PM que jogou jovem de ponte matou homem com 11 tiros no ano passado

Soldado, com histórico de violência, está afastado após novo caso na zona sul de São Paulo

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O soldado Luan Felipe Alves Pereira, da Polícia Militar de São Paulo, está no centro de mais um caso de violência policial. Após ser flagrado jogando um homem de uma ponte na Cidade Ademar, zona sul da capital paulista, o histórico do policial revela outro episódio controverso: em 2022, ele matou Maycon Douglas Valério, de 31 anos, com 11 tiros, em uma ação que foi arquivada sob a alegação de legítima defesa.

O incidente mais recente, amplamente divulgado em vídeo, resultou no afastamento imediato de Luan e de outros 12 policiais envolvidos. A ação foi duramente criticada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL), que classificaram a atitude como incompatível com os valores da corporação.

Um histórico que questiona a legitimidade da força

O caso de 2022 ocorreu em Diadema, região metropolitana de São Paulo, durante uma perseguição a Maycon, que pilotava uma moto sem capacete e camiseta. Após abandonar o veículo e tentar fugir a pé, ele teria, segundo o PM, derrubado um revólver enquanto corria, o que motivou a abordagem letal. A câmera corporal de Luan registrou 12 disparos, dos quais 11 atingiram o peito e o rosto da vítima.

Embora o laudo pericial confirmasse que os tiros partiram da arma do policial, a perícia foi dificultada pelo transporte do suspeito ao hospital antes da morte ser registrada. A defesa alegou que a ação visava revidar uma “injusta agressão”, justificativa aceita pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Justiça, resultando no arquivamento do caso em janeiro de 2023.

Imagens da câmera corporal, no entanto, não esclarecem se Maycon representava uma ameaça real aos policiais. A dúvida sobre a proporcionalidade do uso da força segue como um ponto de interrogação em um episódio que culminou na morte de um homem desarmado, segundo análises posteriores.

Novo caso reacende polêmicas

O vídeo do incidente na ponte, divulgado na última terça-feira (3), gerou indignação pública. Tarcísio de Freitas afirmou que Luan “não está à altura de usar a farda” e reforçou que a conduta foi inadmissível. Guilherme Derrite declarou que “nenhum tipo de desvio de conduta será tolerado” e garantiu o afastamento imediato dos envolvidos, classificando a ação como fora dos procedimentos operacionais da corporação.

Força ou abuso?

Os dois episódios, separados por apenas um ano, levantam uma questão central: até que ponto atitudes como as de Luan Felipe representam desvios individuais ou refletem problemas estruturais na formação e supervisão da Polícia Militar? Enquanto a legítima defesa é uma prerrogativa do trabalho policial, o histórico de ações letais e a escalada de violência em abordagens colocam em xeque os limites entre proteger a sociedade e abusar da força.

A promessa do governo estadual de investigar e punir os responsáveis é vista como necessária, mas será suficiente para restaurar a confiança pública em uma corporação que, repetidamente, enfrenta acusações de excesso? A ambição de impor autoridade sem considerar o impacto social de tais ações pode custar caro à imagem da PM e à segurança que ela deveria garantir.

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Câmara aprova restrições de saída temporária de presos, com grandes divergências entre parlamentares

Guilherme Derrite, relator do projeto

Caso de Política com Agência Câmara – A Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar um projeto que restringe a saída temporária de presos. Segundo o texto, aprovado nesta 4ª feira (20/mar), esse benefício só será concedido aos detentos em regime semiaberto se for para fins educacionais, como cursar supletivo profissionalizante, ensino médio ou superior.

Atualmente, a Lei de Execução Penal permite a saída temporária por até sete dias, quatro vezes ao ano, para visitas familiares ou participação em atividades que visem à reintegração social.

O projeto, originário do Senado (PL 2253/22), será encaminhado à sanção presidencial após aprovação na Câmara. Ele propõe também que presos condenados por crimes hediondos ou com violência não possam trabalhar externamente sem supervisão direta.

A proposta aborda ainda questões como progressão de regime e uso de tornozeleiras eletrônicas.

Para o relator, deputado Guilherme Derrite (PL-SP), o projeto visa combater a impunidade, citando estatísticas que indicam aumento de crimes durante saídas temporárias, como em feriados.

