Operação “Lost Line” prende hackers envolvido em crimes cibernéticos no ABC

Polícia apreendeu aparelhos de internet durante a Operação Lost Line. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Repórter ABC – A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), da Divisão Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Presidente Prudente, realizou uma operação de grande envergadura nesta terça-feira (26), conhecida como Operação “Lost Line”, com o objetivo de combater crimes praticados pela internet. A ação abrangeu diversas cidades, incluindo Ribeirão Pires e Santo André.

De acordo com informações oficiais, a Operação foi conduzida em municípios dos estados de Tocantins, Goiás, São Paulo e no Distrito Federal, tendo como alvo uma organização criminosa envolvida em estelionato eletrônico, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

A operação resultou na execução de seis mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão. Cinco indivíduos foram detidos e uma quantidade significativa de evidências foi apreendida, incluindo dezenas de telefones celulares, chips, notebooks e dinheiro em espécie. As prisões ocorreram em Ribeirão Pires, Santo André, Distrito Federal, Caldas Novas (GO) e Palmas (TO).

As autoridades destacaram que os suspeitos fazem parte de uma organização criminosa que opera de forma permanente e utiliza técnicas específicas para invadir dispositivos eletrônicos. Eles criam páginas e mecanismos para capturar senhas bancárias, além de arquitetar manobras digitais para cometer estelionatos, falsificações e lavagem de dinheiro. Usando identidades falsas e perfis fictícios, juntamente com contas bancárias fraudulentas, o grupo é suspeito de ter cometido centenas de crimes semelhantes em todo o Brasil.

A Polícia Civil destacou a importância de ações como a Operação “Lost Line” no combate aos crimes virtuais e na proteção dos cidadãos contra golpes na internet. As investigações continuam à medida que se busca desmantelar completamente essa organização criminosa e responsabilizar os envolvidos pelos crimes cometidos.

Jovem Hacker de 14 anos liderava grupo que invadia Sistemas de Justiça

De acordo com o delegado, o jovem de 14 anos alegou ter acessado os sistemas por curiosidade, enquanto outros membros do grupo o faziam com fins financeiros, vendendo logins e senhas por valores que variavam entre R$ 200 e R$ 1.000

Repórter ABC – No interior do estado de São Paulo, a Polícia Civil conseguiu deter uma quadrilha de jovens hackers especializados em invadir ilegalmente plataformas e sites de instituições de segurança e de Justiça em todo o país. O líder suspeito deste grupo, que vendia acessos clandestinos por até R$ 1 mil, é surpreendentemente um adolescente de apenas 14 anos.

As chocantes revelações dessas investigações, expostas pelo programa de televisão Fantástico da TV Globo, no último domingo (24), revelaram que a quadrilha possuía impressionantes 20 milhões de logins e senhas de diversas plataformas sensíveis.

A habilidade da quadrilha não se limitava apenas a acessar os sistemas, mas também incluía a capacidade de modificar informações, inserir dados falsos em boletins de ocorrência e até mesmo limpar os registros criminais de indivíduos que já tinham tido problemas com a lei.

Os acessos, obtidos por meio de logins e senhas roubadas de servidores, se tornaram commodities extremamente valiosas nas mãos desses jovens criminosos. De acordo com o delegado Adriano Pitoscia, de Bady Bassitt, essas “chaves” eram vendidas por valores variando entre R$ 200 e R$ 1.000.

A reportagem também detalha que a quadrilha tinha acesso a mais de 20 milhões de registros, incluindo 3,6 mil logins e senhas do Tribunal de Justiça de São Paulo, 1,5 mil da Polícia Militar, 500 da Polícia Federal, cerca de 150 do Exército e 89 do Ministério Público do estado paulista.

O rastreamento desse grupo era uma tarefa árdua, pois eles operavam a partir de servidores privados e criavam “conexões fantasmas” para ocultar a origem de seus ataques, tornando impossível identificar o computador ou endereço exatos dos suspeitos.

No entanto, em junho deste ano, a Polícia Civil de Bady Bassitt conseguiu chegar a um suspeito de 17 anos, que operava o esquema na cidade. Através dele, os investigadores chegaram a um jovem de 18 anos na cidade de São Paulo, conhecido na internet como “Fusaao”, suspeito de ter invadido o sistema da Polícia Civil e alterado seu próprio registro criminal para evitar futuras investigações.

