Adriano Stein denuncia uso política na entrega de cestas básicas e adverte prefeito: “saia das redes sociais!”

Em sessão inflamada na Câmara Municipal, o vereador expõe negligência da prefeitura, revela indícios de distribuição de cestas básicas em nome de vereadores e exige ação do prefeito Otoniel Teixeira, alertando para grave crise política

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A noite da última terça-feira (22) na Câmara Municipal de Barreiras foi marcada por um ácido discurso do vereador Adriano Stein (PL), que contrastou fortemente com a recente apresentação do prefeito Otoniel Teixeira (União Brasil) sobre seus primeiros 100 dias de governo.

Enquanto o Executivo municipal celebrava suas pseudorrealizações, o parlamentar elevou o tom ao denunciar um possível esquema de uso político na entrega de cestas básicas, com indícios de servidores utilizando o nome de vereadores para a distribuição.

Além disso, Stein manifestou profunda indignação com o que classificou como descaso da prefeitura com o bairro São Paulo e exigiu que o prefeito priorize a gestão em detrimento da intensa atividade nas redes sociais, alertando para as sérias consequências de sua inércia, incluindo uma iminente crise política.

Visivelmente irritado, Adriano Stein iniciou sua fala expondo a recorrente situação de abandono do bairro São Paulo pela Secretaria de Infraestrutura.

“Essa noite eu venho usar essa tribuna para expressar a minha indignação com a Secretaria de Infraestrutura, obras e serviços da nossa cidade que pelo quinto ano consecutivo comete o mesmo erro e o mesmo desrespeito com os moradores do bairro São Paulo”, declarou o vereador, detalhando a falta de limpeza em áreas públicas cruciais para a comunidade.

Segundo ele, essa negligência persistente seria motivada por motivações políticas:

“E pasmem vocês, que o principal motivo dessas áreas não estarem sendo limpa é apenas porque o vereador reside no bairro. Existe uma perseguição de servidores do município contra vereadores.”

Na sequência, o parlamentar direcionou duras críticas ao prefeito Otoniel Teixeira, cobrando uma mudança de postura urgente.

“O prefeito Otoniel tem que abrir os olhos, sair das redes sociais e entrar dentro das secretarias para ver o que é que está acontecendo”, vociferou Stein, demonstrando sua frustração com a falta de atenção às demandas da população e dos próprios vereadores da base.

“Está no limite algumas pessoas fazerem e acontecerem dentro das secretarias, o que eles bem entendem fazer. Tem muita gente hoje dentro da gestão que já passou a hora de pegar seu banquinho e ir embora.”

O ponto central e mais grave da denúncia apresentada por Adriano Stein foi a informação que chegou ao seu conhecimento sobre o uso político de cestas básicas da Secretaria de Assistência Social.

“Semana passada eu recebi uma denúncia e me deixou realmente abismado. Eu recebi uma denúncia que existe servidor da Assistência Social entregando cesta básica em nome de vereador dessa casa”, revelou, indignado.

O vereador não citou nomes, mas garantiu que já protocolou um ofício para investigar a fundo a situação e não hesitará em acionar o Ministério Público caso não obtenha respostas satisfatórias.

“Se requerendo nessa casa não obtiver tivermos a resposta, vamos acionar o Ministério Público.”

Com sua experiência de 20 anos na polícia, Adriano Stein se mostrou determinado a apurar a veracidade da denúncia e responsabilizar os envolvidos.

“Eu vou investigar e eu tenho por sorte essa capacidade, porque eu passei 20 anos na polícia e eu tenho condição plena de investigar. E se eu detectar que isso é verdade, nós vamos levar esse assunto até as últimas consequências, tanto para punir legalmente como para expor essas as pessoas”, asseverou.

Ele enfatizou a gravidade da situação, uma vez que as cestas básicas são recursos federais destinados à população vulnerável:

“Se isso tiver realmente acontecendo, é uma covardia, porque isso é dinheiro público. É dinheiro público. Esse benefício vem do Governo Federal.”

Ao final de seu contundente discurso, que contrastou com a recente narrativa positiva apresentada pelo prefeito em relação aos seus 100 dias de governo, Adriano Stein alertou para as sérias implicações políticas da inação do prefeito diante do descaso administrativo e da grave denúncia.