“Essa hipótese causa a todos um sentimento de impunidade sem qualquer contraprestação efetiva à sociedade”, disse Guilherme Derrite que se licencio da paste de Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo para poder votar no projeto.

O texto gerou debates acalorados entre parlamentares. Enquanto oposicionistas enalteceram a medida como um combate à impunidade, o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), autor do projeto original, criticou a versão final, argumentando que limita a ressocialização dos presos.

Segundo o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), o projeto inicial não previa a extinção da saída temporária, mas sim a monitoração por tornozeleiras.

Parlamentares governistas, como o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), afirmaram que a medida penaliza a maioria dos presos por conta de uma minoria que descumpre as regras.

Já o deputado Coronel Assis (União-MT) considerou a saída temporária uma “aberração jurídica”, enquanto o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) destacou um caso de homicídio envolvendo um preso em saída temporária em janeiro. O deputado Reimont (PT-RJ) apontou contradição na defesa do fim da saída temporária em relação a pedidos de anistia para envolvidos em ataques recentes aos poderes.

Sargento Alan participa de reunião que encaminha demandas para o governo do Estado

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – Em uma importante reunião realizada nesta segunda-feira (11), a Frente Parlamentar de Segurança Pública do Grande ABC demonstrou preocupação latente diante do iminente aumento de furtos e roubos, uma realidade comum nos períodos festivos. Com um enfoque especial nas “saidinhas de fim de ano” dos presos, que deixam as penitenciárias temporariamente para celebrar o Natal e o réveillon com suas famílias, os membros da frente analisaram os desafios enfrentados, uma vez que muitos destes indivíduos reincidem em atividades criminosas.

No cerne das discussões, destacou-se o Vereador Sargento Alan (PL) de Ribeirão Pires, vice-presidente da Frente Parlamentar de Segurança, cuja liderança se mostrou crucial para a abordagem assertiva das questões em pauta.

Encontro resultou em dois pedidos que foram encaminhados ao Secretário de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite

A reunião contou com a participação significativa de outros representantes parlamentares da região, incluindo Elias Policial (Podemos) de Rio Grande da Serra, Sargento Simões (PL) de Mauá, Julinho Fuzari (PSC) de São Bernardo do Campo, Cabo Angelo (sem partido) de Diadema e Rodolfo Donetti (PL) de Santo André, todos comprometidos em buscar soluções eficazes para as problemáticas enfrentadas.

O resultado desse encontro estratégico traduziu-se em dois pedidos fundamentais encaminhados ao Secretário de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite.

Em um comunicado contundente, o Sargento Alan ressaltou a urgência de reforçar o policiamento visando coibir os furtos e roubos, práticas delituosas que ganham impulso durante o aumento do fluxo de pessoas nas ruas e estabelecimentos comerciais. O vereador propôs, especificamente, a solicitação de apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar na região, visando uma resposta efetiva a esse desafio crescente.

Paralelamente, os membros da Frente Parlamentar de Segurança apresentaram um pedido adicional, desta vez focado em um Programa de Segurança nas Escolas diferenciado para o próximo ano. A proposta contempla a implementação de um policiamento específico, reconhecendo as ocorrências de violência que marcaram o ambiente escolar ao longo deste ano, especialmente no que diz respeito a crianças e adolescentes.

Com o respaldo dessas demandas cruciais, a Frente Parlamentar de Segurança Pública busca ativamente garantir a ordem e a tranquilidade na região do Grande ABC, destacando a atuação incansável do Sargento Alan como peça-chave nesse processo, consolidando sua posição como líder comprometido com a segurança da comunidade.

Vereador Sargento Alan celebra entrega de 2,5 Mil armas de choque para Policiais Militares

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, enfatizou a importância do uso técnico dessas armas

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O vereador Sargento Alan, de Ribeirão Pires, comemorou a recente entrega de 2,5 mil armas de incapacitação neuromuscular, conhecidas como “armas de choque”, pela Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo. A solenidade ocorreu na sexta-feira, dia 27, na Escola de Educação Física da PM, marcando um avanço significativo na atuação da força policial no combate a ocorrências complexas e na busca por respostas técnicas e eficientes.

As “armas de choque” do modelo Taser representam uma ferramenta essencial no contexto da segurança pública, segundo a PM, proporcionando um avanço significativo na atuação policial em ocorrências de alta complexidade. Até setembro de 2023, essas armas já haviam sido empregadas em 612 ocorrências em todo o estado de São Paulo, um número que subiu para 680 atendimentos no ano de 2022.

