Lula lidera preferências para 2026, aponta Ipespe, mas desafios persistem

Pesquisa revela que Lula se mantém como o nome preferido para 2026, com 41% de aprovação ao governo, indicando força eleitoral, mas alta rejeição acende alertas

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A corrida para as eleições presidenciais de 2026 já movimenta o cenário político, e uma pesquisa recente do Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (27), coloca o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na dianteira como o nome mais lembrado para o futuro do país. Lula é apontado por 40% dos entrevistados como um bom presidente, o maior percentual entre os nomes testados. No entanto, a pesquisa também revela um desafio considerável: 57% dos entrevistados acreditam que ele não seria uma boa escolha para a presidência.

O levantamento, realizado entre os dias 20 e 25 de março com 2.500 pessoas e margem de erro de dois pontos percentuais, buscou identificar os potenciais candidatos com melhor avaliação para o próximo pleito. Além de Lula, foram considerados os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Eduardo Leite (RS), Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Júnior (PR), os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), o ex-ministro Ciro Gomes, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o empresário Pablo Marçal.

Embora Tarcísio de Freitas apareça como um nome a ser considerado, com 35% dos entrevistados o vendo como um bom candidato, o favoritismo ainda reside em Lula. Ciro Gomes, por sua vez, enfrenta um cenário mais adverso, com 68% de rejeição. A pesquisa indica que Eduardo Bolsonaro, apesar de representar um segmento fiel do eleitorado conservador, não demonstra o mesmo potencial de crescimento de outros nomes, frustrando as expectativas de parte da extrema direita.

A pesquisa também avaliou a aprovação do governo Lula, que se mantém em 41%. A desaprovação é de 54%. A região Nordeste é a única onde a aprovação supera a desaprovação (50% a 45%), demonstrando a força do presidente nessa região.

Os dados da pesquisa Ipespe confirmam a relevância de Lula no cenário político nacional. A liderança nas intenções de voto demonstra a força de seu legado e a capacidade de mobilização de seu eleitorado. A aprovação de 41% do governo, embora não seja maioria, indica uma base de apoio consolidada, especialmente na região Nordeste.

No entanto, a taxa de rejeição de Lula representa um desafio a ser superado. Essa rejeição pode ser atribuída à polarização política, às críticas à condução econômica do governo e à resistência de setores conservadores da sociedade.

A presença de Tarcísio de Freitas como um nome a ser observado indica a busca por alternativas dentro do campo da direita, mas seu desempenho ainda não ameaça a liderança de Lula. A inclusão de nomes como Fernando Haddad e Simone Tebet demonstra a estratégia do PT de ter alternativas caso a candidatura de Lula não se confirme.

O governo Lula precisa trabalhar para ampliar sua base de apoio, melhorar a avaliação da economia e dialogar com setores da sociedade que ainda resistem ao seu projeto político. A capacidade de Lula de superar esses desafios será fundamental para o sucesso de sua candidatura em 2026.

Os dados da pesquisa Ipespe confirmam a relevância de Lula no cenário político nacional. A liderança nas intenções de voto demonstra a força de seu legado e a capacidade de mobilização de seu eleitorado. A aprovação de 41% do governo, embora não seja majoritária, indica uma base de apoio consolidada, especialmente na região Nordeste.

No entanto, a alta taxa de rejeição de Lula representa um desafio a ser superado. Essa rejeição pode ser atribuída à polarização política, às críticas à condução econômica do governo e à resistência de setores conservadores da sociedade.

A presença de Tarcísio de Freitas como um nome a ser observado indica a busca por alternativas dentro do campo da direita, mas seu desempenho ainda não ameaça a liderança de Lula. A inclusão de nomes como Fernando Haddad e Simone Tebet demonstra a estratégia do PT de ter alternativas caso a candidatura de Lula não se confirme. A menção de governadores como Eduardo Leite, Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior aponta para a diversidade de opções dentro do espectro da direita.