“O que a gente percebe mesmo, que a gente percebe da atual gestão, é que valeu mais a pena estar contra a gestão do que estar a favor da gestão. Vestir a camisa, ir para a luta, defender é um ato que está sendo desmerecido pela atual gestão.”

Ele concluiu, prevendo um cenário de instabilidade:

“Se isso for verdade, eu vou levar essa situação até as últimas consequências.”

A veemência das denúncias e a firmeza do vereador Adriano Stein prometem agitar o cenário político de Barreiras nos próximos dias, lançando um clima de tensão sobre os ombros do governo municipal.

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Ausência de prefeito e vice em Barreiras escancara protagonismo de Zito Barbosa e silêncio de presidente da Câmara

Enquanto Otoniel Teixeira e Túlio Viana cumprem agenda em Brasília, ex-prefeito Zito Barbosa ocupa o centro do debate político local, em pleno marco dos 100 dias de governo. Vereador Yure Ramon, primeiro na linha sucessória, não foi citado nem acionado publicamente, levantando dúvidas sobre a legalidade da gestão e a real liderança no município

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No dia em que a gestão de Otoniel Teixeira completou 100 dias, a cena política em Barreiras foi marcada não por um balanço de governo, mas pela ausência simultânea do prefeito e do vice, ambos em Brasília, e pela reemergência do ex-prefeito Zito Barbosa no protagonismo local. Em entrevista ao radialista Marcelo Ferraz da rádio Oeste FM, Zito revelou ter se reunido com os dois antes da viagem. Durante a transmissão, o vice-prefeito Túlio Viana enviou uma mensagem confirmando que já estava na capital federal, em cumprimento de agendas institucionais.

A entrevista ocorreu sem qualquer anúncio prévio sobre uma eventual transmissão de cargo ao presidente da Câmara de Vereadores, Yure Ramon, como prevê a linha sucessória. A falta de transparência no processo chamou atenção e levantou questionamentos sobre quem, de fato, está no comando da cidade nesse período. Por que a reunião de alinhamento foi com Zito e não com o presidente da Câmara?

Zito Barbosa falou ainda sobre temas delicados da administração, como os empréstimos de R$ 60 milhões e a liberação de R$ 10 milhões para obras, incluindo o problemático Hospital Municipal que após concluso será entregue a investidores do Bolsa de Valores de São Paulo através de uma Parceria Público Privada (PPP). Segundo ele, os recursos são essenciais para a continuidade das intervenções, defendendo a necessidade de uma PPP para a unidade hospitalar argumentando que a prefeitura não teria condições de arcar sozinha com os custos do futuro hospital.

O domínio do ex-prefeito sobre informações detalhadas da atual gestão e sua atuação enfática na imprensa, em pleno vácuo institucional, aumentam a percepção de que ele ainda exerce forte influência sobre o governo. Suas falas também indicam alinhamento estreito com Otoniel, enfraquecendo a imagem de autonomia do atual prefeito e realçando a ausência de um projeto administrativo próprio.

A falta de uma comunicação oficial sobre quem responde pela prefeitura durante a viagem a Brasília contribui para o clima de incerteza institucional. O silêncio do vereador Yure Ramon, até o momento não citado formalmente nem pela prefeitura nem pela Câmara como responsável interino, escancara uma crise na condução dos protocolos republicanos e da segurança jurídica na administração pública.

O episódio escancara, ainda, um possível desprezo pelo fortalecimento institucional, já que o vereador – primeiro na linha sucessória – foi ignorado em um momento que exigiria ação coordenada e legal. O protagonismo de Zito, nesse contexto, acaba obscurecendo as marcas dos 100 dias de Otoniel à frente da prefeitura.

Diante do cenário, crescem os questionamentos sobre a estabilidade da administração municipal. A população permanece sem resposta sobre quem está tomando as decisões mais sensíveis da cidade. A Câmara e a prefeitura ainda não se pronunciaram sobre a ausência de ato formal de transmissão de poder e sobre a razão de o presidente do Legislativo não ter sido acionado.