O investimento para a aquisição dessas armas totalizou R$ 19,8 milhões, financiado com recursos estaduais, o que resultou em um acervo de 10 mil unidades que agora equipam as viaturas de rádio-patrulha no estado de São Paulo.

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, enfatizou a importância do uso técnico dessas armas, com o objetivo de preservar a vida tanto dos agressores quanto dos agentes da lei, desde que estes últimos não estejam em risco de morte. Derrite salientou a relevância de fornecer aos policiais todas as ferramentas necessárias para que tomem decisões baseadas em critérios técnicos ao enfrentar situações de conflito.

As armas Taser funcionam transmitindo pulsos elétricos que causam uma incapacitação temporária do indivíduo, desencorajando o confronto. Essas armas possuem um registro digital que rastreia o local, a data e a hora de uso, além de permitir disparos sequenciais, garantindo uma maior segurança para os policiais.

Durante o evento, o comandante-geral da PM, coronel Cássio Araújo de Freitas, ressaltou que a aquisição das armas representa um processo contínuo de aprimoramento da capacidade tática e técnica da Polícia Militar. A ampliação do uso desses equipamentos proporciona aos policiais mais opções táticas para atender a população com maior eficiência, enfatizou o coronel.

A entrega dessas armas de choque representa um avanço significativo nas operações policiais e reforça o compromisso das autoridades com a segurança pública e o bem-estar dos cidadãos do Estado de São Paulo.

Monitoramento inédito da SSP prende 118 detentos em saidinhas temporárias em cinco dias

O uso de equipamentos como tablets instalados nas viaturas permite que a polícia paulista verifique em tempo real todas as informações necessárias para efetuar prisões como essas, em que os detentos estavam fora de casa em horário não permitido

Repórter ABC com informações SSP/SP – Um acordo firmado entre a Secretaria da Segurança Pública e a Justiça possibilitou que 118 condenados que descumpriram as medidas impostas pelo judiciário durante a saídas temporárias no Estado de São Paulo fossem presos. As detenções ocorreram em apenas cinco dias, de 12 a 16 de setembro.

Na prática, a parceria recente permite que os policiais tenham acesso nos dispositivos móveis das viaturas aos processos dos réus que cumprem a pena fora das prisões durante o período determinado. Com isso, os policias conseguem verificar durante a abordagem se as regras da saída temporária impostas pela Justiça estão sendo cumpridas, como, por exemplo, se o condenado está fora de casa em horário não permitido.

“O número, por si só, já mostra a eficiência da projeto inédito. Vamos combater diretamente a reinciência criminal, retirando das ruas condenados que, por ventura, possam cometer novamente algum tipo de crime. A população terá mais segurança com essa medida, já que se sente extremamente vulnerável durante todas as saídas temporárias, sensação comprovada pelos índices criminais do período”, ressalta Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública.

Na saída temporária de julho, quando a Secretaria da Segurança Pública determinou que todo detento que descumprisse tais regras fosse levado diretamente para a penitenciária pelas polícias, o número de furtos caiu de 14.972 para 11.920. Já os roubos caíram de 5.907 para 4.822, sempre comparados ao ano passado, sem a medida que prevê tolerância zero ao detento em saidinha.

Isso foi possível graças ao aceite da Secretaria de Administração Penitência. “Agora, com as informações sobre os detentos no tablet da viatura, a medida será ainda mais efetiva, pois rapidamente o policial irá identificar quem está sob o regime e tomar as atitudes cabíveis”, completa Derrite.

Antes, a comunicação entre a Polícia Militar e a Justiça sobre a captura de infratores desrespeitando medidas cautelares não era feita de forma direta, o que impossibilitava um monitoramento eficaz. Ou seja, caso fosse abordado, só era possível verificar sua condição junto à Justiça na delegacia.

Com o novo acordo, porém, o processo de checagem ganhou mais agilidade. No caso de um preso durante saída temporária abordado fora de casa no horário determinado, por exemplo, ele é levado diretamente à penitenciária.

Tornozeleiras Eletrônicas

O projeto se soma à outra recente e também inédita iniciativa para coibir a reincidência criminal e a violência doméstica. A pasta, em uma parceria firmada no começo deste mês com o Poder Judiciário, agora monitora, por determinação judicial, acusados liberados após audiências de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda.

