos conecta, mas também nos conecta com a vida selvagem, nos alertando sobre sua presença e nos dando a oportunidade de agir para protegê-la”, visualiza Ferrante.

O cerne da pesquisa reside na capacidade de os algoritmos de visão computacional reconhecerem e classificarem corretamente os animais, mesmo em condições adversas. Para alcançar esse objetivo, os pesquisadores criaram um vasto conjunto de dados contendo amostras de diferentes espécies, fornecendo aos modelos de IA uma base sólida para seu aprendizado.

“No entanto, nossa jornada está longe de ser fácil”, admite Ferrante. “Enfrentamos desafios técnicos significativos, como a necessidade de lidar com condições climáticas adversas, visibilidade reduzida e imagens de baixa qualidade. Mas é exatamente esse tipo de desafio que nos impulsiona a inovar e superar obstáculos.”

Além das dificuldades técnicas, questões financeiras também estão em jogo. A implementação em larga escala desses sistemas requer investimentos significativos em equipamentos de ponta, algo que nem sempre está disponível nas estruturas existentes das rodovias brasileiras.

No entanto, os números falam por si só. Dados recentes da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) revelam uma triste realidade: mais de 6,3 mil animais silvestres foram vítimas de atropelamento em 2023 apenas nas rodovias concedidas do estado. E não é apenas uma questão de números, mas também de biodiversidade. Espécies emblemáticas, como tamanduás, capivaras e quatis, estão entre as mais afetadas, deixando um rastro de perda e devastação.

Ainda assim, há esperança. Os esforços incansáveis dos pesquisadores, aliados ao potencial transformador da tecnologia, oferecem uma luz no fim do túnel. Um futuro onde as estradas não representam uma ameaça à vida selvagem, mas sim um corredor seguro onde humanos e animais podem coexistir harmoniosamente. Esse é o sonho que impulsiona cada linha de código, cada experimento de laboratório, na busca pela proteção da nossa fauna e da nossa natureza.

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