Bolsonaro convoca ato em SP e afirma: “Pressão do Povo Funciona”

Bolsonaristas querem reunir 500 mil pessoas na Avenida Paulista

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um dia antes da manifestação convocada na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que “a pressão do povo funciona”, reiterando o chamado aos seus apoiadores. O ato, marcado para este domingo (06) às 14h, tem como principal pauta o perdão aos presos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando bolsonaristas depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

“Quando você compartilha, denuncia e se une a milhões de outros brasileiros para se manifestar contra a injustiça, o autoritarismo recua. Por isso, neste domingo, 6 de abril, todos na Avenida Paulista”, escreveu Bolsonaro em sua conta no X neste sábado (5.abr).

Na mesma publicação, Bolsonaro comemorou a recente decisão de conceder prisão domiciliar a uma das acusadas de participação nos atos de depredação.

“Essa ainda não é a liberdade que ela merece. Mas é uma pequena vitória. E é importante reconhecer: ela só aconteceu porque o caso foi exposto, denunciado e ganhou as redes”, afirmou.

A organização do evento, liderada pelo pastor Silas Malafaia, espera um público superior ao do ato realizado em março no Rio de Janeiro, que reuniu cerca de 26 mil pessoas. Segundo as informações, as manifestações do deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) contra a anistia teriam impulsionado a mobilização do entorno de Bolsonaro. Nos bastidores, a oposição almeja reunir 500 mil pessoas na Avenida Paulista.

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Nunes comemora reeleição em SP, critica Boulos, exalta Tarcísio como “líder maior” e escanteia Bolsonaro

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, foi reeleito no último domingo (27) em uma disputa marcada por polêmicas e ataques ao adversário Guilherme Boulos (Psol). Em seu discurso, Nunes procurou distanciar-se da imagem de Bolsonaro e elevar Tarcísio de Freitas, gerando questionamentos sobre suas intenções políticas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No segundo turno das eleições, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), venceu Guilherme Boulos (Psol) neste domingo (27) em um cenário que evidenciou a polarização política na cidade. Em seu discurso de vitória, Nunes não poupou críticas ao rival, chamando-o de “extremista” e “radical”, em um esforço para criar um contraste entre seu governo e a proposta política de Boulos.

A hora das diferenças passou. Vamos governar para todos. O equilíbrio venceu o extremismo”, declarou Nunes, tentando posicionar-se como um símbolo de moderação.

No entanto, essa tentativa de se apresentar como um pacificador pode ser vista como uma estratégia para desviar a atenção de questões mais complexas enfrentadas durante seu primeiro mandato, que incluem críticas à falta de políticas eficazes em áreas como saúde e educação.

Além disso, a afirmação de Nunes de que “a periferia venceu” levanta questionamentos sobre a real representação que ele tem desse segmento da população. Embora tenha raízes na periferia, seu governo tem sido criticado por não atender às demandas de melhorias significativas nas comunidades mais carentes, o que sugere que seu discurso pode ser mais uma manobra retórica do que um compromisso genuíno com a inclusão social.

Tarcísio de Freitas, que foi chamado por Nunes de “líder maior”, também tem um histórico de polêmicas, especialmente em relação às suas declarações sobre segurança pública. A associação feita por Tarcísio entre Boulos e o crime organizado, ao alegar que o PCC teria orientado votos a favor do psolista, não só foi rebatida por Boulos como também levanta preocupações sobre a desinformação e a manipulação política, características que podem deslegitimar o debate democrático.

Enquanto Nunes se esforça para se distanciar da figura de Jair Bolsonaro, que ficou em segundo plano em seu discurso, essa mudança de foco pode ser interpretada como uma tentativa de se afastar das consequências de um governo federal marcado por polarização e controvérsias. No entanto, essa estratégia pode resultar em alienação de parte do eleitorado que ainda se identifica fortemente com a narrativa bolsonarista.

A reeleição de Nunes pode ser vista como uma vitória numérica, mas as divisões que ela revela na sociedade paulistana permanecem. O novo mandato se inicia em um contexto de expectativas elevadas, mas também com a desconfiança de que as promessas de equilíbrio e inclusão não se traduzam em ações concretas que beneficiem realmente os cidadãos mais vulneráveis. Assim, as próximas decisões de Nunes serão cruciais não apenas para seu legado, mas também para a coesão social em uma cidade que continua a enfrentar desafios significativos.

