“Vamos ser campeões da vacinação de novo”, diz ministro ao lançar campanha nacional nas escolas

Ministros da Saúde e Educação unem forças para vacinar milhões de crianças e adolescentes, buscando reverter queda na cobertura vacinal e combater doenças já controladas.

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Em um esforço conjunto para resgatar a excelência brasileira em imunização, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Camilo Santana, lançaram nesta sexta-feira (11), em rede nacional, a campanha “Saúde na Escola”.

A iniciativa, que visa vacinar 90% dos estudantes menores de 15 anos em escolas públicas, ocorrerá entre 14 e 25 de abril, abrangendo cerca de 27,8 milhões de alunos em quase 110 mil escolas de 5.544 municípios.

“Vamos de novo ser campeões do mundo da vacinação. Para isso, a gente vai contar com uma grande mobilização que começa na próxima segunda-feira”, conclamou Padilha, buscando inspirar a sociedade brasileira a se engajar na campanha.

Já o ministro da Educação, Camilo Santana reforçou a importância da ação, destacando o alcance da iniciativa:

“Nós estamos mobilizados para que cada escola pública do nosso País, em cada município brasileiro, receba as vacinas que vão garantir mais saúde para os nossos estudantes”.

A campanha tem como objetivo principal ampliar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes, reforçando a proteção coletiva e prevenindo o retorno de doenças já controladas no país.

Serão ofertados diversos imunizantes, conforme a faixa etária, incluindo vacinas contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e HPV. As aplicações serão realizadas por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), nas escolas ou em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com o consentimento dos pais ou responsáveis.

“As vacinas ofertadas no Brasil são seguras, salvam vidas e ensinam as nossas crianças desde cedo a importância de se cuidar e de proteger também toda a família”, enfatizou Padilha, em um apelo à confiança da população.

Para viabilizar a campanha, o Ministério da Saúde destinou R$ 150 milhões, sendo R$ 15,9 milhões para os estados e R$ 134 milhões para os municípios, considerando fatores como tamanho territorial, número de escolas, desafios logísticos e especificidades regionais.

O ministro da Saúde também anunciou o lançamento da versão digital da Caderneta de Saúde da Criança, disponível pelo aplicativo Meu SUS Digital. A ferramenta, que visa facilitar o acompanhamento da vacinação infantil e ampliar o cuidado integral com as crianças, permite acesso ao histórico vacinal e envia lembretes para futuras doses. A caderneta física continua válida como documento oficial complementar.

Com a campanha “Saúde na Escola”, os ministérios da Saúde e da Educação buscam resgatar os altos índices de cobertura vacinal no Brasil, reafirmando o país como referência mundial em imunização.

A face oculta da desinformação: lucro e riscos na saúde pública

Apesar dos esforços para promover a vacinação e a saúde pública, a desinformação médica persiste e se prolifera nas redes sociais, impulsionada por recursos de publicidade das grandes empresas de tecnologia.

Segundo alerta da Sleeping Giants Brasil (SGBR), conteúdos falsos sobre tratamentos e prevenção de doenças continuam a ser disseminados, colocando em risco a saúde da população e gerando lucros para criadores de conteúdo e plataformas.

A organização destaca que as plataformas utilizam dados dos usuários para direcionar informações falsas para aqueles mais suscetíveis a serem persuadidos. A SGBR acompanha a desinformação na saúde pública desde a pandemia, quando atuava contra a divulgação de informações falsas sobre vacinação e tratamentos ineficazes para a Covid-19.

A Sleeping Giants defende o fim da imunidade das plataformas e sua responsabilização sobre os conteúdos impulsionados, tema que está em discussão no Supremo Tribunal Federal. A organização também tem articulado, junto ao governo federal, o envio de um projeto de lei substitutivo ao PL das Fake News, parado na Câmara dos Deputados.

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Governo Federal anuncia primeira vacina 100% nacional contra a dengue e amplia parcerias na saúde

Governo aposta na produção local para reduzir dependência externa e ampliar acesso a imunizantes essenciais

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta terça-feira (25), a produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. O imunizante será fabricado pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa WuXi Biologics e deve estar disponível para a população a partir de 2026. O evento, realizado no Palácio do Planalto, contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e de representantes do setor de ciência e tecnologia.

A vacina integra o Programa de Desenvolvimento e Inovação Local (PDIL), com previsão de 60 milhões de doses anuais entre 2026 e 2027, atendendo ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O investimento na iniciativa, viabilizado pelo Novo PAC, é de R$ 1,26 bilhão, sendo R$ 68 milhões destinados a estudos clínicos que avaliem a coadministração do imunizante com a vacina contra a chikungunya e a ampliação da faixa etária atendida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está na fase de análise para registro.