Barreiras vive, portanto, mais que um vácuo administrativo: assiste à consolidação de um poder paralelo, ainda sem explicações claras à sociedade. Resta saber se os próximos dias trarão esclarecimentos ou aprofundarão as incertezas sobre os rumos do governo municipal.

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STF confirma competência de guardas municipais para fazer policiamento

Decisão do Supremo Tribunal Federal amplia as funções das guardas municipais, permitindo ações de segurança pública, mas sem interferir nas atribuições das polícias Civil e Militar

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (20) que as guardas municipais estão autorizadas a realizar policiamento ostensivo nas vias públicas, uma medida que amplia suas funções, até então restritas à vigilância patrimonial. O julgamento envolveu um recurso da Câmara Municipal de São Paulo, que buscava reverter uma decisão do Tribunal de Justiça local sobre a Lei Municipal 13.866/2004. A controvérsia girava em torno da interpretação do Artigo 144 da Constituição, que estabelece as atribuições das forças de segurança pública no Brasil, incluindo a criação de guardas municipais com a finalidade de proteger bens, serviços e instalações municipais.

O STF, por maioria, entendeu que a atuação das guardas municipais pode ser expandida para ações de segurança pública, desde que respeitadas as competências da polícia Civil e Militar, e excluindo atividades de polícia judiciária. A tese definida pela Corte é clara: as guardas podem realizar policiamento ostensivo comunitário, mas sempre em conformidade com as atribuições já previstas para os outros órgãos de segurança pública, sem ultrapassar os limites constitucionais.

É constitucional, no âmbito dos municípios, o exercício de ações de segurança urbana pelas guardas municipais, inclusive o policiamento ostensivo comunitário, respeitadas as atribuições dos demais órgãos de segurança pública previstas no artigo 144 da Constituição Federal e excluída qualquer atividade de polícia judiciária”, estabeleceu o STF em sua decisão.

A Corte também reforçou que a atuação das guardas será submetida ao controle externo da atividade policial, realizado pelo Ministério Público, conforme determina o artigo 129 da Constituição.

Após o julgamento, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) passará a ser chamada de Polícia Metropolitana, em razão da nova autorização para atuar na segurança pública. Para o prefeito, a decisão do STF garantirá que os guardas municipais possam desempenhar suas funções de forma mais eficaz, sem entrar em conflito com as responsabilidades das polícias Civil e Militar. A mudança no nome da corporação também sinaliza um movimento de reestruturação da segurança pública municipal.

Essa decisão do STF, além de ter impacto imediato na cidade de São Paulo, pode influenciar outras capitais e municípios do país, onde as guardas municipais poderão expandir suas atuações dentro dos limites impostos pela Constituição. O caso traz à tona uma discussão sobre o papel das forças municipais dentro do sistema de segurança pública brasileiro, que tradicionalmente é dividido entre as polícias Federal, Civil e Militar.

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Ribeirão Pires intensifica manutenções em escolas municipais

Prefeitura dá sequência às intervenções de rotina que incluem pintura, reparos e melhorias estruturais

A Prefeitura de Ribeirão Pires está realizando um trabalho intensivo de manutenção nas 33 escolas municipais, com o objetivo de proporcionar um ambiente mais seguro e apropriado para alunos e professores. Entre as intervenções realizadas estão pintura, roçagem, serralheria, serviços de elétrica e hidráulica, e troca de forros de teto.

Diversas escolas já foram contempladas com os serviços, como a Escola Municipal Cícera Benevides dos Santos Silva, que recebeu um novo forro de teto, com iluminação de LED. A diretora da escola, Rosana Cristina, destacou a aprovação da comunidade em relação ao serviço, observando que as intervenções deixam a escola mais linda e receptiva, tornando os pais mais seguros em deixar seus filhos na unidade de ensino.

O prefeito de Ribeirão Pires, Guto Volpi, enfatizou a importância da zeladoria permanente nas escolas e das intervenções estruturais para garantir mais conforto e segurança tanto aos alunos quanto aos professores. Esses esforços fazem parte das medidas adotadas pelo governo municipal para melhorar as condições das unidades de ensino.

“As intervenções estruturais garantem mais conforto, tanto aos alunos quanto aos professores e, principalmente, fazem parte dos esforços do Governo para que as nossas unidades de ensino sejam mais seguras”, afirmou.