A pesquisa indica que Eduardo Bolsonaro, apesar de representar um segmento fiel do eleitorado conservador, não demonstra o mesmo potencial de crescimento de outros nomes, frustrando as expectativas de parte da extrema direita.

A maior popularidade de Lula oferece um potencial significativo de mobilidade eleitoral em relação a um candidato menos conhecido nacionalmente, como Tarcísio de Freitas. Lula possui um reconhecimento de nome quase universal, uma base de apoio consolidada e um capital político construído ao longo de sua trajetória. O legado de Lula como presidente, com programas sociais de grande impacto e um período de crescimento econômico, confere a ele um capital político importante. Muitos eleitores associam seu nome a um período de prosperidade e esperança, o que pode influenciar suas escolhas em 2026.

Em suma, a pesquisa Ipespe mostra que Lula se mantém como o principal nome para 2026, mas enfrenta desafios significativos. A polarização política, a avaliação do governo e a capacidade de Lula de superar a rejeição serão fatores determinantes para o resultado das próximas eleições.

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Lula e Haddad enfrentam o sistema: isenção do IR para 36 milhões e taxação de lucros mexem com a elite financeira

Com a ampliação da isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e a taxação de lucros e dividendos, governo busca justiça social e desafia interesses do mercado financeiro; pacote vai gerar uma economia de 70 bilhões de reais nos próximos dois anos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (27/nov), trouxe uma guinada nas expectativas econômicas e políticas do país. Enquanto o mercado financeiro esperava cortes profundos na ordem de R$ 60 bilhões, seguindo orientação do banco Itaú para reduzir despesas em áreas como saúde, educação e aposentadorias, o governo optou por uma abordagem que desafia interesses da elite financeira e beneficia a maior parte da população.

A principal medida do pacote é a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, que alcançará 36 milhões de contribuintes, o equivalente a 78,2% do total. A renúncia fiscal será compensada pela taxação de rendas acima de R$ 50 mil mensais, incluindo lucros e dividendos, que estavam isentos no Brasil desde 1995.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o pacote de contenção de gastos apresentado vai gerar uma economia de 70 bilhões de reais nos próximos dois anos.

“Essas medidas que mencionei vão gerar uma economia de 70 bilhões de reais nos próximos dois anos e consolidam o compromisso deste governo com a sustentabilidade fiscal do país”, afirmou Haddad. “Para garantir os resultados que esperamos, em caso de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários”, acrescentou.

Além disso, ajustes no sistema previdenciário militar foram anunciados, como o fim da redistribuição da cota de pensão e a introdução de idade mínima para a reserva. Essas mudanças visam corrigir privilégios antigos e alinhar o setor às práticas do serviço público.

“É o Brasil justo, com menos imposto e mais dinheiro no bolso para investir no seu pequeno negócio, impulsionar o comércio no seu bairro e ajudar a sua cidade a crescer”, destacou Haddad.

Reações e Resistência

A taxação de lucros e dividendos em 10% causou forte resistência no mercado financeiro. O dólar subiu para R$ 5,91, e analistas fizeram previsões pessimistas. A orientação do Itaú, que sugeria cortes bilionários em serviços essenciais, foi vista por especialistas como uma tentativa de manter o sistema tributário voltado à proteção de grandes fortunas.

“O país foi construído para servir à elite financeira, e o governo ousou encostar nesse sistema. Não é à toa que estamos vendo reações tão violentas”, avaliou um economista político.

Apesar disso, Haddad defendeu a viabilidade fiscal do pacote e seu impacto positivo para a maioria dos brasileiros.

“Estamos ajustando o sistema para que aqueles que mais têm contribuam proporcionalmente mais. É uma questão de justiça fiscal”, afirmou o ministro.

Mudança de Paradigma

As medidas representam uma ruptura significativa com a lógica fiscal predominante, combinando desoneração para a classe média e maior tributação sobre grandes rendas. Enquanto o mercado financeiro se ajusta, o governo avança com uma agenda que promete reduzir desigualdades e corrigir distorções históricas.

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