Enquanto a vacina não chega à população, o governo reforça a necessidade de prevenção contra a dengue, incluindo vigilância epidemiológica e controle do Aedes aegypti. Medidas como a liberação de mosquitos com Wolbachia e o uso das Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL) também fazem parte da estratégia nacional contra a doença.

Novas parcerias e ampliação da produção de insulina

No evento “SUS como alavanca da inovação e produção em saúde”, o governo também anunciou três novas parcerias estratégicas: a produção nacional de insulina, uma vacina contra a gripe aviária e um imunizante contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

A insulina Glargina passará a ser fabricada no Brasil por meio do Programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), com a Fiocruz (Unidade Bio-Manguinhos) produzindo o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e a Biomm fabricando o produto final. A produção ocorrerá na unidade da Fiocruz em Eusébio (CE), com previsão de fornecimento a partir do segundo semestre de 2025, chegando a 70 milhões de unidades anuais ao final do projeto.

Avanço no combate a doenças respiratórias

O Instituto Butantan firmou parceria com a Pfizer para produzir a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), responsável por infecções respiratórias graves. A produção inicial será de até 8 milhões de doses anuais, com ampliação do público-alvo para idosos. O investimento de R$ 1,26 bilhão até 2027 visa evitar 28 mil internações anuais por complicações da doença. A previsão é de que o fornecimento ao SUS inicie no segundo semestre de 2025.

Resposta rápida contra a gripe aviária

Outra medida anunciada é a produção da vacina contra o vírus Influenza H5N8, uma estratégia para emergências sanitárias. Com capacidade de produção de mais de 30 milhões de doses anuais, o imunizante garantirá um estoque estratégico, fortalecendo a resposta do Brasil contra surtos futuros.

As iniciativas reforçam a aposta do governo na indústria nacional de saúde como ferramenta para reduzir a dependência de insumos importados, fortalecer o SUS e garantir maior acesso a tecnologias essenciais para a população.

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Dengue: um ano após início da imunização, procura por vacina é baixa

Das mais de 6,3 milhões de doses distribuídas, 3,2 foram aplicadas

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Um ano após o início da vacinação contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), a procura pelo imunizante no país está bem abaixo do esperado. De fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, 6.370.966 doses foram distribuídas. A Rede Nacional de Dados em Saúde, entretanto, indica que apenas 3.205.625 foram aplicadas em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo-alvo definido pela pasta.

A faixa etária, de acordo com o ministério, concentra o maior número de hospitalizações por dengue depois de pessoas idosas, grupo para o qual o imunizante Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, não foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esquema vacinal utilizado pela pasta é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Entenda

Em janeiro de 2024, 521 municípios foram inicialmente selecionados para iniciar a imunização contra a dengue na rede pública já em fevereiro. As cidades compunham 37 regiões de saúde consideradas endêmicas para a doença e atendiam a três critérios: municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e maior predominância do sorotipo 2.

Atualmente, todas unidades federativas recebem doses contra a dengue. Os critérios de distribuição, definidos pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), seguem recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). Foram selecionadas regiões de saúde com municípios de grande porte, alta transmissão nos últimos 10 anos e/ou altas taxas de infecção nos últimos meses.

A definição de um público-alvo e de regiões prioritárias, segundo o ministério, se fez necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo fabricante. A primeira remessa, por exemplo, chegou ao Brasil em janeiro do ano passado e contava com apenas cerca de 757 mil doses. A pasta adquiriu todo o quantitativo disponibilizado pelo fabricante para 2024 – 5,2 milhões de doses e contratou 9 milhões de doses para 2025.

Prioridade para o SUS

Em comunicado divulgado no ano passado, a Takeda informou a decisão de priorizar o atendimento de pedidos feitos pelo ministério para o fornecimento de doses da Qdenga. De acordo com a nota, o laboratório suspendeu a assinatura de contratos diretos com estados e municípios e limitou o fornecimento da vacina na rede privada, suprindo apenas o quantitativo necessário para que pessoas que tomaram a primeira dose completassem o esquema vacinal com a segunda dose.

“Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto, seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina. Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025.”

Vacina

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Anvisa em março de 2023. Na prática, o processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro do mesmo ano, o ministério anunciou a incorporação do imunizante ao SUS.

Em 2024, o imunizante também foi pré-qualificado pela OMS. A entidade define a Qdenga como uma vacina viva atenuada que contém versões enfraquecidas dos quatro sorotipos do vírus causador da dengue e recomenda que a dose seja aplicada em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos em locais com alta transmissão da doença.

A pré-qualificação é um passo importante na expansão do acesso global a vacinas contra a dengue, uma vez que torna a dose elegível para aquisição por parte de agências da ONU [Organização das Nações Unidas], incluindo o Unicef [Fundo das Nações Unidas para a Infância] e a Opas [Organização Pan-Americana da Saúde]”, avalis, à época, o diretor de regulação e Pré-qualificação da OMS, Rogerio Gaspar.