Inicialmente, serão disponibilizadas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que também faz parte do acordo, 200 tornozeleiras. Até agora, 9 presos receberam o equipamento – cinco deles por violência doméstica.

Primeiro preso por descumprir medida protetiva

Nesta sexta-feira, o projeto das tornozeleiras eletrônicas possibilitou que uma vítima de violência doméstica fosse salva pelo monitoramento em tempo real da Polícia Militar. O agressor, de 53 anos, que já havia recebido determinação da Justiça para não se aproximar da ex-companheira, foi até a casa da mulher, de 69 anos, na última quarta-feira (13) e a agrediu física e verbalmente, ameaçando-a também de morte.

A Polícia Militar foi acionada e prendeu o autor em flagrante. No dia seguinte (14), o homem passou por audiência e a Justiça condicionou a liberdade ao uso da tornozeleira eletrônica, determinando-o a não se aproximar novamente da casa da vítima.

O sistema de monitoramento, no entanto, apontou que o homem descumpriu a medida, se aproximando novamente da casa da vítima na noite do mesmo dia em que foi solto e ainda na sexta-feira pela manhã. A polícia comunicou o TJ, que determinou a prisão do . Ele foi levado ao 91ºDP, onde o delegado confirmou a prisão em flagrante por descumprimento de medida protetiva.

Até então, as vítimas tinham apenas a medida protetiva concedida pela Justiça que proibia o agressor de se aproximar delas. Mas a efetividade da medida não era mensurada, já que não havia o monitoramento. Com isso, a polícia percebeu um alto índice de reincidência e de vítimas que possuíam a protetiva, mas que voltavam a ser agredidas. Até agora, 9 presos receberam a tornozeleira eletrônica – cinco deles por violência doméstica.

Vereador Sargento Alan busca recursos para implementar Programa Muralha Paulista em Ribeirão Pires

Sargento Alan se destaca por sua atuação incansável na área da segurança pública em Ribeirão Pires e em toda a região do ABC

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O vereador Sargento Alan (PL), de Ribeirão Pires, e o prefeito Guto Volpi se reuniram na manhã da última segunda-feira (06) com o secretário Estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, em busca de recursos para implementar o Programa Muralha Paulista na cidade. Essa iniciativa visa o monitoramento de áreas estratégicas, visando a segurança do município. Durante o encontro, o parlamentar foi indicado como interlocutor da Secretaria de Segurança Pública (SSP) na região do ABC Paulista.

Segundo o Sargento Alan, “o programa Muralha Paulista é uma medida de segurança moderna e eficaz que visa proteger nossa cidade e garantir a tranquilidade de nossos cidadãos. Com tecnologia avançada, essa iniciativa permitirá o monitoramento constante de áreas estratégicas, auxiliando as forças de segurança no combate ao crime e na prevenção de atividades ilícitas”.

Alan Bonfim é Sargento da Polícia Militar, especialista em Segurança, com Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Políticas Públicas pelo Instituto Brasileiro de Ensino (IBRA). Durante sua atuação na PM, integrou o Serviço de Inteligência, a Força Tática e as Relações Públicas do 38° Batalhão de Polícia Militar. Atualmente, é vereador e presidente da Comissão de Justiça e Redação da cidade de Ribeirão Pires.

Como parlamentar, o vereador Sargento Alan se destaca por sua atuação incansável na área da segurança pública em Ribeirão Pires e em toda a região do ABC. Ele foi autor de diversos projetos que se tornaram leis na cidade, entre eles o Programa Vizinhança Solidária e o Projeto de Lei que instituiu o aplicativo ANA, voltado para o combate e defesa das mulheres vítimas de violência.

Além disso, apresentou mais de 150 requerimentos solicitando o aumento do policiamento e fez indicações para reforçar a presença policial em toda a cidade, resultando em uma diminuição de até 50% nos índices criminais. Outra iniciativa de destaque é o projeto da Guarda Mirim, que busca retirar crianças acima de 14 anos das ruas.

Sargento Alan vem ganhando reconhecimento pela sua personalidade carismática e vem conquistando cada vez mais credibilidade no cenário político regional. Com uma rede social com mais de 500 mil seguidores, ele é amigo do secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, e tem aparecido em programas de grande audiência, como o “SARGENTO SEM MASSAGEM”.