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Ricardo Nunes lidera com 44% das intenções de voto contra 35% de Boulos em São Paulo, aponta Quaest

Prefeito de São Paulo mantém vantagem sobre Boulos na disputa pelo segundo turno, com margem de erro de 3 pontos percentuais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo, lidera a disputa do segundo turno com 44% das intenções de voto, de acordo com pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta-feira (23.out.2024). Apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo governador Tarcísio de Freitas, Nunes enfrenta Guilherme Boulos (Psol), que aparece com 35%. Boulos, deputado federal, conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O levantamento, realizado entre 20 e 22 de outubro, também aponta que 19% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo, enquanto 2% permanecem indecisos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, o que sugere que, embora Nunes esteja à frente, ainda há espaço para movimentações na reta final antes do segundo turno, marcado para 27 de outubro.

A pesquisa entrevistou 1.200 eleitores paulistanos com 16 anos ou mais e possui um nível de confiança de 95%. Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº SP-06257/2024, o levantamento foi contratado pela Rede Globo ao custo de R$ 114.600.

Com a data do segundo turno se aproximando, o embate entre os candidatos deve se intensificar, com Nunes buscando consolidar sua vantagem e Boulos tentando atrair eleitores indecisos ou que optaram pelo voto nulo.

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Boulos lidera com 29% na corrida pela prefeitura de São Paulo, revela pesquisa do Instituto Badra

Repórter ABC – Uma pesquisa recentemente divulgada pelo renomado Instituto Badra trouxe à tona informações cruciais sobre as eleições municipais para a prefeitura de São Paulo. Os números revelam que o deputado federal Guilherme Boulos, representante do PSOL, se posiciona como o líder das intenções de voto, acumulando uma significativa parcela de 29%. O atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes, do MDB, aparece em segundo lugar com uma sólida marca de 21%. Na terceira posição, encontra-se a deputada federal Tabata Amaral, do PSB, com 7% das preferências. Kim Kataguiri, da União, registra 5% de apoio, enquanto Vinícius Poit, do partido Novo, conta com 3%. Por outro lado, aqueles que manifestaram a intenção de votar em branco, nulo ou se abster somam 34%, enquanto 11% dos entrevistados permanecem indecisos.

Esta pesquisa em particular foi conduzida com o objetivo de avaliar como os eleitores que optaram por Jair Bolsonaro e Lula no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 direcionariam seus votos nas eleições municipais. Entre os eleitores que declararam ter votado em Lula (51%), impressionantes 39,8% afirmaram que direcionariam seu voto a favor de Boulos, enquanto 20,1% optariam pelo atual prefeito, Ricardo Nunes. Em contraste, entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 28% indicaram que escolheriam Lula, 31% apoiariam Ricardo Nunes, e 24,7% estariam inclinados a votar em Guilherme Boulos.

Quanto às principais preocupações dos eleitores da cidade, 33% apontaram o combate à violência e a garantia de segurança como a principal prioridade a ser abordada pelo próximo prefeito. Em seguida, 19% mencionaram as enchentes e alagamentos, 18% citaram o desemprego, 15% demonstraram preocupação com a população de rua e 12% destacaram a importância do transporte coletivo. Apenas 3% dos entrevistados não puderam opinar sobre suas preocupações prioritárias.

A pesquisa também identificou quais propostas poderiam influenciar a mudança de voto dos eleitores em favor de outro candidato. A instalação de câmeras de segurança em toda a cidade se destacou como a proposta mais mencionada, obtendo 34% das respostas. A ideia de tarifa zero no transporte coletivo e a criação de um programa municipal de renda mínima receberam, respectivamente, 28% e 26% das menções.

Conduzida entre os dias 2 e 4 de outubro, essa pesquisa do Instituto Badra ouviu 2.500 eleitores em todas as quatro macrorregiões da cidade de São Paulo (Norte, Sul, Leste e Centro-Oeste). Para garantir a representatividade, foram consideradas variáveis como moradia, gênero, faixa etária, escolaridade e renda. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. Esses números fornecem uma valiosa visão sobre a atual dinâmica política na maior cidade do Brasil.