Com apenas duas vacinas contra a dengue pré-qualificadas até o momento, esperamos que mais desenvolvedores de vacinas se apresentem para avaliação, para que possamos garantir que as doses cheguem a todas as comunidades que necessitam delas”, completou. A outra dose pré-qualificada é a da Sanofi Pasteur.

Alerta

No mês passado, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) emitiu um alerta sobre a baixa procura pela vacina contra a dengue. A entidade destacou que o imunizante está disponível, atualmente, para um grupo restrito de pessoas em 1,9 mil cidades nas quais a doença é mais frequente e que apenas metade das doses distribuídas pelo ministério para estados e municípios foi aplicada.

O alerta acompanha ações recentes de prevenção e monitoramento do Ministério da Saúde e chega em um momento de preocupação por conta da detecção do sorotipo 3 da dengue em diversas localidades. O sorotipo, de acordo com o ministério, não circula no país de forma predominante desde 2008 e, portanto, grande parte da população está suscetível à infecção.

Procurada pela Agência Brasil, a pasta informou que a baixa disponibilidade para aquisição da Qdenga faz com que a vacinação não seja a principal estratégia do governo contra a doença. O ministério destacou ainda o lançamento do Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses, que prevê a intensificação do controle vetorial do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

No início de janeiro de 2025, o ministério voltou a instalar o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), com o objetivo de ampliar o monitoramento de arboviroses no Brasil.

Números

Em 2024, o país registrou a pior epidemia de dengue, com 6.629.595 casos prováveis e 6.103 mortes por causa do vírus. Em 2025, o Painel de Monitoramento das Arboviroses já registra 230.191 casos prováveis da doença e 67 mortes confirmadas, além de 278 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 108 casos para cada 100 mil habitantes.

Brasil recupera status de país livre do sarampo após cinco anos

Reforço na vacinação e vigilância epidemiológica foram fundamentais para a recertificação pela OPAS

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Brasil voltou ao grupo de países livres do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) após cinco anos, segundo certificação entregue pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) ao Ministério da Saúde nesta terça-feira (12). A recertificação confirma que o país conseguiu interromper a transmissão local da doença desde junho de 2022, quando foi registrado o último caso autóctone no Amapá; desde então, todos os casos detectados foram importados.

Em 2016, o Brasil já havia conquistado o status de país livre do sarampo, mas perdeu a certificação em 2019 devido a um surto que somou mais de 10 mil casos entre 2018 e 2019, resultado de uma queda na cobertura vacinal e aumento da circulação do vírus importado. No auge da epidemia, o país chegou a registrar quase 4 mil casos em um único mês.

Para reconquistar a certificação, o Brasil precisou demonstrar à OPAS a ausência de transmissão local por mais de um ano, além de um compromisso reforçado com a vacinação, a vigilância epidemiológica e uma rápida resposta a surtos importados. “Avançamos em todos os processos, principalmente nas coberturas vacinais”, afirmou Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica de Verificação da Eliminação do Sarampo.

A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, é fundamental para manter o controle da doença e é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As crianças devem tomar a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Adultos jovens até 29 anos que não completaram o esquema vacinal devem tomar duas doses, com intervalo de um mês, enquanto para pessoas de 30 a 59 anos, uma dose é recomendada.

Desafios na cobertura vacinal e recuperação da imunidade

A baixa cobertura vacinal foi um desafio nos últimos anos, agravada por movimentos antivacina. Em 2021, a taxa de vacinação para a primeira dose chegou a apenas 74%, muito aquém dos 95% recomendados para a imunidade coletiva. Em 2024, no entanto, a cobertura para a primeira dose subiu para 91%, e a segunda dose, historicamente mais baixa, já ultrapassa os 80%, contribuindo para a eliminação do vírus no país.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, capaz de infectar entre 12 e 18 pessoas a partir de um único caso. Transmitido por secreções respiratórias, o vírus pode provocar sintomas graves como febre alta, manchas vermelhas, conjuntivite e, em casos mais severos, pneumonia e encefalite, podendo até levar à morte. O controle do sarampo depende de uma vigilância contínua e de um alto nível de cobertura vacinal, para que o Brasil permaneça livre da doença.

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Fabricante japonesa dará prioridade da vacina contra dengue ao SUS

Em comunicado, empresa disse que limitará fornecimento à rede privada

A farmacêutica Takeda, que produz a vacina contra a dengue (Qdenga), emitiu um comunicado nesta segunda-feira (5) para informar a decisão de priorizar o atendimento aos pedidos do Ministério da Saúde no fornecimento dos imunizantes. De acordo com o comunicado, a Takeda suspendeu a assinatura de contratos diretos com estados e municípios e vai limitar o fornecimento da vacina na rede privada apenas para suprir o quantitativo necessário para as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante completem o esquema vacinal com a segunda dose, após um intervalo de três meses.