A partir dessa descoberta, as investigações se expandiram para um adolescente de 14 anos, residente no Paraná, que confessou ter desenvolvido o programa de computador usado pelo grupo para acessar sites privados e públicos. Ele é apontado como o líder da quadrilha, que se conheceu na plataforma Discord.

De acordo com o delegado Pitoscia, o jovem de 14 anos alegou ter acessado os sistemas por mera curiosidade, enquanto outros membros do grupo o faziam com fins financeiros, vendendo logins e senhas por valores que variavam entre R$ 200 e R$ 1.000.

Além dos membros localizados em São Paulo e no Paraná, outros dois integrantes do grupo, provenientes de Mato Grosso e Santa Catarina, também foram detidos. No entanto, todos foram posteriormente liberados, exceto o adolescente de 17 anos de Bady Bassitt, que permanece sob custódia na Fundação Casa.

A plataforma Discord, onde o grupo supostamente se conheceu, declarou ao Fantástico que adota uma política de tolerância zero em relação a atividades ilegais e que toma medidas para remover conteúdo, banir usuários e colaborar com as autoridades sempre que identifica atividades ilícitas em sua plataforma.

Enredos Escandalosos: Hacker, Joias e Planos de Golpe Lançam Sombra sobre prisão deBolsonaro

Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – O cenário brasileiro está repleto de antecipação, e tudo gira em torno da sombra iminente da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os acontecimentos recentes têm deixado todos de olhos arregalados.

Primeiro, o palco é ocupado por Walter Delgatti Neto, o virtuoso hacker que resolveu jogar luz sobre a conduta obscura de Bolsonaro. Delgatti fez questão de compartilhar informações que, de acordo com ele, lançam Bolsonaro nas profundezas das atividades ilegais. Com esse aporte, a possibilidade de Bolsonaro ocupar uma cela ganhou um brilho especial.

E como poderíamos esquecer das joias? A trama das joias oferecidas por governos estrangeiros poderia até ser digna de uma série de suspense. No entanto, a trama aqui é real. O Estado deveria ter abraçado essas joias como parte de seu patrimônio, mas elas decidiram seguir um caminho mais pessoal. Essa escolha não é bem-vinda nos manuais legais, diga-se. O tenente-coronel Mauro Cid, que convivia no entorno de Bolsonaro, resolveu acertar as contas e admitir o papel que desempenhou nesse enredo de joias. E a reviravolta? Cid insinuou que Bolsonaro pode ter mais protagonismo nessa história do que muitos imaginam.

Ah, claro, temos as denúncias de tentativas de golpes políticos! Nada como um bom golpe para agitar os bastidores. Delgatti, o hacker de plantão, se apresentou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas e lançou sua alegação bombástica: a ex-presidente e a deputada Carla Zambelli estariam tramando um golpe no país. Golpes e conspirações, quem pode resistir a esses enredos?

Mas há mais! Não podemos nos esquecer do documento surpreendente, uma espécie de roteiro para interromper a ordem institucional do país, jogando o Estado de Sítio na arena. E onde estava esse roteiro? Nada menos que no celular de Mauro Cid, ex-braço direito de Bolsonaro. Cid, aliás, está atualmente atrás das grades por acusações que envolvem um cartão de vacina.

E o relógio? Ah, sim, o Rolex em meio às jóias. Um enredo dentro de um enredo, quase um filme de espionagem. O tenente Cid não só tinha mensagens no celular, como também um recibo de um Rolex destinado a alguém chamado Chase Leonard. E, pasmem, esse nome também aparece como comprador de um Rolex nos Estados Unidos, com uma mãozinha do advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef. E, claro, Wassef assegurou que o presente era para o governo brasileiro. E assim, o mistério do relógio se desenrola.

Ah, temos também registros financeiros! O tenente Mauro Cid parecia bastante empenhado em manter as finanças de Bolsonaro em dia, com transferências generosas. Para dar um toque de drama, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu abrir a caixa preta das contas bancárias e registros fiscais de Bolsonaro, de sua esposa Michelle e, claro, de Mauro Cid. Será que encontraremos surpresas?

Em meio a todos esses elementos, políticos e cidadãos estão erguendo suas vozes para pedir a prisão de Jair Bolsonaro. O país, nesse momento, parece ser um caldeirão de incertezas políticas e questões jurídicas. E enquanto isso, um grupo de entusiastas de Bolsonaro monta guarda na Barra da Tijuca, na esperança de evitar que Bolsonaro, o “ladrão de joias”, encontre seu destino atrás das grades.