A medida foi tomada, segundo a empresa, diante do cenário de inclusão da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) e o agravamento da epidemia de dengue em diversas regiões do país.

“Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina. Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025. Em paralelo, estamos buscando todas as soluções possíveis para aumentar o número de doses disponíveis no país, e não mediremos esforços para isso”, diz o comunicado.

A decisão não prejudica compromissos previamente firmados com municípios antes da incorporação da Qdenga ao SUS, observou a empresa.

Ainda segundo a farmacêutica, a previsão é que o fornecimento global da vacina Qdenga atinja a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030, o que inclui um novo centro internacional dedicado à produção de vacinas, na Alemanha, previsto para ser lançado em 2025.

Vacinação

A vacina Qdenga teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Na próxima semana, as doses começam a ser distribuídas a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

Neste sábado (29), tem feira de adoção e vacinação antirrábica gratuita em Ribeirão Pires

As doses são limitadas e não será necessário agendamento prévio

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Repórter ABC | Luís Carlos Nunes – A Prefeitura de Ribeirão Pires, através da Secretaria da Saúde, realizará neste sábado, dia 29, das 10h às 15h, a vacinação antirrábica para cães e gatos na Feira de Adoção de Cães e Gatos, que acontecerá na Praça Vila do Doce, localizada na rua Boa Vista, s/n, Centro. Para imunizar os animais é necessário apresentar comprovante de residência e documento de identidade.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) disponibilizará 200 doses e não haverá necessidade de agendamento prévio. A imunização é recomendada para animais a partir de 6 meses de idade ou para aqueles que já tomaram a dose há mais de um ano.

A prefeitura realiza mensalmente o agendamento para a imunização dos animais, e as inscrições são divulgadas através das redes sociais. Para informações e agendamentos, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 4824-3748.

A Feira de Adoção de Cães e Gatos é realizada mensalmente com o objetivo de encontrar lares para esses animais. Todos os animais disponíveis para adoção são castrados ou possuem garantia de castração, quando filhotes.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está localizado na Rua Catarina Rios Giachello, 185, no bairro Jardim Boa Sorte.

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Covid-19: governo Federal amplia vacina bivalente para pessoas com mais de 18 anos

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) a ampliação da campanha de vacinação contra covid-19 com a dose de reforço bivalente para toda população acima de 18 anos de idade. Cerca de 97 milhões de brasileiros poderão ser vacinados.

Pode tomar a dose bivalente quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses. Quem está com dose em atraso, pode procurar também as unidades de saúde.

O ministério ressalta que as vacinas têm segurança comprovada, são eficazes e evitam complicações decorrentes da Covid-19. A ampliação, segundo a pasta, tem “o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país”.

A campanha de imunização com a vacina bivalente foi iniciada em fevereiro, voltada para idosos de 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, presos e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários de penitenciárias.

Até o dia 20 deste mês, mais de 10 milhões de pessoas já tinham tomado o reforço bivalente, sendo 8,1 milhões idosos, conforme dados divulgados pelo ministério.

Consórcio ABC participa de reunião com presidente Lula sobre segurança em escolas

Encontro debateu fortalecimento dos municípios para o combate à violência nas escolas

O presidente do Consórcio ABC e prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, participou, nesta terça-feira (18/4), em Brasília, de reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os chefes dos poderes Judiciário e Legislativo, ministros de Estado, governadores, entidades representativas de prefeitos e parlamentares para discutirem políticas de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas.

O objetivo da reunião foi criar estratégias de promoção da paz nas instituições educacionais e de combate aos discursos de ódio e ao extremismo. Durante o encontro, o presidente da República ressaltou que, diante da predominância na pregação da violência no ambiente da internet, a sociedade e as famílias devem assumir a responsabilidade pelo processo educacional das crianças e adolescentes.

“Nunca antes na história deste país houve uma reunião para discutir um problema tão grave e ela só foi convocada porque tomei consciência de que sozinho não tenho a solução. Quero compartilhar um pouco da sabedoria de cada um de vocês para que possamos, um dia, levar os nossos filhos às escolas com a certeza de que são lugares de extrema segurança”, afirmou Lula.

O presidente do Consórcio ABC destacou a união dos poderes Executivo, por meio dos governos federal, estaduais e municipais, Legislativo e Judiciário para a proteção de todas as crianças.

“Discutimos também mais políticas públicas para garantir escolas seguras para todos. Estamos todos empenhados em tornar o ambiente escolar cada vez mais seguro para as crianças da nossa região”, ressaltou Marcelo Oliveira.